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Teste Tópicos Libras, Surdez e Inclusão

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CULTURA DAS COMUNIDADES SINALIZANTES
	 
		
	
		1.
		Os surdos, como forma de perpetuar e transmitir sua cultura, produzem a literatura surda, que possui objetivo específico e a seguinte característica:
	
	
	
	Aplicação de um contexto que a língua oral lhe represente.
	
	
	Buscam se identificar na literatura da língua portuguesa.
	
	
	A literatura não tem influência na cultura surda por ser a LIBRAS uma língua ágrafa.
	
	
	Surdos não costumam trabalhar com literatura.
	
	
	Utiliza-se de adaptações de contos famosos com personagens surdos.
	
Explicação:
A literatura surda adapta contos famosos substituindo personagem dando ênfase ao protagonismo surdo
	
	
	 
		
	
		2.
		As identidades surdas são plurais assim como as pessoas surdas. Dentre as identidades surdas, há a identidade de transição que tem como característica:
	
	
	
	Os surdos se apropriam da língua de sinais   já nos primeiros anos de vida.
	
	
	Os surdos deixam de Oralizar para aprender LIBRAS.
	
	
	Os surdos deixam a língua de sinais e se adequam ao Oralismo.
	
	
	Os surdos são adeptos à comunicação total como forma de diálogo.
	
	
	Os surdos, após viverem anos oralizando, aprendem a libras e se apropriam dela.
	
Explicação:
Após viverem anos em contato apenas com ouvintes, os surdos conhecem a comunidade surda, aprendem a LIBRAS e se apropriam da língua.
	
	
	 
		
	
		3.
		Definimos cultura como os valores e costumes de um grupo, sua forma de interagir, organizar, conviver. Os Surdos convivem em uma sociedade de língua oral, interagindo neste contexto social, portanto, é possível afirmar que possuem cultura?
	
	
	
	Talvez, mas têm suas tradições e costumes influenciado pela sociedade ouvinte.
	
	
	Claro que não, pois a língua de sinais é utilizada em segundo plano de forma a valorizar a língua portuguesa.
	
	
	Acredito que não, pois buscam desenvolver a cultura ouvinte por ser majoritária.
	
	
	Sim, pois por meio da língua de sinais eles desenvolvem e compartilham valores e tradições de um povo.
	
	
	Não, pois vivem sob o oralismo imposto á eles.
	
Explicação:
É por meio da LIBRAS que os surdos desenvolvem e transmitem cultura.
	
	
	POLÍTICAS DE INCLUSÃO DOS SURDOS
	 
		
	
		4.
		As minorias linguísticas, muitas vezes são ignoradas e estigmatizadas, isso faz com que tenhamos outros desdobramentos de cunho psicológico e cultural. Como forma de oferecer a oportunidade de cidadania e estes grupos podemos
	
	
	
	Inseri-lo no ensino de Língua portuguesa com base no oralismo.
	
	
	Respeitar sua língua e identidade cultural e social, preservando sua cultura.
	
	
	Ensinar de forma mecânica a língua majoritária.
	
	
	Trazê-los para um olhar da cultura majoritária para que ele se aproprie e fique confortável.
	
	
	Inseri-los em um contexto de vivência social que permita gradativamente se apropriar do que lhe é oferecido.
	
Explicação:
O valor e o estatuto das minorias linguísticas, em todos os aspectos, também perpassam o valor e o status das suas respectivas línguas. Respeitar a língua é respeitar o sujeito da língua, sua identidade cultural, seu modo de enxergar a vida e de se relacionar com ela e com seus pares. A intervenção das políticas linguísticas, como modo de operacionalizar, identifica e promove esses elementos e mecanismos, estrategicamente.
	
	
	 
		
	
		5.
		Quando falamos de minorias linguísticas, associamos discriminação, preconceito linguístico e desprestigio social. Mas, em relação às línguas minoritária, podemos dizer que:
	
	
	
	Torna-se um problema para o falante devido a não atenção.
	
	
	Interfere negativamente na vida dos falantes devido ao uso não amplo.
	
	
	Por ser de um público pequeno ganha a devida importância.
	
	
	Apesar de possuir sua estrutura, não atende a norma culta da língua majoritária.
	
	
	São sistemas simbólicos estruturados com funcionalidade e potencialidade linguística.
	
Explicação:
As línguas minoritárias são sistemas simbólicos e estruturantes, com as mesmas funcionalidades e potencialidades das línguas majoritárias e podem ter o mesmo papel preponderante.
	
	
	 
		
	
		6.
		Quando pensamos em inclusão, direcionamos um olhar de superioridade em relação à pessoa com deficiência. No entanto, incluir não remete apenas às pessoas com deficiência, neste contexto podemos dizer que a inclusão:
	
	
	
	Remete-nos ao entendimento da necessidade do outro, colaborando.
	
	
	É uma questão que envolve a todos na valorização do ser humano em sociedade.
	
	
	Pensar em uma ação a qual podemos nos sentir mais dignos e humanos.
	
	
	Apresenta-se como forma de valorização pessoal, ao promover a acessibilidade para o outro.
	
	
	Remete-nos a uma obra social de dever cívico em ajudar o outro.
	
Explicação:
A política de inclusão não se remete somente às pessoas com deficiência. É uma questão que envolve a todos. Pensar na inclusão como um ato de incluir a pessoa a um meio, está aquém do que se espera. Todos nós somos e estamos o tempo todo incluindo e incluído, excluindo e excluído, ainda que sem percepção disso. Então a inclusão é a valorização do Humano como GENTE e gente é a infinita forma que a humanidade escolheu para se manifestar, então cada um é uma forma infinita de ser humano.
	
	
	ASPECTOS SOCIOLINGUÍSTICOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
	 
		
	
		7.
		No contexto da sociolinguística interacional surge o conceito da competência comunicativa, que pode ser assim definido:
	
	
	
	É o domínio de conhecimentos.
	
	
	A capacidade de buscar conhecimento e se familiarizar com os referentes dos diversos meios em que uma atividade de tradução possa ocorrer.
	
	
	A capacidade que permite ao falante se comunicar de modo eficaz em situações diversas e específicas.
	
	
	A capacidade de traduzir de uma língua para outra, desenvolvendo os conhecimentos sobre tradução.
	
	
	A capacidade do usuário da língua produzir e entender um número infinito de sequências linguísticas significativas.
	
Explicação:
A competência comunicativa indica uma habilidade relacionada ao desempenho linguístico. A capacidade do usuário da língua produzir e entender um número infinito de sequências linguísticas significativas a partir de um número finito de regras e estruturas é chamado de competência linguística. A competência tradutória é a capacidade de traduzir de uma língua para outra, desenvolvendo conhecimentos sobre tradução. É chamada de competência referencial a capacidade de buscar conhecer e se familiarizar com os referentes dos diversos meios em que uma atividade de tradução possa ocorrer. O domínio de conhecimentos é - chamado de competência enciclopédica.
	
	
	 
		
	
		8.
		A sociolinguística interacional se difere da variacionista, que observa a língua a partir das variáveis estruturais. Sobre a sociolinguística interacional, marque a alternativa que contém uma inverdade.
	
	
	
	A língua é vista como produto social e cultural, retratadas em seu contexto de uso, nas intenções comunicativas, escolhas linguísticas, perfis sociais dos usuários e relações de poder.
	
	
	Observa as estruturas sociais, históricas e culturalmente construídas que estão implícitas a toda interação verbal, o uso da língua.
	
	
	Propõe o estudo da língua na interação dialógica.
	
	
	A língua é vista como uma estrutura formal em si mesma.
	
	
	Erving Goffman, John Gumperz, Dell Hymes são os principais nomes da sociolinguística interacional.
	
Explicação:
Na perspectiva da sociolinguística interacional, a língua não é vista como uma estrutura formal em si mesma, mas como resultado das influências sociais e culturais.
	
	
	 
		
	
		9.
		William Labov tornou-se um dos maiores linguistas da história e desenvolveu dois grandes estudos em que tinha como objetivo explicar a variação linguística a partir dos fatores sociais. A partir de suas pesquisas foi possível constatar que:
	
	
	
	A variaçãolinguística baseia-se na correlação entre fatores linguísticos e sociais, passando a ser entendida como objeto não aleatório.
	
	
	A língua se organiza estruturalmente independente de seus falantes.
	
	
	A organização estrutural da língua não depende de seus diversos usos.
	
	
	A variação de usos linguísticos não era controlada e nem organizada por fatores sociais.
	
	
	A variação linguística é aleatória e não sistêmica.
	
Explicação:
Labov percebeu que a variação de usos linguísticos de funções e significados semelhantes era controlada e organizada de acordo com os perfis sociais de seus falantes e por fatores internos de seus dialetos.
	
	
	ESPECIFICIDADES LINGUÍSTICAS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
	 
		
	
		10.
		A Libras é uma língua e não uma linguagem, portanto podemos dizer que
	
	
	
	Fonética e Fonologia não são componentes gramaticais da Libras.
	
	
	A Libras é uma língua universal, é a mesma em todo o mundo.
	
	
	A Libras possui como componentes gramaticais apenas a morfologia e a sintaxe.
	
	
	Há dúvidas se a Libras é uma língua, pois não possui escrita.
	
	
	A Libras possui gramática assim como as línguas orais.
	
Explicação:
A Libras possui gramática e os mesmos componentes das línguas orais: fonética e fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. A concepção de que a língua de sinais é universal está relacionada ao pensamento de que se trata de linguagem e não língua. Por ser língua possui variações até mesmo no próprio país.

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