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Os 5 ministérios

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DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (1 Coríntios 12:1).
	O propósito deste estudo é trazer mais entendimento acerca dos Dons do Espírito Santo e os Dons ministeriais. Apesar da complexidade do assunto, precisamos entender e exercer aquilo que Deus nos concedeu e presenteou para sua glória.
	No Novo Testamento há três listas de dons espirituais. Romanos 12.3-8, 1 Coríntios 12.4-11, 27-31 e aqui em Efésios 4.11. Fica claro na Bíblia que alguns dons são mais importantes que outros, mas também é muito claro que o crente tem que exercer seu dom para que o Corpo funcione bem. Em todos os textos apresentados, a ênfase está mais nos homens que possuem os dons do que nos dons propriamente ditos.
LIÇÃO 01
OS DONS DO
ESPÍRITO SANTO
INTRODUÇÃO
A declaração de Jesus: “como o Pai me enviou, eu envio a vós” – Jo 20.21
Entendendo como Jesus exercitou seu ministério – At 10.38; Fl 2.5-8
Percebendo que nós também podemos ter as mesmas experiências – Jo 14.12
1) PANORAMA GERAL
a) Não ser ignorante – 1 Co 12.1
Não ignorar o funcionamento correto dos dons – 1 Co 14.27-30
Entendendo a parceria entre o Espírito Santo e a gente – 1 Co 13.9
Por um lado, a Bíblia enfatiza que a operação nos dons é passível de erro – 1 Co 14.28
Por outro nos ensina a não desprezar os dons – 1 Ts 5.20
O Espírito Santo não faz tudo sozinho. Temos que interagir – 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6,7
Aprendendo com o profeta Samuel – 1 Sm 3.1-11
Como se aprende a mover nos dons? Movendo! – 1 Co 14.31
A importância da prática e do acompanhamento – 1 Co 14.12
A simplicidade dos dons – 1 Co 12.2,3
Ninguém pode dizer que Jesus é Senhor se não for pelo Espírito
Ninguém diz que Jesus é anátema se estiver falando pelo Espírito
b) Ídolos mudos x Deus que fala – 1 Co 12.2,3
O contraste: os falsos deuses que não falavam X o Deus que fala
c) Os dons proclamam o senhorio de Jesus – 1 Co 12.3
“Os dons do Espírito não são medalhas para ostentar no peito e sim
ferramentas para realizarmos a obra de Deus.” (Reinhard Bonnke)
Os dons são para o serviço, não para nossa promoção – 1 Co 12.31 e 14.1 (o amor)
Os dons são para destacar a presença do Senhor, não para dar destaque a nós – 1 Co 14.25
d) A interação da Trindade – 1 Co 12.4-6
Diversidade de Dons
Diversidade de Ministérios
Diversidade de Realizações
e) A manifestação visa um fim proveitoso – 1 Co 12.7
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Santo
Dons do
Espírito
LIÇÃO 01
OS DONS DO
ESPÍRITO SANTO
2) CATEGORIA DOS DONS
a) Dons de Revelação
Palavra da Sabedoria
Palavra do Conhecimento
Discernimento de Espíritos
b) Dons de Poder
Dom da Fé
Operação de Milagres
Dons de Curar
c) Dons da Palavra
Profecia
Variedade de Línguas
Interpretação de Línguas
3) DEVEMOS BUSCAR OS DONS
a) O primeiro passo é desejar os dons – 1 Co 14.12; Fl 2.13
b) O segundo passo é buscar os dons – 1 Co 12.31 e 1 Co 14.1
c) Essa busca envolve orar especificamente por alguns dons - 1 Co 14.13
d) Mas também estar aberto e receptivo ao fluir do Espírito na hora de necessidades
e) Entendendo a frase “o Espírito Santo distribui os dons como quer” 1 Co 12.11
LIÇÃO 02
DONS DE REVELAÇÃO
1) PALAVRA DA SABEDORIA
a) Definições
Uma revelação seguida de conselho
Um fragmento da sabedoria divina comunicado com um propósito
Não é sabedoria natural – Tg 1.8
Não é a sabedoria de Salomão
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Santo
Dons do
Espírito
LIÇÃO 02
DONS DE REVELAÇÃO
b) Como se manifesta
Por meio de visões – At 9.10-16
Por meio de revelação interior – At 27.9-11
c) Sua manifestação no Velho Testamento
José – Gn 41.15-37
Revelando os planos do inimigo – 2 Re 6.8-10
d) Sua manifestação no Novo Testamento
Ágabo – At 11.27-30
Tiago – At 15.13-29
2) PALAVRA DO CONHECIMENTO
a) Definição
Uma revelação sobrenatural oriunda do Espírito Santo
Um fragmento do conhecimento divino
Não é conhecimento natural
b) Como se manifesta
Por meio de visões – At 9.10-16
Por meio de revelação interior – At 27.9-11
c) Sua manifestação no Velho Testamento
Revelando pecados – 2 Re 5.20-27
Encontrando um homem escondido – 1 Sm 10.22,23
d) Sua manifestação no Novo Testamento
Revelando pecados – Jo 4.16-18; At 5.1-5
Revelando pensamentos de outros – Mc 2.5-10
Natanael – Jo 1.47-49
3) DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
a) Definições
(Dicionário Português) “conhecer distintamente; perceber claro por qualquer
dos sentidos”
(Significado no grego) “diakrisis” - “habilidade de discernir, discernimento,
julgamento”.
Não é intuição; é percepção espiritual
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Santo
Dons do
Espírito
LIÇÃO 02
DONS DE REVELAÇÃO
b) Como se manifesta
Por meio de visões – At 9.10-16
Por meio de revelação interior – At 27.9-11
c) Sua manifestação no Velho Testamento
Eliseu e seu moço – 2 Rs 6.15-17
Micaías – 1 Rs 22.9-23
d) Sua manifestação no Novo Testamento
Cornélio – At 10.3
Paulo – At 16.16-18 e At 23.11
Pedro – At 10.9-20
LIÇÃO 03
DONS DE PODER
3) O DOM DA FÉ
a) Definições
É fé especial, diferente das demais manifestações:
Fé salvadora – Ef 2.8,9 e Rm 10.9,10
Fruto do Espírito – Gl 5.22,23
Fé geral – Mc 11.24 e Rm 12.3
É um complemento entre o nível de nossa fé e aquele necessário
para que o milagre ocorra
Ele nos leva a receber o milagre
b) Como se manifesta
Numa inspiração momentânea
Não é planejada
c) Sua operação no Velho Testamento
Sadraque, Mesaque e Abedenego na fornalha – Dn 3.20-23
Daniel na cova dos leões – Dn 6.16-23
d) Sua operação no Novo Testamento
Pedro caminhando sobre as águas – Mt 14.28,29
Paulo e a picada da serpente – At 28.2-6
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Santo
Dons do
Espírito
LIÇÃO 03
DONS DE PODER
2) A OPERAÇÃO DE MILAGRES
a) Definição
Intervenção divina no curso da natureza
Enquanto o dom da fé recebe o milagre, a operação de milagres o faz para outros
b) Como se manifesta
Numa inspiração momentânea
Não é planejada
c) Sua operação no Velho Testamento
Abrindo o Mar Vermelho – Ex 14.16-30
Parando o Sol e a Lua – Js 10.12-14
d) Sua operação no Novo Testamento
Transformando a água em vinho – Jo 2.1-9
Multiplicando pães e peixes – Jo 6.5-14
Ressuscitando mortos – At 9.36-42
3) DONS DE CURA
a) Definição
Cura sobrenatural de doenças (não é cura pela fé)
É o único dom no plural
b) Como se manifesta
Numa inspiração momentânea
Não é planejada
c) Sua operação no Velho Testamento
Eliseu e a sunamita – 2 Rs 4.12-17
Eliseu e Naamã – 2 Rs 5.14
d) Sua operação no Novo Testamento
No ministério de Jesus – At 10.38
Na vida da Igreja:
Pedro (At 5.15,16)
Felipe (At 8.7)
Paulo (At 28.8,9)
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Santo
Dons do
Espírito
LIÇÃO 04
DONS VOCAIS
1) DOM DE PROFECIA
a) Definição
Uma fala sobrenatural em língua conhecida
Falar por outro
O mais importante dos dons vocais
Não é necessariamente preditiva
Diferentes níveis de profecia:
fala inspirada
dom de profecia
ministério do profeta
b) Como se manifesta
Numa inspiração momentânea
Dentro do conhecimento – 1 Co 13.9
Produz:
edificação
exortação
consolo
c) Como julgar a profecia
Deve se cumprir
Pela Palavra
Com os outros profetas
d) Exemplos bíblicos
Ágabo – At 21.10
2) DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS
a) Definição
Fala sobrenatural em língua desconhecida
Não é habilidade linguística – 1 Co 14.13
Necessita ser acompanhada de interpretação
b) Tipos diferentes do falar em línguas:
Linguagem de oração
Dom de variedade
Sinal aos incrédulos
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Santo
Dons do
Espírito
LINGUAGEM DE ORAÇÃO
DOM DE VARIEDADE
LIÇÃO 04
DONS VOCAIS
SINAL AOS INCRÉDULOS
c) Uso Público
Com intérprete – 1 Co 14.27
Consigo mesmo e com Deus – 1 Co 14.28
Não proibir – 1 Co 14.39,40
3) INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
a) Definição
Depende das línguas para operar
Dá o significado de uma mensagem em línguas
Não é tradução – 1 Co 14.13
É equivalente à profecia – 1 Co 14.5
b) Passagens que falam da interpretação
Ore para que possa interpretar – 1 Co 14.13
Deve ter o interprete presente – 1 Co 14.27,28
Com ordem e decência – 1 Co 14.40
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO
APÓSTOLO: O nome apóstolo é a transliteração da palavra grega“apóstolos”, que significa literalmente “alguém enviado” ou “enviado”.
“Apo” significa literalmente “de” e “stolos” (vem de “stello”), que significa “Eu envio”.
 O problema é que se confunde “minístérios” com o “governo” da Igreja, ministério com presbistério.
Os presbíteros, eram discípulos de Jesus, das comunidades ou cidades do Novo Testamento, constituídos pelo Espírito Santo para apascentarem, lideravam a igreja de Deus. Em cada cidade havia um grupo de presbíteros que pastoreava a Igreja de Deus. O pastoreio segundo o Novo Testamento era sempre exercido coletivamente e não individualmente.
“A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que você pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como eu o instruí.” (Tito 1:5 NVI)
Pedro reconheceu a si mesmo um presbítero com e entre os outros e não superior a eles. É estranho ao Novo Testamento a prática de um “presbítero” ser superior aos outros, do mesmo modo que não havia nenhum apóstolo superior ao outro.
“Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles... pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. (...) Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória.” (I Pedro 5:4)
O vocábulo “presbyteros” no grego significa literalmente “mais velho”. Era considerado no mundo do Novo Testamento presbítero um homem acima de quarenta anos de idade.
Portanto, não se pode confundir ministério com presbitério. Não há nenhuma restrição no Novo Testamento de que mulheres possam exercer seus dons ministeriais conquanto o episcopado seja claramente e exclusivamente destinado aos homens.
 “Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar.” (I Timóteo 3:1-2)
Vale lembrar que no mundo do Novo Testamento haviam presbíteros tanto no mercado, quanto nas praças, nas casas, nos postos governamentais, etc. como também haviam presbíteros nas igrejas. A palavra presbítero tem a ver com idade, portanto um jovem (do grego neóteros) não podia pastorear a igreja de Deus porque simplesmente não era “presbyteros” (mais velho).
E bispo (do grego antigo επίσκοπος, "inspetor", "supervisor") é um título religioso presente em diversas confissões cristãs,. Antes do Cristianismo, o termo era utilizado para designar todo tipo de administrador, nos domínios civil, financeiro, militar e judiciário. Uma mulher é uma episcopisa.                                                                                                                                                              E nem todo o presbítero (homem mais velho) da igreja era constituído "bispo" para pastorear o rebanho de Deus. Somente aqueles que preenchiam as qualificações bíblicas e eram escolhidos pelo Espírito de Deus, geralmente estabelecidos pelos apóstolos e nunca foram escolhidos pelos santos. É desconhecido no Novo Testamento o processo de eleição, onde crentes votam para escolher seus líderes. 
6 – em breve teremos mais uma equipes, a equipe dos 5 ministérios que são apóstolos, profetas,evangelistas, pastores, e mestres e ai nossa igreja andará em perfeita harmonia na palavra.
Reflexão Com respeito a título                                                                                                                                                                                                                                              Parece-me muito estranha a rejeição de alguns líderes evangélicos quanto ao uso do nome ou do título “apóstolo” conquanto não tenham nenhum problema em insistirem com o uso do nome ou título de “pastor” especialmente no meio das denominações históricas”. Ai se usa sem nenhum constrangimento o adjetivo “reverendo”, que significa, digno de ser reverenciado.
“E ele lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” (Lucas 16:15)
O uso do título de “apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre” é prática desconhecida no Novo Testamento, embora exista menção no Novo Testamento de apóstolos, profetas, evangelistas e mestres relacionados a homens e em algumas passagens a mulheres. Todas as vezes que a palavra, por exemplo, “apóstolo” aparece relacionada a um nome descreve o que a pessoa é e o ministério que a pessoa exerce. Somente os doze primeiros apóstolos de Jesus receberam “o nome” de apóstolos.Lucas.6.13
Entretanto, não há nenhuma vez em que a palavra "pastor" no Novo Testamento tenha sido vinculada a homem ou mulher, senão exclusivamente a Jesus. A única vez em que aparece a palavra pastor relacionada aos homens ou às mulheres (aos santos) no contexto da Igreja é em Efésios capítulo 4 e mesmo assim relacionada ao dom ministerial e não a posição e nem a título. Refere-se a pastor no sentido do pastoreio de ovelhas (animais), como na Parábola das Cem ovelhas por exemplo.
Alguns exemplos:
“Ora, na igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. (Atos 13:1)
“Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão, clamando” (Atos 14:14)
“Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.” (Atos 21:8)
       O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos Cordeiro.” (Apocalipse 21:14)
apóstolos do cordeiro.
“E, chamando a Si os Seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, Simão Cananeu, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.” (Mateus 10:1-4
Importante compreender que primeiro discípulo depois apóstolo ou qualquer outro ministério. Lucas 6:13 afirma que Jesus chamou Seus discípulos e escolheu doze dentre eles. A estes Ele deu “o nome” de apóstolos. (foram ao todo 3 anos ensinando a eles.)
Além dos 12 apóstolos, os demais apóstolos é simplesmente alguém que recebeu uma graça de Deus para funcionar em um dos cinco dons ministeriais dados por Cristo. Efésios 4.11.
Existem biblicamente os apóstolos que foram escolhidos por Jesus antes de Sua ressurreição e os outros apóstolos que foram dados aos homens por Jesus após a sua ressurreição.
estes são após sua ressurreição.
1) Matias
“Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Matias, e por voto comum foi ele contado com os onze apóstolos.” (Atos 1:26 )
2) Barnabé
“Quando, porém, os apóstolos Barnabé e Paulo ouviram isto, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão, clamando.” (At. 14:14 )
3) Andrônico e Junias
“Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, os quais são bem conceituados entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim.” (Romanos 16:7 )
4) Tiago, irmão de Jesus
“Mas não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.” (Gl.1:19 )
5) Judas e Silas.
“Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja escolher homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos.
Enviamos portanto Judas e Silas, os quais também por palavra vos anunciarão as mesmas coisas.
Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram os irmãos com muitas palavras e os fortaleceram.” (Atos 15:22, 27,32)
6) Silvano e Timóteo
“Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam dadas.
(...) Nem buscamosglória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados; antes nos apresentamos brandos entre vós, qual ama que acaricia seus próprios filhos.” (I Tessalonicenses 1:1; 2:6-7)
7) Tito e outros dois irmãos
“Mas, graças a Deus, que pôs no coração de Tito a mesma solicitude por vós; pois, com efeito, aceitou a nossa exortação; mas sendo sobremodo zeloso, foi por sua própria vontade que partiu para vós.
E juntamente com ele enviamos o irmão cujo louvor no evangelho se tem espalhado por todas as igrejas; e não só isto, mas também foi escolhido pelas igrejas para ser nosso companheiro de viagem no tocante a esta graça que por nós é ministrada para glória do Senhor e para provar a nossa boa vontade; assim evitando que alguém nos censure com referência a esta abundância, que por nós é ministrada; pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens.
Com eles enviamos também outro nosso irmão, o qual muitas vezes e em muitas coisas já experimentamos ser zeloso, mas agora muito mais zeloso ainda pela muita confiança que vós tem.
Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas (no grego: apóstolos das igrejas), glória de Cristo. (II Coríntios 8:16-23 )
8) Epafrodito (embora seja identificado como apóstolo da igreja em Filipos)
“Julguei, contudo, necessário enviar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nas lutas, e vosso enviado (no grego, o vosso apóstolo) para me socorrer nas minhas necessidades.” (Filipenses 2:2)
Jesus deu dons aos homens e às mulheres
Os dons ministeriais não são exclusivos aos homens. Jesus batiza com o Espírito Santo e usa homens e mulheres igualmente. São discípulos de Jesus tanto homens quanto mulheres que para realizarem a obra de Deus necessitam dos dons de Deus.
“E cada vez mais se agregavam crentes ao Senhor em grande número tanto de homens como de mulheres.” (Atos 5:14 )
Lemos nas páginas do Novo Testamento sobre mulheres atuavam no ministério com dons específicos:
“E entrando em casa de Felipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam.” (Atos 21:8-9 )
“Saudai a Prisca e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios.” (Romanos 16:2-4 )
“Ora, chegou a Éfeso certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. Era ele instruído no caminho do Senhor e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão as coisas concernentes a Jesus, conhecendo entretanto somente o batismo de João. Ele começou a falar ousadamente na sinagoga: mas quando Priscila e Áqüila o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram com mais precisão o caminho de Deus.” (Atos 18:24-26)
“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam reverentes no seu viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que ensinem as mulheres novas a amarem aos seus maridos e filhos.” (Tito 2:3-4 )
                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Parece controvertido para muitos reconhecer que Júnias seja uma “apóstola”, ou tenha sido destacado seu ministério entre os apóstolos como tal.
“Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros de prisão, os quais são bem conceituados entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim.” (Romanos 16:7 )
É fato que a palavra "apóstolo" no texto neo-testamentário grego não aparece no feminino, nem profeta, nem evangelista, etc.
Mas é claro no Novo Testamento o ensino que “em Cristo não há judeu nem grego, nem macho nem fêmea” e no Corpo todos somos membros uns dos outros.
                                                                                                                                              
(Nota Ap. Beto) Existem 2 tipos de Apóstolos de Jesus; os 12 e Paulo, e os da ascensão efésios 4.11 a estes Jesus levantou para aprimorar o corpo de cristo. Os apóstolos de hoje devem ser homens que receberam um chamado específico, não necessariamente de ir as nações, pois esta é uma missão especifica e não um chamado especifico há diferença entre missão e chamado, missão é ir por um tempo determinado e fazer tal coisa, chamado é fazer parte de tal coisa.
O apóstolo tem um papel-chave no Reino de Deus. Ele é necessariamente um fundador, e não apenas no sentido de iniciar alguma coisa, mas também no sentido de acompanhar o crescimento seja uma igreja ou projeto que visa o reino de Deus, cuidando para que não haja deformações e falhas no desenvolvimento dela. O apóstolo luta pelo fundamento correto e, da mesma maneira, para que os cristãos permaneçam sobre esse fundamento. Essa foi, por exemplo, a luta de Paulo em favor dos crentes da Galácia (Gálatas 1.6-8; 3.1-3).
Encontramos em Romanos 15.17-21 Paulo falando em não construir sobre alicerces alheio pensando assim uma vez que um apóstolo traz um novo fundamento devemos respeitar todas as igrejas só devemos levar fundamento onde não existe ou com pedido das mesmas não fomos chamados para ensinar as igreja do mundo.
 Os apóstolos originais do NT não têm sucessores (1Coríntios  15.8 e Atos 1.21-26 ).
1- DEVER: I Timóteo 3: 1-7 – essa exigências devem se aplicar também aos apóstolos, embora o texto seja destinado aos pastores. A igreja começa com os apóstolos. e não com os pastores. Romanos 12:28, primeiramente apóstolos.
2 – Ter humildade                                                                                                                                                                                                                                                                                3 – Ter Maturidade                                                                                                                                                                                                                                                                             4 – Preparo – não se remove marcos antigos. Você avança na revelação. Fundamento é fundamento pra sempre. Pode haver outra aplicação (alegoria, hipérbole, metáfora), mas não outros fundamentos. A primeira interpretação de um texto bíblico é literal. Jesus falava em hebraico e não em grego ou aramaico. A revelação é algo muito sério. A revelação precisa vir de Deus não do homem. II Pedro 1:21.                                                                                                                                                                                                                                                                           5 – Fruto Apostólico – laranjeira dá laranja... Apostólico tem que dar fruto. Ministério,
bem-sucedido em tudo o que faz. I Timóteo 4:15, I Cor 9:1-3.                                                                                                                                                                                                               6 – Conciliador – II Coríntios 5:11-21. Não devemos criar novas denominações, porque operam pro mau. A denominação é sectarista: nos os batistas, nos os pentecostais etc... Cuidado para não se perder a “visitação do Espírito Santo.
 O que marca o avivamento é a consciência do inferno. NÃO É UNÇÃO!
 
 
O MINISTÉRIO DO PROFETA 
PROFETA: no feminino profetisa (do grego: πρoφήτης, prophétes)[1] pode significar a pessoa que é capaz de predizer acontecimentos futuros (veja Divinação); ou ainda uma pessoa que fala por inspiração divina ou em nome de Deus. Aos falsos profetas aplicava-se a pena de morte, na Lei Moisaica.
A expressão "filhos dos profetas", designava todos aqueles que se tornavamdiscípulos e ministros ajudantes (ou seja, servidores) dos profetas do Antigo Testamento.
PROFETAS E PROFECIAS
1- Profecia e Profeta:
A palavra profecia (oráculo):
 em Pv 30.1 segundo algumas versões, representa a palavra hebraica massa, que propriamente significa “oráculo”; e o nome profeta, em Is 30.10, representa a palavra hebraica chozeh, que propriamente significa “vidente”, e refere-se àqueles que vêem visões. Mas sempre, em qualquer outro lugar no A.T., a “profecia” é a tradução de nebu’a; e “profeta” a de nabi. Não é certa a significação original da raiz (NB). A raiz (NB) significa ferver em cachão, e nabi, portanto, supõe-se querer dizer aquele que ferve com a inspiração ou com a mensagem divina. Todavia, é mais provável que nabi esteja em conexão com uma raiz assíria ou árabe, que significa proferir, anunciar uma mensagem. Neste caso o nabi é considerado o orador, a quem foi confiada uma missão. Isto está em conformidade como que se lê em Ëx 7.1: “Então disse o Senhor a Moisés: Vê que te constituí como deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será teu profeta.” Por isso é provável que o nome “profeta”, como é empregado na Bíblia, signifique aquele que fala como acreditado mensageiro do Altíssimo Deus. Deve-se observar que no termo, de que se trata, não há coisa alguma que implique previsão de acontecimentos. Pode um profeta predizer, ou não, o futuro segundo a mensagem que Deus lhe der. Deste modo a palavra grega prophetes, que se acha na versão dos Setenta, e no N.T., significa aquele que “expõe, fala sobre certo assunto”. Os substantivos abstratos nebu’a e propheteie (“profecia”) têm uma significação correspondente.
DEUS QUER QUE TODOS PROFETIZEM.
Um estudo sistemático da bíblia deixa claro que o Senhor deseja que o Seu povo profetize. Cada pessoa pode profetizar, esse é o desejo de Deus. Vamos ver algumas passagens:
"Nos últimos dias diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão; os jovens terão visões, os velhos terão sonhos,"(atos 2:17) citação de Joel 2.28
"Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons espirituais, principalmente o de profetizar."(1 cor.14:1)
"Pois todos vocês podem profetizar, cada um por sua vez...."(1 cor.14:31)
"Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar..."(1 cor.14:39)
PROFETIZAR NÃO SIGNIFICA SER PROFETA.
Como lemos acima todos podem profetizar, em Efésios Paulo diz que quando Jesus ascendeu aos céus Ele deu dons aos homens. Isto foi de graça, não precisamos de sacrifícios para conseguir isto. Existe sim, uma disciplina a ser seguida, a qual se chama fé. Em Romanos 12:6, a palavra declara que aquele que profetiza, faça de acordo com a fé que tem. Então todos podem profetizar de acordo com a fé, isto é, se eu creio que Jesus subindo aos céus deu dons aos homens, então consequentemente Deus me deu o dom de profetizar, isto é meu.                                                                       Mas isto não me qualifica como profeta?                                                                                                                                                                                                                                        Profeta é um chamado soberano de Deus para a vida de uma pessoa. O profeta declara a vontade de Deus, traz luz ao povo de Deus sobre Seu caráter. Sua influencia pode abranger desde a igreja até mesmo nações. Ele é dado para aperfeiçoamento da Igreja, para que chegue a perfeição. Ele tem função de aprimorar a igreja no dom profético. A igreja em Antioquia é exemplo de uma igreja onde profetas tinham uma função definida. Podemos resumir em uma palavra tudo isso, a diferença é a influencia.                                                                                                                                       Paulo fala "nem todos são profetas". Profeta é um chamado soberano de Deus para uma pessoa. A mensagem profética tem foco sobre santidade, justiça e amor. Muitos erros acontecem em determinadas igrejas quando qualificam aquele que profetiza como profeta. Chega a ser desastroso, pois é fato que todo ser humano tem sede pelas coisas sobrenaturais (ler Isaias 8:18-23), quando as pessoas focalizam aquele que muito profetiza dando poder a essa pessoa, isso causa divisões e rachas sérios.
Eu tenho uma opinião de que todos somos seres espirituais, portanto todos  temos acesso a essa realidade invisível. Isso me deixa claro que eu tenho acesso aos céus a hora em que desejo, posso andar vendo e ouvindo o Senhor. Em Hebreus diz que o sangue me dá livre acesso ao trono de Deus. Então com ousadia eu vou com inteireza de fé até onde Deus está. Onde os anjos adoram dia e noite. Eu tenho liberdade para isso. Eu preciso de experiências sobrenaturais, pois eu sou sobrenatural. Eu sou um homem espiritual antes de ser carnal. Jesus nos encoraja a pedir, buscar e bater pelo Espírito Santo, ou seja, Ele disse para eu buscar tais experiências. Então eu quero profetizar, ter sonhos e visões. Ver anjos atuando. Realizar sinais e maravilhas. Curar os enfermos e expulsar os demônios. "Ele levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens".
2- O estado dos profetas ao receberem a sua mensagem. 
E importantíssima ter uma noção certa das condições espirituais do profeta, afim de que possamos penetrar os segredos da comunicação do homem com Deus. A concepção pagã da profecia era a de uma condição absolutamente passiva no profeta, de modo que, quanto mais inconsciente se mostrava, mais apto estava para receber a mensagem divina. Alguma coisa deste gênero se pode ver na histeria do povo israelita. Aquelas danças sagradas dos profetas de Baal, durante as quais eles batiam em si furiosamente, cortando-se com canivetes, para que pudessem receber um sinal visível de aprovação divina, era, na realidade, uma manifestação típica (1 Rs 18.26 a 28); e é provável que em tempos posteriores os falsos profetas tomassem disposições semelhantes, com o fim de provocarem em si próprios o estado de êxtase para as suas arengas. Mas a idéia pagã de profecia se apresenta dum modo muito claro em Balaão. A sua vontade e os seus próprios pensamentos são vencidos pela inspiração divina, proclamando ele a mensagem celestial, contrariamente aos seus particulares desejos (Nm 22 a 24).
No tempo de Samuel já se vê o principio de melhor sistema. Ele reunia em comunidades aqueles que parecia terem dons especiais da profecia, disciplinando-os, ensinando-lhes a música, e, segundo parece, ministrando-lhes conhecimentos da história e religião, para que pudessem estar nas melhores condições de receber as palavras de Deus (1 Sm 10.10 a 13; 19.18 a 20). A respeito da música pode-se compreender que era para aquietar a alma, e prepará-la para as comunicações com Deus (1 Sm 16. 14 a 23; 2 Rs 3.15). Quanto a serem estas escritas ou não pelo profeta, isso dependia do caráter particular de cada alocução.
Essas profecias, devemos dizê-lo, são inteiramente apostas ás produzidas no estado de mero êxtase. São escritas com grande escolha de palavras e frases, revelando a vida anterior dos profetas, os seus interesses e ocupações, e apresentando em vários graus a cultura e as circunstâncias do tempo em que cada profecia foi revelada. As profecias de Amós. de Miquéias, de Isaias, e de Jeremias, por exemplo, estão muito longe das de Balaão, tanto na visão espiritual como nos conscientes pensamentos e deliberado estudo. Os profetas tinham aprendido que Deus Se servia das próprias faculdades e aptidões deles como instrumento das Suas revelações.
Na verdade, querendo formar a mais alta concepção do estado do profeta, na recepção das comunicações divinas, temos esse ideal em Jesus Cristo, que estava em comunhão com o Seu Pai, e anunciava aos homens o que dele ouvia (Jo 8.26 a 40; 15.15; 17.8). Em Jesus não havia o estado de êxtase, mas manifestava-se uma clara comunicação espiritual, tendo a Sua alma um grandioso poder receptivo e ativo. Na proporção em que os profetas alcançavam este dommaravilhoso de profecia, podiam eles receber e transmitir perfeitamente a mensagem divina.
3- A função dos profetas. 
Examinando as suas palavras num sentido mais lato, e tomando no seu todo a obra dos profetas, observamos que uma das suas mais importantes funções era a interpretação dos fatos passados e presentes. Estudando eles os acontecimentos na presença de Deus, puderam vê-los na sua luz divina, e compreendê-los assim no seu verdadeiro aspecto e significação. Por isso os profetas não eram, realmente, historiadores (como o escritor dos livros dos Reis), mas foram algumas vezes políticos ativos bem como diretores religiosos. Entre estes podemos admitir não somente Isaias e Jeremias, mas também Eliseu, visto como este mandou um dos filhos dos proetas ungir Jeú. efetuando deste modo a destruição da dinastia de Onri, culpada de prestar culto a Baal (2 Rs 9). Além disso, o fato de eles perceberem a significação dos acontecimentos passados e presentes, habilitava-os a conhecer os resultados da vida pessoal e nacional, e a proclamar princípios que tinham um alcance muito mais largo, de muito maior extensão, do que o que eles podiam imaginar. E, deste modo, quando as mesmas forças operavam em tempos e lugares muitíssimo distantes dos contemplados pelos próprios profetas, as suas palavras de aviso e conforto achavam cumprimento, não talvez uma vez somente, mas em diversas ocasiões. E a este poder, inerente a uma previsão verdadeiramente inspirada, que São Pedro provavelmente se refere, quando escreveu (2 Pe 1.20): “nenhuma profecia da Escritura é de particular elucidação”, querendo dizer que o seu significado e referência não devem limitar-se a qualquer acontecimento no tempo.
4- O valor das profecias:  
a) Os sacerdotes tratavam de coisas rituais, ou melhor, das orações litúrgicas e dos cânticos sagrados. Nos profetas havia vistas mais largas, e uma realização mais completa da vontade de Deus na vida diária, tanto particular como nacional. Se quisermos, talvez, dizer em poucas palavras qual o efeito dos ensinamentos dos profetas sobre os seus contemporâneos, quer se trate de pessoas, quer de nações, afirmaremos que eras esperança o forte sentimento que consolava a alma israelita, apesar dum passado manchado pelo pecado, e dum presente sob a ameaça do castigo. Todavia, superior a tudo, estava Deus realizando o Seu plano de misericórdia e bênçãos. Nenhuma religião, fora do Judaísmo, podia mostrar nos seus ensinamentos tais princípios de consoladora expectativa. E eis aqui um dos grandes segredos que explicam o grande êxito que só a religião de Israel alcançou.
b) Se os contemporâneos dos profetas muito ganharam, ou estiveram na situação de ganhar com a obra dos profetas, maior proveito disso devemos nos ainda tirar. Porquanto estamos agora preparados para ver bem o efeito das suas doutrinas e predições, e considerar as verdades eternas, em que eles depositavam completa confiança. Dum modo particular, certamente, podemos apreciar até certo grau as suas exposições acerca do grande Personagem, por meio do qual havia de vir a redenção de Israel. Não é o nosso fim neste artigo enumerar as várias profecias com relação a Cristo. A maioria delas é bem conhecida. Basta dizer-se que, embora os profetas não alcançassem bem o inteiro sentido das suas próprias palavras, esperavam, contudo, um Ente que havia de ser idealmente perfeito, na sua qualidade de Rei para governar, de Profeta para ensinar, e de Sacerdote para reconciliar; que havia de ser homem, e mais do que homem, pois seria Ele mesmo Deus; e que havia de sofrer até á morte, reinando, contudo, para sempre na Glória.
5- Profecia e profetas do Novo Testamento:  
Houve uma pausa: por espaço de trezentos anos não tinha Deus falado aos homens. Mas no fim desse tempo, João, filho de Zacarias, cognominado o Batista, que foi “profeta”, e “mais de que profeta” (Mt 11.9), apareceu, revelando às multidões a vontade de Deus a respeito delas, e dizendo-lhes que estava chegado o tempo em que as profecias sobre a vinda do Libertador deviam ser cumpridas. E chegou esse tempo do Profeta ideal, em quem tiveram realização, no maior grau. as palavras de Moisés (Dt 18.18; At 3.22), revelando Ele nos Seus atos e palavras o Espírito do Pai celestial. E compreende-se que a atividade profética não tivesse a sua paragem em Jesus Cristo, continuando duma maneira nova, depois que o Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste. Então, as palavras de Joel receberam parte do seu cumprimento: “vossos filhos e as vossas filhas profetizarão” (Jl 2.28; At 2.17); e mais uma vez se acostumaram os crentes a ouvir os profetas, que se lhes dirigiam em nome do Senhor. Entre estes são mencionados: Ágabo e outros, vindos de Jerusalém (At 11.27,28; 21.10); profetas em Antioquia (At 13.1); Judas e Silas (At 15.32); as quatro filhas de Filipe, o evangelista (At 21.9). S. Paulo também se refere a profetas cristãos em 1 Co 12.28 e seguintes: 14.29,32,37; Ef 3.5 e 4.11, compreendendo nós, por essas passagens, que esses obreiros, tomando parte proeminente nas reuniões cristãs, nos cultos, eram algumas vezes inclinados a pensar que não podiam restringir o ímpeto da fala. O autor do Apocalipse também se refere freqüentes vezes aos profetas cristãos, que são considerados como seus irmãos (Ap 22.9; vede também 10.7; 11.10-18; 16.6; 18.20-24; 22.6).
 
 
O MINISTÉRIO DO EVANGELISTA
 
 
EVANGELISTA: Definição 
“O dom ministerial do evangelista é a capacidade dada por Deus a alguns membros do corpo de Cristo para expor o evangelho de tal forma aos não cristãos, que esses aceitem a Cristo e se tornem discípulos e membros responsáveis do Corpo de Cristo, e também treinar a igreja para que ela desenvolva o ministério de reconciliação”.
Explicação. Todo crente verdadeiro é uma testemunha de Jesus Cristo, sem importar se tal crente possui ou não o dom de evangelismo. 
Todo crente precisa estar preparado para compartilhar de sua fé com os incrédulos, conduzindo-os aos pés de Cristo sempre que se apresente uma oportunidade, esse é o papel cristão de todos os crentes verdadeiros que correspondem a esse dom. Mas apesar disso, nem todos os crentes receberam o dom de evangelista.                                                                                         
Quem tem esse dom tem a habilidade sobrenatural dada por Deus para conduzir pessoas não crentes a Cristo, pois esse dom é primário na igreja, ele visa o crescimento da igreja.
Referências Bíblicas.
1. Efésios 4.11 – “E ele mesmo deu uns para… evangelistas…”.
2. II Timóteo 4.5 –   3. Atos 8.5-6 –  4. Atos 21.8 –  5. Romanos 10.14-15 – 
A palavra grega que é traduzida por “evangelista” nesses versículos é “euaggelistes” que significa literalmente “um bom mensageiro”, ou “mensageiro do bem”, ou “boas novas”. Desde o início ela foi usada em referência àqueles que pregavam o evangelho.
Nesse sentido, todos os apóstolos foram também evangelistas. Apesar disso, essa era somente uma de suas muitas obrigações. Havia aqueles cujos ministérios eram totalmente voltados a pregar o evangelho para trazer a oportunidade de salvação aos não salvos. Filipe, que foi nomeado com Estevão como um dos sete diáconos em Jerusalém, é um exemplo que temos desse ministério no Novo Testamento. Desde Atos oito, o vemos operando, e seu ministério foi conduzir as pessoas à salvação. Nós então vemos no apogeu desse avivamento na cidade, Filipe sendo levado a pregar o evangelho a somente um homem no deserto. Isso requereria uma notável sensibilidade e obediência ao Espírito, assim como uma submissão ao ministério que Deus havia dado a outros, isto é, aos apóstolos. Filipe obviamente não foi possessivo em seu trabalho e reconheceu suas próprias limitações.
É digno de nota que estudos mostraram que cerca de 95%  daqueles que vêm a salvação o fazem através do testemunho de um amigo ou parente. Isso significa que menos de 5 por cento estão vindo a Jesus através de cruzadas, programas de televisão, de rádios, e todas as outras formas de evangelismo combinadas. Isso nos mostra que o trabalhodo evangelista é duplo:
Primeiro.O evangelista foi chamado e capacitado por Deus para trabalhar com os, não crentes, ganhá-los para Jesus Cristo, trazê-los para a igreja para serem discipulados.
Segundo.O evangelista tem a responsabilidade principal de equipar os santos para fazer o trabalho do ministério, treinar os crentes para que esses trabalhem testemunhando e ganhando para Jesus Cristo as pessoas do círculo da sua amizade. Às vezes pensamos que o evangelista foi dado para trabalhar somente com os perdidos, mas a Bíblia diz que Deus deu ao evangelista a responsabilidade de falar a igreja. Esse falar a igreja não significa falar de salvação, pois a igreja já é salva – “E ele mesmo deu uns para… evangelistas…, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo”. (Efésios 4.11-12). Observe que a Bíblia fala que esse ministério foi dado para capacitar, treinar os crentes para que esses desempenhem o ministério de cada um. Qual o ministério, ou o serviço de cada crente que precisa ser capacitado pelos evangelistas? O ministério de reconciliação!
Ministério de Reconciliação. Lembrando que tanto a visão de nossa igreja como a missão é: RECONCILIAR O HOMEM COM DEUS.                                                                                         A visão da igreja pode ser aquilo que seu líder quiser, porém a missão é a mesma ganhar almas; glória deus que tanto nossa visão como missão é ganhar.                                                                         O evangelista deve treinar os crentes para que eles desenvolvam o ministério da reconciliação. (II Coríntios 5.18-20).                                                                                                                  
O que é ministério de reconciliação? É o serviço de cada crente em restabelecer a paz entre o homem e Deus, levar às pessoas a salvação através de Jesus Cristo. Os santos têm que aprender não só que eles são salvos, mas que eles têm o ministério da reconciliação, que devem reconciliar o homem pecador com o seu criador.
O evangelista traz uma revelação de Jesus como salvador e inspira os crentes a ganhar as almas, ele ministra, treina os santos, aperfeiçoa-os para a obra do ministério de reconciliação. O ministério de evangelista é necessário para aperfeiçoar os santos, é responsável em ajudar os crentes, o evangelista tem, assim como os outros quatro ministérios o oficio de construtor. Deus o estabeleceu na igreja e ele é necessário para a construção do templo.
A função especial do evangelista, além de estar envolvido no trabalho de ganhar os perdidos para Cristo, é compartilhar com a igreja um amor pelo mundo perdido, e uma paixão por encontrar os perdidos. O fato que 95% daqueles que vem a Cristo o fazem através de testemunho de crentes individuais está correto, e nos leva a considerar a importância do trabalho do evangelista com a igreja, também nos mostra que a maior parte dos que se convertem, 95%, se convertem através de relacionamentos, primeiro se faz um amigo, depois se faz um irmão – “Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia se faz irmão”. (Provérbios 17.17).
Se uma igreja está crescendo em números isso se deve ao testemunho do sucesso dos evangelistas na igreja hoje, e um dos elementos mais cruciais para fazer evangelismo é uma igreja encorajada por evangelistas.
Fator Relacionamento.Existe uma palavra grega que define muito bem esse ministério da reconciliação que Deus deu para todos os crentes, essa palavra define a maneira mais correta de levar pessoas perdidas a Cristo, pois ela indica o grupo de pessoas mais acessível para o evangelho, essa palavra é – “OIKOS”. O que significa “OIKOS”? Significa “casa”, se refere à família direta que a pessoa mora, mas também incluem parentes, amigos, colegas de trabalho, escola, e descreve a esfera de influência de uma pessoa, a rede de seus relacionamentos.                                                                                          
A igreja apostólica Deus usou repetidamente “OIKOS”, amigos, familiares, conhecidos para levar o evangelho às pessoas. Vejamos alguns exemplos:
1. Depois de ter curado um homem possuído de demônios, Jesus disse: “Vá para casa (OIKOS), para a sua família e an
Ler mais: https://igrejaapostolicatemploemadoracao.webnode.com.br/mensagens/novas%20esta%C3%A7%C3%B5es/
A Análise destes ofícios deve ser feita separadamente para uma melhor compreensão:
           Apóstolos – No uso estrito do termo, aqueles que haviam estado com Jesus e testemunhou sua ressurreição (ou recebido uma revelação especial do Jesus ressurreto) e que haviam sido comissionados por Jesus para serem fundadores de Igrejas (At 1.21-22; 1Co 15.1-9). A palavra também foi empregada em um sentido mais amplo, para pessoas enviadas como representantes de igrejas particulares (2Co 8.23; Fp 2.25), a autoridade dos apóstolos comissionada por Cristo foi única e conservada hoje no Novo Testamento, conforme afirma Stott, mas continua ele, é perfeitamente possível argumentar que há pessoas com ministérios apostólicos de um tipo diferente, inclusive a jurisdição episcopal, a obra missionária pioneira, a implantação de igrejas, a liderança itinerante, etc. Creio que Paulo aqui se refere aos apóstolos tais como ele, onde suas contribuições permanecem até hoje para a edificação do corpo.
            Profetas – Também no sentido mais estrito da palavra, o profeta era uma pessoa que esteve no conselho do Senhor, que ouvia a sua palavra e transmitia a mesma com fidelidade, era o porta-voz de Deus, como meio de revelação direta. E nestes termos não há profetas hoje com inspiração e autoridade semelhantes ao contidos no cânon. Os profetas contribuíram para a igreja em uma época que não existia o cânon sagrado, portanto, era um ofício de vital importância. Como exemplo temos Ágapo (At 11.28), Judas e Silas (At 15.32). A ligação que temos entre apóstolos e profetas, é, que, são associados por Paulo como fundamento sobre o qual a igreja está alicerçada (Ef 2.20), ora o fundamento foi lançado e acabado há muitos séculos, e hoje, concordando com Stott,  não podemos mexer com ele. Costuma-se dizer que nos tempos atuais Deus continua levantando profetas, mas ressalto que o ministério profético deve ser o de edificação, exortação e consolação, e nunca encarado como nova revelação.
          Evangelistas – Apenas três vezes encontramos esta palavra no Novo Testamento (At 21.8; 2Tm 4.5; Ef 4.11), sabemos que a evangelização compete a todos os cristãos, mas é inegável que alguns possuam o “dom de evangelista”, referindo-se ao dom da pregação evangelística, ou de trazer o evangelho de forma especialmente clara e relevante para os descrentes, ou aqueles que se empenham especialmente para esta obra. Vemos Timóteo como exemplo e a casa de Felipe.
          Pastores e Mestres – Observemos que aqui, a citação é feita em conjunto, designando o mesmo ministério. Pastores que cuidam de ovelhas devem alimentá-las e como farão isso sem ensiná-las? Um pré-requisito é que o bispo (entende-se pastor) seja apto para ensinar (1Tm 3.2). São pessoas dadas pelo Supremo Pastor para cuidar do seu rebanho precioso. Note que todos esses dons são ligados ao ensino. Calvino defende que os deveres de pastores são diferentes do de doutores. A suma é que não há uma linha divisória nítida entre os dois. Os pastores devem prover o rebanho de alimento espiritual e protegê-lo dos perigos espirituais, e é evidente que alguns possuem o dom de ensino e se destacam dentro da Igreja.
No verso 12 fica claro o propósito dos dons, levar os santos a tornarem-se aptos para o desempenho de suas funções no corpo de Cristo, isto é, em todo o serviço da igreja. Sendo assim, é para a edificação do corpo de Cristo, a igreja cresce à medida que seus membros usam de seus dons individuais para o benefício da comunidade.
No verso 13 fica entendido que, o alvo da Igreja é alcançar a perfeição no sentido da maturidade na unidade. E o pleno conhecimento é a comunhão com o Filhode Deus. Assim sendo, a unidade é assegurada, mesmo com toda a diferença entre as pessoas, pela mesma esperança e Senhor. Não conhecendo a Cristo de forma superficial e sim de forma profunda, até alcançarmos a maturidade adequada.
          Conclusão
As três primeiras categorias de dons são consideradas como pertencentes à Igreja universal, enquanto Pastores e Mestres descreva o ministério local. Tanto os evangelistas como os pastores e mestres permanecem até hoje, mas a autoridade que os apóstolos e profetas do Novo Testamento possuíam não mais existe. Todos os dons são dados por Cristo, segundo o seu governo, de forma a cooperar com a edificação do seu corpo. Ele quer que o cristão seja preenchido em tudo o que Ele possa comunicar.
http://wwwnostodosnaopodemostudo.blogspot.com/2016/07/analise-em-efesios-411-13.html
Uma nova perspectiva pastoral para a igreja a partir de Efésios 4.11
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E Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo (Efésios 4.11-13).
O apóstolo Paulo ao escrever sua carta a igreja de Éfeso fornece uma lista contendo cinco ministérios: apóstolo, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Evidentemente, Paulo não está preocupado em apresentar uma lista completa de ministérios aos irmãos de Éfeso, como podemos verificar, por meio de uma comparação, com sua primeira epístola aos irmãos de Corinto (1 Co 12.28).
Embora muitos usam este texto, como pretexto, para oficializar seu “cargo” ou seu “título”, Paulo está mais preocupado em mostrar os dons que foram dados por Cristo para edificação da Igreja, por isso dons ministeriais, isto é, possuem o fim de servir, dons estes que evidentemente seriam desempenhados por alguns irmãos.
Segundo Francis Foulkes, “o apóstolo não está pensando nos ministros de Cristo em seus ofícios, mas sim em seus dons espirituais específicos e suas tarefas…”.
Compreenda o que está acontecendo… Paulo, o apóstolo, escreve para a Igreja de Éfeso orientando-os em vários assuntos a respeito da fé, e, em um determinado momento de sua carta, ele afirma a esta igreja que Cristo Jesus concedeu homens capacitados com determinados dons para ajudá-los na edificação da mesma.
No Novo Testamento a palavra “igreja” não aparece com o sentido de prédio ou uma instituição, mas como “corpo”, como algo que possui vida. Paulo escreve sua lista de ministros com essa visão de igreja orgânica, igreja o Corpo de Cristo.
Podemos concluir diante das palavras do próprio apóstolo Paulo que para ele o apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre não são apenas uma pessoa que possui um cargo numa instituição. Paulo compreende estas pessoas como pessoas separadas por Cristo, para servirem os demais membros de Sua Igreja, de forma que elas sejam capacitadas a exercerem o chamado ministerial delas.
O que gostaria de destacar é que Paulo está dizendo que para o aperfeiçoamento dos santos, da igreja ou da comunidade é necessário a ação destes ministros ou cinco ministérios. Eles foram dados por Cristo com esse fim, portanto podemos afirmar que são imprescindíveis para um desenvolvimento correto da Igreja de Cristo.
Uma vez que Paulo demonstrou que estes dons foram concedidos à Igreja por Cristo, ele preocupou-se em justificar a razão pela qual Cristo instituiu essas figuras na nova comunidade que se formava. “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12).
Em nossos dias, e principalmente na instituição da qual faço parte, não temos o ofício para apóstolo, profeta, evangelista e mestres bem definido. O que acaba ocorrendo é que o pastor precisa possuir ou trabalhar nestes cinco ministérios.
Não defendo a existência de apóstolos e profetas como houveram no início da igreja. O que estou apresentando é que estes ministérios são essenciais para a edificação da Igreja de Cristo, pois foi o próprio Cristo que os deu para este fim. Estes ministério possuíam um valor de serviço para a igreja. Qual era o serviço prestado através destes dons? Qual o valor de serviço prestado por cada um destes ministérios?
• Apóstolos  No grego, “apóstolo” significa mensageiro; enviado; delegado. Há um conceito errado quanto à função apostólica hoje. Chamam a alguns de apóstolos por causa de seu tempo de serviço na causa de Cristo ou por destaque em liderança pastoral.
Os apóstolos eram homens enviados para lançar os fundamentos dados por Jesus Cristo. Os fundamentos já foram lançados, a Bíblia já está completa, portanto, hoje não temos mais apóstolos com a autoridade dos tempos bíblicos.
Contudo acredito que ainda hoje ainda temos homens lançando os fundamentos para a plantação de uma nova igreja. Estes homens são apóstolos, no sentido do serviço prestado a Igreja de Cristo.
• Profetas  O ministério profético tinha um destaque notável na Igreja Primitiva. Cabia-lhe a função especial, através do Espírito Santo, de edificar, exortar e consolar (1 Co 14.3). Não significa apenas pregar ou ensinar a Palavra de Deus, mas a missão de receber diretamente do Espírito Santo, pelo dom da profecia, a habilidade de transmitir a Palavra do Senhor. O próprio significado da palavra “profeta” quer dizer “aquele que fala por outro”.
A característica do exercício profético marcado pelo edificar, exortar e consolar não era propriamente o de ensinar a Palavra, mas de apontar erros, direções e novos caminhos em nome do Senhor Jesus.
O ministério profético como era no início da igreja, assim como o dos apóstolos, já não se faz mais presentes, uma vez que a Bíblia é a revelação máxima de Deus para os homens. O que Deus queria revelar já foi revelado.
Olhando para o serviço prestado pelo profeta à Igreja, eu diria que ele era o homem que trazia a visão de Deus para a igreja, ele apontava caminhos e dava direcionamento, neste aspecto, o profeta tinha o espírito de liderança, era o líder da igreja.
• Evangelistas  Este é outro ministério, cuja função é a de levar as Boas Novas de Cristo, o Salvador. Seu trabalho não é no meio do povo de Deus, mas fora da igreja. É o que sai em busca dos perdidos e os traz à casa do Pai celestial. O que não impede que o evangelista possa às vezes ministrar na casa de Deus.
E um ministério tão importante quanto os demais, sem nada diminuir ou aumentar aquele que o exerce. E uma posição específica no corpo de Cristo, não obedece a uma ordem hierárquica, nem tampouco é uma posição inferior à de pastor.
• Pastores  O ministério pastoral inclui outros títulos que representam a mesma função de pastor, tais como ancião, presbítero e bispo. Todos esses nomes têm o mesmo significado em relação ao ministério pastoral. É o ministério mais desejado na atualidade, e isto se dá mais pela função atual de um pastor na igreja, que é o de exercer liderança sobre um povo em local fixo. Entretanto, o real significado de pastor, no grego, é “guardador de ovelhas”. O exemplo mais claro desse significado está na identificação que Jesus fez acerca de si mesmo como “o bom Pastor que dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10.11). Em outros textos do Novo Testamento, como Hebreus 13.20 e 1 Pedro 2.25; 5.4, os escritores identificam Cristo como o exemplo do verdadeiro pastor. Podemos afirmar que o verdadeiro pastor é aquele que cuida das ovelhas. Sua função era a de não permitir que elas se perdessem, adoecessem, passassem fome ou sede. Caso isso viesse acontecer que fossem assistidas por ele. Em outras palavras, eram pastores locais, cujo trabalho era o de alimentar o rebanho, protegê-los dos falsos ensinos, conservá-los na sã doutrina, orientar os crentes na vida diária e conduzir as reuniões com “ordem e decência” (At 20.28; 1 Co 14.40; Tt 1.9,1 l; Tg 5.14; 1 Pe5.2; 2Pe2.11).
• Mestres  É um ministério de extremo valor, mas poucoreconhecido, ou, então, prejudicado pelo sistema de governo de nossas igrejas, que, por não reconhecerem a importância de tal ministério, obrigam o “mestre” a pastorear. É como obrigar um lavrador a fazer o trabalho do alfaiate.
Igrejas sem mestres são igrejas fracas espiritualmente. Por isso, deve-se reconhecer a importância e a necessidade do ministério do ensino. E através do ensino sadio e racional, inspirado pelo Espírito Santo, que a igreja se justifica contra as falsas doutrinas e se fortifica contra os ataques espirituais de Satanás. Os mestres são homens separados por Cristo para o ensino. Estes ensinam além dos pastores. Ensinam com profundidade e simplicidade.
A igreja não pode viver somente do serviço do pastor, ela precisa dos demais serviços. Estes serviços, dons dado por Jesus, nada tem a ver com posições hierárquicas. Paulo está ensinando a igreja de Éfeso a respeito dos serviços necessário para a edificação de seus membros.
Podemos concluir que a igreja para ser edificada segundo a vontade Jesus Cristo, conforme descreve Paulo neste texto, deve servir aos seus membros, desde o início de sua fundação ou plantação com
• Fundamentos sólidos – serviço apostólico
• Visão correta para a igreja – serviço profético
• Ganhando almas – serviço evangelístico
• Cuidando das almas ganhas – serviço pastoral
• Ensinando para maturidade – serviço do mestre
Como já disse anteriormente nossas igrejas não possuem ou não oficializa esses ministérios, isso devido a uma perspectiva histórica dos mesmos.
O único ministério que temos oficialmente em nossas igrejas é o do pastor. Contudo na falta de oficialização dos demais, os pastores têm assumido ou exercido serviços nos demais campos ministeriais.
O serviço apostólico é normalmente realizado através de nossos missionários e alguns pastores-missionários. Estes abrem campos e lançam fundamentos para uma futura comunidade ou igreja.
Cobra-se hoje dos pastores também o exercício profético, no sentido de liderarem e trazer a igreja o “sonho” de Deus para o grupo local. O pastor-líder deve comunicar a visão de Deus para a igreja, dando a ela direção em que deve caminhar.
O evangelismo na igreja é muitas vezes lembrado pelos pastores-missionários. Alguns pastores-evangelistas atuam de maneira mais forte neste campo, entretanto acabam falhando em outras áreas. Os membros dotados por Cristo do dom evangelístico acabam sendo direcionados aos seminários, onde na verdade seu dom é enfraquecido pela visão pastoral dos seminários.
Os pastores em sua grande maioria tem tido dificuldade em exercer o seu dom pastoral, pelo fato de ter que ser pastor-apóstolo, pastor-profeta, pastor-evangelista e pastor-mestre.
Como está o ensino de nossas igrejas? Qual a culpa da ausência de mestres? Qual a ênfase de nossas igrejas quanto ao ministério?
Jesus deu cinco dons para servir a igreja. Um só homem com certeza não conseguirá atuar nestes cincos serviços ao mesmo tempo com eficiência. Talvez dois ou três, e, olha lá!
O que fazermos? Devemos contratar em nossas igrejas um colégio de pastores que possam nos suprir nos cinco ministérios. Em outras palavras devemos ter pastores-apóstolos, pastores-profetas, pastores-evangelistas, pastores-pastores e pastores-mestres.
Considerando todos os ministérios dentro do oficio pastoral passo a mencionar apenas “pastor”, tendo em vista um pastor em cada área ministerial.
A igreja é edificada através destes cinco dons. Por meio destes cinco dons a igreja se fortalecerá na comunhão, no serviço ministerial de seus membros, na maturidade dos membros e na evangelização. Esta maturidade da igreja em todas as dimensões de sua vida irá gerar uma adoração verdadeira a Deus.
Uma vez que Paulo demonstrou que estes dons ministeriais foram concedidos à Igreja por Cristo, ele preocupou-se em justificar a razão pela qual Cristo instituiu essas figuras na nova comunidade que se formava. “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12).
No entendimento de Paulo, estes homens eram separados por Deus, no meio de tantos que fazem parte do corpo, para aperfeiçoar os santos (os demais membros do corpo).
A palavra aperfeiçoar (katartismos) tem que ser destacada nesse texto, pois muitos pastores têm trabalhado apenas para manter os santos como estão, não buscando aperfeiçoá-los na graça que lhes foi concedida por Deus. Não trabalham para levá-los a um aperfeiçoamento, isto é, a um desenvolvimento de sua salvação (Fp 2.12). Paulo está dizendo que o pastor não recebeu autoridade de Cristo para apenas manter o rebanho como está nem para usufruir da gordura e da lã de suas ovelhas. Para Paulo é indiscutível que o pastor tenha que levar os santos ao aperfeiçoamento, ao desenvolvimento de sua salvação.
Os santos precisam aprender como viver sua nova vida em Cristo, como desfrutar da liberdade que Cristo lhes deu, em meio a um mundo tenebroso, envolto pelos poderes malignos, repleto de falsas religiões e ciladas que levam a destruição àqueles que se deixarem ser envolvidos por ele. Os santos precisam aprender a lidar com um sistema que os cerca que é, por tantas vezes, injusto, opressor e alienador. Cabe a esses homens, que receberam de Deus o dom, aperfeiçoar os santos para viverem livres no mundo que constantemente os busca aprisionar.
Esse aperfeiçoamento busca levar os santos a desempenharem seu serviço. “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço” (Ef 4.12). O pastor visa desenvolver ou aperfeiçoar os santos em sua fé com a finalidade de que eles desempenhem o serviço que lhes foi outorgado por Cristo. Os santos são aperfeiçoados para, com o pastor, pastorear o mundo.
Jesus viveu para libertar as pessoas do pecado e de suas conseqüências; sua práxis pastoral visa libertar o individuo de si mesmo e deste mundo opressor. Não nos esqueçamos de que essa libertação visa todas as dimensões da vida.
Diante disso, temos que Jesus liberta as pessoas de si mesmas e do mundo que as oprime – entre as pessoas que Jesus liberta, ele escolhe algumas para pastores – Esses pastores trabalham na Igreja ou no Corpo de Cristo como administradores ou gerenciadores do corpo, levando os demais membros a um aperfeiçoamento do seu serviço.
O resultado desse aperfeiçoamento é que a Igreja deve se transformar numa agente libertadora do mundo como Cristo o foi. As pessoas libertas pelo poder de Jesus manifestado agora através da Igreja, a ela se unem e dão continuidade à existência da Igreja. Esse é um círculo que terá seu fim somente com a parousia (segunda vinda de Cristo).
Nesse contexto o pastor tem a função de aperfeiçoar, treinar, administrar os dons da Igreja para que toda a Igreja (todos os membros) desempenhe sua missão libertadora.
No funcionamento pleno desse círculo é que se concretiza “a edificação do corpo de Cristo”. Para que essa edificação venha a acontecer, para que a Igreja alcance sua maturidade (Ef 4.13), ela precisa do pastor treinando-a para ser agente transformadora (libertadora) do mundo.
Paulo, por meio desse texto, dá uma importância fundamental aos pastores, a esses homens que receberam do Senhor Jesus poder para pastorear.
O pastor, conforme o texto, serve para aperfeiçoar a Igreja para sua missão e em conseqüência para edificá-la.
“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.13). A palavra todos inclui nestes versos o pastor também.
O poder pastoral exercido sobre a igreja a conduz à maturidade, incluindo o próprio pastor. Não há na igreja de Cristo, quem não precise aprender, quem não precise se submeter em amor ao outro. É precisamente na unidade promovida quando todos estão na busca do aperfeiçoamento, do desenvolvimento que todos chegamos a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus.
Para Paulo, o poder do pastor é um poder dado por Cristo para o aperfeiçoamento dos santos, que por sua vez devem servir como Cristo serviu e dessa formaedificar a Igreja. Cristo pastoreou todo o povo de Israel, não apenas seus discípulos. Isso se faz presente em seus discursos aos fariseus, em seu diálogo com a mulher samaritana, na purificação dos leprosos, no contato com os doentes que vinham até ele. Assim a Igreja é chamada para pastorear o mundo.
Pr. Cornélio Póvoa de Oliveira
Bibliografia
CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico de Efésios. Rio de Janeiro: CPAD
OLIVEIRA, Cornélio P. O Poder Pastoral. Londrina: Editora Descoberta
https://ejesus.com.br/uma-nova-perspectiva-pastoral-para-a-igreja-a-partir-de-efesios-4-11/
Os cinco ministérios 
 
25/02/2010 4 Comentários 
 “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres…” (Ef 4.11.)
Nesses últimos tempos, Deus tem restaurado a compreensão da Igreja acerca dos cinco ministérios apresentados por Paulo na Carta aos Efésios: “E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres…” (Ef 4.11.) Mas como esses ministérios funcionam? Quem tem esses ministérios? Quais são as características de cada um deles? (Um bom livro para se estudar melhor os cinco ministérios é: “A forte mão de Deus – o ministério quíntuplo” de Jens Kaldeway, da editora Esperança.)
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que não são todos os cristãos que devem ser encaixados nos ministérios de Efésios 4.11. Enquanto alguns cristãos receberam de Deus algum desses ministérios, outros não os receberam; antes, pelo contrário, receberam outros diferentes dons e capacitações.
Diferentemente do que muitos pensam, o fato de alguém receber um dos cinco ministérios não o torna melhor ou com maior autoridade do que uma outra pessoa que possui um outro dom. Todos os dons são igualmente necessários, relevantes e de igual valor no Corpo de Cristo.
Apóstolo
Apesar de algumas pessoas afirmarem que os únicos apóstolos que existiram foram os 12 apóstolos de Jesus, a Bíblia nos fornece outro ensinamento. Além dos 12 primeiros apóstolos, a Bíblia nos mostra, por exemplo, que Paulo e Barnabé eram chamados de apóstolos (At 14.14) e, também, Andrônico e Júnias eram reconhecidos como apóstolos (Rm 16.7). Assim, houve mais apóstolos do que apenas os Doze primeiros.
O apóstolo tem um papel-chave no Reino de Deus. Ele é necessariamente um fundador, e não apenas no sentido de iniciar alguma coisa, mas também no sentido de acompanhar o crescimento de uma igreja, cuidando para que não haja deformações e falhas no desenvolvimento dela. O apóstolo luta pelo fundamento correto e, da mesma maneira, para que os cristãos permaneçam sobre esse fundamento. Essa foi, por exemplo, a luta de Paulo em favor dos crentes da Galácia (Gl 1.6-8; 3.1-3).
Uma outra característica do apóstolo é que ele está sempre em movimento. Ele não fica estacionado em um único lugar, em uma única igreja. Pelo contrário, ele está sempre a caminho, ou fundando igrejas ou dando assistência a outras igrejas para que essas não se afastem do fundamento bíblico.
Profeta
Enquanto o apóstolo é aquela pessoa que recebeu de Deus a visão de enxergar mais longe, o profeta recebeu de Deus a visão para enxergar mais fundo. O profeta consegue perceber as realidades mais profundas da vida de uma pessoa e também de uma igreja. As cartas às igrejas da Ásia Menor, registradas no início do livro do Apocalipse, são um exemplo claro do ministério profético. Essas cartas olhavam para dentro do coração da igreja, vendo os seus pontos fortes e as suas fraquezas.
Certamente, Deus revela um pouco dos seus planos aos profetas (Am 3.7). Por isso, o profeta é, em geral, um crente que constantemente anseia por ouvir mais de Deus. Ele gosta de se dedicar à quietude, à oração e à busca da presença de Deus. Esse seu anseio está relacionado como o seu desejo de receber de Deus para poder compartilhar com as pessoas o que tiver ouvido.
Mestre
Diferentemente do apóstolo, que olha para mais longe, e do profeta que olha para mais fundo, o mestre olha para a Palavra. Ele é alguém bastante dedicado ao estudo da Bíblia. Ele é apaixonado pela Bíblia. Ele anseia por descobrir os ensinamentos bíblicos acerca de Jesus e do Seu Reino.
A Bíblia nos fala acerca de Apolo, “que era homem culto e tinha grande conhecimento das Escrituras. Fora instruído no caminho do Senhor e com grande fervor falava e ensinava com exatidão acerca de Jesus” (At 18.24-25). Apolo era um mestre, apaixonado e zeloso pelas Escrituras.
Ao escrever para a igreja de Corinto, Paulo diz que ele plantou e Apolo regou (1Co 3.6). O que o apóstolo plantou é regado pelo mestre para que a igreja continue a crescer e se torne igreja madura. O ministério do mestre consegue trazer estabilidade e maturidade à Igreja, levando-a a resistir nos tempos de seca, frio e tempestades.
Pastor
A pessoa que tem o ministério de pastor se importa grandemente com as pessoas. Ele tem ampla disposição para carregar as pessoas nos braços, trazer-lhes encorajamento e fazer oração por elas. Isso significa que o pastor recebeu de Deus uma capacitação especial para iniciar e desenvolver relacionamentos que sejam profundos e intensos.
Quando Jesus afirmou que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem (Jo 10.2-3, 14, 27), Jesus mostrou que o pastor conseguiu, por meio do seu cuidado e zelo, conquistar a confiança das suas ovelhas. As ovelhas não seguem outra pessoa porque não confiam nela.
“Uma outra marca do pastor é o seu amor pela sua terra. Ele ama permanecer por longo tempo no mesmo lugar e lá estabelecer uma rede de relacionamentos. Ele quer constituir uma família espiritual, adotar filhos espirituais, criá-los. É por isso que ele se preocupa quando os apóstolos e profetas avançam inquietos e enérgicos, e as tendas precisam ser desmontadas novamente. Estar a caminho, nômade, como num acampamento militar, não lhe agrada. O que ele mais gostaria era de construir casas firmes”. (Jens Kaldeway – “A forte mão de Deus – o ministério quíntuplo”. Ed. Esperança.)
Evangelista
O evangelista é uma pessoa que foi capacitada por Deus para pregar o Evangelho aos não cristãos. Os olhos dele estão constantemente colocados fora da igreja, em busca dos perdidos. Ele quer se encontrar com os incrédulos, fazer contato com eles e apresentar-lhes o Evangelho de forma clara e compreensível.
Por isso, uma das características do evangelista é a criatividade. Ele consegue, de diferentes maneiras, apresentar o Evangelho. Ou ele evangeliza por meio do teatro, ou da música, ou da mímica, ou da pregação. Para ele, o que importa é fazer com que os não-crentes ouçam, entendam e aceitem a mensagem do Evangelho.
Aplicação Prática
Você consegue se enxergar em algum desses ministérios? Que pessoas você encaixaria em algum desses ministérios? O que você pode fazer para que as pessoas possam exercer esses ministérios com mais eficácia e liberdade?
Aplicação Evangelística
Mostre para as pessoas de que maneira o evangelista pode apresentar o Evangelho a alguém.
:: Por Pr. Gustavo Bessa
atos@lagoinha.com
https://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/os-cinco-ministerios/
Comentários Bíblico com relação a Efésios 4:11 Um membro da seita CCB, ao invés de dialogar com relação aos artigos postados em lide, fica fazendo comentários totalmente fora do assunto, mesmo ainda mostrando os erros praticados por essa seita, o indivíduo gosta de lançar versículos fora do contexto para apazigua sua seita e seu ego; com isso; seu pensamento é que somente os da CCB estão “certos” colocando as demais denominações unida com a ICAR, o que não é verdadeiro seu ponto de vista, pois seu julgamento é pretensioso e fora das Escrituras, não à conhecendo, aliás; segundo sua seita, não há necessidade de estudar as Escrituras, porém a minha Bíblia diz em João 14:26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Como o Espírito Santo vai ensinar se a pessoa não se dedica a estudar? Como o Professor vai te ensinar se nem os deveresvocê faz? Aí tá difícil! Pior de tudo, não conhecendo as Escrituras nem o Poder de Deus, se acham os donos da verdade, pobres almas. Vou aqui colocar os comentários com relação ao título de Pastor porque o adepto questiona que o título ou cargo de Pastor não existe. COMENTÁRIO COM RELAÇÃO A EFÉSIOS 4:11 Elienai Cabral - Comentário Bíblico Efésios Pastores "... e outros para pastores". O ministério pastoral inclui outros títulos que representam a mesma função de pastor, tais como ancião, presbítero e bispo. Todos esses nomes têm o mesmo significado em relação ao ministério pastoral. É o ministério mais desejado na atualidade, e isto se dá mais pela função atual de um pastor na igreja, que é o de exercer liderança sobre um povo em local fixo. Entretanto, o real significado de pastor, no grego, é "guardador de ovelhas". O exemplo mais claro desse significado está na identificação que Jesus fez acerca de si mesmo como "o bom Pastor que dá a sua vida pelas ovelhas" (Jo 1.11). Em outros textos do Novo Testamento, como Hebreus 13.20 e 1 Pedro 2.25; 5.4, os escritores identificam Cristo como o exemplo do verdadeiro pastor. No princípio do Evangelho, com a formação de várias igrejas, houve a necessidade de homens piedosos e respeitados nas congregações para as dirigirem. As primeiras igrejas eram entregues aos "anciãos" locais (At 11.30; 14.25; 20.17; 28). Por serem homens idosos e de larga experiência na vida, eram colocados na direção das igrejas. A palavra "ancião" referia-se mais à idade e posição deles, mas o título mais oficial era bispos ou presbíteros. Esse título indicava a ideia de uma posição de liderança na igreja local. Em outras palavras, eram pastores locais, cujo trabalho era o de alimentar o rebanho, protegê-lo dos falsos ensinos, conservar a sã doutrina, orientar os crentes na vida diária, conduzir as reuniões com "ordem e decência" (At 20.28; 1 Co 14.40; Tt 1.9,1 l;Tg 5.14; 1 Pe5.2; 2Pe2.11). Comentário Bíblico Expositivo NT Vol. 2 - Warren W. Wiersbe Pastores e mestres (v. 11 d). O fato de o pronome "outros" não ser repetido entre esses dois termos indica que se trata de um único cargo com dois ministérios. A designação pastor dá a entender que a congregação local é um rebanho de ovelhas (At.20:28), e que é responsabilidade desse ministro alimentar e conduzir o rebanho (1 Pe. 5:1-4, em que "presbítero" é outro nome para "pastor"). Ele o faz por meio da Palavra de Deus, o alimento que nutre as ovelhas. A Palavra e a vara que guia e que disciplina as ovelhas. A Palavra de Deus oferece proteção e provisão para a igreja local, e não há entretenimento, comunhão ou qualquer outra atividade religiosa que possa tomar seu lugar. Comentário Bíblico Moody Pastores e mestres. Esses dois termos estão juntos. A primeira palavra significa aquele que cuida das ovelhas. Aqueles que são pastores do rebanho também são doutores (professores). O verdadeiro pastor deve proceder em um ministério de pregação expositiva da Palavra. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento - Earl D. Radmacher Ronald B. Allen H. Pastores fazem pela Igreja tudo o que um pastor no sentido da palavra faz pelas ovelhas: alimentam, amparam, cuidam e protegem contra os inimigos. Não cabe necessariamente ao pastor ganhar ovelhas, mas, sobretudo, cuidar delas para que sejam fortalecidas, fiquem saudáveis, e seu rebanho cresça. Francis Foulkes - Efésios Introdução e Comentário Paulo passa a falar agora dos dons específicos que Ele (Jesus) deu aos homens. A luz dos versículos 7, 8 não devemos entender concedeu como um mero equivalente para "designou". Todos, em seus ministérios particulares, são dons de Deus à Igreja. "Devemos a Cristo o fato de termos ministros do evangelho", diz Calvino. A Igreja pode indicar homens para diferentes trabalhos e funções, mas, a menos que tenham os dons do Espírito e sejam, portanto, eles mesmos os dons de Cristo à Sua Igreja, sua indicação será sem valor. A expressão também "serve para lembrar aos ministros que os dons do Espírito não são para enriquecimento pessoal, e sim para enriquecimento da Igreja" (Allan). (Ênfase minha) Se esta epístola tivesse sido escrita numa data posterior, conforme o pensamento de alguns, seria quase impossível não existir referência ao ministério local dos bispos, presbíteros e diáconos, os quais se tornaram da maior importância para a Igreja. Assim, o apóstolo não está pensando nos ministros de Cristo em seus ofícios, mas sim em seus dons espirituais específicos e suas tarefas, e havia muitos que não estavam limitados a uma determinada localidade no exercício de suas funções para a edificação da Igreja. Este fato explica a seleção que encontramos aqui e na lista semelhante em 1 Coríntios 12:28. Juntos então, aparecem os pastores e mestres (palavras ligadas pelo mesmo artigo em grego). É possível que esta frase descreva os ministros da igreja local, enquanto as três primeiras categorias são consideradas como pertencentes à Igreja universal. Mais provavelmente, o pensamento dominante é ainda de funções e dons espirituais. Apóstolos e evangelistas têm a tarefa especifica de plantar a Igreja em cada lugar, profetas a de trazer uma palavra específica de Deus para uma dada situação. Os pastores e mestres são dotados para assumirem a responsabilidade pela edificação da Igreja dia a dia. Não há uma nítida linha divisória entre os dois. Os deveres do pastor são: prover o rebanho de alimento espiritual e procurar protegê-lo de perigos espirituais. Nosso Senhor utilizou esta palavra em João 10:11,14 para descrever Sua própria obra, sendo sempre Ele mesmo, o sumo Pastor (Hb 13:20; 1 Pe 2:25; 5:4), sob Quem os homens são chamados a pastorear "o rebanho de Deus" (1 Pe 5:2; Jo 21:15; At 20:28). Cada pastor deve ser "apto para ensinar" (1 Tm 3,2; Tt 1:9), embora seja evidente que alguns possuem preeminentemente o dom de ensino, e pode-se dizer que formam uma divisão particular do ministério dentro da Igreja e que são um dom especial de Cristo a Seu povo (At 13:1; Rm 12:7, 1 Co 12:28). William Barclay - Comentário Bíblico - Efésios Esta passagem tem particular interesse porque oferece um quadro sobre a organização e administração da Igreja primitiva. Aqui há uma lista dos cargos da Igreja na época de Paulo. Na Igreja primitiva existiam três tipos de acusações. Eram poucos os que possuíam mandato e autoridade sobre toda a Igreja. Muitos tinham um ministério não confinado a um lugar, mas sim desempenhado em forma itinerante, indo aonde o Espírito os impulsionava e aonde Deus os enviava. Outros tinham um ministério local confinado a uma congregação e a um lugar. Os pastores e mestres parecem constituir uma só categoria. Eram mestres. Em certo sentido tinham a tarefa mais importante em toda a Igreja. Não eram ambulantes; possuíam um cargo fixo e permanente desempenhando o trabalho numa comunidade determinada. A missão que desempenhavam era tripla. (a) Deve-se lembrar que na Igreja primitiva existiam muito poucos livros. A imprensa foi inventada quase quatorze séculos depois. Cada livro devia ser escrito à mão. Um livro do tamanho do Novo Testamento deveria custar mais de cem dólares. Isto significa que a mensagem de Cristo tinha que ser irradiada verbalmente. Durante muito tempo existiu esta transmissão oral antes que a mesma chegasse a consignar-se por escrito. Os mestres tinham a responsabilidade tremenda de ser os depositários do relato evangélico. Sua missão consistia em conhecer e transmitir o relato da vida de Jesus. A eles devemos o fato de que a história de Jesus se perpetuasse na Igreja. (b) A pessoa que ingressava na Igreja provinha diretamente do paganismo; não sabiam absolutamente nada do cristianismo, exceto que Jesus se apropriou de seus corações. Por esta razão os mestres ensinavam e explicavam a fé cristã aos conversos provenientes do paganismo. Os grandes temas doutrinários da Fé cristã eram o objeto do ensino; dos mestres dependia a pureza da doutrina; a eles devemos que a fé cristã se manteve pura e sem tergiversações ao ser transmitida. (c) Estes mestres eram também pastores.

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