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Curso de Amostragem de Sedimentos em Suspensão

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HIDROSSEDIMENTOMETRIA: 
AMOSTRADORES E TÉCNICAS 
DE AMOSTRAGEM DE 
SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO
Instrutor: Walszon Terllizzie Araújo Lopes
Especialista em Recursos Hídricos
Agência Nacional de Águas
Brasília, 10 a 14/06/2019
 
2/202
Programação do Curso
10/06/2019 11/06/2019 12/06/2019 13/06/2019 14/06/2019
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
08:00 – 10:00 Sedimentometria.
Discussão dos 
procedimentos 
utilizados nas 
amostragens 
realizadas na prática 
de campo.
Noções de 
hidrossedimentologia. 
Estudos em bacias 
hidrográficas.
Cálculos de descarga 
sólida e de avaliação 
do assoreamento de 
reservatórios via 
programas 
computacionais.
10:00 – 10:15 Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo
10:15 – 12:30 Sedimentometria.
Discussão dos 
procedimentos 
utilizados nas 
amostragens 
realizadas na prática 
de campo.
Controle de 
sedimentos.
Efeitos 
sedimentológicos no 
canal a jusante de 
barragem.
Cálculos de descarga 
sólida e de avaliação 
do assoreamento de 
reservatórios via 
programas 
computacionais.
12:30 – 14:00 Almoço Almoço Almoço Almoço
14:00 – 16:00 Sedimentometria.
Métodos geofísicos 
empregados na 
investigação de 
reservatórios.
Assoreamento de 
Reservatórios.
Aula teórica sobre 
modelos 
unidimensionais, 
bidimensionais e 
tridimensionais.
16:00 – 16:15 Intervalo Intervalo Intervalo Intervalo
16:15 – 18:00 Sedimentometria.
Métodos geofísicos 
empregados na 
investigação de 
reservatórios.
Assoreamento de 
Reservatórios.
Aula teórica sobre 
modelos 
unidimensionais, 
bidimensionais e 
tridimensionais.
Prof. Walszon
Prof. Luiz Antônio
Prof. Maximiliano
Prof. Álvaro
Horário
Aula prática de 
campo:
a) Medição de 
Descarga Líquida.
b) Amostragem de 
Sedimentos em 
Suspensão - Método 
de Igual Incremento 
de Largura (IIL).
c) Amostragem de 
Sedimentos em 
Suspensão - Método 
de Igual Incremento 
de Descarga (IID).
3/202
Informações sobre o Curso:
Hidrossedimentometria
◼ INSTRUTORES:
◼ Walszon Terllizzie Araújo Lopes – Especialista em Recursos
Hídricos – ANA.
◼ Álvaro José Back – Pesquisador – Epagri.
◼ CARGA-HORÁRIA: 20 horas
◼ PERÍODO: 10 a 12/06/2019
◼ PÚBLICO-ALVO: Engenheiros e Técnicos de campo e de
escritório da Instituições dos Países Membros da OTCA.
◼ OBJETIVO: Padronização e aperfeiçoamento dos procedimentos
utilizados pelas equipes de campo e atualização dos conhecimentos
relativos às atividades de operação de redes sedimentométricas.
4/202
Programação: Hidrossedimentometria
◼ Dia 10/06/2019 (Segunda-feira): 08h00m às 18h00m
◼ Importância dos dados hidrossedimentométricos
◼ Amostradores de sedimentos em suspensão
◼ Acessórios dos amostradores
◼ Bicos dos amostradores
◼ Borracha de vedação das garrafas dos amostradores
◼ Garrafas
◼ Distribuição vertical de Sedimentos
◼ Técnicas de amostragens de sedimentos
◼ Amostragem numa vertical
◼ Amostragem em várias verticais
◼ Método de Igual Incremento de Descarga (IID) 
◼ Método de Igual Incremento de Largura (IIL)
◼ Vantagens e desvantagens dos métodos IID e IIL
◼ Amostragens pontuais
◼ Velocidades de trânsito para amostragem de sedimentos em suspensão.
◼ Ferramenta Computacional “Hidro Sedimentos”.
◼ Análises laboratoriais de sedimentos.
5/202
Programação: Hidrossedimentometria
◼ Dia 11/06/2019 (Terça-feira): 08h às 18h
◼ Prática de campo
◼ Dia 12/06/2019 (Quarta-feira): 08h às 12h
◼ Discussão dos procedimentos utilizados nas amostragens realizadas
na prática de campo
◼ Preenchimento da ficha de campo de amostragens de sedimentos
em suspensão
◼ Discussão dos procedimentos utilizados pelas equipes de campo
das entidades às quais estão vinculados os participantes do
treinamento.
◼ Considerações finais e recomendações para padronização das
amostragens de sedimentos em suspensão
6/202
Introdução
◼ O aumento da população mundial resulta numa necessidade cada vez
maior de produzir mais alimentos e de intensificar o uso do solo e da
água, diminuindo a disponibilidade de recursos naturais, o que ressalta a
importância da proteção ao meio ambiente.
◼ O avanço na produção industrial e o crescimento econômico dos países
desenvolvidos e em desenvolvimento aumentam a demanda por energia
elétrica, seja de origem hídrica, térmica, nuclear, etc., gerando um maior
impacto ao meio ambiente, o que reflete numa maior exploração do
solo e dos recursos hídricos disponíveis.
◼ A taxa de erosão anual mundial é estimada como sendo 60 bilhões de
toneladas, dos quais 17 bilhões alcançam os oceanos. Neste processo,
de 5 a 7 milhões de hectares de áreas agricultáveis são prejudicados e
1% da capacidade de armazenamento dos reservatórios no mundo é
perdido anualmente por assoreamento (http://www.waser.cn/).
http://www.waser.cn/
7/202
Introdução
◼ A intensificação do uso do solo aumentará as taxas naturais de erosão, de transporte de
sedimentos em rios e de deposição de sedimentos em reservatórios e lagos. As principais
conseqüências do aumento dessas taxas, ocasionado, principalmente, por intervenções
antrópicas no uso do solo e de água, são:
◼ Aceleração da remoção de camadas férteis dos solos ou da cobertura gradativa desses
solos férteis por grupos de solos quimicamente mais pobres, tornando-os estéreis ou
improdutivos;
◼ Aceleração dos processos de eutrofização em reservatórios e lagos, devido à absorção
de nutrientes pelos sedimentos finos depositados;
◼ Contaminação da água dos reservatórios e lagos por metais pesados, por fertilizantes
e pesticidas químicos transportados juntamente com os sedimentos finos afluentes ao
manancial;
◼ Aumento das áreas sujeitas a inundações, dificultando as ações de controle de
enchentes;
◼ Diminuição da vida útil dos reservatórios;
◼ Diminuição da navegabilidade nos rios;
◼ Aumento de áreas sujeitas à desertificação;
◼ Aumento da turbidez dos rios; etc..
8/202
Introdução
◼ As partículas em suspensão degradam a qualidade da água, prejudicando vários
setores usuários de recursos hídricos, tais como: setores de abastecimento urbano e
industrial, setores de navegação, irrigação, recreação e turismo, aqüicultura e o setor
elétrico.
◼ No setor de navegação, o assoreamento de rios prejudica o deslocamento interior,
resultando em maiores gastos com a manutenção de hidrovias e das próprias
embarcações, causando impactos econômicos negativos ao setor hidroviário.
◼ Para o setor elétrico, o aumento das taxas de transporte de sedimentos resulta no
aumento das taxas de assoreamento dos reservatórios, diminuindo sua vida útil, a sua
capacidade de regularização do curso d’água e seu potencial de produção de energia.
Adicionalmente, a maior quantidade de sedimentos em suspensão afetará a eficiência
da usina hidrelétrica, devido à abrasão dessas partículas em suspensão com as
turbinas da usina, resultando num maior custo de manutenção ou até mesmo, na
necessidade de substituição dessas peças.
◼ O sedimento em suspensão também dificulta a penetração de luz nos corpos d’água,
reduzindo a atividade fotossintética, diminuindo, dessa forma, os níveis de oxigênio
dissolvido no corpo hídrico.
9/202
Introdução
◼ A complexidade dos fenômenos
hidrossedimentológicos e a necessidade contínua do
homem em obter dados hidrossedimentométricos de
qualidade, fazem com que os profissionais envolvidos,
tanto de campo quanto de escritório, devam conhecer
os conceitos básicos envolvidos nos processos de
erosão, transporte e deposição de sedimentos, assim
como dos equipamentos e metodologias de amostragens
necessárias para coletar amostras
hidrossedimentométricas representativas.
10/202
Importância dos Dados 
Hidrossedimentométricos
◼ Determinação da produção de sedimentos de bacias hidrográficas
com diferentes condições fisiográficas (geologia, solo, clima,
hidrografia, vegetação, área de drenagem, etc.) e de uso de solo.
◼ Determinação da distribuição temporal e espacial da
concentração de sedimentos nos cursos d’água.
◼ Determinação das áreas de erosão e de deposiçãoem sistemas de
canais.
◼ Determinação da quantidade e da granulometria dos sedimentos
afluentes a um reservatório.
◼ Determinação das relações entre as características químicas dos
sedimentos, a qualidade da água e a biota aquática.
Equipamentos 
Utilizados nas
Amostragens de 
Sedimentos em 
Suspensão
12/202
Principais Critérios para Projeto e Construção 
de Amostradores de Sedimentos
◼ Permitir que a água entre no bico do amostrador de maneira isocinética, ou
seja, a velocidade da água não sofra alteração nem em intensidade nem em
direção ao entrar no bico do amostrador;
◼ Permitir que o bico do amostrador alcance uma profundidade a mais
próxima possível do leito do rio, considerando as dimensões físicas do
amostrador. Esta distância varia normalmente de 8 a 25 cm;
◼ Minimizar perturbações locais no fluxo do rio, especialmente no bico do
amostrador;
◼ Ser adaptável aos equipamentos de suporte já em uso para as medições de
descarga líquida;
◼ Ser o mais simples possível, resultando em pouca ou nenhuma manutenção;
◼ Acomodar garrafas de volumes padrões nos Estados Unidos na América,
tais como: garrafa de vidro de leite - 473 mL (1 pint), garrafa de vidro de
maionese - 946 mL (1 quart) e garrafas plásticas de 1, 2 e 3 litros.
13/202
Federal Inter-Agency Sedimentation 
Project – FISP: Órgãos Participantes
◼ U.S. Department of Agriculture (USDA):
◼ Forest Service;
◼ Agricultural Research Service – ARS;
◼ U.S. Bureau of Reclamation (USBR);
◼ U.S. Geological Survey (USGS);
◼ U.S. Army Corps of Engineers (USACE);
◼ U.S. Bureau of Land Management (BLM);
◼ U.S. Environmental Protection Agency (EPA).
OBS: Site do FISP: http://fisp.wes.army.mil/
14/202
Os amostradores desenvolvidos pelo 
FISP: Códigos 
◼ US: Estados Unidos da América em inglês;
◼ D: Amostrador por integração na vertical;
◼ P: Amostrador pontual;
◼ H: Amostrador operado manualmente (quando não houver
essa denominação para o amostrador, o mesmo se refere à
amostradores operados com guinchos);
◼ BM: amostradores de material do leito;
◼ BL: amostradores de descarga do leito;
◼ Ano: os dois últimos dígitos do ano no qual o amostrador foi
projetado
15/202
Principais Amostradores de 
Sedimentos em Suspensão
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US DH-48 1/4 0,473 L 2,7 0,46 2,7 0,09 1,8 
US DH-59 3/16 0,473 L 4,6 0,46 1,5 0,11 10,0 
US DH-59 1/4 0,473 L 2,7 0,46 1,5 0,11 10,0 
US DH-76 3/16, 1/4 0,946 L 4,6 0,46 2,0 0,08 11,3 
US DH-81 3/16 1,0 2,7 0,61 1,9 0,10 0,5 
US DH-81 1/4 1,0 2,7 0,46 2,3 0,10 0,5 
US DH-81 5/16 1,0 2,7 0,61 2,1 0,10 0,5 
US DH-95 3/16 1,0 4,6 0,64 1,9 0,12 13,2 
US DH-95 1/4 1,0 4,6 0,52 2,1 0,12 13,2 
US DH-95 5/16 1,0 4,6 0,64 2,3 0,12 13,2 
US DH-2 3/16 1,0 10,7 0,61 1,8 0,09 13,6 
US DH-2 1/4 1,0 6,1 0,61 1,8 0,09 13,6 
US DH-2 5/16 1,0 4,0 0,61 1,8 0,09 13,6 
US D-74 3/16 0,473 L/0,946 L 4,6 0,46 2,0 0,10 28,1 
US D-74 1/4 0,473 L/0,946 L 2,7/4,6 0,46 2,0 0,10 28,1 
US D-74AL 3/16 0,473 L/0,946 L 4,6 0,46 1,8 0,10 19,1 
US D-74AL 1/4 0,473 L/0,946 L 2,7/4,6 0,46 1,8 0,10 19,1 
 
16/202
Principais Amostradores de 
Sedimentos em Suspensão
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US D-95 3/16 1,0 4,6 0,52 1,9 0,12 29,0 
US D-95 1/4 1,0 4,6 0,61 2,0 0,12 29,0 
US D-95 5/16 1,0 4,6 0,61 2,0 0,12 29,0 
US D-96 3/16 3,0 33,5 0,61 3,8 0,10 59,9 
US D-96 1/4 3,0 18,3 0,61 3,8 0,10 59,9 
US D-96 5/16 3,0 11,9 0,61 3,8 0,10 59,9 
US D-96A1 3/16 3,0 33,5 0,61 1,8 0,10 36,3 
US D-96A1 1/4 3,0 18,3 0,61 1,8 0,10 36,3 
US D-96A1 5/16 3,0 11,9 0,61 1,8 0,10 36,3 
US D-99 3/16 6,0 67,1 1,07 4,6 0,24 124,7 
US D-99 1/4 6,0 36,6 0,91 4,6 0,24 124,7 
US D-99 5/16 6,0 23,8 0,91 4,6 0,24 124,7 
US P-61A1 3/16 0,473 L/0,946 L 54,9/36,6 0,46 3,0 0,11 47,6 
US P-63 3/16 0,473 L/0,946 L 54,9/36,7 0,46 4,6 0,15 90,7 
US P-72 3/16 0,473 L/0,946 L 21,9/15,5 0,46 1,6 0,11 18,6 
 
Amostradores de 
Sedimentos em 
Suspensão
18/202
US DH-48 
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US DH-48 1/4 0,473 L 2,7 0,46 2,7 0,09 1,8 
 
19/202
US DH-59
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US DH-59 3/16 0,473 L 4,6 0,46 1,5 0,11 10,0 
US DH-59 1/4 0,473 L 2,7 0,46 1,5 0,11 10,0 
 
20/202
US DH-76
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US DH-76 3/16, 1/4 0,946 L 4,6 0,46 2,0 0,08 11,3 
 
21/202
US DH-81
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US DH-81 3/16 1,0 2,7 0,61 1,9 0,10 0,5 
US DH-81 1/4 1,0 2,7 0,46 2,3 0,10 0,5 
US DH-81 5/16 1,0 2,7 0,61 2,1 0,10 0,5 
 
22/202
US DH-95
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US DH-95 3/16 1,0 4,6 0,64 1,9 0,12 13,2 
US DH-95 1/4 1,0 4,6 0,52 2,1 0,12 13,2 
US DH-95 5/16 1,0 4,6 0,64 2,3 0,12 13,2 
 
23/202
US DH-2
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US DH-2 3/16 1,0 10,7 0,61 1,8 0,09 13,6 
US DH-2 1/4 1,0 6,1 0,61 1,8 0,09 13,6 
US DH-2 5/16 1,0 4,0 0,61 1,8 0,09 13,6 
 
24/202
US D-74
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US D-74 3/16 0,473 L/0,946 L 4,6 0,46 2,0 0,10 28,1 
US D-74 1/4 0,473 L/0,946 L 2,7/4,6 0,46 2,0 0,10 28,1 
 
25/202
US D-74AL
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US D-74AL 3/16 0,473 L/0,946 L 4,6 0,46 1,8 0,10 19,1 
US D-74AL 1/4 0,473 L/0,946 L 2,7/4,6 0,46 1,8 0,10 19,1 
 
26/202
US D-95
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US D-95 3/16 1,0 4,6 0,52 1,9 0,12 29,0 
US D-95 1/4 1,0 4,6 0,61 2,0 0,12 29,0 
US D-95 5/16 1,04,6 0,61 2,0 0,12 29,0 
 
27/202
US D-96
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US D-96 3/16 3,0 33,5 0,61 3,8 0,10 59,9 
US D-96 1/4 3,0 18,3 0,61 3,8 0,10 59,9 
US D-96 5/16 3,0 11,9 0,61 3,8 0,10 59,9 
 
28/202
US D-96A1
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US D-96A1 3/16 3,0 33,5 0,61 1,8 0,10 36,3 
US D-96A1 1/4 3,0 18,3 0,61 1,8 0,10 36,3 
US D-96A1 5/16 3,0 11,9 0,61 1,8 0,10 36,3 
 
29/202
US D-99
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US D-99 3/16 6,0 67,1 1,07 4,6 0,24 124,7 
US D-99 1/4 6,0 36,6 0,91 4,6 0,24 124,7 
US D-99 5/16 6,0 23,8 0,91 4,6 0,24 124,7 
 
30/202
US P-61A1
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US P-61A1 3/16 0,473 L/0,946 L 54,9/36,6 0,46 3,0 0,11 47,6 
 
31/202
US P-63
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US P-63 3/16 0,473 L/0,946 L 54,9/36,7 0,46 4,6 0,15 90,7 
 
32/202
US P-72
Amostrador 
Diâmetro 
do Bico 
(pol.) 
Volume da 
Garrafa/Saca 
(L) 
Profundidade 
Máxima de 
Amostragem 
(m) 
Velocidade 
Mínima para 
Amostragens 
(m/s) 
Velocidade 
Máxima 
para 
Amostragens 
(m/s) 
Zona não-
amostrada 
(m) 
Peso do 
Amostrador 
(kg) 
US P-72 3/16 0,473 L/0,946 L 21,9/15,5 0,46 1,6 0,11 18,6 
 
Amostradores de 
Sedimento do Leito
34/202
US RBMH-80
Comprimento: 142 cm; Peso: 3,6 kg;
Profundidade Máxima: 0,90 m; Volume Amostrado: 250 cm3;
Espessura Amostrada Máxima: 4,4 cm
35/202
US BMH-53
Comprimento: 117 cm; Peso: 3,4 kg;
Profundidade Máxima: 0,90 m; Volume Amostrado: 411 cm3;
Espessura Amostrada Máxima: 20,3 cm
36/202
US BMH-60
Comprimento: 55,9 cm; Peso: 14,5 kg;
Volume Amostrado: 175 cm3; Espessura Amostrada Máxima: 4,3 cm
37/202
US BM-54
Comprimento: 55,9 cm; Peso: 45,4 kg;
Volume Amostrado: 300 cm3; Espessura Amostrada Máxima: 5,1 cm
Amostradores de 
Descarga do Leito
39/202
US BLH-84
Comprimento: 71,1 cm; Peso: 4,5 kg; Malha da Saca: 0,25 mm
40/202
US BL-84
Comprimento: 91,4 cm; Peso: 14,5 kg; Malha da Saca: 0,25 mm
41/202
Seleção de Amostrador de 
Sedimentos em Suspensão
Fonte: Davis, 
B.E., 2005, A 
Guide to the 
Proper Selection 
and Use of 
Federally 
Approved 
Sediment and 
Water-Quality 
Samplers: 
Vicksburg, MS, 
U.S. Geological 
Survey, Open File 
Report 2005-
1087, 20p.
42/202
Seleção de Amostrador - Análise de 
Qualidade de Água
Fonte: Davis, B.E., 2005, A Guide to the Proper Selection and Use of Federally Approved Sediment and
Water-Quality Samplers: Vicksburg, MS, U.S. Geological Survey, Open File Report 2005-1087, 20 p.
43/202
Seleção de Amostrador de 
Sedimentos do Leito
Fonte: Davis, B.E., 2005, A Guide to the Proper Selection and Use of Federally Approved Sediment and
Water-Quality Samplers: Vicksburg, MS, U.S. Geological Survey, Open File Report 2005-1087, 20 p.
Acessórios dos 
Amostradores
45/202
Bicos – Eficiência de Amostragem
Fonte: Edwards, Thomas K. and
Glysson, G. Douglas, 1999, Field
methods for measurement of fluvial
sediment: Techniques of Water-
Resources Investigations of the
U.S. Geological Survey, Book 3,
Applications of Hydraulics, Chapter
2, 89 p.
46/202
Testes Experimentais - Eficiência do 
Amostrador – US DH-2
47/202
Bicos de amostradores normalmente utilizados 
nas medições hidrossedimentométricas 
(diâmetros: 1/4”, 3/16” e 1/8”). 
48/202
Borracha de Vedação das Garrafas 
dos Amostradores (Gaskets)
◼ Para verificação da vedação das borrachas das bocas das
garrafas dos amostradores, deve-se inserir a garrafa no
amostrador na sua correta posição e soprar o bico,
inserindo ar na garrafa e ao mesmo tempo, bloquear a
saída de ar no exaustor do amostrador. Se o ar escapar
ao redor da garrafa, deve-se trocar a borracha de
vedação. Se o problema persistir, deve-se verificar a
mola que empurra a garrafa contra a borracha de
vedação.
49/202
Garrafas
◼ Os amostradores pontuais e por integração na vertical
utilizam garrafas de volumes padrões nos Estados
Unidos na América, tais como: garrafa de vidro de leite
- 473 mL (1 pint), garrafa de vidro de maionese - 946
mL (1 quart) e garrafas plásticas de 1, 2 e 3 litros. Em
vez de vidro, garrafas plásticas e de teflon também são
utilizadas. Estas últimas, comparadas com as de vidro,
são mais leves, resistentes e adequadas para amostragens
com finalidade de analisar alguns parâmetros de
qualidade de água.
50/202
Garrafas
Garrafa do amostrador de sedimentos onde são apresentados os níveis
máximos e mínimos desejáveis para as amostras, bem como outras
informações importantes para a correta identificação da amostra (Carvalho
et al., 2000).
51/202
Garrafas
370 mL
300 mL
370 mL
300 mL
420 mL 420 mL
470 mL
52/202
Garrafas
350 mL
400 mL
400 mL
350 mL
53/202
Garrafas
450 mL
54/202
Garrafas
55/202
Garrafas e Sacas – Volume Máximo 
da Amostra
Fonte: FISP, 2000. Development of the US D-95 Suspended-Sediment
Sampler,Report LL, 27p. http://fisp.wes.army.mil
56/202
Distribuição Vertical de Sedimentos
◼ A distribuição vertical dos tamanhos das partículas em
suspensão pode variar entre rios e entre seções transversais do
mesmo rio.
◼ Contudo, como regra geral, as partículas finas são
uniformemente distribuídas na vertical e as partículas mais
grossas são concentradas próximas ao leito do rio (Guy e
Norman, 1970).
◼ Portanto, no uso de amostradores pontuais de sedimentos e
por integração na vertical, as amostras coletadas possuem
sedimentos com tamanhos variados. Cada vertical amostrada é
dividida em duas zonas: zona amostrada e não-amostrada
57/202
Distribuição Vertical de Sedimentos
Fonte: Edwards, Thomas K. and Glysson, G. Douglas, 1999, Field methods for measurement of fluvial sediment: Techniques
of Water-Resources Investigations of the U.S. Geological Survey, Book 3, Applications of Hydraulics, Chapter 2, 89 p.
58/202
Distribuição Vertical de Sedimentos
Fonte: Guy, H.P., 1970, Fluvial sediment concepts. Techniques of Water-Resources Investigations of the United States
Geological Survey, Book 3, Chapter C1, 55 p.
Técnicas de 
Amostragens de 
Sedimentos em 
Suspensão (Edwards 
e Glysson, 1999)
Fonte: Edwards, Thomas K. and Glysson, G. Douglas, 1999, Field methods for measurement of fluvial sediment: Techniques
of Water-Resources Investigations of the U.S. Geological Survey, Book 3, Applications of Hydraulics, Chapter 2, 89 p.
60/202
Técnicas de Amostragens de 
Sedimentos em Suspensão
◼ Para serem definidos os seguintes itens:
◼ o método e a freqüência de amostragens de sedimentos;
◼ o tipo de amostrador a ser utilizado nas campanhas de medição;
◼ o método de integração na vertical adotado;
◼ o local onde será realizada a medição e;
◼ o número de verticais necessárias para definir a concentração média de
sedimentos na seção transversal de um rio;
◼ Devem ser conhecidos:◼ as características hidrossedimentológicas dos rios onde serão realizadas as
amostragens;
◼ a precisão requerida para os dados coletados;
◼ a disponibilidade de recursos financeiros para essa atividade e;
◼ o objetivo de monitoramento.
61/202
Técnicas de Amostragens de 
Sedimentos em Suspensão
◼ O objetivo principal das amostragem de sedimentos em suspensão é
determinar a concentração média de sedimentos em suspensão levando-se
em consideração a vazão líquida, ou seja, determinando a média ponderada
das concentrações de sedimentos em suspensão em áreas parciais, cujos
pesos são as vazões líquidas em cada área parcial da seção transversal total
(soma das áreas parciais medidas) de um rio.
◼ Ela pode ser determinada coletando amostras de sedimentos em suspensão
por integração na vertical em um determinado número de verticais ao
longo da seção transversal do rio.
total
n
i
ii
Q
CQ
C

=

= 1
Amostragem numa 
Vertical
63/202
Amostragem numa Vertical
◼ O objetivo da amostragem numa vertical é determinar a
concentração média de sedimentos nessa vertical.
◼ Os métodos utilizados dependem das características do fluxo e
do sedimento a ser coletado:
◼ 1o caso: Velocidades baixas (v < 0,60 m/s) com pouca ou nenhuma
partícula com granulometria areia;
◼ 2o caso: Velocidades altas (0,60 < v < 3,70 m/s) e profundidades menores
do que 4,60 m;
◼ 3o caso: Velocidades altas (0,60 < v < 3,70 m/s) e profundidades maiores
do que 4,60 m;
◼ 4o caso: Velocidades muito altas (v > 3,70 m/s)
64/202
1o Caso: Velocidades baixas (v < 0,60 m/s) com pouca 
ou nenhuma partícula com granulometria areia
◼ Nesse caso, as velocidades são baixas e o fluxo não
transporta areia como sedimentos em suspensão. A
distribuição de sedimentos (silte e argila) é relativamente
uniforme na vertical, desde o leito do rio até a
susperfície da água.
◼ Nesse caso não é tão importante coletar amostras
isocineticamente quanto é quando existem partículas de
granulometria areia sendo transportadas em suspensão
(maiores do que 0,062 mm).
65/202
2o Caso: Velocidades altas (0,60 < v < 3,70 m/s) 
e profundidades menores do que 4,60 m
◼ Os amostradores padrões podem ser utilizados (DH-48, DH-59, DH-75, D-49
e D-74).
◼ As amostragens são realizadas descendo o amostrador em toda a profundidade
na vertical e retornando à superfície utilizando uma velocidade de trânsito
constante.
◼ A velocidade de trânsito utilizada na subida do amostrador não precisa ser
igual a da descida, mas ambas as velocidades devem ser constantes para
garantir que a amostragem seja proporcional à velocidade média na vertical.
◼ As velocidades de trânsito devem ser aquelas onde as garrafas cheguem mais
próximo dos volumes ideais para cada garrafa, mais ou menos uns 6 cm da
boca da garrafa, ou seja, de 350 a 420 mL para garrafas de 473 mL (1 pint) e de
650 a 800 mL para garrafas de 946 mL (1 quart).
◼ Dessa forma, caso em alguma amostragem, o volume de água/sedimento na
garrafa passe do limite máximo apresentado anteriormente, ou seja percebido
que sai água pelo bico do amostrador logo após o mesmo ter sido retirado da
água, a amostra deve ser descartada e uma nova amostragem na mesma vertical
deve ser realizada.
66/202
3o Caso: Velocidades altas (0,60 < v < 3,70 m/s) 
e profundidades maiores do que 4,60 m
◼ Os amostradores por integração na vertical (com
contêineres rígidos) não devem ser utilizados porque a
profundidade excede à máxima profundidade admissível
para a utilização destes amostradores. Nesse caso, somente
amostradores pontuais ou de saca devem ser utilizados.
◼ A técnica de amostragem utilizada com os amostradores de
saca é a mesma utilizada com os amostradores por
integração na vertical.
◼ Amostradores pontuais podem ser utilizados para coletar
amostras em verticais onde a profundidade for maior do que
4,60 m.
67/202
3o Caso: Velocidades altas (0,60 < v < 3,70 m/s) 
e profundidades maiores do que 4,60 m
◼ Para rios com profundidades entre 4,60 m e 9,20 m, os seguintes
procedimentos podem ser adotados:
◼ Insere-se uma garrafa limpa no amostrador e se fecha a cabeça do
amostrador;
◼ Desce-se o amostrador até próximo ao leito do rio, mantendo a válvula
de abertura/fechamento do bico do amostrador fechada e se anota a
profundidade;
◼ Sobe-se o amostrador até a superfície da água utilizando uma
velocidade de trânsito constante. Deve-se abrir a válvula de
abertura/fechamento do bico do amostrador ao mesmo tempo que se
inicie a subida do amostrador;
◼ Mantenhe-se a válvula de abertura/fechamento do bico do amostrador
aberta até que o bico do amostrador saia da água. Após isso, a mesma
deve ser fechada;
68/202
3o Caso: Velocidades altas (0,60 < v < 3,70 m/s)
e profundidades maiores do que 4,60 m
◼ Para rios com profundidades entre 4,60 m e 9,20 m, os seguintes
procedimentos podem ser adotados:
◼ Remove-se a garrafa contendo a amostra água/sedimento do amostrador.
Verfica-se se o volume está entre os volumes pré-estabelecidos e se anota
as informações necessárias para a correta identificação da amostra. Se a
amostra exceder o volume máximo admissível, descarta-se a amostra e se
repete a amostragem utilizando uma velocidade de trânsito maior do que a
anteriormente utilizada;
◼ Insere-se outra garrafa limpa dentro do amostrador e se fecha a cabeça do
amostrador;
◼ Abaixa-se o amostrador até a calda do mesmo tocar na água, permitindo o
alinhamento do amostrador de acordo com a direção do fluxo da água;
◼ Abre-se a válvula de abertura/fechamento do bico do amostrador ao
mesmo tempo que se inicia a descida do amostrador até que o mesmo se
aproxime do leito do rio;
◼ Fecha-se a válvula de abertura/fechamento do bico do amostrador.
69/202
3o Caso: Velocidades altas (0,60 < v < 3,70 m/s) 
e profundidades maiores do que 4,60 m
◼ A velocidade de trânsito utilizada na subida e utilizada na descida do
amostrador não precisam ser iguais.
◼ Se a profundidade for maior do que 9,20 m, o procedimento é similar,
exceto que a integração na vertical, tanto na descida quanto na subida do
amostrador é realizada por partes em segmentos não superiores a 9,20 m.
A Figura 7.4 ilustra o procedimento de amostragem para um rio com
profundidade de 18,30 m. Note que a velocidade de trânsito utilizada na
subida (RT3 e RT4) não precisa ser igual à velocidade de trânsito na
descida (RT1 e RT2), no entanto, deve-se ter RT1 = RT2 e RT3 = RT4. As
amostras coletadas utilizando esta técnica são compostas em uma só
amostra e uma concentração média é determinada para essa vertical.
◼ As amostras devem ser coletadas numa vertical utilizando os dois sentidos
(subida e descida), visto que estudos no rio Colorado, Estados Unidos, têm
demonstrado diferenças entre os resultados encontrados utilizando
somente um dos sentidos (subida ou descida).
70/202
3o Caso: Velocidades altas (0,60 < v < 3,70 m/s) 
e profundidades maiores do que 9,20 m
 
Figura 7.4 – Utilização de amostradores pontuais de sedimentos para integração na vertical em rios 
profundos. RT = Velocidade de Trânsito (Transit Rate).
71/202
4o Caso: Velocidades muito altas (v > 3,70 m/s)
◼ Neste caso as velocidades são tão elevadas que a utilização de
amostradores pontuais ou por integração na vertical é perigosa ou
impossível, sendo necessário a amostragem somente na superfície.
◼ Uma amostra de superfície é àquela coletada na superfície da água ou
próximo dela, utilizando ou não um amostrador padrão.
◼ Sob certas condições, pode ser esperado que todos os sedimentos, exceto
os mais grossos, serão inteiramente misturados no fluxo e, portanto,
somente uma amostra próxima à superfície é representativa da seção
transversal onde a mesma foi coletada.
◼ Devido aos vários problemas associados às amostras de superfície, estas
deveriam ser correlacionadas com amostras coletadas regularmente por
integração na vertical sob condições de fluxo mais estáveis, logo após a
recessão do hidrograma da cheia.
Amostragem em Várias 
Verticais
73/202
Amostragem em Várias Verticais◼ Uma amostra coletada utilizando a técnica de integração na vertical
apresentada no item anterior representará de modo preciso a concentração
média de sedimentos em suspensão naquela vertical no momento da
amostragem, e a mesma será a média ponderada das concentrações pontuais
nessa vertical, cujos pesos são as velocidades pontuais nessa vertical.
◼ Dessa forma, resta-se determinar em quantas e em quais verticais devem ser
realizadas as amostras de modo que se possa determinar a concentração média
na seção transversal de interesse, e que a mesma seja a média ponderada das
concentrações de sedimentos em suspensão em áreas parciais, definidas pelas
verticais especificadas, cujos pesos são as vazões líquidas em cada área parcial
da seção transversal total (soma das áreas parciais medidas) na seção
transversal de interesse em um rio.
total
n
i
ii
Q
CQ
C

=

= 1

=
=

=
n
i
i
n
i
ii
v
Cv
C
1
1
74/202
Amostragem em Várias Verticais 
◼ O USGS (United States Geological Survey) utiliza
dois métodos para definir a localização e
espaçamento das verticais de amostragem de
sedimentos em suspensão. Um é baseado no
IGUAL INCREMENTO DE DESCARGA
LÍQUIDA e o outro é baseado no IGUAL
INCREMENTO DE LARGURA no rio.
75/202
Método de Igual Incremento de 
Descarga (IID)
◼ Com o Método de Igual Incremento de Descarga (IID), as
amostras são coletadas nas verticais que passam pelos
centróides das áreas de iguais incrementos de descarga (Figura
7.5).
◼ Este método requer o conhecimento da distribuição de vazão
na seção transversal de interesse, baseado na série histórica de
medições de vazão nessa seção ou na medição de vazão
realizada anteriormente às amostragens de sedimentos em
suspensão.
◼ Se essas informações estiverem disponíveis, utilizando-se o
método IID, pode-se economizar tempo e trabalho quando
comparado com o Método de Igual Incremento de Largura,
principalmente em grandes rios, devido ao menor número de
verticais necessárias para as amostragens.
76/202
Método de Igual Incremento de 
Descarga (IID)
 
Figura 7.5 – Exemplo de aplicação do Método de Igual Incremento de Descarga. As amostras
são coletadas na vertical que passa pelo centróide das áreas de iguais incrementos de
descarga líquida.
77/202
Método de Igual Incremento de 
Descarga (IID)
◼ Um mínimo de quatro e um máximo de nove
verticais devem ser escolhidas para a utilização
do método de IID.
◼ Este método assume que cada amostra coletada
na vertical que passa pelo centróide de cada sub-
área dos incrementos de igual descarga,
representa a concentração média de sedimentos
em suspensão na respectiva sub-área.
78/202
Método de Igual Incremento de 
Descarga (IID)
◼ Como exemplo de aplicação do método IID, será
utilizada uma medição de descarga realizada no
rio Madeira na estação Porto Velho (código
15400000), em 23/03/2006, cuja vazão total
medida foi de 33.900 m3/s, velocidade média na
seção foi de 1,95 m/s, profundidade média da
seção igual a 22,88 m e largura de topo da seção
igual a 758 m.
79/202
 
Método de Igual Incremento de Descarga (IID)
80/202
Método de Igual Incremento de Descarga (IID)
 
81/202
Método de Igual Incremento de Descarga (IID)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800
Distância Corrigida ao Ponto Inicial - PI (m)
V
a
z
ã
o
 A
c
u
m
u
la
d
a
 (
%
)
0
3.390
6.780
10.170
13.560
16.950
20.340
23.730
27.120
30.510
33.900
V
a
z
ã
o
 A
c
u
m
u
la
d
a
 (
m
3
/s
)
82/202
Método de Igual Incremento de 
Descarga (IID)
◼ Se a seção de medição for estável e a curva-chave não possuir laços
e também for estável, a série histórica de medições de descarga
líquida realizadas podem ser utilizada para determinar a localização
das verticais onde serão realizadas as amostragens de sedimentos em
suspensão.
◼ Podem ser utilizadas algumas dessas medições para elaborar gráficos
de acordo com a metodologia apresentada anteriormente.
◼ Essas curvas podem ser inseridas num só gráfico e o mesmo pode
ser levado para o campo para auxiliar na determinação da
localização das verticais de amostragem (Figura 7.9 e Figura 7.10).
◼ Por exemplo, na Figura 7.10, a qual apresenta vazões de 86 a 200
pés3/s, o centróide da vazão incremental equivalente a 20%, ou seja,
a distância ao PI equivalente 10% varia entre 20 a 50 pés.
83/202
Método de Igual Incremento de Descarga (IID)
 
Figura 7.9 – Vazões acumuladas (valores absolutos) versus distâncias ao Ponto Inicial para várias medições.
84/202
Método de Igual Incremento de Descarga (IID)
 
Figura 7.10 – Vazões acumuladas (%) versus distâncias ao Ponto Inicial para várias medições.
85/202
Método de Igual Incremento de 
Descarga (IID)
◼ A velocidade de trânsito em cada vertical, tanto na subida como na descida do
amostrador de sedimentos, podem ser diferentes, mas devem ser constantes em
cada sentido (subida ou descida). Isto facilitará a coleta de amostras com
aproximadamente o mesmo volume em cada vertical (Figura 7.11).
◼ As amostras coletadas em cada vertical utilizando o método IID podem ser
analisadas separadamente em laboratório, ou seja, pode-se determinar a
concentração média de sedimentos em suspensão em cada vertical, cuja média
aritmética será a concentração média na seção transversal da estação onde foram
realizadas as amostragens.
◼ A vantagens dessa análise individual por vertical é que se terá a distribuição
transversal da concentração de sedimentos no rio. Caso a concentração encontrada
em alguma vertical tenha sido muito diferente das demais, a mesma deve ser
excluída do cálculo da média para toda a seção transversal do rio.
◼ Caso todas as amostras apresentem aproximadamente o mesmo volume, as
mesmas podem ser misturadas formando uma única amostra composta. A
concentração média de sedimentos em suspensão será a concentração de
sedimentos em suspensão determinada após a análise dessa amostra composta.
86/202
Método de Igual Incremento de Descarga (IID)
 
Figura 7.11 – Velocidade de Trânsito em cada vertical para amostragem pelo Método de Igual Incremento de Descarga.
87/202
Método de Igual Incremento de 
Largura (IIL)
◼ No Método de Igual Incremento de Largura (IIL), o volume amostrado
em cada vertical deve ser proporcional à vazão em cada sub-área
determinada pelos incrementos de igual largura na seção transversal do
rio (Figura 7.12).
◼ O igual incremento de largura e a amostragem utilizando uma mesma
velocidade de trânsito para todas as verticais de amostragem, garante
que a amostra composta coletada seja proporcional à vazão do rio na
seção transversal amostrada.
◼ Dessa forma, deve-se utilizar o mesmo bico do amostrador para as
amostragens em todas as verticais.
◼ Utilizando o método IIL, o número mínimo de verticais a serem
amostragens é 10 e o número máximo é 20.
◼ Costuma-se adotar a metade do número de verticais utilizadas para a
medição de descarga líquida, realizando as amostragens em verticais
alternadas, ou seja, ou nas verticais de números pares ou nas ímpares.
88/202
Método de Igual Incremento de 
Largura (IIL)
◼ No método IIL, as amostragens devem ser realizadas
utilizando uma mesma velocidade de trânsito para todas as
verticais, tanto na subida quanto na descida do amostrador
(Figura 7.13).
◼ A velocidade de trânsito é determinada com base na vertical
que possui o maior produto entre profundidade e velocidade
média da seção transversal.
◼ Utilizando este método, garante-se que o volume da amostra
individual coletada em cada vertical utilizando amostradores
de sedimentos por integração na vertical ou pontuais por
integração, seja proporcional à velocidade média em cada
vertical onde foi realizada a amostragem.
89/202
Método de Igual Incremento de Largura (IIL)
 
Figura 7.12 – Método de Igual Incremento de Largura (IIL).
90/202
Método de Igual Incremento de Largura (IIL)
 
Figura 7.13 – Velocidade de trânsito (VT) nas verticais de amostragens utilizando oMétodo de
Igual Incremento de Largura. Como todas VTs devem ser iguais, os volumes das amostras são
proporcionais ao produto da velocidade média e da profundidade na vertical.
91/202
Vantagens e Desvantagens dos 
Métodos IID e IIL
◼ Apesar das diferenças entre as metodologias de
amostragem dos métodos de IID e IIL, esses
métodos conduzem a um mesmo resultado para
a concentração média de sedimentos em
suspensão.
92/202
Vantagens e Desvantagens dos 
Métodos IID e IIL
◼ As vantagens do método IID são:
◼ Um menor número de verticais é necessário, resultando na
redução do tempo destinado às amostragens;
◼ Amostragens durante cheias são mais fáceis devido ao menor
número de verticais;
◼ As amostras de cada vertical podem ser analisadas separadamente
em laboratório;
◼ A distribuição da concentração de sedimentos na seção
transversal pode ser determinada;
◼ Podem ser utilizadas diferentes velocidades de trânsito entre as
verticais;
◼ Quando a medição de descarga não é necessária e a seção
transversal é estável, leva-se menos tempo para realizar as
amostragens.
93/202
Vantagens e Desvantagens dos 
Métodos IID e IIL
◼ As vantagens do método IIL são:
◼ Conhecimento prévio da distribuição da vazão ao longo da
seção transversal não é necessário;
◼ Variações na distribuição da concentração de sedimentos na
seção transversal são mais bem consideradas devido ao maior
número de verticais utilizadas;
◼ Tempo com análises laboratoriais é reduzido devido à
composição das amostras individuais em uma única amostra
composta;
◼ É um método mais fácil de ser ensinado e utilizado pelas
equipes de hidrometria uma vez que é baseado na simples
divisão da seção transversal do rio em iguais larguras, em vez
de iguais incrementos de descarga.
Amostras 
Pontuais
95/202
Amostras Pontuais
◼ Caso haja interesse em determinar a distribuição vertical e
horizontal da concentração de sedimentos, assim com da
sua granulometria, amostradores pontuais podem ser
utilizados.
◼ Geralmente, de 5 a 10 verticais são suficientes para se
definir a distribuição horizontal.
◼ Para se determinar a distribuição vertical de sedimentos
podem ser coletadas amostras na superfície da água e a 0,30
m do leito do rio e intercalar de 6 a 10 amostragens pontuais
entre essas duas profundidades.
◼ Cada amostra deve ser analisada individualmente.
96/202
Amostras Pontuais
◼ Se os amostradores pontuais forem utilizados para determinar a
concentração média na seção transversal de um rio, são necessárias de 5
a 10 amostras por vertical.
◼ Neste caso, os tempos de amostragens para cada amostra, ou seja, o
tempo com o bico do amostrador aberto, devem ser iguais. Isso garante
que as amostras coletadas sejam proporcionais ao fluxo no ponto de
amostragem.
◼ As amostras coletadas devem ser misturadas formando uma única
amostra composta, a qual será analisada em laboratório.
◼ Caso seja utilizado o método IID para determinar às distâncias das
verticais de amostragens em relação ao PI da estação, os tempos de
amostragens podem ser diferentes entre verticais.
◼ Se for utilizado o método de IIL, um tempo de amostragem constante
deve ser utilizado para todas as verticais de amostragem.
97/202
Tempo de Amostragem em Coletas 
Pontuais
Diâmetro do Bico 
(D) 
Tempo (s): 
  )m/s((mm)
(mL)4
(s)
2
vD
V
t amostra


=

 
(pol.) (mm) Vamostra = 350 mL Vamostra = 400 mL Vamostra = 420 mL 
1/8 3,175 44,2/v(m/s) 50,5/v(m/s) 53,0/v(m/s) 
3/16 4,762 19,6/v(m/s) 22,5/v(m/s) 23,6/v(m/s) 
1/4 6,350 11,1/v(m/s) 12,6/v(m/s) 13,3/v(m/s) 
 
Diâmetro do Bico 
(D) 
Tempo (s): 
  )m/s((mm)
(mL)4
(s)
2
vD
V
t amostra


=

 
(pol.) (mm) Vamostra = 1.000 mL Vamostra = 2.000 mL Vamostra = 4.000 mL 
1/8 3,175 126,3/v(m/s) 252,6/v(m/s) 505,2/v(m/s) 
3/16 4,762 56,1/v(m/s) 112,3/v(m/s) 224,5/v(m/s) 
1/4 6,350 31,6/v(m/s) 63,2/v(m/s) 126,3/v(m/s) 
 
Velocidades de Trânsito 
para Amostragem de 
Sedimentos em Suspensão
99/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
◼ Uma amostra obtida através da passagem do
amostrador em uma determinada vertical do rio é
quantitativamente ponderada em relação à velocidade de
passagem em cada trecho dessa vertical.
◼ Portanto, se a amostragem na vertical representa o fluxo
por uma largura específica, a amostra é considerada
como sendo ponderada em relação à vazão, visto que
com uma velocidade de trânsito uniforme, os
sedimentos em suspensão terão um igual intervalo de
tempo para entrarem no amostrador.
100/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
◼ A velocidade de trânsito máxima utilizada em amostragens por
integração na vertical deve ser respeitada para assegurar a coleta
de amostras representativas.
◼ Se a velocidade de trânsito for muito alta, a taxa de redução do
volume de ar dentro da garrafa do amostrador será menor do que
a taxa de aumento da pressão hidrostática ao redor do
amostrador, dificultando a entrada de água pelo bico do
amostrador ou dificultando a saída de ar pelo exaustor.
◼ Adicionalmente, uma velocidade de trânsito excessiva pode fazer
com que a velocidade de passagem de água/sedimento através do
bico do amostrador seja menor do que a velocidade da água ao
redor do mesmo, devido à inclinação do amostrador, provocando
amostragens de modo não-isocinético.
101/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
102/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
103/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
◼ As velocidades de trânsito máximas podem ser determinadas através de
gráficos (Figura 7.14 a Figura 7.19). Essas Figuras mostram que as velocidades
de trânsito máximas variam de 0,1vm a 0,4 vm, onde vm é a velocidade média na
vertical amostrada.
◼ Esses limites são função do diâmetro do bico do amostrador e do volume da
garrafa de coleta de água/sedimento do amostrador.
◼ As amostragens realizadas com amostradores equipados com o bico de menor
diâmetro (1/8”) é muito afetado pela inclinação do amostrador.
◼ Pela análise da Figura 7.14 a Figura 7.19, percebe-se que a velocidade de
trânsito máxima depende também do volume da garrafa do amostrador. Isso é
explicado porque um aumento no volume da garrafa provoca uma diminuição
na velocidade de trânsito devido aos efeitos do aumento da pressão
hidrostática que comprime o ar contido na garrafa, gerando uma resistência
adicional à entrada de água/sedimento na garrafa do amostrador.
◼ Obviamente, o aumento de pressão hidrostática só ocorre quando o
amostrador está sendo deslocado no sentido superfície da água para o leito do
rio.
104/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
 
Figura 7.14 – Variação dos limites para a velocidade de trânsito para amostrador de 
sedimentos em suspensão com garrafa de 473 mL e diâmetro do bico igual a 1/8”.
105/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
Figura 7.15 – Variação dos limites para a velocidade de trânsito para amostrador de 
sedimentos em suspensão com garrafa de 473 mL e diâmetro do bico igual a 3/16”.
 
106/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
Figura 7.16 – Variação dos limites para a velocidade de trânsito para amostrador de 
sedimentos em suspensão com garrafa de 473 mL e diâmetro do bico igual a 1/4”.
 
107/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
Figura 7.17 – Variação dos limites para a velocidade de trânsito para amostrador de 
sedimentos em suspensão com garrafa de 946 mL e diâmetro do bico igual a 1/8”.
 
108/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
Figura 7.18 – Variação dos limites para a velocidade de trânsito para amostrador de 
sedimentos em suspensão com garrafa de 946 mL e diâmetro do bico igual a 3/16”.
 
109/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
Figura7.19 – Variação dos limites para a velocidade de trânsito para amostrador de 
sedimentos em suspensão com garrafa de 946 mL e diâmetro do bico igual a 1/4”.
 
110/202
Velocidades de Trânsito para Amostragem 
de Sedimentos em Suspensão
Exemplo de determinação da velocidade de trânsito utilizando um gráfico desenvolvido para amostradores de 
sedimentos em suspensão sedimentos em suspensão com garrafa de 473 mL e diâmetro do bico igual a 3/16”.
111/202
Velocidade de Trânsito
Diâmetro do bico (pol.) 1/8 3/16 1/4
Diâmetro do bico (mm) 3,18 4,76 6,35
Área do bico (mm
2
) 7,92 17,81 31,67
Volume da garrafa
Volume da garrafa (mL)
Vol. Máximo de amostragem (mL)
Vol. Mínimo de amostragem (mL)
Pressão atmosférica (ft)
Pressão atmosférica (mca)
34
10,33
1 pint
473,2
420
300
Ponto 1 0,09 0,19 0,35
Ponto 2 0,20 0,45 0,80
Ponto 3(ft)
Ponto 4 0,11 0,26 0,46
Ponto 5 0,16 0,36 0,64
15,0
Profundidade Relativa Velocidade relativa
Superfície 1,16
0,1 1,17
0,2 1,16
0,3 1,15
0,4 1,10
0,5 1,05
0,6 1,00
0,7 0,94
0,8 0,84
0,9 0,67
1,0 0,50
 
1
1 :1 Ponto
V
hrA
V
RT bn
m
=
 
1
1 :2 Ponto
V
hrA
V
RT sn
m
=
 ( )
1
 :3 Ponto 1c
+
−
=
b
bs
r
rrh
d
 
max
20
 :4 Ponto
Q
A
V
RT n
m
=
 
min
20
 :5 Ponto
Q
A
V
RT n
m
=
Reta que passa em 1 e no ponto 3 (reta 2, 15 ft) - b -11,33 -11,33 -11,33
Reta que passa em 1 e no ponto 3 (reta 2, 15 ft) - a 131,15 58,29 32,79
Reta 1 (x = ay + b) - coef. A 0,01 0,02 0,03
Reta 1 (x = ay + b) - coef. B 0,09 0,19 0,35
Interseção da reta 1 com a reta 5 (metros) 3,11 3,11 3,11
Ponto 4: coeficiente a (x = ay), y(m) 0,04 0,08 0,15
Ponto 5: coeficiente a (x = ay), y(m) 0,05 0,12 0,21
112/202
Velocidade de Trânsito
Profundidade Profundidade
(m) mínimo (420 mL) médio máximo (300 mL) máximo (compressão) (m) mínimo (420 mL) médio máximo (300 mL) máximo (compressão)
0,0 0,00 0,00 0,00 0,35 2,4 0,36 0,43 0,51 0,59
0,1 0,02 0,02 0,02 0,36 2,5 0,38 0,45 0,53 0,60
0,2 0,03 0,04 0,04 0,37 2,6 0,39 0,47 0,55 0,61
0,3 0,05 0,05 0,06 0,38 2,7 0,41 0,49 0,57 0,62
0,4 0,06 0,07 0,08 0,39 2,8 0,42 0,51 0,59 0,63
0,5 0,08 0,09 0,11 0,40 2,9 0,44 0,52 0,61 0,64
0,6 0,09 0,11 0,13 0,41 3,0 0,45 0,54 0,63 0,65
0,7 0,11 0,13 0,15 0,42 3,1 0,47 0,56 0,65 0,66
0,8 0,12 0,14 0,17 0,43 3,2 0,48 0,58 0,68 0,67
0,9 0,14 0,16 0,19 0,44 3,3 0,50 0,60 0,70 0,68
1,0 0,15 0,18 0,21 0,45 3,4 0,51 0,62 0,72 0,69
1,1 0,17 0,20 0,23 0,46 3,5 0,53 0,63 0,74 0,70
1,2 0,18 0,22 0,25 0,47 3,6 0,54 0,65 0,76 0,71
1,3 0,20 0,24 0,27 0,48 3,7 0,56 0,67 0,78 0,72
1,4 0,21 0,25 0,30 0,49 3,8 0,57 0,69 0,80 0,73
1,5 0,23 0,27 0,32 0,50 3,9 0,59 0,71 0,82 0,74
1,6 0,24 0,29 0,34 0,51 4,0 0,60 0,72 0,84 0,75
1,7 0,26 0,31 0,36 0,52 4,1 0,62 0,74 0,87 0,76
1,8 0,27 0,33 0,38 0,53 4,2 0,63 0,76 0,89 0,77
1,9 0,29 0,34 0,40 0,54 4,3 0,65 0,78 0,91 0,78
2,0 0,30 0,36 0,42 0,55 4,4 0,66 0,80 0,93 0,79
2,1 0,32 0,38 0,44 0,56 4,5 0,68 0,81 0,95 0,80
2,2 0,33 0,40 0,46 0,57 4,6 0,69 0,83 0,97 0,81
2,3 0,35 0,42 0,49 0,58 4,7 0,71 0,85 0,99 0,82
Velocidade de Trânsito / Velocidade Média
Determinação da Velocidade de Trânsito para Amostragens de Sedimentos em Suspensão
Amostradores com Garrafas de 473 mL (1 pint ) e com Bico de 6,35 mm (1/4 pol.)
Velocidade de Trânsito / Velocidade Média
113/202
Velocidade de Trânsito
Profundidade Profundidade
(m) mínimo (420 mL) médio máximo (300 mL) máximo (compressão) (m) mínimo (420 mL) médio máximo (300 mL) máximo (compressão)
0,0 0,00 0,00 0,00 0,19 2,4 0,20 0,24 0,29 0,33
0,1 0,01 0,01 0,01 0,20 2,5 0,21 0,25 0,30 0,34
0,2 0,02 0,02 0,02 0,21 2,6 0,22 0,26 0,31 0,34
0,3 0,03 0,03 0,04 0,21 2,7 0,23 0,27 0,32 0,35
0,4 0,03 0,04 0,05 0,22 2,8 0,24 0,29 0,33 0,35
0,5 0,04 0,05 0,06 0,22 2,9 0,25 0,30 0,34 0,36
0,6 0,05 0,06 0,07 0,23 3,0 0,25 0,31 0,36 0,36
0,7 0,06 0,07 0,08 0,23 3,1 0,26 0,32 0,37 0,37
0,8 0,07 0,08 0,10 0,24 3,2 0,27 0,33 0,38 0,37
0,9 0,08 0,09 0,11 0,25 3,3 0,28 0,34 0,39 0,38
1,0 0,08 0,10 0,12 0,25 3,4 0,29 0,35 0,40 0,39
1,1 0,09 0,11 0,13 0,26 3,5 0,30 0,36 0,42 0,39
1,2 0,10 0,12 0,14 0,26 3,6 0,31 0,37 0,43 0,40
1,3 0,11 0,13 0,15 0,27 3,7 0,31 0,38 0,44 0,40
1,4 0,12 0,14 0,17 0,27 3,8 0,32 0,39 0,45 0,41
1,5 0,13 0,15 0,18 0,28 3,9 0,33 0,40 0,46 0,41
1,6 0,14 0,16 0,19 0,28 4,0 0,34 0,41 0,48 0,42
1,7 0,14 0,17 0,20 0,29 4,1 0,35 0,42 0,49 0,43
1,8 0,15 0,18 0,21 0,30 4,2 0,36 0,43 0,50 0,43
1,9 0,16 0,19 0,23 0,30 4,3 0,36 0,44 0,51 0,44
2,0 0,17 0,20 0,24 0,31 4,4 0,37 0,45 0,52 0,44
2,1 0,18 0,21 0,25 0,31 4,5 0,38 0,46 0,53 0,45
2,2 0,19 0,22 0,26 0,32 4,6 0,39 0,47 0,55 0,45
2,3 0,20 0,23 0,27 0,32 4,7 0,40 0,48 0,56 0,46
Velocidade de Trânsito / Velocidade Média
Determinação da Velocidade de Trânsito para Amostragens de Sedimentos em Suspensão
Amostradores com Garrafas de 473 mL (1 pint ) e com Bico de 4,76 mm (3/16 pol.)
Velocidade de Trânsito / Velocidade Média
114/202
Velocidade de Trânsito
Profundidade Profundidade
(m) mínimo (420 mL) médio máximo (300 mL) máximo (compressão) (m) mínimo (420 mL) médio máximo (300 mL) máximo (compressão)
0,0 0,00 0,00 0,00 0,09 2,4 0,09 0,11 0,13 0,15
0,1 0,00 0,00 0,01 0,09 2,5 0,09 0,11 0,13 0,15
0,2 0,01 0,01 0,01 0,09 2,6 0,10 0,12 0,14 0,15
0,3 0,01 0,01 0,02 0,09 2,7 0,10 0,12 0,14 0,15
0,4 0,02 0,02 0,02 0,10 2,8 0,11 0,13 0,15 0,16
0,5 0,02 0,02 0,03 0,10 2,9 0,11 0,13 0,15 0,16
0,6 0,02 0,03 0,03 0,10 3,0 0,11 0,14 0,16 0,16
0,7 0,03 0,03 0,04 0,10 3,1 0,12 0,14 0,16 0,16
0,8 0,03 0,04 0,04 0,11 3,2 0,12 0,14 0,17 0,17
0,9 0,03 0,04 0,05 0,11 3,3 0,12 0,15 0,17 0,17
1,0 0,04 0,05 0,05 0,11 3,4 0,13 0,15 0,18 0,17
1,1 0,04 0,05 0,06 0,11 3,5 0,13 0,16 0,18 0,17
1,2 0,05 0,05 0,06 0,12 3,6 0,14 0,16 0,19 0,18
1,3 0,05 0,06 0,07 0,12 3,7 0,14 0,17 0,20 0,18
1,4 0,05 0,06 0,07 0,12 3,8 0,14 0,17 0,20 0,18
1,5 0,06 0,07 0,08 0,12 3,9 0,15 0,18 0,21 0,18
1,6 0,06 0,07 0,08 0,13 4,0 0,15 0,18 0,21 0,19
1,7 0,06 0,08 0,09 0,13 4,1 0,15 0,19 0,22 0,19
1,8 0,07 0,08 0,10 0,13 4,2 0,16 0,19 0,22 0,19
1,9 0,07 0,09 0,10 0,13 4,3 0,16 0,19 0,23 0,19
2,0 0,08 0,09 0,11 0,14 4,4 0,17 0,20 0,23 0,20
2,1 0,08 0,10 0,11 0,14 4,5 0,17 0,20 0,24 0,20
2,2 0,08 0,10 0,12 0,14 4,6 0,17 0,21 0,24 0,20
2,3 0,09 0,10 0,12 0,14 4,7 0,18 0,21 0,25 0,20
Velocidade de Trânsito / Velocidade Média
Determinação da Velocidade de Trânsito para Amostragens de Sedimentos em Suspensão
Amostradores com Garrafas de 473 mL (1 pint ) e com Bico de 3,18 mm (1/8 pol.)
Velocidade de Trânsito / Velocidade Média
115/202
Velocidade de Trânsito (USDH-48)
116/202
Velocidade de Trânsito (USDH-48)
117/202
Volume Mínimo da Amostra Água-Sedimento 
para Garantir Quantidade Suficiente de 
Sedimento para Análises Laboratoriais
Fonte: WMO, World Meteorological Organization (1994). Guide to Hydrological Practices – Data
acquisition and processing, analysis, forecasting and other applications. Fifth edition, WMO-No.168.
Geneva.
118/202
Volume Mínimo da 
Amostra Água-Sedimento 
para Garantir Quantidade 
Suficiente de Sedimento 
para Análises 
Laboratoriais
Fonte: EDWARDS, Thomas K. and
GLYSSON, G. Douglas, 1999, Field
methods for measurement of fluvial
sediment: Techniques of Water-
Resources Investigations of the U.S.
Geological Survey, Book 3,
Applications of Hydraulics, Chapter 2,
p. 63. Disponível em
http://pubs.usgs.gov/twri/twri3-c2/).
119/202
Volume Mínimo da 
Amostra Água-Sedimento 
para Garantir Quantidade 
Suficiente de Sedimento 
para Análises 
Laboratoriais
Fonte: EDWARDS, Thomas K. and
GLYSSON, G. Douglas, 1999, Field
methods for measurement of fluvial
sediment: Techniques of Water-
Resources Investigations of the U.S.
Geological Survey, Book 3,
Applications of Hydraulics, Chapter 2,
p. 63. Disponível em
http://pubs.usgs.gov/twri/twri3-c2/).
120/202
Volume Mínimo da Amostra Água-Sedimento para 
Garantir Quantidade Suficiente de Sedimento para 
Análises Laboratoriais
Fonte: EDWARDS,
Thomas K. and
GLYSSON, G.
Douglas, 1999, Field
methods formeasurement of fluvial
sediment: Techniques of
Water-Resources
Investigations of the
U.S. Geological Survey,
Book 3, Applications of
Hydraulics, Chapter 2,
p. 63. Disponível em
http://pubs.usgs.gov/twr
i/twri3-c2/).
121/202
Volume Mínimo da Amostra Água-Sedimento para 
Garantir Quantidade Suficiente de Sedimento para 
Análises Laboratoriais
Fonte: Porterfield, G., 1972,
Computations of Fluvial-Sediment
Discharge: Techniques of Water-
Resources Investigations of the
U.S. Geological Survey, Book 3,
Applications of Hydraulics,
Chapter 3, p. 63. Disponível em
http://pubs.usgs.gov/twri/twri3c3/)
.
122/202
Classificação 
Granulométrica 
do Sedimento
Fonte: CARVALHO, N. O.;
FILIZOLA JR., N. P.,
SANTOS, P. M. C. e
LIMA, J. E. F. W., 2000.
Guia de Práticas
Sedimentométricas.
ANEEL. Brasília, DF.
Elaboração dos Gráficos de 
Velocidade de Trânsito para 
Amostragem de Sedimentos em 
Suspensão
FISP, 1952. The Design of Improved Types of
Suspended Sediment Samplers. Mineapolis,
Minnesota, St. Anthony Falls Hydraulics
Laboratory, Inter-Agency Report n. 6, 103p.
Report 6.pdf
124/202
Velocidade de Trânsito – Equações
◼ Lei de Boyle: “à temperatura constante, o volume de um gás é
inversamente proporcional à pressão a qual o mesmo está
submetido, ou seja, é constante o produto entre pressão e
volume”.
 
( )
( )
1) (Eq. 
2
1
11
1
1111
11
dt
dD
Dh
Vh
dt
dV
Dh
Vh
h
Vh
V
VhhV
+
−=
+
==
=
 
2) (Eq. vA
dt
dV
n−=
 
( )
( )
( )
3) (Eq. 
11
2
1
11
2
1
2
1
11
Vh
dDhrA
v
VT
VT
Vh
DhvA
dt
dD
vA
dt
dD
Dh
Vh
sn
m
n
n
+
=
=
+
=
−=
+
−
125/202
Velocidade de Trânsito
VT/Vm para Amostradores com garrafa de 1 pint (473 mL) e bico de 1/8"
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2
VT/Vm e r
d
=
D
/D
s
Velocidade Relativa 1,0 m 2,0 m 3,0 m 4,0 m 5,0 m 6,0 m
126/202
Velocidade de Trânsito
VT/Vm para Amostradores com garrafa de 1 pint (473 mL) e bico de 3/16"
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2
VT/Vm e r
d
=
D
/D
s
Velocidade Relativa 1,0 m 2,0 m 3,0 m 4,0 m 5,0 m 6,0 m
127/202
Velocidade de Trânsito
VT/Vm para Amostradores com garrafa de 1 pint (473 mL) e bico de 1/4"
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
VT/Vm e r
d
=
D
/D
s
Velocidade Relativa 1,0 m 2,0 m 3,0 m 4,0 m 5,0 m 6,0 m
Profundidade Máxima de 
Amostragem para Amostradores 
de Sedimentos em Suspensão com 
Contêineres Rígidos1
Maximum Sampling Depths and Transit Rates for Suspended Sediment and Water-Quality Samplers.pdf
Procedimentos de Amostragem 
para Amostradores de Sedimentos 
em Suspensão com Contêineres 
Rígidos (Garrafas)
Método de Igual Incremento de 
Largura (IIL)
130/202
Método IIL - Procedimentos
◼ a) Seleciona-se a vertical que tiver o maior produto entre a
velocidade média na vertical e a profundidade. Esta vertical será
chamada de vertical-padrão;
◼ b) Com base na profundidade medida na vertical-padrão,
determina-se a razão entre a velocidade de trânsito e a velocidade
média nesta vertical-padrão ( ), utilizando as tabelas
fornecidas pela ANA, as quais correspondem às figuras
referentes aos manuais de operação de cada amostrador e aos
gráficos da publicação do USGS (EDWARDS, Thomas K. and
GLYSSON, G. Douglas, 1999, Field methods for measurement
of fluvial sediment: Techniques of Water-Resources
Investigations of the U.S. Geological Survey, Book 3,
Applications of Hydraulics, Chapter 2, 89 p. Disponível em
http://pubs.usgs.gov/twri/twri3-c2/).
mt vv
131/202
Método IIL - Procedimentos
◼ c) Definido o valor de ( ), calcula-se o tempo mínimo de
amostragens na vertical-padrão, utilizando a seguinte fórmula:
onde é a profundidade da vertical-padrão, descontando-se o
valor correspondente à zona não-amostrada, que varia com o tipo
de amostrador;
◼ d) O tempo máximo é obtido através da seguinte equação:
onde é o valor máximo admitido para as amostras água-
sedimento, as quais são: 420 mL para a garrafa de 473 mL; 800
mL para a garrafa de 946 mL;
mt vv
VT
P
Tmínimo
12=
1P
)/()]([
)(
)(
smvmmD
mLV
sT amostramáximo


=
2
4

amostraV
132/202
Método IIL - Procedimentos
◼ e) Efetua-se a amostragem nesta vertical-padrão, utilizando um
tempo entre o tempo mínimo e o tempo máximo, calculados
pelas equações apresentadas;
◼ f) Para as demais verticais onde serão realizadas as amostragens
de sedimentos em suspensão, os tempos máximos e mínimos são
determinados da seguinte maneira:
◼ Tempo mínimo na vertical “n”:
◼ Tempo máximo na vertical “n”:
( ) ( )padrãoverticalgasto
n
nmínimo T
P
P
T −=
1
( ) ( ) 101,= mínimonmáximo TT
133/202
Método IIL - Procedimentos
◼ g) O valor da razão entre a velocidade de trânsito e a velocidade
média na vertical ( ) é obtido com o valor da profundidade da
vertical-padrão. Em todas as verticais de amostragens, a velocidade
de trânsito tem que ser praticamente a mesma da velocidade de
trânsito utilizada na vertical-padrão, admitindo-se uma diferença
máxima de 10%.
◼ OBS: Esse fator 1,10 é simplesmente a margem de diferença
tolerável admitida entre o valor da velocidade de trânsito da
vertical-padrão e a velocidade de trânsito de cada uma das verticais
de amostragens, ou seja, aceita-se uma diferença máxima de 10%.
mt vv
134/202
Método IIL – Exemplo 1
◼ Como exemplo de aplicação do método IIL,
será utilizada uma medição de descarga
realizada no rio São Bartolomeu na estação
Ponte São Bartolomeu (código 60500000),
em 28/09/2006, cuja vazão total medida foi
de 40,33 m3/s, velocidade média na seção foi
de 0,40 m/s, profundidade média da seção
igual a 1,98 m e largura de topo da seção
igual a 42,95 m.
135/202
Perfil Transversal e Distribuição de 
Velocidade
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52
Distância ao PI (m)
P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
 (
m
)
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
V
e
lo
c
id
a
d
e
 (
m
/s
)
Profundidade Velocidade
136/202
Ficha de Medição de Descarga Líquida
Estação: Código:
Rio: Bacia:
N
o
 Medição: Curso II Data: 28/9/2006 Método Cabo Técnico:
Molinete Hélice Marca HC Lastro: N.
 
Verticais 22
1,50 1,51 1,51 Hora - Início 8:00 Hora - Fim 9:30
Largura (m): 51,30 1,98 Área (m
2
): 101,56 0,40 40,33
Largura
do segmento Pontual Média na vert
1 ME 8,35 0,93 0,00 0,014 0,58 0,01
2 10,20 1,93 1,25 0,25 15 40 0,072 0,056 2,41 0,13
1,00 5 40 0,040
3 12,20 2,00 1,97 0,39 134 40 0,451 0,336 3,94 1,32
1,58 62 40 0,221
4 14,20 2,00 1,64 0,33 131 40 0,441 0,374 3,28 1,23
1,31 89 40 0,307
5 16,20 2,00 2,04 0,41 121 40 0,409 0,299 4,08 1,22
1,63 52 40 0,190
6 18,20 2,00 2,67 0,53 152 40 0,528 0,372 5,34 1,98
2,14 60 40 0,215
7 20,20 2,00 3,06 0,61 138 40 0,463 0,298 6,12 1,82
2,45 34 40 0,132
8 22,20 2,00 2,95 0,59 150 40 0,501 0,424 5,90 2,50
2,36 101 40 0,346
9 24,20 2,00 2,61 0,52 158 40 0,548 0,504 5,22 2,63
2,09 137 40 0,460
10 26,20 2,00 2,70 0,54 154 40 0,535 0,507 5,40 2,74
2,16 143 40 0,479
11 28,20 2,00 2,78 0,56 164 40 0,569 0,534 5,56 2,97
2,22 149 40 0,498
Vertical Posição moli Nº de sinais Tempo (s)Profundidade (m)
Cota - Início (m) Cota - Fim (m) Cota - Média (m)
Ailton
Calibrado em:
FICHA DE MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA
Ponte São Bartolomeu 60500000
São Bartolomeu Paraná
Prof. Média (m): Vel. Média (m/s) Vazão (m
3
/s)
Velocidade (m/s)
Área seg (m
2
)Linha Base Âng lido sext Dist do P.I (m) Descarga(m
3
/s)
137/202
Ficha de Medição de Descarga Líquida
Estação: Código:
Rio: Bacia:
N
o
 Medição: Curso II Data: 28/9/2006 Método Cabo Técnico:
Molinete Hélice Marca HC Lastro: N.
 
Verticais 22
1,50 1,51 1,51 Hora - Início 8:00 Hora - Fim 9:30
Largura (m): 51,30 1,98 Área (m
2
): 101,56 0,40 40,33
Largura
do segmento Pontual Média na vert
12 30,20 #REF! 2,80 0,56 151 40 0,5050,474 #REF! #REF!
2,24 132 40 0,444
13 32,2 2,00 2,82 0,56 150 40 0,501 0,466 5,64 2,63
2,26 128 40 0,431
14 34,20 2,00 2,88 0,58 157 40 0,545 0,466 5,76 2,68
2,30 114 40 0,387
15 36,20 2,00 2,77 0,55 149 40 0,498 0,384 5,54 2,13
2,22 77 40 0,269
16 38,20 2,00 2,63 0,53 162 40 0,562 0,425 5,26 2,24
2,10 83 40 0,288
17 40,20 2,00 2,37 0,47 145 40 0,486 0,460 4,74 2,18
1,90 129 40 0,435
18 42,20 2,00 2,36 0,47 134 40 0,451 0,465 4,72 2,19
1,89 143 40 0,479
19 44,20 2,00 2,24 0,45 145 40 0,486 0,436 4,48 1,95
1,79 114 40 0,387
20 46,20 2,00 2,14 0,43 134 40 0,451 0,239 4,28 1,02
1,71 1,01 40 0,027
21 48,20 2,55 2,32 0,46 126 40 0,425 0,328 5,92 1,94
1,86 65 40 0,231
22 MD 51,30 1,55 0,00 0,00 0,082 1,80 0,15
TOTAL 0,40 101,56 40,33
para
para
Linha Base Âng lido sext Dist do P.I (m) Descarga(m
3
/s)
Observações:
EQUAÇÃO DO HÉLICE EQ. 1: V (M/S) = 0,0241+ 0,1273 X Nº (RPS)
EQ. 2: V (M/S) = 0,0101+ 0,1363 X Nº (RPS)
Nº MENOR OU IGUAL A 3,80; R2=
Nº MAIOR OU IGUAL A 3,8; R2= 
Prof. Média (m): Vel. Média (m/s) Vazão (m
3
/s)
Velocidade (m/s)
Área seg (m
2
)
FICHA DE MEDIÇÃO DE DESCARGA LÍQUIDA
Ponte São Bartolomeu 60500000
São Bartolomeu Paraná
Cota - Início (m) Cota - Fim (m) Cota - Média (m)
Ailton
Calibrado em:
Vertical Posição moli Nº de sinais Tempo (s)Profundidade (m)
138/202
Ficha de Medição de Descarga Sólida
Nº da
Medição
-
Vertical-Padrão Vertical Vm Tempo Gasto
Vm x Prof. Nº (m/s) (s)
11 0,53 38
Vertical Tempo Gasto VT
Nº (s) (m/s)
3 28 0,14
5 30 0,14
7 44 0,14
9 37 0,14
11 38 0,15
13 40 0,14
15 38 0,15
17 32 0,15
19 33 0,14
21 33 0,14
FICHA DE CAMPO PARA AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO
Nome da Estação Município U.F. Roteiro Data da Visita
28/9/2006
Curso d’água Bacia hidrográfica Tipo da Estação Código ANA
PONTE SÃO BARTOLOMEU CRISTALINA GO -
RIO SÃO BARTOLOMEU PARANÁ FRDQT 60500000
Nº da Campanha Tipo do Amostrador Método
Vazão Total
(m
3
/s)
Temperatura
(°C)
Distância
MD a ME
(m)
- SACA (AMS-8) IIL 40,33 42,95
Vidro
Nº
Distância
MD (m)
P1
(m)
VT1
(m/s)
T1 (s)
Mínimo Máximo
- - 2,78 0,16 35 42
Distância ao PI
(m)
Profundidade
(m)
Velocidade
(m/s)
Tempo Mínimo
(s)
Tempo Máximo
(s)
17,2 2,04 0,30
13,2 1,97 0,34 26 28
27 29
33
21,2
45,2 2,24 0,44
3,06 0,30 42 47
3449,75 2,32 0,33
2,61 0,50
0,47
35 39
31
30
29,2 2,78 0,53 33 42
25,2
0,76
39 42
37,2 2,77 0,38 38 42
33,2 2,82
0,98
41,2 2,37 0,46
1,06
32 351,09
Profundidade X 
Velocidade
(mXm/s)
0,66
0,61
0,91
1,32
1,48
1,32
Esta é a vertical padrão, vertical 11, pois é a que possui o 
maior produto (profundidade X velocidade média). Os tempos 
de amostragem para a demais verticais, são calculadas com 
base no valor do tempo gasto na amostragem nesta vertical.
Velocidades de trânsito calculadas para cada vertical. 
Estão muito próximas da velocidade de amostragem 
na vertical padrão (vertical 11)
139/202
Ficha de Medição de Descarga Sólida –
Fórmulas Necessárias
do amostrador. Consulte tabelas informativas. USGS (Edwards e Glysson, 1999).
velocidade de trânsito da vertical padrão
zona não-saturada, das profundidades Pn e P1 da fórmula
velocidade de trânsito em relação a
 acima. O valor da altura Z depende do tipo e modelo
Tempo Máximo (Demais Verticais)
Admitindo-se até 10% de variação da
Deve-se descontar o valor da altura (Z) correspondente à
Tempo Máximo (Vertical–Padrão)
Tempo Mínimo (Demais Verticais)Tempo Mínimo (Vertical–Padrão)
fornecidas pela ANA, provenientes da publicação do
O valor do coeficiente K deve ser obtido através das Tabelas
)m/s(
de(m)Profundida22
(s)
média
1
vKVT
P
T
máxima
mínimo


=

= padrão)icalgasto(vert
1
(mínimo)n −= T
P
P
T n
10,1)()( = nmínimonmáximo TT
Diâmetro do Bico 
(D) 
Tempo (s): 
  )m/s((mm)
(mL)4
(s)
2
vD
V
t amostra


=

 
(pol.) (mm) Vamostra = 350 mL Vamostra = 400 mL Vamostra = 420 mL 
1/8 3,175 44,2/v(m/s) 50,5/v(m/s) 53,0/v(m/s) 
3/16 4,762 19,6/v(m/s) 22,5/v(m/s) 23,6/v(m/s) 
1/4 6,350 11,1/v(m/s) 12,6/v(m/s) 13,3/v(m/s) 
(pol.) (mm) Vamostra = 1.000 mL Vamostra = 2.000 mL Vamostra = 4.000 mL 
1/8 3,175 126,3/v(m/s) 252,6/v(m/s) 505,2/v(m/s) 
3/16 4,762 56,1/v(m/s) 112,3/v(m/s) 224,5/v(m/s) 
1/4 6,350 31,6/v(m/s) 63,2/v(m/s) 126,3/v(m/s) 
 
140/202
Método IIL – Exemplo 2
◼ Como exemplo de aplicação do método IIL,
será utilizada uma medição de descarga
realizada no rio dos Sinos na estação Campo
Bom (código 87380000), em 02/10/2007,
cuja vazão total medida foi de 196,8 m3/s,
velocidade média na seção foi de 0,59 m/s,
profundidade média da seção igual a 5,63 m
e largura de topo da seção igual a 59,00 m.
141/202
Perfil Transversal e Distribuição de 
Velocidade
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0 2 4 6 8 10 1214 16 1820 2224 26 2830 3234 36 3840 4244 46 4850 52 5456 5860 62
Distância da MD (m)
V
e
lo
c
id
a
d
e
 (
m
)
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
 (
m
)
Velocidade (m/s) Profundidade (m)
142/202
Medição de Descarga Líquida
Distância da MD Distância cor. da MD Profundidade Velocidade Área Vazão Vazão Acumul. Vazão Acumul.
(m) (m) (m) (m/s) (m
2
) (m
3
/s) (m
3
/s) (%)
1 0,0 2,00 0,00 0,00 0,88 0,026 0,0 0,0
2 4,0 5,25 1,75 0,12 5,69 0,688 0,7 0,4
3 6,5 7,75 2,50 0,30 6,25 1,900 2,6 1,3
4 9,0 10,25 4,55 0,41 11,38 4,641 7,3 3,7
5 11,5 12,75 5,25 0,46 13,13 6,064 13,3 6,8
6 14,0 15,25 5,95 0,48 14,88 7,066 20,4 10,4
7 16,5 17,75 7,10 0,50 17,75 8,946 29,3 14,9
8 19,0 20,25 7,40 0,66 18,50 12,210 41,5 21,1
9 21,5 22,75 7,40 0,67 18,50 12,395 53,9 27,4
10 24,0 25,25 7,25 0,74 18,13 13,340 67,3 34,2
11 26,5 27,75 7,10 0,76 17,75 13,508 80,8 41,1
12 29,0 30,25 7,20 0,72 18,00 12,924 93,7 47,6
13 31,5 32,75 7,20 0,65 18,00 11,754 105,5 53,6
14 34,0 35,25 7,10 0,66 17,75 11,697 117,2 59,5
15 36,5 37,75 7,05 0,67 17,63 11,791 129,0 65,5
16 39,0 40,25 7,05 0,67 17,63 11,809 140,8 71,5
17 41,5 42,75 7,25 0,66 18,13 11,999 152,8 77,6
18 44,0 45,25 7,20 0,69 18,00 12,402 165,2 83,9
19 46,5 47,75 6,45 0,74 16,13 11,884 177,0 90,0
20 49,0 50,25 6,40 0,65 16,00 10,336 187,4 95,2
21 51,5 52,75 5,70 0,42 14,25 5,942 193,3 98,3
22 54,0 55,25 4,40 0,27 11,00 3,003 196,3 99,8
23 56,5 57,75 2,50 0,07 6,25 0,419 196,7 100,0
24 59,0 59,00 0,00 0,00 0,78 0,013 196,8 100,0
332,34 196,76
5,63 0,59
Vertical
TOTAL
Valor Médio
143/202
Medição de Descarga Líquida
Distância Distância Profundidade Velocidade Área Vazão
 da MD(m) cor. da MD(m) (m) (m/s) (m
2
) (m
3
/s)
1 0,0 2,00 0,00 0,00 0,88 0,026
3 6,5 7,75 2,50 0,30 6,25 1,900
5 11,5 12,75 5,25 0,46 13,13 6,064
7 16,5 17,75 7,10 0,50 17,75 8,946
9 21,5 22,75 7,40 0,67 18,50 12,395
11 26,5 27,75 7,10 0,76 17,75 13,508
13 31,5 32,75 7,20 0,65 18,00 11,754
15 36,5 37,75 7,05 0,67 17,63 11,791
17 41,5 42,75 7,25 0,66 18,13 11,999
19 46,5 47,75 6,45 0,74 16,13 11,884
21 51,5 52,75 5,70 0,42 14,25 5,942
23 56,5 57,75 2,50 0,07 6,25 0,419
164,63 96,63
Vertical
TOTAL
Distância Distância Profundidade Velocidade Área Vazão
 da MD(m) cor. da MD(m) (m) (m/s) (m
2
) (m
3
/s)
2 4,0 5,25 1,75 0,12 5,69 0,688
4 9,0 10,25 4,55 0,41 11,38 4,641
6 14,0 15,25 5,95 0,48 14,88 7,066
8 19,0 20,25 7,40 0,66 18,50 12,210
10 24,0 25,25 7,25 0,74 18,13 13,340
12 29,0 30,25 7,20 0,72 18,00 12,924
14 34,0 35,25 7,10 0,66 17,75 11,697
16 39,0 40,25 7,05 0,67 17,63 11,809
18 44,0 45,25 7,20 0,69 18,00 12,402
20 49,0 50,25 6,40 0,65 16,00 10,336
22 54,0 55,25 4,40 0,27 11,00 3,003
24 59,0 59,00 0,00 0,00 0,78 0,013
167,72 100,13
Vertical
TOTAL
144/202
Ficha de Medição de Descarga Sólida
- 1/8 3/16 1/4
VT
(m/s)
0,74 85 0,16 0,22
Tempo 
Gasto
VT Dif.
(s) (m/s) (%)
2 19 0,15 -9,2
4 53 0,16 -2,4
6 70 0,16 -1,4
8 89 0,16 -2,4
10 85 0,16 0,0
12 87 0,16 -3,0
14 85 0,16 -2,2
16 82 0,16 0,7
18 87 0,16 -3,0
20 75 0,16 -0,6
22 53 0,15 -5,9
24 - - -0,00
6,4
4,4
0
0,12
0,41
0,48
0,66
0,72
0,66
49,00
0,69
0,65
29,00
34,00
39,00
44,007,05
FICHA DE CAMPO PARA AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO
Nome da Estação Município Estado Roteiro Data da Visita
2/10/2007
Curso d’água Bacia Hidrográfica Tipo da Estação Código ANA da Estação
Campo Bom Campo Bom RS 13
Rio do Sinos Guaíba FRDSQ 87380000
Tipo do 
Amostrador
Bico do 
Amostrador
Método (IIL ou IID)
7,40
7,25
7,20
7,10
0,74
86
Velocidade 
(m/s)
18 59,00
Profundidade 
(m)
Veloc. de 
Trânsito - 
VTmax 
(m/s)
Tempo 
Gasto (s)
IIL 197,00
24,00 7,25 0,29 47
(m)
Velocidade
(m/s)
Tempo Mínimo
(s)
Tempo 
Máximo
(s)
17 19
57
93
69 76
87 96
84
93
83
94
1,20
0,00
50
-
54,00
59,00
0,27
84
4,13 75 82
91
4,96
4,68
91
85
4,00
9,00
14,00
19,00
24,00
52
1,75
4,55
5,95
7,20
0,67 834,72
55
-
Profundidade X 
Velocidade
(mXm/s)
0,21
1,86
2,83
4,88
5,34
5,17
Distância da MD a 
ME (m)
Temperatura ( 
o
C )
Distância da 
MD (m)
Vazão Total 
(m
3
/s)
Número 
da 
Garrafa
Tempo - Intervalo de 
Amostragem (s)
Mínimo Máximo
AMS-8 (saca)
Número da 
Vertical
Número da 
Medição
Vertical–Padrão 
(Maior Produto 
Velocidade X 
Profundidade)
Número da 
Vertical
10 extra
Distância ao PI
(m)
Profundidade
K
padrão)icalgasto(vert1(mínimo)n −= TPPT n
Velocidades de 
trânsito 
calculadas para 
cada vertical. 
Estão muito 
próximas da 
velocidade de 
amostragem na 
vertical-padrão 
(vertical 10)
Esta é a vertical-padrão, vertical 10, pois é a que possui o maior produto (profundidade X velocidade 
média). Os tempos de amostragem para a demais verticais, são calculadas com base no valor do tempo 
gasto na amostragem nesta vertical.
145/202
Ficha de Medição de Descarga Sólida –
Fórmulas Necessárias
do amostrador. Consulte tabelas informativas. USGS (Edwards e Glysson, 1999).
velocidade de trânsito da vertical padrão
zona não-saturada, das profundidades Pn e P1 da fórmula
velocidade de trânsito em relação a
 acima. O valor da altura Z depende do tipo e modelo
Tempo Máximo (Demais Verticais)
Admitindo-se até 10% de variação da
Deve-se descontar o valor da altura (Z) correspondente à
Tempo Máximo (Vertical–Padrão)
Tempo Mínimo (Demais Verticais)Tempo Mínimo (Vertical–Padrão)
fornecidas pela ANA, provenientes da publicação do
O valor do coeficiente K deve ser obtido através das Tabelas
)m/s(
de(m)Profundida22
(s)
média
1
vKVT
P
T
máxima
mínimo


=

= padrão)icalgasto(vert
1
(mínimo)n −= T
P
P
T n
10,1)()( = nmínimonmáximo TT
Diâmetro do Bico 
(D) 
Tempo (s): 
  )m/s((mm)
(mL)4
(s)
2
vD
V
t amostra


=

 
(pol.) (mm) Vamostra = 350 mL Vamostra = 400 mL Vamostra = 420 mL 
1/8 3,175 44,2/v(m/s) 50,5/v(m/s) 53,0/v(m/s) 
3/16 4,762 19,6/v(m/s) 22,5/v(m/s) 23,6/v(m/s) 
1/4 6,350 11,1/v(m/s) 12,6/v(m/s) 13,3/v(m/s) 
(pol.) (mm) Vamostra = 1.000 mL Vamostra = 2.000 mL Vamostra = 4.000 mL 
1/8 3,175 126,3/v(m/s) 252,6/v(m/s) 505,2/v(m/s) 
3/16 4,762 56,1/v(m/s) 112,3/v(m/s) 224,5/v(m/s) 
1/4 6,350 31,6/v(m/s) 63,2/v(m/s) 126,3/v(m/s) 
 
146/202
Tempo de Amostragem para Coletar 
Determinados Volumes
Diâmetro do Bico 
(D) 
Tempo (s): 
  )m/s((mm)
(mL)4
(s)
2
vD
V
t amostra


=

 
(pol.) (mm) Vamostra = 350 mL Vamostra = 400 mL Vamostra = 420 mL 
1/8 3,175 44,2/v(m/s) 50,5/v(m/s) 53,0/v(m/s) 
3/16 4,762 19,6/v(m/s) 22,5/v(m/s) 23,6/v(m/s) 
1/4 6,350 11,1/v(m/s) 12,6/v(m/s) 13,3/v(m/s) 
(pol.) (mm) Vamostra = 1.000 mL Vamostra = 2.000 mL Vamostra = 4.000 mL 
1/8 3,175 126,3/v(m/s) 252,6/v(m/s) 505,2/v(m/s) 
3/16 4,762 56,1/v(m/s) 112,3/v(m/s) 224,5/v(m/s) 
1/4 6,350 31,6/v(m/s) 63,2/v(m/s) 126,3/v(m/s) 
 
Exemplo de Amostragem com 
Amostradores de Sedimentos em 
Suspensão com Contêineres 
Rígidos (Garrafas) ou Flexíveis 
(sacas)
Método de Igual Incremento de 
Descarga (IID)
148/202
Método IID – Exemplo 1
◼ Como exemplo de aplicação do método IID,
será utilizada uma medição de descarga
realizada no rio dos Sinos na estação Campo
Bom (código 87380000), em 02/10/2007,
cuja vazão total medida foi de 196,8 m3/s,
velocidade média na seção foi de 0,59 m/s,
profundidade média da seção igual a 5,63 m
e largura de topo da seção igual a 59,00 m.
149/202
Perfil Transversal e Distribuição de 
Velocidade
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0 2 4 6 8 10 1214 16 1820 2224 26 2830 3234 36 3840 4244 46 4850 52 5456 5860 62
Distância da MD (m)
V
e
lo
c
id
a
d
e
 (
m
)
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
P
ro
fu
n
d
id
a
d
e
 (
m
)
Velocidade (m/s) Profundidade (m)
150/202
Medição de Descarga Líquida
Distância da MD Distância cor. da MD Profundidade Velocidade Área Vazão Vazão Acumul. Vazão Acumul.
(m) (m) (m) (m/s) (m
2
) (m
3
/s) (m
3
/s) (%)
1 0,0 2,00 0,00 0,00 0,88 0,026 0,0 0,0
2 4,0 5,25 1,75 0,12 5,69 0,688 0,7 0,4
3 6,5 7,75 2,50 0,30 6,25 1,900 2,6 1,3
4 9,0 10,25 4,55 0,41 11,38 4,641 7,3 3,7
5 11,5 12,75 5,25 0,46 13,13 6,064 13,3 6,8
6 14,0 15,25 5,95 0,48 14,88 7,066 20,4 10,4
7 16,5 17,75 7,10 0,50 17,75 8,946 29,3 14,9
8 19,0 20,25 7,40 0,66 18,50 12,210 41,5 21,1
9 21,5 22,75 7,40 0,67 18,50 12,395 53,9 27,4
10 24,0 25,25 7,25 0,74 18,13 13,340 67,3 34,2
11 26,5 27,75 7,10 0,76 17,75 13,508 80,8 41,1
12 29,0 30,25 7,20 0,72 18,00 12,924 93,7 47,6
13 31,5 32,75 7,20 0,65 18,00 11,754 105,5 53,6
14 34,0 35,25 7,10 0,66 17,75 11,697 117,2 59,5
15 36,5 37,75 7,05 0,67 17,63 11,791 129,0 65,5
16 39,0 40,25 7,05 0,67 17,63 11,809 140,8 71,5
17 41,5 42,75 7,25 0,66 18,13 11,999 152,8 77,6
18 44,0 45,25 7,20 0,69 18,00 12,402 165,2 83,9
19 46,5 47,75 6,45 0,74 16,13 11,884 177,0 90,0
20 49,0 50,25 6,40 0,65 16,00 10,336 187,4 95,2
21 51,5 52,75 5,70 0,42 14,25 5,942 193,3 98,3
22 54,0 55,25 4,40 0,27 11,00 3,003 196,3 99,8
23 56,5 57,75 2,50 0,07 6,25 0,419 196,7 100,0
24 59,0 59,00 0,00 0,00 0,78 0,013 196,8 100,0
332,34 196,76
5,63 0,59
Vertical
TOTAL
Valor Médio
151/202
Curva de Distribuição de Vazão
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60
 Distância Corrigida da MD (m)
V
a
z
ã
o
 (
m
3
/s
)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
V
a
z
ã
o
 (
%
)
152/202
Ficha de Medição de Descarga Sólida
- 1/8 3/16 1/4
- -
Tempo 
Gasto
(s)
1 120
1 127
2 99
3 84
3 49
4 88
4 35
5 90
5 52
7,2031,5 52
0,69
40,0 7,10 0,66 51
0,49
0,74
0,65
0,66
0,49
0,65
47,3
FICHA DE CAMPO PARA AMOSTRAGEM DE SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO
Nome da Estação Município Estado Roteiro Data da Visita
2/10/2007
Curso d’água Bacia Hidrográfica Tipo da Estação Código ANA da Estação
Campo Bom Campo Bom RS 13
Rio do Sinos Guaíba FRDSQ 87380000
Tipo do 
Amostrador
Bico do Amostrador Método (IIL ou IID)
7,10
6,40
6,40
0,69
-
Velocidade 
(m/s)
18 59,00
Profundidade 
(m)
Veloc. de 
Trânsito - 
VTmax 
(m/s)
Tempo 
Gasto (s)
IID 197,00
- - - -
(m)
Velocidade
(m/s)
Tempo 
(s)
40 750
96
23 460
Volume
(mL)
129 950
1590
710
92 1280
51
47,3
86
6,50
7,25
7,20
15,0
24,0
31,5
40,0
97 1350
15,0 6,50 63 133 1110
1850
Tempo Mínimo
(s)
63
47
52
51
44
44
Distância da MD a 
ME (m)
Temperatura ( 
o
C )
Distância da 
MD (m)
Vazão Total 
(m
3
/s)
Tempo - Intervalo de 
Amostragem (s)
Mínimo Máximo
Número da 
Medição
Vertical–Padrão 
(Maior Produto 
Velocidade X 
Profundidade)
Número da 
Vertical
-
AMS-8 (saca)
Número da 
Vertical
-
Distância ao PI
(m)
Profundidade
Número 
da 
Garrafa
153/202
Ficha de Medição de Descarga –
Fórmulas Necessárias
Tempo Mínimo (Vertical–Padrão)
O coeficiente K tem os seguintes valores: a) amostradores de saca (bico de 1/8 pol. - K = 0,20, bico de 3/16 e 1/4 pol. - K = 0,40)
b) Demais amostradores (consultar as Tabelas fornecidas pela ANA, provenientes da publicação do USGS (Edwards e Glysson, 1999)).
Tempo Máximo (Vertical–Padrão) e Tempo (Demais verticais)
Tempo Restante (todas as verticais)
)m/s(
de(m)Profundida22
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