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Intestino Grosso

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Rose Anne 
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Intestino Grosso
 
 
Correlação clínica 
Colostomia 
• Estoma intestinal – exteriorização no 
abdome de uma parte do intestino 
grosso para eliminação das fezes 
• Desvio de curso 
• Ascendente, descendente, transversa, 
sigmoidal. 
Mesentério 
• Órgão que envolve os órgãos do 
intestino 
• Prende na parede abdominal 
Características: 
Estende-se da valva ileocecal até o ânus, 
contornando o intestino delgado em três lados 
Absorção depende do gradiente osmolar, iônico 
– Na+ K+ 
Absorção de água ocorre passivamente em 
decorrência do gradiente osmótico criado pelo 
transporte ativo de íons 
A secreção de água pela mucosa do intestino 
grosso ocorre por osmose em consequência 
do transporte ativo de Na+ ou Cl- para o lúmen 
Correlação clínica 
Diarreia 
Maior qtde de água 
→ Cólera: enterotoxina produzida pela bactéria 
infectante estimula o transporte ativo de 
naCl para o interior do lúmen intestinal, 
sendo seguido pelo movimento osmótico da 
água 
→ Doença celíaca: diarreia causada pela lesão 
da mucosa intestinal pela ingestão de glúten 
→ Intolerância à lactose: diarreia causada pelo 
aumento da osmolaridade do conteúdo do 
lúmen intestinal em consequência da 
presença de lactose não ingerida 
Microbiota intestinal 
TGI é um órgão estéreo ao nascimento 
adquirindo microrganismos logo após o parto. 
Principais funções: 
• Imunomodulação 
• Contribuição nutricional 
• Resistência à colonização por bactérias 
patogênicas 
• Produzem vitamina K e ácido fólico 
Obs: antibióticos em excesso ou de forma 
incorreta induzem a seleção natural, causando 
assimetria bacteriana no intestino (desequilíbrio). 
• Probióticos e prebióticos apresentam 
características funcionais que colaboram 
com a melhoria da microbiota intestinal do 
cólon e o equilíbrio da manutenção da 
saúde 
 
 Rose Anne 
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Gases intestinais 
• N2, O2, CO2, H2 e CH4 
• Cerca de 200 ml estão presentes no 
intestino 
Principais causas de flatulência: 
• Engolir ar 
• Fermentação intestinal 
Defecação 
Após a absorção de água e dos eletrólitos, o 
material residual remanescente passa ao reto 
acarretando aumento da pressão retal. 
Distensão do reto 
Reflexo parassimpático (contrai sigmoide e reto 
+ relaxa esfíncter anal interno) 
Esfíncter anal externo sob controle voluntário 
Diarreia: maior pressão e não há controle 
voluntário. 
Músculo puborretal – constituinte do levantador 
do ânus 
Forma um U atras da junção anorretal e 
relaciona-se com o esfíncter anal externo 
Impulso para defecação – aumento da pressão 
retal 
Quando a pressão alcança 55 mmHg, o 
esfíncter externo assim como o interno relaxa 
e há expulsão reflexa do conteúdo retal. 
É por isso que a evacuação reflexa do reto 
pode ocorrer mesmo na situação de lesão 
medular. 
Medicamentos que estimulam a defecação: 
→ Aumentam a qtde de água; aumenta a 
contratilidade 
→ Agem como uma enterotoxina

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