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SEGURANÇA DO TRABALHO (pesquisa)

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CENTRO UNIVERSITÁRIO 
LUTERANO EM SANTARÉM 
 
Acadêmico: Rainer Viana Gualberto 
 
 
EVOLUÇÃO HITÓRICA DA SEGUNRANÇA DO TRABALHO NO BRASIL 
 
A história da segurança e saúde no trabalho no Brasil pode ser traçada em panorama 
cronológico da legislação prevencionista brasileira. A primeira lei relacionada à segurança foi 
criada em 1830, que é regulada sobre a prestação de serviços e era direcionado aos brasileiros e 
estrangeiros. 
 Em 1833, o Brasil encontrava dificuldades em conseguir mão de obra livre por causa do 
trabalho dos escravos que era bem mais lucrativo. Apesar de já existir a lei não existe a 
preocupação com a segurança e saúde no trabalho. O trabalho ainda era totalmente braçal e os 
serviços de lavoura estava em expansão com a abolição da escravatura. De modo que, surgiu 
uma grande dificuldade na transição do trabalho escravo para o trabalho livre. 
Em 1891, teve início a ação preventiva pelo Advento do decreto-lei nº 1313, que se referia a 
proteção ao trabalho dos menores. Institui a fiscalização permanente nas fábricas em que 
trabalhassem menores a cargo de inspetor, subordinado ao Ministério do interior, e proíbe o 
trabalho de menores de 12 anos, salvo aprendiz na indústria de 8 a 12 anos. 
 Em 1919, promulgada a lei número 3724 a primeira lei brasileira sobre acidentes de trabalho 
com o conceito do Risco profissional. Essa lei contra o acidente surgiu quando Rui Barbosa em 
sua campanha eleitoral preconiza a lei de função do bem-estar social e segurança do 
Trabalhador, que foi alterada ainda em 1919 pelo decreto nº 13493. 
Em 1920, a reforma Carlos Chagas criou o departamento Nacional de saúde pública e nele a 
inspetoria de higiene industrial e profissional. 
Em 1930, a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio no governo Getúlio 
Vargas pelo decreto nº 19433, de 26 de novembro de 1930. 
Em 1934, foi promulgada a terceira Constituição do país com pouca Participação Popular. A 
Carta Magna adotou medidas de proteção ao trabalhador, regulamentou o trabalho da mulher, 
do menor e a jornada da diária de 8 horas. 
Em 1939, foi oficializada a criação da comissão especial de prevenção de acidentes, o CEPA. 
A LIGHT é uma das empresas precursoras em segurança do trabalho. A CEPA concluiu que as 
principais causas de acidente de trabalho eram fator humano, o ato inseguro, imprudente do 
empregado, e o fator mecânico relativo às condições dos equipamentos do ambiente de 
trabalho. Como estratégia de combate foram organizadas visitas nos locais onde ocorrem os 
acidentes, para por meio de palestras buscar medidas de prevenção. Para essa tarefa foi 
designado Jair Fontoura Frota, que se destacou como o autor da frase “prevenir acidentes é 
dever de todos”. A Revolução Industrial só chega ao Brasil na década de 1940 quando as 
multinacionais chegaram a se instalar no Brasil e várias normas de segurança foram trazidas 
junto com elas. 
Em 1941, empresários fundaram no Rio de Janeiro a Associação Brasileira para Prevenção de 
acidentes ABPA. 
Em 1943, criação da consolidação das leis do trabalho CLT, onde o capítulo 5 referia-se à 
segurança e medicina do trabalho, conforme o decreto-lei nº 5452. A CLT é o instrumento 
jurídico que viria a ser prática efetiva da prevenção no Brasil. 
 Em 1944, Advento do decreto-lei nº 7036 que no artigo 82 obrigava as empresas a organizar 
em comissões internas com representação dos empregados, para estimular o interesse pelas 
questões de prevenção de acidentes. 
Em 1953, da portaria nº 155 de 1953 no segundo Governo de Vargas, regulamentou a 
organização e o funcionamento das comissões internas de prevenção de acidentes. A CIPA 
surgiu a primeira legislação acidentária com caráter reparador gerando condições de 
atendimento de benefícios ao trabalhador que sofreu lesões decorrentes das atividades 
operações realizadas no ambiente laboral, procurando restabelecê-lo o mais rapidamente 
possível para minimizar os prejuízos decorrentes deste evento negativo, que é o acidente de 
trabalho. Foram criadas as carreiras de engenheiro de segurança do trabalho, inspetor de 
segurança do trabalho e médico do trabalho. Ainda em 1953 o decreto-lei nº 34715 institui a 
semana de Prevenção de Acidentes do Trabalho-SIPAT. Realizada na quarta semana do mês 
de novembro de cada ano. 
 Em 1955, a portaria nº 157 definiu a coordenação e uniformização das atividades do espaço, 
definido a realização do congresso anual em cifras. 
 Em 1960, a portaria nº 39, regulamenta o uso dos equipamentos de proteção individual EPIS. 
Em 196, o Congresso Nacional das cifras passa a se denominar congresso nacional de 
Prevenção de Acidentes do Trabalho. 
Em 1966, em 21 de novembro foram unificados os institutos de aposentadorias e pensões cuja 
filiação era por categorias profissionais criando o Instituto Nacional de Previdência Social. 
 Em 1967, pelo decreto-lei nº 229 de 28 de fevereiro de 1967 foi criado no Brasil o serviço 
especializado em segurança e medicina do trabalho SESMT facultativo e a CIPA comissão 
interna de prevenção de acidentes. 
 Em 1968, a portaria nº 3456 reduziu de 100 para 50 o número mínimo de empregados como 
limite obrigatório para a criação da CIPA nas empresas. 
 Em 1985, a Lei Nº 7410 dispõe sobre a especialização em engenharia de segurança do trabalho 
e chama para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a responsabilidade do registro do 
técnico de segurança do trabalho criando a profissão até então exercida pelos supervisores de 
segurança do trabalho, anteriormente denominado inspetores de segurança do trabalho. 
 Em 1988, a portaria nº 3.067 aprovou as normas regulamentadoras rurais NRR, relativas à 
segurança do trabalho na área rural. Essas NRR foram revogadas noventa dias após a 
publicação da NR 31 referente a segurança e saúde do trabalho na agricultura, pecuária, 
silvicultura, exploração Florestal e aquicultura. Ainda em 1988 com o advento da Constituição 
Federal CF que estabeleceu várias premissas para a prevenção de acidentes e responsabilidade 
dos empregadores, ocorreram mudanças profundas no trato da questão do capítulo 2 dos 
direitos sociais do artigo 7º inciso 18 da Constituição Federal CF, ficou estabelecido seguro 
contra acidentes de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indenização à que este está 
obrigado quando incorrer em dolo ou culpa nesse caso ficou configurado a culpabilidade que 
condicionariam a responsabilidade do empregador. 
Em 1991, da Lei Nº 8213/91 criou o regulamento de benefícios da Previdência Social, que 
estabeleceu o conceito legal de acidente do trabalho, artigo 19 doenças do trabalho e doenças 
profissionais, artigo 20 e trajeto e os eventos que se equiparam em termos de benefícios aos 
Acidentes do Trabalho, artigo 21. A Lei Nº 8212/91 lei orgânica da previdência no capítulo 4 
da contribuição da empresa, artigo 22 da contribuição a cargo da empresa Seguridade Social 
para financiamento do benefício previsto nos artigos 5758 da Lei Nº 8213/91 por cento para as 
empresas considerado leve 2% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco 
seja considerado médio 3% para as empresas em cuja atividade preponderante em risco seja 
considerado grave, artigo 22 também estabelece a obrigação da empresa e comunicar os 
acidentes de trabalho às autoridades competentes ainda no Inciso 4 parágrafo terceiro fica 
estabelecido que o ministério do trabalho e da Previdência Social poderá alterar com base nas 
estatísticas de Acidentes do Trabalho apuradas em inspeção o enquadramento de empresas para 
efeito da contribuição a que se refere o inciso 2 deste artigo, a fim de estimular investimentos 
em Prevenção de Acidentes Brasil 1991. 
Em 1997, funda-se em São Paulo Associação Agência Brasil de segurança ABS com propósito 
de coordenar e divulgar estudos técnicos e promover a prevenção e o escopo maior e mais 
completo objetivando gerare divulgar conhecimentos, contribuindo com o poder público e com 
a iniciativa privada. Neste sentido 2002 pela lei nº 10406 de 10 de janeiro ficou estabelecido no 
parágrafo único do artigo 927 que haverá obrigação de reparar o dano independentemente de 
culpa nos casos especificados em lei ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo 
autor do dano implicar por sua natureza risco para os direitos de outrem Brasil 2002/2007. De 
acordo com o nexo 2015 em 2007 foi criado o nexo técnico epidemiológico previdenciário em 
estepe momento do dia que objetiva identificar quais doenças e acidentes estão relacionados à 
prática de determinada atividade profissional pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS. 
No Brasil ele foi implementado em abril de 2007 mudando imediatamente o perfil de 
concessão de auxílio-doença de natureza acidentária. Essas foram datas importantes e 
significativas na história da segurança prevencionista no Brasil.

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