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tomada de notas,resumo e texto exposetivo explicativo

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Tema: tomada de nota 
paginas Tomada de nota 
 Tomada de Notas: 
 Consiste na redução do texto, selecci onando, portanto, de forma sintética determinadas 
informações de um texto básico (veiculado quer na forma oral quer na forma escrita), 
mantendo o seu sentido inicial, aliás, esta técnica tem por objectivo retransmitir um 
conjunto de informações, preservando o sentido da mensagem numa reformulação mais 
precisa e económica. 
 
1. Motivação para a tomada de notas 
Na vida diária, profissional ou estudantil temos a necessidade de fixar o pensamento do 
outro. Acontece que às vezes, prestamos atenção a aspectos de menor importância. 
Imaginemos então que estamos numa aula/palestra, o professor/orador limitar-se a 
expor, fazendo alguns gestos, elevando a voz de vez em quando, repetindo o que achar 
pertinente, às vezes fazendo registos no quadro, e chamando a atenção dos participantes 
para determinadas passagens da sua exposição. 
Então, que devemos fazerpara racionalizarmos o tempo, de modo a não perdermos as 
informações consideradas importantes ? 
devemos prestar a atenção aos seguintes 
aspectos: 
➢ Tom de voz do orador; 
➢ Palavras/frases que chamam a atenção; 
➢ Repetição de ideias; 
➢ Tempo dedicado a cada assunto; 
➢ Registos feitos no quadro(se for o caso); 
➢ Indicações expressas pelo orador; 
➢ Entoação de voz - voz pausada ou alta; 
➢ Uso de abreviaturas/símbolos; 
➢ Registos no bloco de notas/caderno das anotações feitas no quadro ou no caderno. 
 
1.1 Abreviaturas e Símbolos 
Uma das técnicas de economia de texto é o recurso a abreviaturas e símbolos a tomada 
de notas é uma actividade pessoal, como tal as abreviaturas e símbolos que podem ser 
usados podem variar de indivíduo para indivíduo, mas por ser uma técnica de economia 
de texto muito usada no dia a dia generalizou-se o uso de alguns símbolos e abreviaturas. 
Confronte a sua proposta com a que lhe apresentamos a seguir. 
 
 Ideias principais; + mais; 
…… Ideias secundárias; - menos; 
X Não concordo; Def. Definição; 
 = igual; ≠ diferente. 
Ñ negação/não/nunca; Ø supressão; 
⇒ Implicação/causalidade; % por cento; 
* agramatilidade/desvio § Parágrafo; 
 
 
 
2. Tomada de notas no próprio texto 
 
A nossa vida profissional exige muito de nós e, muitas vezes somos obrigados a 
participar em eventos que dependem de informações que só podemos acesso por via 
da leitura. De que maneira preparámos nossas intervenções/participação? De que 
materiais nos socorremos nesses casos? De facto, podemos recorrer a uma grande 
diversidade de meios. 
Dê exemplos de fontes usadas nessses casos. E quais são os 
procedimentos que adoptamos nessas circunstâncias? ( Tem pelo menos cinco minutos 
para pensar e tentar esboçar uma resposta!). 
Óptimo! A partir da leitura de um jornal, de uma revista, de um livro, etc. tomam- se 
notas quer para organizar fichas quer para preparar uma intervenção num debate, 
conferência,estudo, etc. 
 
2.1. Passos de uma estratégia para a tomada de notas no próprio texto 
Leia o texto abaixo: 
 
Aprendizagem e Memória 
Desde o seu nível mais elementar que a memória está implicada em qualquer fenómeno 
de aprendizagem. Aliás, a simples definição da aprendizagem como uma modificação 
sistemática da conduta, isto é, uma mudança que se traduz num hábito, numa reacção 
habitual, pressupõe já necessariamente a memória como condição de conservação da 
resposta aprendida. 
 
 A memória é uma função biológica e psicológica absolutamente indispensável. Todo o ser 
vivo, em maior ou menor escala, faz uma experiência, que é o percurso de toda uma 
vida. O que é ter experiência senão estar apetrechado com aquisições anteriormente 
feitas, não estar em branco em face das situações que se deparam, ser capaz de tirar 
proveito do já feito, do já vivido? 
 
É pela memória que a pessoa adquire o sentimento da própria identidade. Com o efeito, 
a memória não é a simples conservação de algo que ocorreu no passado. A simples 
conservação do passado não é ainda memória, esta tem também uma função psicológica 
de integração pela qual o que aconteceu no passado é referido ao sujeito: a memória é 
antes de mais o reconhecimento das experiências passadas como elemento, como parte 
da vida do suj eito. Se eu não tivesse a capacidade de sentir e viver como minhas, como 
fazendo parte do meu património pessoal tudo o que já vivi, a ideia de mim mesmo seria 
extraordinariamente pobre e fragmentária. Quer seria cada um de nós se fosse amputado 
de toda a experiência passada, do já sido, já vivido? 
 
É por isso que a memória é uma função essencial para a continuidade da vida individual 
ou colectiva. E isso implica que o hábito enquanto conduta aprendida e que se realiza sem 
esforço e quase sem darmos por isso não tenha o simples sentido negativo de rotina, de 
algo caduco ou de um automatismo psíquico, mas que ele tenha também um sentido 
positivo de potencial, de riqueza do passado cujo efeito se mantém no presente. 
 
O importante não é lutar contra os hábitos, mas impedir a sua cristalização, utilizá-los para 
aquilo que mais podem contribuir: libertar energias que podem ser utilizadas 
criadoramente. 
 
 Assistimos na actualidade a uma desclassificação da memória. Esta é entendida como o 
contrário da inovação, da criatividade, da imaginação criadora. Esta reacção contra a 
memória é, em grande medida, justa, pois visa ultrapassar a identidade momorizar-
aprender. Aprendizagem pressupõe a memória, mas é mais que isso: produção do novo, 
construção de algo nunca visto ou feito antes. 
 
Aprender não é simplesmente memorizar. Mas isso não significa que a memória se 
oponha à inovação, à criação nos seus diferentes domínios e aspectos. Muito pelo 
contrário, a memória é um instrumento muito importante do progresso. Também aqui é 
válido o provérbio de que o saber não ocupa lugar, isto é, de que o saber anterior não 
dificulta a aquisição de novos saberes. 
 
 Quantas vezes não sentimos a falta de bases de noções ou de experiências prévias que 
facilitariam a aprendizagem presente? Quantas vezes o fracasso, o insucesso escolar e na 
vida não é o resultado de falhas na aprendizagem e na experiência em certas fases da 
vida! 
 Cardoso, A., Fróis, A.: Fachada A - Rumos da Psicologia(10°/11°-2v.) Lisboa, 
1989(adaptado) 
 
 
Exercicio de tomada de nota no propio texto 
1. Usando algarismo árabe (1,2,3,4,), numere os parágrafos do texto, que acabou 
de ler. 1.2. 
2. dividi-lo em partes de acordo com o sentido dos diferentes parágrafos. Tenha 
sempre em atenção as re lações lógico-semântica s e sintáctica s entre as partes 
(palavras de ligação entre os parágrafos, sentido de cada parte, etc.). 
3. Atribua um título a cada uma dessas partes. 
4. Destaque ( sublinhando/marcando a cores, fazendo anotações nas margens/ no 
próprio texto) as ideias principais e/ou as palavras - chave de cada 
parte/parágrafo. 
5. vai, numa folha à parte, passar as notas tomadas (palavras chave, expressões, 
pequenos res umos, citações, estabelecendo relações entre notas tomadas), para 
o efeito, tenha sempre presente a hierarquização das informações no texto, em 
estudo. 
As notas são textos pessoais. Para o sucesso desse exercício é preciso cultivar a economia 
de textos. Este aspecto é obtido por diferrentes processos. 
 
Supressão de certos elementos determinantes 
 o verbo "ser" exprimindo uma função. Ex: "…a memória é uma função essencial para 
continuidade da vida individual ou colectiva." memóriaØ função essencia l Ø continuidade 
Ø vida. 
 
Supressão de palavras por nominalizações. 
Ex: " Desde o seu nível mais elementar que a memória está implicada em qualquer 
fenómeno de aprendizagem.Aliás, a simples definição da aprendizagem como uma 
modificação sistemática da conduta, (…)" . Aprendizagem = modificação conduta. 
 
Reconhecimento de ideias e sua redução 
‘’É pela memória que a pessoa adquire o sentimento da própria identidade. Com o efeito, 
a memória não é a simples conservação de algo que ocorreu no passado. A simples 
conservação do passado não é ainda memória, esta tem também uma função 
 psicológica de integração pela qual o que aconteceu no passado é referido ao 
sujeito: a memória é antes de mais o reconhecimento das experiências passadas como 
elemento, como parte da vida do sujeito. Se eu não ti vesse a capacidade de sentir e 
viver como minhas, como fazendo parte do meu património pessoal tudo o que já vivi, a 
ideia de mim mesmo seria extraordinariamente pobre e fragmentária. Que seria de cada 
um de nós se fosse amputado de toda a experiência passada, do já sido, já vivido?" 
 
 Memória =função Integração / reconhecimento/recuperação experiência passada. 
 
A interpretação 
 
memória vs aprendizagem (5°,6°,7°,8°§) 
 
 Importante não combater hábitos; Usar hábito libertar energias = ultrapassar identidade: 
aprender, memorizar. 
 
Sucesso escolar => conhecimentos prévios logo memória importante aprendizagem 
 
 
Tomada de notas a partir de texto oral 
durante uma exposição (palestra, conferência, explicação do professor) é muito útil tirar 
notas do que se diz. Umas notas bem tomadas servem depois para recordar a 
explicação/exposição completa. 
 
Determinados passos importantes: 
1. anote as ideias mais importantes sobre o tema, deitando de lado as secundárias; 
2. resuma de forma pessoal essas ideias, só escreva textualmente informações 
como notas bibliográficas, fórmulas, esquemas, etc. 
3. se se perder, deixe um espaço em branco e continue. No fim da exposição, 
poderá completar os seus apontamentos com os que tomaram os seus colegas. 
4. ordene com clareza as diferentes partes da exposição, atribuindo números ou 
letras; 
5. utilize abreviaturas ou símbolos para as palavras ou expressões mais frequentes, 
com o fim de poupar espaço e tempo; 
6. após a exposição aperfeiçoe as notas tomadas passando os apontamentos a 
limpo. 
 
Exercicio de tomada de nota 
com base num assunto exposto por seu colega ou amigo, tome notas de apresentação. 
Depois, aperfeiçoe e complete o texto: 
1. passando as abreviaturas a palavras; 
2. construindo frases; 
3. articulando as frases em períodos; 
4. ordenando a sequência segundo a lógica das ideias expostas. 
5. No fim, apresente o trabalho, junto com as folhas onde inicialmente tomou as 
notas, ao seu colega. Se o resultado for satisfatório, prepare outra actividade de 
exercitação. 
 
Nominalização 
Ao longo da unidade, a nominalização como uma das formas de economia de 
textos/palavras, o exercício seguinete serve para exercitar esta habilidade com base no 
texto ‘’aprendizagem e memória’’ 
Complete o nome com base na frase/expressão, por ex: 
✓ fala de memória esquecimento 
1. Conduta aprendida que realiza 
 sem esforço. . 
2. Algo que se realiza com rotina. . 
3. construção de algo nunca visto 
ou feito antes. . 
4. Conservação de algo que ocorreu 
 no passado. . 
5. Aquele que frequenta um 
estabelecimento de ensino. . 
6. Qualquer acto de espírito ou 
operação da inteligência. . 
7. Estado de actividade de animais 
e plantas. . 
8. Órgãos que nos permitem apreender 
as formas e as cores. . 
 
Cultura geral 
Complete como o anterior mais usando conhecimentos da cultural geral. 
1) Aparelho que falando através dele aumenta o tom de voz. 
2) Canal subterrâneo por onde circulam águas de chuvas e de despejos. 
3) Aquele que escreve peças de teatro. 
4) Aquele que faz escr ituras. 
5) Ele cria ab elhas. 
6) Colecciona notas e moedas anti gas. 
7) Colecciona selos de correio. 
8) Medicina das crianças. 
9) Medi cina da vel hice. 
10) Aquele que escreve ensaios. 
 
1. Do Conceito de Resumo 
 
O aluno deve refletir sobre o conceito de resumo, questionando-se sobre ‘’ o que é 
resumir?’’. Para tal preparamos as seguintes definições todas elas validas: 
1. resumo é um texto que apresenta as ideias ou factos essenciais de um outro 
texto, de um modo abreviado. 
2. “Resumir um texto é condensar as ideias principais, respeitando o sentido, a 
estrutura e o tipo de enunciação, isto é, os tempos e as pessoas, com a ajuda do 
vocabulário do aluno. É, assim, reter as linhas de um raciocínio, o essencial dos 
dados de um problema, as característi cas de uma situaç ão, as concl usões de 
uma análi se, sem o mais pequeno comentário.” – REI (1986). 
3. Resumir significa criar um novo texto mais condensado, que utiliza as 
informações mais importantes do texto base. Quer dizer que o resumo é um 
texto que reelabora o escrito de base, reduzindo-lhe o comprimento, 
mantendo-se o autor em segundo plano, esforçando-se por ser objectivo, na 
tentativa de criar u ma síntese coerente e co mpreensível do texto de partida. – 
SERAFINI (1986). 
4. Resumir, em poucas palavras, é pegar num texto pelos seus pontos principais, 
pelos seus dados de conjunto e transmiti-lo, através de um outro, que é a 
redução do original. – BASTOS (1989). 
 
Vistas as difinições de resumo/acto de resumir, vamos a seguir ver as 
etapas a percorrer para produção do resumo: 
 
2. Fases de preparação do resumo 
 
Descrevem-se, de seguida, as fases na realização de um resumo: 
1a leitura e compreensão do texto original: 
✓ Fazer a leitura atenta do texto. Recomenda-se que a leitura seja feita tantas 
vezes quanto necessárias; 
✓ Dividir o texto em partes; 
✓ Dar um titulo-resumo a cada parte; 
✓ ‘’desmostrar’’ o texto em palavras-chaves e articuladores de discurso; 
✓ Fazer a síntese ou organização das ideias. 
 
2a produção do novo texto (o resumo). 
1. Selecção: destacar todas as principais unidades de significação (ideias); 
2. Supressão: omitir as unidades de significação (ideias) que se referem a 
pormenores, a informações secundárias; 
3. Generalização: substituir duas ou mais unidades de significação (ideias) por uma 
unidade geral. 
4. Construção: organizar um novo texto em função da selecção, da supressão e da 
generalização 
Na sugunda fase a cuidados que se deve ter na elaboração do resmo 
 
Cuidados a ter na produção do resumo: 
Deve: 
✓ Seguir a ordem do texto original / manter o fio condutor do texto original; 
✓ Referir apenas as ideias ou os factos principais do texto original; 
✓ Usar frases curtas e directas, sempre com o propósito de ser conciso e claro, 
portanto, compreensível; 
✓ Dar preferência a construções impessoais; 
✓ Considerar as palavras sublinhadas e as anotações à margem do documento; 
✓ Reduzir o texto original a um 1/3 da sua extensão; 
✓ Fazer a transcrição do documento, quando absolutamente necessária, com aspas e 
referência completa à fonte; 
✓ Fazer a referenciação completa do documento de base antes ou depois do resumo. 
 
Não deve: 
✓ Inverter a estrutura do texto original; 
✓ Usar as mesmas palavras do texto; 
✓ Copiar nem reproduzir 
✓ Utilizar expressões como: o autor disse, o autor falou, segundo o autor, este livro/o 
artigo ou documento 
✓ Exceder o número de linhas proposto ou entre um 1/4 e 1/5 do texto original.Exercício sobre a “linguagem de animais” 
1. leia o texto “A linguagem dos animais” . 
1.1 Faça o levantamento das palavras-chave. 
1.2 Elabore o resumo do texto " a linguagem dos animais" 
 
A Linguagem dos animais... 
 Para comunicar com os seus semelhantes, o homem pode utilizar um código verbal. 
Pode utilizar também toda a espécie de outros códigos cujas unidades são, não grupos de 
sons, mas gestos, cores, formas (o código dos marinheiros, por bandeiras, e o código de 
estrada, são exemplos clássicos) . 
 A utilização dos códigos não é só própria do homem (nem das máquinas que ele 
constrói):fala-se muitas vezes da linguagem dos animais. Sabe- se que uma abelha, de 
regresso á colmeia, pode indicar às outras com muita precisão o local onde se encontra 
uma fonte de alimento e a sua natureza e quantidade. A natureza é transmitida pelo odor 
de que a abelha se impregna; a quantidade, pela frequência dos sons que emite ao dançar, 
e a localização, por uma dança. A dança é circular , para uma distância superior: a abelha 
percorre um c írculo que atravessa, em diâmetro, em diâmetro, e cuja orientação, em 
relaçã o à vertical, marca a direcção do alimento em relação ao Sol. Enquanto percorre 
este diâmetro, agita o abdómen: a duraçã o do bater de asas (o ritmo da dança) exprime 
a distância. Actualmente há também um grande interesse pela linguagem dos golfinhos: 
os golfinhos emitem sons para comunicarem uns aos outros a destreza, o pedido de 
ajuda, a alegria, etc. o diálog o com os golfinhos, que se orientam perfeitamente na 
obscuridade total e circulam facilmente a profundidades variadas, poderia fornecer-nos 
informa ções de uma utilidade prática evidente. Procura-se também fazer “falar” os 
chimpanzés, mandar-lhes construir “frases”, etc. 
 Em suma, os sistemas de comunicação utilizados pelos animais, e os sistemas não 
verbais utilizados pelo homem, podem ser muito elaborados e é, finalmente uma pura 
questão terminológica ou de definição, saber se trata de “linguagens”. 
 
Texto traduzido e adaptado de F. Dubois-Charlier “Comment s’initier à la 
linguistique”, livret 1, Larousse, pp9 e 10 
 
 
Sistema de enunciação 
Correspondem aos mecanismos de construção textual, que definem a tipologia textual. 
Por exemplo: a argumentação, exposição, narração, exposição -explicação. 
Na elaboração de um resumo, deve ter-se sempre pressente os seguintes aspectos: 
➢ Conservar a ordem sequencial das ideias do texxto original; 
➢ Salvaguardar o sistema de enunciação; 
➢ Reformular o discurso sem tomar posição, nem crescentar algo; 
➢ Nao copiar frases integrais do texto. 
 
Exercício sobre“O uso de portanto” 
O uso de portanto 
Hoje toda a gente diz portanto. Toda a gente é talvez um exagero, uma falta de rigor, mas 
toda a gente já reparou que muita gente diz portanto, a torto e a direito. Sobretudo gente 
culta, ou tida comoculta, vá-se lá saber em mui tos casos, por que bulas, mais nas cidades 
do que no campo -políticos, militares, advogados, médicos, engenheiros, professores, 
estudantes, jornalistas, escritores, todos dizem portanto, dando a ideia de que se trata 
de palavra indispensável, ou pelo menos útil á comunicação. 
 Uma qualquer gramática da língua portuguesa ensina que portanto é uma conjunção 
coordeantiva conclusiva e acrescenta a lista que, noutros tempos era debitada de cor e 
salteado ao menor aceno do professor: logo, pois, portanto, por conseguinte, por 
consequencia. Simples, portanto. As coisas só se complicam ( complicam é um modo de 
dizer…) com a crescente frequência da palavra utilizada a propósito e a despropósito, 
mais a despropósito, acrescente-se já a bem da verdade, inevitável como um tique, 
irritante como uma espera na paragem de autocarro. 
 
Afonso Praça, in Um Monumento d e Ternura e Nada Mais, 
Lisboa, Editorial Notícias, 199 
 
 
conectores 
 Os conectores permitem captar o encadeamento lógico ou cronológico das ideias do 
texto. Para trabalhar com os conectores na compreensão de um texto, o aluno deve 
conhecê-los bem. Então vai ai uma ajuda: 
 
Os conectores podem ser: 
• Conjunções coordenativas: pois, e, mas, ou, contudo… 
• Conjunções subordinativas: como, quando, que(integrante ), porque… 
• Locuções adverbiais : emvão, seguidamente, de facto… 
• Locuções conjuncionais: enquanto que, dado que, não obstante… 
• Preposições: a, depois, antes, com, até, desde, excepto, salvo… 
• Locuções prepositivas: pelo contrário, em favor de, perto de, a 
respeito de… 
 
estas palavras, muito numerosas, têm sentidos muito diferentes, entre os quais 
destacaremos: temporal, consecutivo, concessivo, causal, copulativo. 
 
1. Temporal ( o tempo) 
➢ ao mesmo tempo; no momento em que; no momento de; depois ; em primeiro 
lugar; em segundo lugar; daí; enfim; em seguida; logo que; quando… 
ex: Em primeiro lugar ela aprendeu Inglês e, em seguida, conseguiu arranjar um 
emprego em Londres. 
2. Consecutivo (consequência) 
 
➢ De modo…que; de tal sorte…que; tanto…que; de maneira…que; tão…que; eis a 
razão por que… ; por consequência… 
Ex: o resumo é um exercício difícil; eis por que é necessário treiná-lo. 
 
3. Concessivo (oposição/restrição) 
 
➢ Pelo contrário, se bem que; no entanto; não obstante; apesar de; a menos que; 
embora; ainda que; por mais que; ao passo que; posto que… 
Ex: Por mais que se façam Leis para proteger as florestas, estas não são respeitadas. 
 
4. Causal (causa) 
 
➢ Porque; por causa de; com efeito; dado que; visto que; já que; por esta razão: pois 
que; visto isso; por conseguinte; como; porquanto; por isso que… 
Ex: Dado que o seu estado de saúde se agravou, ele não pôde fazer viagem longa, pois 
que o médico lhe tinha proibido qualquer deslocação. 
 
5. Copulativo (adição de elementos) 
➢ E, além disso; de mais; sobretudo; também… 
➢ Ex: Eles têm grandes despesas a faz er, sobretudo com a muda nça de casa no 
próximo mês. 
 
 
TEXTOS EXPOSETIVOS-EXPLICATIVOS 
A compreensão é uma das condições básicas para a fixação, ordenação, categorização, 
domínio e uso funcional do conhecimento interiorizado. 
Na organização tipologica do texto foram justapostos dois vocábulos adjectivdos: 
“expositivo”, derivado de ‘’exposição’’ e ‘’explicativo’’, que advem de ‘’explicação’’. 
Apartir desses dois fragmentos que julgamos ser necessario dar inicio a explicação e 
compreensão do termo ‘’expositivo-explicativo’’ enquanto tipologia textual, a sua 
natureza, características, funcionamento e funcionalidade. 
 
A dicotomia dos termos expositivo/explicação: é a apresentação da totalidade do que se 
refere a uma questão ou problema, de forma a que os ouvintes ou leitores a quem se 
dirige, adquiram um conhecimento global. Expositivo/explicação- parece tão evidente e 
uma vez que explicar é um acto comum e, por isso, corriqueiro. Seja qual for o significado 
que lhe queremos conferir, conforme os campos de saber, que se centra num objectivo 
final, o ‘’fazer compreender’’. 
 
Assim existem determinado tipo de textos, principalmente os que se destinam a divulgar 
conhecimentos científicos, que parecem, à primeira vista, extremamente obscuro e de 
difícil compreensão. Este factor deve-se à utilização de terminologias científicas, 
instrumento criando não para prejudicar a compreensão, mas para exprimir, com maior 
precisão, os fenômenos estudados. A exposição do saber e a explicação do saber 
transmitido constituem objectivos dessa tipologia textual. 
 
conectores 
conectores – palavras/expressões que estabelecem as conexões existentes entre as 
diversas partes do texto numa sucessão lógica do discurso 
 
1. QUAL É A NATUREZA DO TEXTO EXPOSITIVO-EXPOSITIVO? 
Pretendemos que compreenda que o que determina a configuração deste tipo de texto 
é a relação que se estabelece entre o Sujeito/E missor e o Receptor. Por isso, a função 
comunicativa do texto expositivo-explicativo é a de transmitir conhecimentos (informar) 
e a de clarificar e explicar “problemas”com a finalidade de tornar explícitos processos, 
relações, etc.. É nessa base que se a firma que os textos teóricos, nomeadamente os 
pedagógicos, didáctico-científicos são textos expositivos-explicativos. 
 
Situações que originam a produção de um texto exposetivo-explicativo 
 
Nesta unidade não será feita uma apresentação e explicação exaustiva de todas as 
possíveis situações concorrentes a produção dessa tipologia textual, será analisada uma 
situação exempificativa. 
 
Imaginemos que haja um problema na ordem do saber, perante essa situação, algem ou 
um grupo ou um grupo de indivíduos investiga ou resolve o problema e decide comunicar 
os outros a solução com o objectivo de modificar(aumentando, corrigindo ou 
modificando) a percepção que os outros tem sobre um determinado assunto. Portanto, 
esse sujeito ou indivíduos ‘farão saber’’ e ‘’farão compreender’’ alogo antes mal-
entendido ou não suficientemete compreendido. 
Por essa razão se afirma que o texto expositivo-explicativo questiona o mundo sob duas 
perespectivas: 
 
a. Primeira: investigação de uma evidência 
➢ Por EX: ‘’ a escrita evoluiu ao longo dos tempos”; 
➢ Trata se de uma evidência que pode ser problematizada pela procura do saber 
sobre o ‘’como’’ e o ‘’porquê’’ da evolução; 
➢ Então, contruir-se-á um texto com a intensão de procurar saber/ conhecer os 
vários tipos de escrita havidos e procurar compreender as motivações do seu 
surgimento e as modificações operadas ao longo do tempo. 
b. A evidencia de um paradoxo: 
➢ Por EX: ‘’ a lua, com luz propia, ilumina as noites de verão ‘’; 
➢ Com os conhecimentos actuais sobre o funcionamento do sistema solar, a 
afinação acima encontra se errada, uma vez que a lua não possue luz propia; 
➢ Assim sendo encontrar-se-á um texto expositivo-explicativo sobre o ‘’sitema 
solar-plantas e astros’’, o qual fará saber a tipologia das plantas e fará 
compreender que certos tipos de astros possuem luz propia e outros não. 
 
Em suma o texto expositivo-explicativo é aqula cuja intensão e objectivo de comunicação 
é fazer saber e compreender, isto é, o que fornece informações a um receptor que se 
supõe não as possuir, embora se possa considerar que um conjunto de informações de 
base são já conhecidas. 
 
 
2. Organizacao textual 
Para facilitar a sua compreensão, o texto expositivo-explicativo apresenta, geralmente a 
seguinte organização retónica( a retónica é a arte de bem falar e bem escrever, um 
conjunto de regras relativas à eloquência): 
 
a. Questionamento(introdução): correspondente, geralmente, à delimitação 
do tema, onde se faz referencia aos antecedentes e se apresenta o estado da 
questão. Este objetivo concretiza-se através da designação, denominação, 
definição ou composição dos termos ou elementos; 
b. Resolução (desenvolvimento): compreende o corpo do texto. Nele 
paresenta-se os dados de forma sistemática, interligando-os. A articulação é 
caracterizada pelo raciocínio lógico, ou seja, a demonstração com enunciados 
que encerram os resultados, a sua descriccao e caracterização, as 
trensformacies e o(s) processo(s) verificado(s); 
c. Conclusão: Não necessariamente preente em todos os textos, mais havendo, 
deverá decorrer do questionamento inicial e apresentar-se-à sob a forma de 
apelo, presencao ou recomendação, a ser observada pelos interessados , 
modificando a sua atitude inicial. 
 
No entanto essa organização nem sempre se apresenta de forma linear, isto é, o texto 
pode ir de questão a resolução ou apresentar a conclusão logo no início e encadearem-
se, de seguida, os enunciados que concorem para a prova dessa conclusão. 
 
3. Organização discursiva 
Pode se traduzir que o plano discursivo 
 
3. ORGANIZAÇÃO DISCURSIVA 
Retornando ao que dissemos no início deste texto (justaposição dos 
termos expositivo-explicativo), pode-se deduzir que no plano discursivo, 
este tipo de textos constituir-se-á de segmentos expositivos que alterna m 
discursivamente com segm entos explicativos. 
Pode-se deduzir que o plano discurso, os textos exposetivos-explicativos constituem-se a 
segmentos exposetivos que alteram discursivamente com segmentos explicativos. 
Exposetivos corresspondem a sucessão de informações, que tem por finalidade “fazer 
saber” e “fazer conhecer”; enquanto o que os explicativos visam ‘’fazer compreender” o 
“porquê “ e o “como” de um processo ou de uma relação. 
 
Devido ao seu caracter didatico-informativo, o texto exposetivo explicativo é também 
suportado por segmentos metadiscursivos. Esses segmentos são assim designados pelo 
facto do sujeito, servir-se deles para marcar explicitamente uma articulação no discurso, 
sempre que pretender, de entre outras intenções: 
• Anunciar o que vai ser dito (em seguida, iremos analisar…); 
• Resumir o que se disse (como acabámos de referir…); 
• Antecipar o que vai ser dito (aparelhagem de títulos, subtítulos, 
numeração, e tc.) 
• Focalizar o que é dito (mudanças tipográficas, sublinhados, negrito, 
etc.) 
 
 
 
 
 
ARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS 
qualquer tipologia textual reger-se-á por princípios linguísticos que a caracteriza e 
distingue das demais tipologias. No caso vertente, o texto expositivo-explicativo 
apresenta geralmente uma linguagem objectiva, clara e simples. 
Este tipo de texto, articula, os factos constitutivos do acontecimento ou do problema, 
ligando- os a outros factores de causa, finalidade, consequência; introduz nexos lógicos 
entre factos e elementos justapostos; mostra relações entre factos, acções, intenções; 
numa abordagem lógica, cronológica, sequencial, funcional. 
É tendo em vista a harmonização destes aspectos todos que o texto se 
compõe essencialmente de três categorias de enunciados: 
a) Enunciados expositivos – que se caracterizam pela ausência de marcas gramaticais da 
primeira e segunda pessoas, cuja intenção é não fazer transparecer a presença do sujeito 
enunciador; pelo uso do presente e do pretérito perfeito do indicativo e pelo recurso à 
forma passiva. 
b) Enunciados explicativos – os que são caracterizados pela recorrência a construções de 
detalhe, visando facilitar a compreensão do fenómeno ou do estado de coisas recorrendo, 
por isso, a comparações e reformulações parafrásticas como (à semelhança de...; tal 
como...; isto é…; quer dizer…;ou seja…). 
São igualmente caracterizados pelo uso de asserções afirmativas ou negativas. 
Quando o enunciador antecipa as hipóteses que poderiam ser formuladas pelo 
enunciatário, ou quando relembra certas explicações anteriores, mas segundo ele 
inaceitáveis, é frequente a ocorrência do condicional. 
c) Enunciados "balizas" – permitem que o enunciador comente o desenrolar dos 
acontecimentos. São caracterizados pelo uso dos pronomes (nós…se…); por fórmulas de 
imperativo (observemos… !; analisemos…!); por verbos no futuro (começaremos por…); 
pelo uso de deíticos temporais (primeiro…, segundo…, agora…, finalmente…). Também é 
frequente, na passagem de uma etapa para outra, assinalar-se de forma redundante: por 
um recordar do que foi dito (depois de termos…); ou por um anunciar do que vai ser 
desenvolvido (propomo-nos agora …). 
 
 
os objectivos da redacção, isto é, da produção escrita é alcançar a coesão e a coerência 
textual, através da harmonização de diversos planos, operações e recursos na construção 
e funcionamento de um texto. Deste modo, por forma a manter a coerência e progressão 
textuais, o texto expositivo-explicativos ocorre-se de: 
 
a) Substituições nominais – consistem na escolha ou eleição de um vocábulo mais 
adequado às características do objecto referenciado. Por exemplo, entre casa, 
palhota, aposentos, residência, lar, apartamento e mansão, o emissor escolherá 
o vocábulo que melhor se adequar ao estado de coisas descrito, já que não é 
indiferente dizer palhota no lugar de mansão. 
• Nominalizações – (derivação/transposição de uma palavra ou classe de 
palavra para a classe dos nomes) permitem condensar, em certos casos,o 
que foi dito, compactando um conjunto de informações que em seguida se 
tornam no tema central do discurso. Elas asseguram uma determinada 
orientação da reflexão. São geralmente os nomes, os adjectivos e ainda uma 
subclasse de advérbios que admitem a integração de formas derivadas, 
dando origem a nominalizações. 
 
Real (adjectivo) vs Realidade (nome) 
Legal (adjectivo) vs Legalização (nome) 
Fingir (verbo) vs Fingimento (nome) 
Definir (verbo) vs Definição (nome) 
exemplo: “diariamente são lançados aos mares detritos de vários tipos quer através de 
redes de esgotos, quer directamente (...)”, podendo levar à morte (...). Toda esta 
informação entre aspas poderia ser compactada pela nominalização da forma verbal 
sublinhada, assim: Estes lançamentos podem levar à morte todos os seres que se 
desenvolvem nesses ambientes 
 
• Orações relativas – do ponto de vista sintáctico, funcionam como um meio 
de expansão do nome, restringindo o campo das representações. As orações 
relativas servem, algumas vezes, para focalizar a atenção sobre um 
determinado traço, outras vezes, como meio de apresentação de 
informações novas e necessárias para uma visão mais completa da 
representação do real. 
Por EX: “O tempo quente, que se tem feito sentir nos últimos tempos, concorre para a 
escassez de água na cidade de Maputo e arredores”. 
olhando para a frase destacada, que a falta de água, no período em referência se deve à 
estiagem e não a quaisquer outros factores. É pois a oração relativa que por um lado 
expande o antecente “tempo quente”, por outro, restringe o campo das representações. 
 
c) Reformulações parafrásticas – desempenham um papel importante nos textos 
expositivos-explicativos pois, são um meio de aclarar o que é dito e orientar a com 
preensão do destinatário. 
 exemplo: “As depressões tropicais que geralmente assolam o litoral de Moçambique, 
deixam quase sempre centenas de famílias sem abrigo, (ou seja, ou melhor, isto é, por 
outras palavras…) telhados e casas de construção precária e não só vão pelos ares”. 
Portanto, qualquer uma das expressões entre parênteses visa aclarar o que se disse 
anteriormente. 
 
 
d) Conectores – estabelecem as conexões existentes entre as diversas partes do 
texto numa sucessão lógica do discurso. Por isso, a necessidade de dissociação 
dos objectos do discurso obriga ao enunciador a marcar as relações existentes 
entre as diversas partes do discurso. 
 Por exemplo (primeiro…, em seguida…) entre outros, são meios que indicam a unidade 
da cadeia textual . 
Assim sendo, o raciocínio manifestado pelo texto estabelece-se graças ao recurso a 
conectores lógicos que podem estabelecer: 
✓ Laços de adição (também…, igualmente…); 
✓ Laços de oposição (mas…, ao contrário…); 
✓ Laços de consecução ou de causalidade (porque…, visto que…, dado que…) 
Concluindo, o texto expositivo-explicativo caracteriza-se também pela 
presença de títulos e subtítulos, variações tipográficas, quadros, gráficos , desenhos, etc. 
Esta apresentação visa não só a fácil compreensão e interpretação da mensagem, como 
também permite entender a cronologia do processo.

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