Resenha Academica (2)

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CENTRO UNIVERSITARIO MUNICIPAL DE FRANCA 
 
 
 
 
 ESTHER DIAS FRANCO 12 
 
 
 
 
 
 
 
 RESENHA DO ARTIGO: “Sob o signo da multiplicidade” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Franca, SP 
 2020 
 
 
 
Av. Major Nicácio, 2433 - Bairro São José - CEP: 14.401-135 – Fone: (16) 3713-4688 / Fax (16) 3713-4605 
FIGUEIREDO, Luís Cláudio. Sob o signo da 
multiplicidade. Caderno Subjetividade, n. 1, 89-95, PUC-SP, São Paulo, 
mar./ago.1993. 
 
Luís Cláudio, professor e doutor da PUC (São Paulo), também 
associado à universidade USP (atualmente aposentado); possui graduação pela 
PUC; mestrado e doutorado em Psicologia Experimental pela USP; Apresenta, 
neste artigo, às atividades profissionais do psicólogo, fundamentando a ideia de 
que vale a pena nos preocuparmos com a ‘identidade profissional’ do psicólogo 
levantando um questionamento sobre a existência de uma ‘categoria 
profissional’ e a viabilidade de uma representação desta suposta desta suposta 
categoria que estará sendo problematizada. 
Começa tratando sobre a ‘multiplicidade oficial da psicologia’, são 
aspectos e dimensões dos saberes e das práticas dos psicólogos em que a 
multiplicidade está claramente presente. Uma primeira dimensão da 
multiplicidade diz respeito as áreas de atuação dos psicólogos, os quais estão 
sempre em contato com inúmeros saberes gerando assim diversas áreas de 
conhecimento e aprendizado. Na segunda dimensão de multiplicidade diz 
respeito às correntes teóricas e metodológicas da psicologia contemporâneas, 
tratando-se de múltiplas psicologias. A multiplicidade mais ou menos 
dissimulada nos conhecimentos tácitos, nas transições e mudanças de rumo 
tornam ainda mais precária a 'identidade profissional' que, conduz a uma busca 
de legitimação e impasses intransponíveis nesta empreitada. As estratégias de 
autolegitimação baseadas em processos de exclusão geram alianças totalmente 
espúrias e insustentáveis. Caracteriza o psicólogo, como profissional, 
‘profissional de encontro’ com o fato de que o lidar com o outro (indivíduo, grupo 
ou instituição) na sua alteridade faz parte nossa vida cotidiana. 
Em sua análise das funções constitutivas das alteridades, não 
bastou apenas falar em ‘identidades’, mas colocando em questão as alteridades, 
com tudo que isto implica em termos de multiplicação das multiplicidades.