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“O encurtamento muscular não é uma condição patológica, mas pode indicar tal condição ou pode levar a alterações que contribuem para uma condição patológica.” MEMBROS SUPERIORES Teste de Apley: Teste de Rotadores Mediais e Laterais Este teste é usado para observar se há perda de movimento funcional, com dois movimentos combinados. Avalia também encurtamento de rotadores laterais e mediais. O paciente pode estar assentado ou em posição ortostática. É solicitado ao paciente que realize o movimento de coçar as costas com as duas mãos, sendo uma por cima e a outra, por baixo. Teste de peitoral maior: Paciente em decúbito dorsal, deve colocar as mãos atrás da cabeça. O avaliador posiciona a mão em cada cotovelo do paciente. Os braços dobrados do paciente são abaixados até que os cotovelos toquem a maca. O avaliador empurra posteriormente na cabeça do úmero ou nos cotovelos. O teste é positivo se o cotovelo não alcançar a maca. Este teste não tem uma medida exata. O movimento é comparado ao do braço oposto. Observação: Na maioria dos casos, mesmo na ausência de alguma condição patológica, o ombro dominante mostra maior restrição do que o não dominante. O teste é positivo se a escápula não deitar achatada na maca. Observações: Normalmente, o movimento não causa nenhum desconforto ao paciente, a escápula fica deitada achatada, contra a maca. Os dois lados devem ser comparados. Teste de peitoral menor: Paciente em decúbito dorsal com os braços abduzidos em repouso. O avaliador deve posicionar uma das mãos na região anterior de cada ombro em cima do processo coracoide e depois empurrar o processo coracoide em direção a maca. MEMBROS INFERIORES Teste de isquiotibiais: Paciente assentado, com os joelhos flexionados a 90°, sem peso sobre o pé, e a coluna vertebral deve estar em posição neutra. O avaliador deve palpar a EIPS com um polegar enquanto o outro polegar repousa paralelo no sacro. O paciente é solicitado a estender o joelho ativamente e lentamente O teste é positivo se houver rotação posterior da pelve ou flexão da coluna lombar. Teste de Thomas: Flexores de quadril Paciente em supino. O avaliador deve flexionar passivamente um dos quadris do paciente, trazendo o joelho até o tórax de modo a aplainar a lordose lombar e estabilizar a pelve. O paciente deve manter o quadril flexionado contra o tórax deixando o membro testado relaxado na posição inicial. Teste de Kendall: Reto femoral Paciente em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados sobre o final ou na borda da maca. O paciente deve flexionar um joelho na direção do tórax e o mantém nesta posição, enquanto o examinador observa o que acontece com o membro inferior que permaneceu flexionado no fim da maca (este é o membro testado). O teste é positivo, se o joelho testado se estender levemente. O teste é positivo se o membro estendido se eleva da maca conforme o outro membro inferior é flexionado na direção do tórax. O paciente relata um alongamento muscular. Teste de Ober: Tensor da fáscia lata (banda iliotibial) Paciente em decúbito lateral com flexão de quadril e joelho do membro que está em contato com a maca. O membro oposto que será testado. Uma das mãos do avaliador deve ser posicionada sob o joelho do paciente para levantá-lo e apoiá- lo e a outra mão é posicionada sobre a pelve para estabilizá-la e avaliar o movimento. O avaliador deve abduzir e estender passivamente a coxa do paciente com o joelho estendido ou flexionado em 90°. O avaliador deve lentamente abaixar o membro inferior Teste de Ely: Reto femoral Paciente em decúbito ventral. O avaliador deve segurar o tornozelo do membro testado e flexionar passivamente o joelho do paciente. A outra mão pode ser colocada na parte posterior da pelve para avaliar o movimento sacral. O resultado do teste é positivo se o quadril do mesmo lado flexiona espontaneamente. O teste é positivo se o membro inferior permanecer abduzido e não cair sobre a maca.
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