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Aula 04 análise das contingências

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A U L A 0 4 –
A N Á L I S E 
D A S 
C O N T I N G Ê N C I A S 
U N I V E R S I D A D E 
E S T Á C I O D E S Á
P R O F . L I A N A 
X I M E N E S
S I T U A Ç Ã O P R O B L E M A
• 1- João, um executivo de 42 anos, apresentou-se no consultório de um 
psicólogo com a queixa de incapacidade de pegar um avião. A 
ansiedade de voar começou um ano antes, quando um voo comercial 
que estava, precisou fazer um pouso forçado.
S I T U A Ç Ã O 
P R O B L E M A
• 2- Consideremos um homem que, certo dia, sofreu um
acidente de automóvel e permaneceu durante muitas horas
debaixo de seu carro, sem nenhuma possibilidade de fugir.
Pensou que a morte era inevitável. No entanto, foi
descoberto e libertado.
• Devido à intensidade do choque passou a evitar dirigir,
andar e, até mesmo, entrar em um carro, visto que ficava
muito ansioso e amedrontado. No decorrer dos dias
começou a apresentar também medo de qualquer lugar
fechado.
• QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS CAUSAS DOS PROBLEMAS
IDENTIFICADOS EM CADA UM DOS CASOS ANTERIORES?
• DE QUE FORMA, UTILIZANDO O PARADIGMA MODELO DA
CONTINGÊNCIA RESPONDENTE, PODERÍAMOS INTERVIR?
A N Á L I S E D O C O M P O R T A M E N T O
• NÍVEL FILOGENÉTICO
• NÍVEL ONTOGÊNICO 
• NÍVEL CULTURAL
A N Á L I S E D O C O M P O R T A M E N T O
• Na Analise do Comportamento dizemos que o comportamento dos 
indivíduos /organismos é mantido pelas consequências, ou seja, pelo 
ambiente. 
• Esta seleção pelas “consequências” ocorrem em três níveis: 
• filogenético (relativo à espécie), 
• ontogenético (relativo ao indivíduo) 
• cultural (relativo à um grupo de indivíduos).
• Nível filogenético - Os comportamentos do nível FILOGENÉTICO são aqueles em 
comum a todos os indivíduos de uma mesma espécie, ou seja, aqueles 
comportamentos que na faculdade aprendemos como sendo reflexos inatos. São 
compreendidos como selecionados pelo ambiente ao longo da evolução da espécie, 
afim de garantir a sobrevivência da mesma.
• A unidade de Análise do Comportamento que estuda este nível é a de comportamentos reflexos, 
onde a contingência de S-R. 
• Filogenia (ou filogênese) - é o estudo da relação evolutiva entre grupos de organismos (por 
exemplo, espécies, populações).
• Nível Ontogenético - Já na seleção do nível ONTOGENÉTICO, correspondem aos 
comportamentos específicos de cada indivíduo ou organismo, enquanto inseridos em 
uma determinada espécie e uma determinada cultura. Tais comportamentos / 
contingências, ocorrem durante toda a sua permanência na terra.
• A unidade de Análise do Comportamento que utilizamos para estudar o nível ontogenético é o 
comportamento operante. 
• Ontogenia ou ontogênese refere-se ao processo biológico de desenvolvimento dos indivíduos 
(desde a fecundação do óvulo até a maturidade). 
• Nível cultural - o terceiro nível de seleção do comportamento, o nível de seleção 
CULTURAL, compreende aos comportamentos de indivíduos enquanto grupos 
praticantes e construtores de uma determinada cultura, práticas culturais que são 
selecionadas por suas consequências.
• As práticas culturais, como estamos falando do comportamento de vários indivíduos, estamos 
falando de várias e diferentes contingências do repertório de cada indivíduo, a estes conjuntos 
de contingências individuais, damos o nome de metacontingências.
• A palavra metacontingência foi proposta em 1986 por Sigrid Glenn (Glenn, 1986) para se 
referir a efeitos coletivos a médio ou longo prazos de operantes individuais independentes.
• Uma metacontingência consiste em contingências individuais entrelaçadas, que produzem um mesmo efeito e 
levam a uma mesma conseqüência
C O N T I N G Ê N C I A S 
• Contingência é uma relação condicional entre dois 
eventos. 
• No caso da contingência comportamental, se um 
comportamento ocorrer, então uma consequência 
ocorrerá em tais e quais circunstâncias. 
• As relações entre organismo e ambiente são descritas 
por meio de relação de contigências, que são relações 
de dependência entre eventos (entre comportamentos 
e eventos ambientais). 
O P A P E L D O C O N T E X T O : 
E S T Í M U L O D I S C R I M I N A T I V O
• Estímulo discriminativo – o que ocorre antes do comportamento (ou o contexto que o
comportamento ocorre).
• O contexto que o comportamento ocorre também exerce controle sobre o
comportamento.
• Ex: A vinda do ônibus (Sd) que eu tenho que pegar, aumenta a probabilidade de
eu dar sinal (R) para ele parar e então eu possa chegar em casa (C).
E S T Í M U L O S D I S C R I M I N A T I V O S 
( S D ) N Ã O E L I C I A M A S R E S P O S T A S
• Estímulos discriminativos não eliciam as respostas.
• Ao falarmos de um comportamento operante, entendemos que um estímulo 
discriminativo apenas fornece o contexto, dá chances para que a resposta ocorra.
• É diferente do estímulo no condicionamento respondente ou clássico que eliciava a 
resposta. 
E S T Í M U L O
• Estímulo no Paradigma respondente
• Estímulo no Paradigma operante
S → R
SD → R → C
F U N Ç Ã O D I S C R I M I N A T I V A X F U N Ç Ã O 
E L I C I A D O R A D O S E S T Í M U L O S
Estímulo Resposta
Cisco no olho lacrimejar
Alguém pergunta as horas Você diz: “10h:40m”
Barulho alto sobressalto
Ser xingado Xingar de volta
Sinal vermelho Parar o carro
Bater um martelo no joelho Perna flexiona
Tipo de relação
elicia
Fornece contexto
elicia
Fornece contexto 
Fornece contexto
elicia
E S T Í M U L O S 
D I S C R I M I N A T I V O S ( S D )
• Todo comportamento ocorre em um contexto.
• Os estímulos do contexto podem se associar
aos estímulos reforçadores.
• Quando isso acontece eles adquirem a função
de sinalizarem a ocorrência de reforços, sejam
eles positivos ou negativos.
• Estes estímulos são chamados de estímulos
discriminativos, e a operação de
estabelecimento dos mesmos é chamada de
discriminação.
E S T Í M U L O 
D I S C R I M I N A T I V O ( S D )
• Estímulos discriminativos não agem como os estímulos
incondicionado e condicionado no comportamento respondente.
• Eles não provocam o comportamento, eles tornam mais provável o
comportar-se neste ou naquele sentido.
• Então os estímulos discriminativos aumentam a probabilidade de
ocorrência de um determinado comportamento.
• A relação entre comportamento, suas consequências e os estímulos
do contexto chamamos de contingências do reforço.
• A análise do comportamento passa pela análise das contingências
do reforço.
C O N T I N G Ê N C I A D E 
R E F O R Ç A M E N T O
SD – R C
• Treino Discriminativo = Procedimento de reforçar uma resposta 
na presença de SD e extinguir na presença de um S∆
• S∆ - Estímulos que sinalizam que uma resposta não será 
reforçada, isto é, sinalizam a indisponibilidade do reforço ou 
sua extinção.
• Ex: O relógio marcando o horário de 14h se constitui como S∆
para a resposta de ligar a TV para assistir “Os Simpsons”.
“Vermelho!
”
→
Reforço Positivo
(Ex: Elogios)
C O N T I N G Ê N C I A D E 
R E F O R Ç O
• Quando as alterações no ambiente aumentam a
probabilidade do comportamento que a produziu voltar a
ocorrer, chamamos tal relação entre o organismo e o
ambiente de contingência de reforço.
• Expressa na forma: Se... Então...
• Ex: se o rato pressiona a barra, então ele recebe água
T R Í P L I C E C O N T I N G Ê N C I A 
• Ao conjunto [estímulo-resposta-reforço] chama-se tríplice
contingência de reforço.
• Quando é possível identificar as contingências de reforço, diz-se
que o comportamento está sob controle de estímulos (que o
antecedem e o sucedem).
• SD : R → Sr ou S → R→ C
• SD – estímulo discriminativo (ou S)
• R – Resposta/ comportamento (ou R)
• Sr ou C– consequência produzida pela resposta Consequência 
pode ser:
• Reforçadora positiva (Sr+), 
• reforçadora negativa (Sr-), 
• punitiva positiva (P+) e 
• punição negativa (P-).
T R E I N O D I S C R I M I N A T I V O E 
C O N T R O L E D E E S T Í M U L O S
• O controle discriminativode estímulos é estabelecido 
quando um determinado comportamento tem alta 
probabilidade de ocorrer na presença do SD e baixa 
probabilidade de ocorrência na presença do S∆.
• Ex: aprender a pedir algo a mãe quando ela está de 
“cara boa” (SD), e não pedir quando ela está de “cara 
feia” (S∆).
• Aprendemos a discriminação, porque passamos por um 
treino discriminativo. 
Treino discriminativo - consiste em reforçar um comportamento na 
presença de SD e extinguir o mesmo comportamento na presença de 
S∆. 
E X T I N Ç Ã O O P E R A N T E - R E V I S Ã O
• É a suspensão de uma consequência reforçadora anteriormente produzida por um 
comportamento. 
• Tem como efeito o retorno da frequência do comportamento ao seu nível operante.
• Ex: Antes Simone olhava para Caio e ele sorria. Isso aumentava o comportamento 
de Simone olhar para Caio. Mas agora, quando Simone olha para Caio, ele ignora, 
e não sorri mais. 
• Há uma tendência de diminuir o comportamento de Simone olhar para Caio, que é 
chamada de extinção operante.
Extinção → Suspensão do reforço que tem como resultado a gradual 
diminuição da frequência de ocorrência do comportamento 
E F E I T O S D O R E F O R Ç O
• Se a suspensão do reforço produz uma diminuição da frequência de um 
comportamento, é possível concluir que os efeitos do reforço são temporários. 
R E S I S T Ê N C I A À E X T I N Ç Ã O
• Pode ser definida como o tempo – ou o número de vezes – que um organismo 
continua emitindo uma resposta (comportamento) após a suspensão do seu reforço.
• Quanto maior o tempo (ou número de vezes) que o comportamento continua a ser 
emitido sem ser reforçado, maior será a resistência à extinção. 
• De modo geral, indivíduos cujos comportamentos são conhecidos como 
perseverantes, empenhados, cabeças-duras ou teimosos. 
G E N E R A L I Z A Ç Ã O D E 
E S T Í M U L O S O P E R A N T E S
• Ocorre quando uma mesma resposta é emitida na presença de estímulos algo semelhantes e 
na qual esta resposta foi previamente reforçada no passado. 
• Ex: Ao aprender as cores, ao ser apresentada estímulo discriminativo (vermelho), a criança emite o 
comportamento que é dizer: “vermelho”, e recebe o elogio.
• Ela pode emitir o comportamento diante de variados tons de vermelho.
Vermelho!
G E N E R A L I Z A Ç Ã O O P E R A N T E
• É um processo importante porque permite que novas respostas sejam aprendidas de 
uma forma mais rápida, não sendo necessária a modelagem direta da mesma resposta 
para cada novo estímulo. 
• Ex: Criança foi modelada a falar bola na presença de uma bola de futebol. É 
provável que ela fale a palavra bola diante de outros tipos de bola, como a bola de 
vôlei, por exemplo. 
D I S C R I M I N A Ç Ã O O P E R A N T E
• A discriminação se estabelece pelo fato de um comportamento ser reforçado na
presença de uma situação estimuladora e não ser na presença de outra situação
estimuladora.
• Assim um organismo é capaz de discriminar entre dois estímulos diferentes quando
responde diferentemente a cada um deles.
• Ex: Somos então capazes de discriminar esses diferentes estímulos e nos comportar de
maneira diferente em cada uma das situações.
• Contar certos tipos de piadas numa festa com amigos ou e não emitir o mesmo
comportamento uma festa mais formal do trabalho.
M O D E L A G E M
P O M B O S 
J O G A N D O
P I N G P O N G
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• A partir do reforçamento e da extinção, dois tipos de consequências do responder, é 
possível compreender o processo de aprendizagem de um novo comportamento, 
conhecido como modelagem. 
• A “modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de 
aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um 
novo comportamento”. Moreira e Medeiros (2007, p. 60)
R E F O R Ç O 
D I F E R E N C I A L 
• Reforçar alguns tipos de respostas, normalmente aquelas repostas que serão úteis para 
estabelecer o comportamento-alvo e extinguir outras, que não se relacionam ao 
comportamento-alvo é um processo chamado de reforçamento diferencial. 
• É obtido através do constante reforçamento de um membro de uma classe de respostas, 
com a exclusão de todos os outros membros da mesma classe
• Ex: os pais condicionam seu filho a dizerem “au-au!” apenas na presença de um cão e 
não de um outro objeto.
• Ex2: Somente movimentos do rato em direção à barra eram reforçados.
R E F O R Ç A M E N T O D I F E R E N C I A L
• Esse treino discriminativo chama-se de reforçamento diferencial.
• O tempo todo estamos passando pelo treino discriminativo ou reforçamento 
diferencial.
• Todas as palavras que você sabe ler e falar corretamente, o nome das pessoas, dos 
objetos, das cores depende do treino discriminativo. 
R E F O R Ç O P O R A P R O X I M A Ç Õ E S 
S U C E S S I V A S
• Quando mudamos gradualmente o requisito de exigência para reforçar o 
comportamento chamamos de reforçamento de aproximações sucessivas 
(Holland & Skinner, 1975; Moreira & Medeiros, 2007). 
• Comportamentos próximos do comportamento-alvo são 
reforçados até atingir o comportamento alvo. 
• Ex: Rato no laboratório → ir até a barra, olhar a barra, cheirar a 
barra, colocar a cabeça acima da barra.
• Ex 2: ensinar o gato a abrir a porta. 
• Comportamentos próximos ao de empurrar a porta devem ser reforçados, 
como; passar ao lado da porta; olhar em sua direção; encostá-la levemente; 
levantar-se apoiando levemente nela, etc. 
• Esse procedimento é feito de maneira gradual, ou seja, você sempre passa a 
reforçar comportamentos mais próximos àqueles ao de empurrar a porta.
M O D E L A G E M 
• Uma característica fundamental da modelagem é a imediaticidade do reforço, ou seja, 
quanto mais próximo temporalmente da resposta o reforço estiver, mais eficaz ele será. 
R E P E R T Ó R I O 
C O M P O R T A M E N T A L 
• Só se ensina ao rato a pressionar uma barra se um 
comportamento próximo a esse for emitido em 
algum momento; encostar-se à barra é um exemplo 
de comportamento que é próximo ao de pressionar 
a barra. 
• Os comportamentos ensinados são próximos 
topograficamente àquele comportamento que é 
novo.
• Ex: um rato nunca aprenderá a voar
P A R A I N I C I A R A M O D E L A G E M
• Para iniciar a modelagem, é necessário realizar o registro do nível operante.
• Quando é ensinado algum comportamento novo, é necessário saber quais 
comportamentos são emitidos pelo organismo antes do início do processo de ensino. 
R E G I S T R O D E N Í V E L 
O P E R A N T E
• Esse tipo de registro é feito para medir todos os comportamentos emitidos pelo
sujeito em seu primeiro contanto com a câmara experimental. Portanto, significa o
mesmo que dizer que o registro de nível operante serve como uma espécie de
linha de base.
• O registro permite observar mudanças comportamentais antes e depois do
procedimento.
T A B E L A D E R E G I S T R O 
D O S C O M P O R T A M E N T O S 
D O R A T O
Os números de um a dez representam os minutos durante o registro de 
nível operante. A cada minuto registra-se o número de cada tipo de 
respostas que ocorrem.
G R Á F I C O - N Í V E L 
O P E R A N T E
Q U E S T Õ E S
• 1 - O registro de nível operante favorece sabermos sobre o 
efeito do reforço, pois: 
a) não nos dá informações antes da variável reforço; 
b) reforça comportamentos através de aproximações 
sucessivas; 
c) reforça todos os comportamentos registrados; 
d) nos dá informações prévias a inserção do reforço
• Resposta – Letra D
Q U E S T Ã O 2
2 - no registro de nível operante registramos: 
a) apenas comportamentos de pressão à barra; 
b) apenas comportamentos de farejar; 
c) todos comportamentos que ocorrem durante o período de 
registro; 
d) nenhum comportamento. 
Resposta – Letra C
Q U E S T Ã O 3
3 - no registro de nível operante registramos a frequência do 
comportamento de: 
a) minuto a minuto; 
b) de três em três minutos; 
c) de doisem dois minutos; 
d) de cinco em cinco minutos. 
Resposta – Letra A
Q U E S T Ã O 4
4 – No gráfico apresentado, podemos concluir que os 
comportamentos que tiveram maior e menor número de 
respostas foram, respectivamente: 
a) farejar e morder; 
b) farejar e pressão à barra; 
c) farejar e erguer-se; 
d) farejar e andar. 
Resposta- Letra B
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E A V E R S I V O D O 
R E S P O N D E R
• O condicionamento operante é controlado pelas consequências. Pode-se então dizer que as consequências
são, de certa forma, estímulos que surgem em relação a determinados comportamentos e que controlam a
frequência destes.
• Há estímulos que modificam o comportamento não pela sua apresentação, mas por sua retirada.
• Quando a luz do sol está forte, geralmente você coloca uns óculos de sol, um chapéu ou mesmo procura
ficar sob uma sombra. Tais comportamentos eliminam o estímulo (luz do sol).
• Por outro lado, quando uma criança faz algo que a mãe considera errado, ela pode lhe dar um tapa. Tal
consequência faz com que a criança tenda a não mais repetir o comportamento considerado inadequado. A
apresentação do estímulo (tapa) leva, então, a uma diminuição da frequência do comportamento.
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E A V E R S I V O D O 
R E S P O N D E R
• No controle aversivo do comportamento, o organismo se comporta a fim de eliminar o
estímulo.
• Ou seja, é na relação com o comportamento que se pode definir o quanto algum
estímulo é aversivo, e não por suas características intrínsecas.
Cuidado para não classificar eventos bons como 
reforços e eventos e eventos ruins como punições; essa 
seria uma classificação baseada no senso comum e não 
na teoria behaviorista.
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E A V E R S I V O D O R E S P O N D E R
• O controle aversivo inclui três casos de controle do comportamento:
1. o aumento da frequência pela retirada do estímulo aversivo; 
2. a diminuição do comportamento pela apresentação de um estímulo 
aversivo; 
3. a diminuição do comportamento pela retirada de um estímulo reforçador. 
• No primeiro caso, fala-se em reforço negativo (em contraposição ao reforço 
positivo); no segundo em punição positiva; e por último em punição negativa. 
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E A V E R S I V O D O 
R E S P O N D E R
• Quanto ao efeito da consequência no comportamento:
• Reforço: a probabilidade do comportamento tende a aumentar devido à relação com a 
consequência;
• Punição: a probabilidade do comportamento tende a diminuir devido à relação com a 
consequência;
•
• Quanto à ação do comportamento sobre o estímulo (consequência):
• Positivo: o comportamento leva a apresentação do estímulo;
• Negativo: o comportamento leva a eliminação ou não-apresentação do estímulo.
C O N D I C I O N A M E N T O O P E R A N T E : O 
C O N T R O L E A V E R S I V O D O 
R E S P O N D E R
Reforço Punição
Positivo Reforço positivo: O comportamento
leva à apresentação do estímulo 
reforçador.
Punição positiva: O comportamento leva 
à apresentação do estímulo aversivo.
Negativ
o
Reforço negativo: O comportamento 
leva à retirada do estímulo aversivo.
Punição negativa: O comportamento 
leva à retirada do estímulo reforçador.
R E F O R Ç O N E G A T I V O , F U G A E 
E S Q U I V A
• O reforço negativo se dá quando o comportamento é controlado pela eliminação de
um estímulo aversivo.
• Tal como o reforço positivo, há um aumento na frequência do comportamento, mas em
vez da apresentação de um estímulo reforçador, há a retirada de um estímulo aversivo.
• O reforço negativo mantém dois tipos de comportamento. 
• O primeiro deles é a fuga: Um estímulo aversivo é apresentado ao sujeito, 
e esse exibe um comportamento com a finalidade de suprimi-lo. Retirar a 
farpa, pressionar a barra para desligar o choque são alguns exemplos. 
• O segundo é a esquiva: é um comportamento que evita ou atrasa o 
contato com um determinado estímulo aversivo, que, portanto, ainda não 
está presente no ambiente. 
• Assim, quando uma pessoa magra faz dieta para evitar engordar, ou 
quando uma pessoa anda dentro do limite de velocidade para evitar uma 
multa, ele está se esquivando de estímulos que ainda não lhes foi 
apresentado.
P U N I Ç Ã O
• No cotidiano das pessoas, o termo punição é geralmente utilizado com conotação 
moral, no sentido de castigo, repreensão ou mesmo lição aplicada a alguém que fez 
algo errado. No behaviorismo, ela é definida como o contrário do reforço: enquanto 
este último aumenta a frequência do comportamento, a punição leva a uma 
diminuição do comportamento. 
P U N I Ç Ã O
• Geralmente, a punição é utilizada como uma estratégia para a eliminação de
•
• comportamentos inadequados, ameaçadores ou, por outro lado, 
indesejáveis de um dado repertório
• (MOREIRA; MEDEIROS, p. 69).
• Entretanto, deve-se ponderar que os efeitos da punição sobre o comportamento não são permanentes.
• Assim que as contingências de punição são retiradas, a probabilidade de o comportamento ser emitido retorna aos níveis anteriores.
• A punição positiva refere-se à apresentação de um 
estímulo aversivo.
• A punição negativa diz respeito à retirada de um 
estímulo reforçador. 
• Tanto a apresentação quanto a retirada de 
estímulos devem ser colocadas como 
consequências do comportamento emitido, para 
resultar na diminuição de sua frequência. 
C O N T R O L E A V E R S I V O : E F E I T O S 
C O L A T E R A I S
• Eliciação de respostas emocionais: Muitos estímulos aversivos e mesmo a retirada de estímulos 
reforçadores podem gerar uma série de respondentes, como choro, palpitações, tremores, 
sudorese. Esse fenômeno pode gerar algumas consequências. Uma delas é a eliciação de respostas 
emocionais também na pessoa que aplica a contingência punitiva, como comportamentos 
relacionados a culpa ou pena, e que são marcados pela liberação de estímulos reforçadores. 
C O N T R O L E 
A V E R S I V O : E F E I T O S 
C O L A T E R A I S
• Emissão de respostas incompatíveis com o 
comportamento punido: Nota-se que após a 
punição de um determinado comportamento, o 
organismo emite uma série de respostas que 
dificultam a repetição do comportamento punido, 
chamada de resposta incompatível ou
controladora. Tal resposta termina sendo 
negativamente reforçada, pois ela é uma forma de 
fuga do estímulo aversivo.
C O N T R O L E 
A V E R S I V O : E F E I T O S 
C O L A T E R A I S
• Contracontrole: este talvez seja o efeito mais 
indesejado do controle aversivo. Ela indica que o 
organismo sob controle da contingência aversiva, 
em vez de emitir o comportamento adequado 
esperado pelo agente controlador, emite outro 
que impede a manutenção desse controle sobre 
si. 
• Controle: se o controle aversivo do comportamento for excessivo, pode gerar o
contracontrole.
• Contracontrole: Exemplo: empresa com muitas punições, o empregado procura outro
emprego.
• Exemplo 2: namorado controlador que pune seus comportamentos e /ou lhe priva de
estímulos reforçadores, pode ficar sem a namorada.
T E X T O P R Ó X I M A A U L A
• Leia o capítulo 09 (A análise funcional: aplicação dos conceitos) do livro "Princípios Básicos de Análise do 
Comportamento" dos autores Márcio Borges Moreira e Carlos Augusto de Medeiros
A T I V I D A D E V E R I F I C A D O R A D E 
A P R E N D I Z A G E M

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