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JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 1 F A R M A C O L O G I A D A H I S T A M I N A Ações da histamina: RECEPTORES DE HISTAMINA São eles: H1, H2, H3 e H4 TODOS ACOPLADOS COM PROTEINA G H1: promove aumento de cálcio intracelular. No musculo liso brônquico: contração broncoconstrição Em alguns vasos: promove relaxamento ao aumentar cálcio e induzir NO Medeiam resposta inflamatória e alérgicas H2: medeia secreção de acido gástrico Presente no musculo cardíaco: aumenta a força de contração H3: H4: estão nas células sanguíneas mastócitos eosinófilos e basófilos Relacionado com a inflamação A histamina é um importante agente na resposta imune e inflamatória. Isso porque devemos lembrar que ela está relacionada com a reação de hipersensibilidade mediada por IgE. Assim o alérgeno entra no organismo das pessoas (alérgicas) e vão primeiro sensibilizar o organismo. Isso acontece quando ele entra e induz a produção de anticorpos específicos para o alérgeno que vai se ligar aos mastócitos os sensibilizando. Posteriormente, com a exposição (novamente) os IgE produzidos vão se ligar aos mastócitos e fazer a liberação da histamina, que por sua vez ira: Se ligar aos receptores H1: aumentando o fluxo local e fazendo edema Se isso acontece na mucosa nasal: edema da mucosa deixa a pessoa com congestão JAÍNE CARVALHO | T-XXI Página 2 CLASSES FARMACOLOGICAS Aqui são os anti-histamínicos empregados. Eles são agonistas inversos e isso quer dizer que eles se ligam à conformação inativa do receptor e o deixa nessa forma. Assim a histamina produzida pelo organismo não consegue ligar e nem provocar os efeitos que provocariam. Anti-histamínico H1 Se ligam na forma inativa dos receptores e os deixam assim São classificados em: Primeira geração (clássicos) Segunda geração Primeira geração Fármacos: Clemastina Dextroclorfeniramina Prometazina Hidroxizina Ciprohepatadina Difenidramina Segunda geração Fármacos: Cetirizina Loratadina Fexofenadina Epinastina Ebastina Desloratadina Rupatadina Levocetirizina Meclizina Obs.: essas drogas não são lipossolúveis. Obs².: existem fármacos indutores ou inibidores da Gly-p. Farmacocinética São bem absorvidos por via oral Concentrações plasmáticas máximas em 2-3 horas São metabolizados pelo fígado pelo citocromo P 450 Esses fármacos não são substratos da gly-p (presente na barreira hematoencefalica). E por isso eles conseguem ultrapassar a BHE e se ligarem aos receptores presentes no SNC e provocar sono na pessoa Eles são substratos da Gly-p e por isso eles se ligam nela e não passam ao SNC e por isso eles não possuem o efeito adverso de dar sono na pessoa.
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