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Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME Introdução As doenças exantemáticas podem ser definidas como patologias de origem infecciosa e que cursam com exantema, sendo que, em pediatria, a variação maculopapular é a forma mais frequente; • Também verifica-se as formas vesicobolhosas e urticariforme; Contudo, existem exantemas sem características bem definidas, dificultando a classificação; Desse modo, essa diversidade morfológica pode dificultar o diagnóstico dos pacientes acometidos por alguma doença exantemática, que geralmente é autolimitada, mas se não for diagnosticada pode ocasionar complicações no tratamento e epidemiológicas; Sarampo O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, caracterizada por uma doença prodrômica de febre, tosse, coriza e conjuntivite, seguida do aparecimento de exantema maculopapular generalizado; O vírus do sarampo é um vírus de RNA não segmentado, de fita simples e sentido negativo, esférico e pertencente ao gênero Morbillivirus da família dos Paramyxoviridae. O médico deve considerar a possibilidade de sarampo em indivíduos que apresentam febre e exantema generalizado, em particular quando se sabe que o vírus do sarampo está circulando ou quando o paciente fornece uma história de viagem a regiões endêmicas; Na maioria das pessoas, os sinais e sintomas do sarampo são muito característicos; • A febre e o mal-estar, que surgem cerca de 10 dias após a exposição, são seguidos de tosse, coriza e conjuntivite; o A intensidade desses sinais e sintomas aumenta no decorrer de quatro dias; • As manchas de Koplik se desenvolvem na mucosa bucal em torno de dois dias antes do aparecimento do exantema; o Essas manchas são patognomônicas do sarampo e consistem de pontos branco azulados de aprox 1 mm de diâmetro, circundado por eritema; o Elas surgem inicialmente na mucosa bucal em oposição aos molares inferiores, porém o seu número aumenta de forma rápida, acometendo toda a mucosa bucal; o Desaparecem com o início do exantema; • Pode haver cefaleia, dor abdominal, vômitos, diarreia e mialgia; • O exantema característico do sarampo começa duas semanas após a infecção, quando as manifestações clínicas são mais graves e sinalizam a resposta imune para responder à replicação viral; o Ele começa na forma de máculas eritematosas atrás das orelhas e no pescoço e na linha de implantação dos cabelos e progride até atingir a face, o tronco e os braços, com o envolvimento de pernas e pés no final do segundo dia; o O exantema cede lentamente, seguindo a mesma sequência de aparecimento e progressão, começando em geral no terceiro ou quarto dia após o seu início; Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME • A resolução do exantema pode ser seguida por descamação, particularmente em crianças desnutridas; • Como o exantema característico do sarampo é uma consequência da resposta imune celular, pode não ocorrer em indivíduos com comprometimento da imunidade celular (p. ex., pacientes com Aids); Rubéola A rubéola foi historicamente considerada como uma variante do sarampo ou da escarlatina; • Somente em 1962 foi isolado um agente viral distinto responsável pela rubéola; O vírus da rubéola é um membro da família Togaviridae e o único membro do gênero Rubivirus; Rubéola adquirida: • Comumente se apresenta com uma erupção maculopapular generalizada que costuma durar por até três dias, embora até 50% dos casos possam ser subclínicos ou não apresentar erupção; • Quando ocorre, o exantema é habitualmente leve e pode ser difícil vê-lo em pessoas de pele mais escura; o Nas crianças, o exantema é o primeiro sinal de doença; o Em crianças de mais idade e adultos, um pródromo de 1 a 5 dias precede o exantema e pode incluir febre baixa, mal-estar e sintomas respiratórios superiores; o Durante a segunda semana após a exposição, pode-se observar o aparecimento de linfadenopatia, em particular occipital e retroauricular; Embora a rubéola adquirida costume ser considerada como uma doença benigna, a artralgia e a artrite são comuns em adultos infectados, principalmente em mulheres; • A trombocitopenia e a encefalite são complicações menos comuns. Varicela (catapora) O vírus varicela-zóster (VZV) causa duas entidades clínicas distintas: • varicela (catapora) • herpes-zóster (cobreiro); A varicela é geralmente uma doença benigna da infância, caracterizada por erupção exantemática vesiculosa; Clinicamente, a varicela apresenta-se com exantema, febre baixa e mal-estar; • Alguns pacientes apresentem pródromo de 1 a 2 dias antes do início do exantema; • No imunocompetente, a varicela costuma ser uma doença benigna associada a cansaço e febre de 37,4 a 39°C de 3 a 5 dias de duração; As lesões cutâneas – marca da infecção – incluem maculopápulas, vesículas e crostas em diferentes estágios de evolução; • Essas lesões, que evoluem de maculopápulas para vesículas em questão de horas a dias, aparecem no tronco e na face e propagam-se rapidamente para outras áreas do corpo; • Em sua maioria, são pequenas e apresentam base eritematosa com diâmetro de 5 a 10 mm; • Surgem em grupos sucessivos ao longo de um período de 2 a 4 dias; • Sua gravidade varia de indivíduo para indivíduo; Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME o Alguns indivíduos apresentam poucas lesões, enquanto outros exibem até 2.000 lesões; o As crianças menores tendem a apresentar menos vesículas do que os indivíduos de mais idade; Os pacientes imunocomprometidos – crianças e adultos, sobretudo aqueles com leucemia – apresentam lesões (muitas vezes com base hemorrágica) mais numerosas, que levam mais tempo para cicatrizar; A complicação infecciosa mais comum da varicela é a infecção bacteriana secundária da pele, que costuma ser provocada por Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus, incluindo cepas resistentes à meticilina; • A infecção da pele resulta da escoriação das lesões por coçadura; O local extracutâneo mais comum de comprometimento em crianças é o SNC; • A síndrome de ataxia cerebelar aguda e a inflamação meníngea geralmente aparecem cerca de 21 dias após o início do exantema e raramente desenvolvem-se na fase pré-eruptiva; Podem ocorrer também meningite asséptica, encefalite, mielite transversa e síndrome de Guillain-Barré; A síndrome de Reye foi relatada em crianças tratadas concomitantemente com ácido acetilsalicílico; Eritema infeccioso Os parvovírus, membros da família Parvoviridae, são pequenos vírus icosaédricos sem envoltório, com genoma de DNA de fita simples; • O B19V é o protótipo do gênero Erythroparvovirus; A maioria das infecções pelo B19V é assintomática ou está associada apenas à doença inespecífica e leve; A principal manifestação das infecções sintomáticas por esse vírus é o eritema infeccioso, também conhecido como quinta moléstia ou doença da face esbofeteada; A infecção começa com pródromo febril brando em cerca de 7 a 10 dias após a exposição e a erupção facial (face esbofeteada) clássica surge vários dias mais tarde; depois de 2 a 3 dias, o exantema pode espalhar-se para as extremidades com um padrão reticular rendilhado; Entretanto, a intensidade e a distribuição da erupção variam e é difícil diferenciar entre a erupção causada pelo B19V e outros exantemas virais; Os adultos não exibem o sinal da “face esbofeteada”, mas apresentam artralgia, com ou sem exantema macular. Roséola(ou exantema súbito) O HHV-6 (herpesvírus humano 6) parece ser transmitido pela saliva e, possivelmente, por secreções genitais; • A infecção geralmente ocorre durante a lactância, à medida que os anticorpos maternos vão desaparecendo; • O pico de aquisição ocorre entre 9 e 21 meses e por volta dos 24 meses, as taxas de aproximam-se dos 80%; A maior parte das crianças infectadas no pós-natal desenvolve sintomas (febre, irritação e diarreia); Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME Uma minoria desenvolve exantema súbito, uma doença comum caracterizada por febre com erupção cutânea subsequente; • Além disso, cerca de 10 a 20% das convulsões febris sem exantema no lactente são causados pelo HHV-6; Após a infecção inicial, o HHV-6 persiste nas células mononucleares do sangue periférico, bem como no SNC, nas glândulas salivares e no trato genital feminino; Nas faixas etárias mais altas, o HHV-6 está associado a síndromes de mononucleose; Síndromes mono-like O termo “síndrome de mononucleose”, ou “síndrome mono-like” (SML) define um quadro caracterizado por linfadenopatia generalizada de instalação aguda ou subaguda, que pode ser acompanhada por outros sinais e sintomas, dependendo de sua etiologia, tais como: febre, faringite, esplenomegalia, rash cutâneo, fadiga e anormalidades hematológicas; A principal etiologia das SML é a infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV); • No entanto, cerca de 10% dos casos tem como etiologia outros agentes infecciosos; • Os principais são o citomegalovirus (CMV), o Toxoplasma gondii e o HIV, que na fase aguda da infecção podem provocar um quadro semelhante ao da mononucleose infecciosa; EPSTEIN-BARR Apresenta linfadenopatia (simétrica, moderadamente dolorosa, principalmente na cadeia cervical posterior ou generalizada), febre e faringite dolorosa (pode ser acompanhada de exsudatos tonsilares e petéquias no palato); Outras manifestações menos comuns são: • Esplenomegalia e ruptura esplênica; • Rash cutâneo (maculopapular, urticariforme ou petequial); • Sintomas neurológicos (síndrome de Guillain-Barré, paralisias de nervos cranianos, meningoencefalites, meningite asséptica, mielite transversa, neurite óptica e encefalomielite); • Hepatite; • Colestase; • Pneumonia, dentre outros; Alguns estudos demonstram que pacientes com EBV possuem risco aumentado de desenvolver esclerose múltipla, linfoma não-Hodgkin e lúpus eritematoso sistêmico; Pacientes que forem equivocadamente tratados com antibióticos (principalmente ampicilina e amoxicilina) quase sempre apresentam rash maculopapular generalizado; CMV A maioria dos pacientes é assintomática, mas alguns podem cursar com síndrome mononucleose- like; Há predomínio de sintomas sistêmicos, como febre prolongada; • Adenopatia, esplenomegalia e faringite são menos comuns; • Rash cutâneo pode ocorrer, especialmente após a administração de antibióticos; Na maioria dos pacientes a doença é autolimitada e evolui sem deixar sequelas; Em pacientes imunocomprometidos, uma síndrome mono-like inicial pode evoluir para infecções graves ou doença disseminada TOXOPLASMA GONDII Mais de 80% das infecções em pacientes imunocompetentes são assintomáticas; No entanto, alguns pacientes podem apresentar quadro de linfadenite toxoplásmica, caracterizado por linfadenopatia localizada (principalmente em cadeia cervical posterior) ou generalizada; Embora menos comum, pode haver febre, mialgia, faringite e hepatoesplenomegalia associadas; A doença costuma ser auto-limitada, exceto em pacientes imunocomprometidos, nos quais pode acometer diversos órgãos e sistemas; HIV O sintoma mais comum é a febre (normalmente não excede 38,9°C); Também pode haver rash cutâneo, fadiga, linfadenopatia, mialgia, náuseas e diarreia; Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME Sintomas menos comuns incluem faringite, artralgias, perda ponderal, sudorese noturna e sintomas neurológicos (meningite asséptica, Guillain-Barré e outros); O rash cutâneo é mais frequente do que na mononucleose infecciosa; • Costuma afetar primeiro o tronco, depois as extremidades e, eventualmente, a face; Escarlatina A escarlatina é uma doença infecciosa aguda causada pelo estreptococo ß hemolítico do grupo A, produtor de toxina pirogênica (eritrogênica); A doença ocorre mais freqüentemente associada à faringite e, ocasionalmente, aos impetigos; • Atualmente, a forma toxêmica grave é pouco comum; Na escarlatina ocorre um curto período prodrômico, geralmente de 12 a 24 horas, no qual pode ocorrer febre alta, dor à deglutição, mal- estar geral, anorexia e astenia; • Sintomas estes que podem estar acompanhados de náuseas, vômitos e dor abdominal, especialmente em crianças; Após esse período, o paciente pode apresentar faringoamigdalite com exsudato purulento, adenomegalia cervical, enantema em mucosa oral acompanhado de alteração na língua; • Nos primeiros dias, a língua se reveste de uma camada branca, com papilas protuberantes que se tornam edemaciadas e avermelhadas; Após um ou dois dias a camada branca se descama, ressaltando as papilas hipertrofiadas e avermelhadas (língua em framboesa); A erupção de pele surge tipicamente após 12 a 48 horas, manifestando-se como um exantema micropapular, iniciando-se no peito e expandindo- se para o tronco, pescoço e membros, poupando as palmas das mãos e as plantas dos pés; • Confere à pele o aspecto de lixa e desaparece à digitopressão; Na face são encontradas lesões puntiformes, com a testa e bochechas hiperemiadas, contrastando com a palidez da região perioral (sinal de Filatov); O exantema apresenta-se mais intenso nas dobras cutâneas e nas áreas de pressão, como nádegas; • Surgem nesses locais áreas de hiperpigmentação e nas dobras de flexão há formação de linhas transversais (sinal de Pastia); A faringoamigdalite, a erupção e a febre, assim como as outras manifestações clínicas, desaparecem em torno de uma semana, seguindo- se um período de descamação, característico da escarlatina; • A descamação começa na face e pescoço, em finas escamas, desce para o tronco e por último para as extremidades, na segunda ou terceira semana; • As mãos e os pés são os últimos que descamam, e de forma mais intensa; Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME A apresentação clássica da escarlatina é incomum em pacientes com menos de 3 anos de idade, que geralmente apresentam quadros atípicos, com sinais e sintomas inespecíficos, como febre baixa, irritabilidade, anorexia e adenite cervical; Dengue Apresenta febre alta (acima de 38ºC) de início abrupto que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de cefaleia, mialgia, artralgia, prostração, astenia, dor retro-orbital, exantema e prurido cutâneo; • Anorexia, náuseas e vômitos são comuns; Nessa fase febril inicial da doença, pode ser difícil diferenciá-la de outras doenças febris, por isso uma prova do laço positiva aumenta a probabilidade de dengue; Cerca de metade dos pacientes com dengue apresentam exantema, classicamente descritos do tipo morbiliforme, maculopapular, aditivo, atingindo simultaneamente face, tronco, membros superiores e inferiores, acometendo planta de mãos e pés, associado a prurido, algumas vezes intensos; Porém, nas últimas epidemias no Recife, nordeste do Brasil, tem surgido freqüentemente variante do exantema; Chikungunya A doença pode manifestar-se clinicamente de três formas: aguda, subaguda e crônica; Na faseaguda os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta (acima de 38ºC), artralgia intensa (predominantemente nas extremidades e nas grandes articulações), cefaleia e mialgia; Também é frequente a ocorrência de exantema maculopapular, em geral de 2 a 5 dias após o início da febre em aproximadamente 50% dos doentes; • Abrange principalmente o tronco e as extremidades (incluindo palmas e plantas), podendo atingir a face; • Nas crianças as lesões podem ser vesicobolhosas; • O prurido está presente em cerca de 25% dos pacientes e pode ser generalizado ou apenas localizado na região palmo-plantar; Outras manifestações cutâneas também têm sido relatadas nesta fase: dermatite esfoliativa, hiperpigmentação, fotossensibilidade, lesões simulando eritema nodoso e úlceras orais. Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante; Zika Pode manifestar-se clinicamente como uma doença febril aguda, com duração de 3-7 dias, caracterizada pelo surgimento do exantema maculopapular pruriginoso (alguns lugares dizem que surge no 10º dia e outros que surge no 2º dia), febre (sem febre, subfebril ou inferior a 38ºC), hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia, edema periarticular e cefaleia; Segundo a literatura, mais de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas; Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME Observação Período prodrômico Sucede o período de incubação e apresenta sinais e sintomas inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico nesse período (exemplo de tosse, febre, mal-estar). Tem curta duração, geralmente alguns dias, e alta transmissibilidade. Referência BROWN, K. E. Infecções por parvovírus. In: KASPER, D. L., et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. p. 4984-4991. COHEN, J. I. Citomegalovírus e herpes-vírus humano tipos 6, 7 e 8. In: KASPER, D. L., et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. p. 4966-4979. RAINWATER-LOVETT, K., MOSS, W. J. Sarampo. In: KASPER, D. L., et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. p. .5306-5320 SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Superintendência de Vigilância em Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Doenças exantemáticas. 1. ed. Florianópolis: DIVE. 2019. 22p. SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica. Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória. Escarlatina: orientações para surtos Scarlet fever: outbreak guidelines. Volume 4, número 46. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2007. 11p. WHITLEY, R. J. Infecção causada pelo virus varicela-zóster. In: KASPER, D. L., et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. p. 4940-4953. ZIMMERMAN, L. A. Rubéola. In: KASPER, D. L., et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. p. 5321-5329. Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME Fluxogramas Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME Problema 1 – Abertura Módulo XIV – Febre, Inflamação e Infecção Medicina – UNIME
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