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Estagio Anos iniciais do Ensino Fundamental

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VIVIANE barreto de souza onofre
Ra:2397899805
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO curricular obrigatório ii – anos iniciais do ensino fundamental 
 
São José dos Campos
2020
viviane barreto de souza onofre
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO curricular obrigATório ii – anos iniciais do ensino fundamental
Relatório apresentado à Anhanguera-UNIDERP, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório ll – Anos Iniciais do Ensino Fundamental do curso de Pedagogia.
São José dos Campos
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................... 4
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS ............................................................................... 5
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) ...................................................... 10
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA 
BNCC ....................................................................................................................... 12
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER – RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ...................................................................... 13
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS 
DIGITAIS .................................................................................................................. 15
6 PLANOS DE AULAS .............................................................................................17
 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 20
 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 21
4
INTRODUÇÃO
O Ensino Fundamental é uma etapa de extrema importância na vida da criança, visto que ocorre a transição da educação infantil para o ensino fundamental onde se dará início o período de alfabetização e posteriormente são introduzidos novos conhecimentos de diferentes áreas.
O ensino fundamental compreende a fase do 1° ao 9° ano, atendendo crianças de 6 a 14 anos de idade. Por ser um período extenso da educação básica, ele é dividido em anos iniciais e anos finais.
Anos iniciais do ensino fundamental:
Do 1° ao 5° ano se constitui os anos iniciais do ensino fundamental onde o aluno inicia o processo de alfabetização, tem a oportunidade realizar atividades lúdicas que proporcionam desenvolvimento motor, cognitivo e social.
No 5° ano a criança já se encontra preparada para iniciar uma nova fase que ampliará os campos de conhecimento e o estudante passa a ter acesso a uma maior quantidade de professores.
 Anos finais do ensino fundamental:
Os anos finais do ensino fundamental são constituídos pelo 6° ao 9° ano, sendo um momento em que a cobrança pela maturidade dos alunos se faz mais presente por apresentar conteúdos mais complexos. Além disso, é considerada uma etapa de suma importância por apresentar uma base para a complexidade que será vista no ensino médio.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
A discussão em torno da temática da interdisciplinaridade envolve dois aspectos, sendo eles: o epistemológico e o pedagógico ambos compreendendo diversos conceitos e até mesmo, complementares. Sobre a epistemologia, o ponto de estudo é o conhecimento e seus aspectos de produção, reconstrução e socialização, ciência e seus paradigmas, o método de mediação entre o sujeito e realidade. Por outro lado, o pedagógico propõe questões de natureza curricular, de ensino e aprendizagem escolar. O movimento da interdisciplinaridade vem marcando a educação, visto que está ligada a um contexto mais amplo e muito complexo de mudanças que estão ligadas não somente à educação, mas também a vida social como por exemplo a economia, a política e a tecnologia. 
Maria Cândida Moraes (2002), na obra O paradigma educacional emergente, destaca que se a realidade é complexa, ela requer um pensamento multidimensional, que tem a capacidade de compreender a complexidade do real e edificar um conhecimento que leve em consideração essa amplitude. 
Diversos autor vem discutindo o tema interdisciplinaridade, especialmente aqueles que pesquisam teorias curriculares e as epistemologias pedagógicas. De modo geral, a interdisciplinaridade tem como finalidade buscar responder à necessidade de superação de produção e socialização do conhecimento, é um movimento que caminha para novas maneiras de organização do conhecimento, como propõem Michael Gibbons e outros (1997).
A interdisciplinaridade surgiu na metade do século passado com o intuito de superar a fragmentação e o caráter de especialização do conhecimento, causados por uma epistemologia de tendência positivista. Sobretudo, a partir da influência dos trabalhos de grandes pensadores modernos como Galileu, Bacon, Descartes. Newton, Darwin e outros é que as ciências foram sendo divididas e assim, especializando-se. Sob a influência das correntes de pensamento naturalista e mecanicistas, buscavam a partir da Renascença, construir uma concepção mais cientifica do mundo. 
Para Goldman (1979, p. 3-25), um olhar interdisciplinar dobre a realidade permite que entendamos melhor a relação entre seu todo e as partes que a constituem. Para Goldman, apenas o mundo dialético de pensar, fundado historicidade, poderia favorecer maior integração entre as ciências. Neste sentido o materialismo histórico e dialético resolveu apenas parte do problema do conhecimento reduzido, desde então, a interdisciplinaridade passou a ser discutida em diferentes âmbitos científicos, ainda mais na educação. 
Goldman (1979) destaca que, a princípio, a interdisciplinaridade aparece como uma preocupação humanista. Desde então, todas as correntes de pensamento se ocuparam com a questão da interdisciplinaridade: a teologia fenomenológica observou neste conceito uma chave para o diálogo entre Igreja e mundo; O existencialismo deu uma cara mais humana às ciências; a epistemologia buscou desvendar o processo de construção de conhecimentos, garantindo maior integração entre as ciências, e o materialismo histórico e dialético investigou, no método indutivo-dedutivo-indutivo, integrar parte e todo.
Pensando na pedagogia, Georges Gusdorf impulsionou na década de 1960 um projeto interdisciplinar para ciências humanas apresentado à Organização das Nações Unidas para a Educação, à Ciência e a Cultura (Unesco). Sua obra La parole (1953) é de extrema importância para entender a interdisciplinaridade. Na década de 70 a interdisciplinaridade passou de um processo filosófico, para algo mais científico, de discussão do seu lugar nas ciências humanas e na educação a partir da década de 1980. 
Segundo Gadotti (1993) atualmente, no plano teórico, busca-se fundar a interdisciplinaridade na ética e na antropologia, juntamente, ao plano prático, surgem projetos que reivindicam uma visão interdisciplinar, sobretudo no campo do ensino e do currículo. No Brasil, o conceito de interdisciplinaridade chegou a partir da obra de Georges Gusdorf e posteriormente, da de Piaget.
Leis (2005, p.7) afirma “ a tarefa de procurar definições finais para a interdisciplinaridade não seria algo propriamente interdisciplinar, senão disciplinar”.
Para esse autor (2005), na medida em que não existe uma definição única para este conceito, senão muitas, tantas quantas sejam as experiências interdisciplinares em curso no campo do conhecimento, entendemos que se deva evitar procurar definições abstratas de interdisciplinaridade. O que se pode afirmar é que a interdisciplinaridade no campo conceitual sempre será uma reação alternativa à abordagem disciplinar normalizadora (seja no ensino ou na pesquisa) dos diversos fins de estudo. Independente da definição que cada autor tem para interdisciplinaridade, ela estará sempre situada no campo da possibilidade de superar a fragmentação das ciências e dos conhecimentos produzidos por elas e onde simultaneamentese exprime a resistência sobre um saber.
A interdisciplinaridade pretende levar a recuperação da unidade humana pela passagem de uma subjetividade para uma intersubjetividade e, assim sendo, recupera a ideia primeira de cultura (formação do homem total), o papel da escola (formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do homem (agente das mudanças do mundo). Então, muito além de identificar um conceito para interdisciplinaridade, os autores buscam encontrar seu sentido epistemológico, seu papel e suas implicações sobre o processo do conhecer. O que se propõe é uma profunda revisão de pensamento, que deve caminhar no sentido do diálogo, das trocas, da integração conceitual e metodológica nos diferentes âmbitos do saber.
Para Morin (2005, p. 44), certas concepções científicas mantêm sua vitalidade porque se recusam ao claustro disciplinar. A especialização do conhecimento científico é uma tendência que nada tem de acidental, mas pelo contrário, é condição de possibilidade do próprio progresso do conhecimento, expressão das exigências analíticas que caracterizam o programa de desenvolvimento da ciência que vem dos gregos e que foi reforçado no século XVII, principalmente com Galileu e Descartes. Entre diversas diferenças que os distinguem, eles compartilham de uma mesma perspectiva metódica: pelo método indutivo, dividir o objeto de estudo para estudar finamente seus elementos constituintes e, depois, recompor o todo a partir daí.
Embora a temática da interdisciplinaridade esteja em debate tanto nas agências formadoras quanto nas escolas, sobretudo nas discussões sobre projeto político-pedagógico, os desafios para a superação do referencial dicotomizador e parcelado na reconstrução e socialização do conhecimento que orienta a prática dos educadores ainda são enormes.
Para Gadotti (2004), a interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com as fronteiras das disciplinas.
Pedro Demo (2001) também nos ajuda a pensar sobre a importância da interdisciplinaridade no processo de ensino e aprendizagem quando propõe que a pesquisa seja um princípio educativo e científico. Para ele, espalhar uma informação, conhecimento e patrimônios culturais é tarefa fundamental, mas nunca apenas os transmitimos. Na verdade, reconstruímos. Desta forma, a aprendizagem é sempre um fenômeno reconstrutivo e político, e não apenas reprodutivo.
Para Paulo Freire (1987), a interdisciplinaridade é processo metodológico de construção do conhecimento pelo sujeito com base em sua relação com o contexto, com a realidade, com sua cultura. De modo geral, o professor precisa tornar-se um profissional com visão integrada da realidade, compreender que um entendimento mais profundo de sua área de formação não é suficiente para dar conta de todo o processo de ensino. Ele precisa apropriar-se também das múltiplas relações conceituais que sua área de formação estabelece com outras ciências.
A escola é um lugar de vida e, ao mesmo tempo, um instrumento de acesso do sujeito à cidadania, à criatividade e à autonomia. Não possui fim em si mesma. Ela deve constituir-se como processo de vivência, e não de preparação para a vida. Desta forma, sua organização curricular, pedagógica e didática deve considerar a pluralidade de vozes, de concepções, de experiências, de ritmos, de culturas, de interesses. A escola deve ser, por sua natureza e função, uma instituição interdisciplinar.
Olga Pombo (2003) afirma que há um alargamento do conceito de ciência e, por isso, a necessidade de reorganização das estruturas da aprendizagem das ciências e, por consequência, das formas de aprender e de ensinar. Em outras palavras, o alargamento do conceito de ciência é tão profundo que muitas vezes é difícil estabelecer a fronteira entre ciência e a política, a ciência e a economia, a ciência e *a vida das comunidades humanas, a ciência e a arte e assim por diante. Por isso, quanto mais interdisciplinar for o trabalho docente, quanto maiores forem as relações estabelecidas entre as diferentes ciências, quanto mais problematizantes, estimuladores e dialéticos forem os métodos de ensino, maior será a possibilidade de apreensão do mundo pelos sujeitos que aprendem.
A interdisciplinaridade, tanto em sua dimensão epistemológica quanto pedagógica, esta sustentada por um conjunto de princípios teóricos formulados sobretudo por autores que analisam criticamente o modelo positivista das ciências e buscam resgatar o caráter de totalidade do conhecimento.
A interdisciplinaridade, como fenômeno gnosiológico e metodológico, está impulsionando transformações no pensar e no agir humanos em diferentes sentidos. É um movimento que acredita na criatividade das pessoas, na complementariedade dos processos, na inteireza das relações, no diálogo, na problematização, na atitude crítica e reflexiva, enfim, numa visão articuladora que rompe com o pensamento disciplinar, parcelado, hierárquico, fragmentado, dicotomizado e dogmatizado que marcou por muito tempo a concepção cartesiana de mundo.
Portanto, a interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender.
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento normativo, referente ao planejamento global de uma instituição, o PPP é elaborado democraticamente, cada um é único e desenvolvido exclusivamente de acordo com as necessidades da escola. 
Nele, serão considerados todos os campos que integram o ambiente escolar. É um documento que possibilita a comunidade escolar a desenvolver um trabalho coletivo, para debater sobre os propósitos da escola, e o que poderá ser feito para alcançá-los. Sempre contribuindo para o progresso e desenvolvimento de seus estudantes. 
É de suma importância, visto que, nele contém informações diversas como normas e condutas, rotina escolar, horário de funcionamento, orientações aos pais/responsáveis, entre outras coisas que compõem o ambiente escolar de forma geral.
Por meio do PPP é que a escola pode desempenhar um trabalho coletivo mais proveitoso, aplicado nas responsabilidades pessoais e coletivas, destinadas a alcançar os objetivos nele estabelecidos, desta forma, o Projeto Político Pedagógico é de suma importância.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem alcançar na educação básica, desta forma, todas as escolas organizam o seu currículo de acordo com a BNCC.
 As competências gerais da BNCC definem a base educacional, norteando caminhos pedagógicos. São mobilizações de conhecimento de acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos, visando a formação humana em suas múltiplas dimensões, garantindo o crescimento do aluno como cidadão. 
As atribuições gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP, por meio das definições do currículo escolar, onde possuem as aprendizagens desenvolvidas na BNCC, que demandam a incorporação de um conjunto de conhecimentos, saberes, valores e métodos de formação integral nos vários setores da escola, como base para direcionar os rumos pedagógicos.
A avaliação de aprendizagem é um elemento significativo no processo de ensino e da aprendizagem, visto que, oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados.
De acordo com o PPP, o processo de avaliação é realizado com a observação criteriosa e atenciosa sobre as manifestações de cada criança, não sendo apenas uma avaliação quantitativa tendo em vista aprovação ou reprovação, mas sim, a formação integral deste aluno.
As atividades de avaliação do professor deverão ser de acordo com à faixa etária e ao período em que estiver matriculado.
Objetivando uma avaliação contínua, o aluno será constantemente acompanhado, orientando, mediante registros e comunicação quanto ao progresso do método educativo.
A partir disso, o PPP deve funcionar como um norteador para as atividades da escola e contemplar não apenas os objetivos e metas, mas também as ações que serão tomadas para alcançá-los,levando em consideração a realidade da instituição de ensino.
Por isso, o Projeto Político Pedagógico deve ser atualizado no início de todo ano letivo e consultado periodicamente para garantir que seja colocado em prática. É fundamental que os indicadores trazidos pelo documento sejam usados como base para melhorar o ensino e o atendimento à comunidade escolar.
Por esta causa, o PPP deve ser flexível para se adaptar às necessidades dos alunos e auxiliar a instituição a tomar decisões estratégicas para aprimorar seu trabalho.
21
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
O termo Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, incluindo diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica, além disso, são importantes para se trabalhar na escola pois permite ao estudante a compreensão de diversas questões, desta forma, contribui para uma formação integral como ser humano.
De acordo com os Temas Transversais Contemporâneos, é possível encontrar alguns que podem ser trabalhados na área da pedagogia como por exemplo Ciência e Tecnologia, Civismo, Multiculturalismo e também Cidadania e Meio Ambiente.
O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCT’s, baseado em quatro pilares, sendo eles: superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica; problematização da realidade e das situações da aprendizagem; integração das habilidades e competências curriculares à solução de problemas; e a promoção de um processo educativo e continuado e do conhecimento como uma construção coletiva. Ao meu ponto de vista essa metodologia é algo que trará retorno, por ser flexível, o estudante se ajusta melhor.
A equipe pedagógica e o professor trabalham juntos pois o pedagogo auxilia o professor, lhe dando um suporte, tanto prático quanto teórico, de acordo com a dificuldade enfrentada pelo professor naquele momento. A importância da relação da direção com a equipe pedagógica é fundamental pois é a partir desse comunicação que são discutidos assuntos como evasão escolar, notas, avaliações e reprovações. O diretor é o condutor de todas as ações, dando todo o suporte necessário, além disso, a função do diretor é atuar de forma ampla.
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos, diante disso, um dos grandes desafios enfrentados pelo professor em relação a sua atuação nos anos iniciais do ensino fundamental é trabalhar de acordo com a BNCC, visto que, a BNCC tem o objetivo de desenvolver competências no aluno, e não apenas aprender a partir da memorização, mas sim, visando o desenvolvimento integral do aluno.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser implementada na Educação Básica recentemente. Esse documento fornece orientações e determina competências, habilidades e componentes essenciais para estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o único documento que o professor deverá considerar no momento de planejar a sua prática pedagógica. 
A BNCC é uma base a ser seguida, mas os estados, as secretarias de educação, as escolas possuem autonomia para criar um currículo a ser seguido de acordo com a realidade onde está inserida a instituição de ensino. Além da BNCC outros documentos devem ser considerados como o Projeto Político Pedagógico (PPP), o Regimento Escolar, Lei de Diretrizes e Bases (LDB Lei 9.394/96) e também a Constituição.
O grande desafio é trabalhar com a BNCC, visto que o seu objetivo é ampliar a capacidade do estudante, a sua finalidade não é apenas aprender por memorização, mas sim, desenvolver o indivíduo em todas as dimensões, social, cognitiva, física e emocional.
Examinando de forma ampla, é necessário a pesquisa por quais intervenções, e quais práticas do professor poderá beneficiar a aprendizagem dos alunos. 
A BNCC detém algumas áreas do saber que o professor precisa evoluir em suas metodologias, contudo, o professor necessita dominar a essas áreas, tendo em vista que cada área do saber apresenta seus componentes curriculares que dispõem de aptidões exclusivas de unidades temáticas com o intuito do conhecimento e propósito de aprendizagem.
A equipe pedagógica tem o papel fundamental de nortear o educador, dando suporte tanto teórico como prático de acordo com os desafios encontrados no caminho pelo professor, por meio de cursos de capacitação. 
A equipe também tem o dever de acompanhar o progresso dos alunos por meio de avaliações, ajudando a resolver as divergências, buscando sempre meios para esclarecer as dificuldades dos estudantes.
A equipe diretiva deve criar um plano de ação com objetivos e metas a serem alcançados durante o sistema de gestão. A direção observa as avaliações dos estudantes junto com a equipe pedagógica e os professores com o intuito de criar técnicas para diminuir a evasão escolar, na tentativa de aperfeiçoar a realidade dos alunos que passam por alguma adversidade no processo de aprendizagem.
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Na escola onde realizei o Estágio Supervisionado do Ensino Fundamental, houve uma reunião no primeiro momento com a pedagoga, onde ela explicou brevemente sobre alguns problemas enfrentados nessa unidade escolar, ela me atentou que a escola passa por um período de mudanças e que a realidade poderá discordar do conceito de escola idealizada para estagiar, de acordo com a diretora, a escola está com alto índice de evasão, além disso, ela disse também que a escola possui poucos recursos financeiros e tecnológicos, o que tornava pouco cativante para os alunos, disse ainda, que o uso ilimitado dos aparelhos celulares em sala de aula, acabava distraindo os alunos ao longo das aulas. 
A princípio, observei esses desafios que teriam que ser enfrentados, então apontei algumas sugestões para a professora que seriam capazes de resolver os desafios, conversamos sobre as metodologias ativas e chegamos à conclusão de que para amenizar a situação da evasão escolar, iríamos pedir aos alunos para que respondessem um questionário contendo atividades que gostariam de fazer, com a finalidade de tornar a escola mais atrativa aos alunos. Após a entrega desse questionário, pensamos em criar um cronograma de atividades mais escolhidas pelos alunos com o intuito de mostrar aos alunos que o ambiente escolar não é feito apenas de cobranças e prazos, a escola também é um lugar de descoberta, onde a aprendizagem ocorre de várias maneiras, a escola pode ser sim um ambiente prazeroso, um lugar para aprender enquanto se diverte.
Sobre outro ponto marcante que ela relatou sobre o uso excessivo do celular em sala de aula, chegamos à conclusão de que poderíamos torná-lo um aliado, usando de forma pedagógica para auxiliar no ensino, pode ser usado para alguma atividade dinâmica em que use o celular para gravar, há diversas possibilidades. Com a hipótese de conciliar o uso dos celulares em sala de aula, o objetivo era criar um ambiente muito mais interessante e prazeroso para o aluno, visto que o celular vai muito além de apenas redes sociais, seria algo favorável tanto para o professor como para o aluno.
A utilização de metodologias ativas encoraja os alunos para que aprendam de maneira autônoma e participativa, a partir de situações reais. A proposta é que o aluno esteja no centro do processo de aprendizagem, participando de forma ativa e sendo responsável por sua construção de conhecimento. A escola se dispõe de muitos recursos tecnológicos, porém a maioria dos educandos possuem celular para acessar a internet e o uso do mesmo, que por sinal atrapalham a aula, pode ser usado a favor.
6 PLANOS DE AULA
	
Identificação
	Disciplina
	Arte
	
	Série
	2º Ano
	
	Turma
	Sala 10
	
	Período
	VespertinoConteúdo
	· Contação de histórias. 
· Jogos populares e dramáticos. 
· Improvisações livres e regradas.
· Apreciação e protocolo.
	
Objetivos
	Objetivo geral
· Aulas diversificadas para diminuir a evasão escolar.
Objetivos específicos
· Participar de experimentações práticas de caráter lúdico 
· Conscientização corporal. 
· Compreender os conceitos básicos da linguagem do teatro.
	
Metodologia
	· Inicialmente, vamos explicar a eles que o aquecimento desperta, leva à conscientização corporal e evita machucados na hora dos exercícios. Atividades como siga-o-mestre, pular corda, corre cotia e exercícios de alongamento. 
· Os encontros serão compostos de aquecimento, jogos e brincadeiras, improvisações, apresentação de cenas e leitura e apreciação de protocolo.
· Contar histórias. Você diz uma frase e os estudantes vão alimentando o enredo Pode ser algum fato ocorrido na escola recentemente e que tenha despertado a atenção deles ou uma notícia publicada em revistas ou jornais e que trate de um tema que você ache adequado explorar. Para isso, eles respondem às seguintes questões: o quê? Quando?Onde? Por Quê? A partir desses questionamentos, criam-se pequenas cenas com começo, meio e fim. 
· Além da apresentação para todos os colegas, essa etapa inclui conversas sobre as aulas e apreciação das cenas dos colegas. 
· O protocolo é uma forma de registro (escrito, plástico, musical) que possibilita uma maior reflexão sobre o processo. Cada um lê seu diário de bordo, em que escreve; desenha e anota as músicas utilizadas durante as aulas e o que tem observado, sentido e percebido das atividades.
	Recursos
	· Maquiagem, caderno de anotações, objetos diversos para uso nas improvisações, aparelho de CD e CDs diversos.
	
 Avaliação
	· Nos últimos meses, os estudantes irão montar uma apresentação, poderão até elencar as cenas de que mais gostaram durante o processo de apreciação e refazê-las, construindo um pequeno cenário e usando figurinos, escolher um texto curto e criar algo coletivamente para apresentar ao pais e colegas de toda a escola.
Critérios
· Completude da proposta.
· Boa oralidade.
	 Referências
	· https://novaescola.org.br/conteudo/6284/iniciacao-teatral-criancas
	
Identificação
	Disciplina
	Arte
	
	Série
	1º Ano
	
	Turma
	Sala 08
	
	Período
	Vespertino 
	
Conteúdo
	· Escuta atenta dos sons do cotidiano.
· Conceitos musicais (timbre, altura, duração, intensidade e ritmo).
· Funcionamento dos instrumentos musicais.
· Mecanismos de propagação sonora e acústica dos materiais.
	
Objetivos
	Objetivo geral
· Aulas diversificadas para diminuir a evasão escolar.
Objetivos específicos
· Desenvolver a acuidade auditiva nas crianças e colocá-las em contato com o sistema de produção de sons.
	
Metodologia
	· Duas aulas serão para as crianças ouvirem atentamente os sons de diferentes locais dentro da escola e fora dela também. Em outra aula, será proposto que as crianças transformem o que ouviram. Elas podem fazer isso ao desenhar e imitar. A intenção é mostrar onde há sons estridentes, suaves, bonitos, repetitivos etc. É possível também gravar os sons do ambiente e reproduzi-los em classe.
· Preparar quatro aulas de investigação e diferenciação dos sons. Com diversos materiais em mãos (talheres, pedras, conchas, pedaços de madeira etc.), faça barulhos e peça que os alunos digam o que ouvem e depois classifiquem de acordo com a altura, a intensidade e a duração.
· Haverá um momento de entender o funcionamento dos instrumentos na prática. Para a produção de sons, sugira a montagem de chocalhos com latas de metal, arroz ou pedras. 
	Recursos
	· Rádio e gravador de som, instrumentos musicais, caixas de papelão, pedras, conchas, talheres, pregos, tubos de papelão, bambu, garrafas de vidro e garrafões de água.
	
 Avaliação
	· Verificar se a turma diferencia e classifica os sons durante as atividades e avalie se, na hora de produzir os instrumentos, todos entenderam seus princípios básicos de funcionamento.
Critérios
· Compreender e diferenciar o som dos objetos e outras coisas.
· Compreender, timbre, altura, duração, intensidade e ritmos.
	 Referências
	· https://novaescola.org.br/conteudo/6736/os-sons-do-cotidiano
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio supervisionado no ensino fundamental me possibilitou passar brevemente por uma experiência prática na realidade escolar, fazendo uma observação participativa com procedimentos adequados. O estágio proporcionou uma base conceitual sobre as teorias para refletir, pesquisar e discutir o processo de ensinar e aprender, pude olhar de outra maneira a forma como é possível aprender diversas coisas com os educandos.
Por outro lado, o estágio no fundamental também proporcionou uma análise referente ao processo pedagógico, desenvolvendo competências e habilidade na identidade coletiva e individual. Foi possível compreender de forma ampla o que aprendemos durante o curso, e também, buscar novos conhecimentos para que a habilidade profissional seja contribuir para aprendizagem dos alunos.
O objetivo mais importante para a formação do futuro professor deve ser visado em todas as áreas de conhecimento para apreciar com responsabilidade, diversos acontecimentos da escola e da comunidade.
REFERÊNCIAS
INICIAÇÃO TEATRAL – CRIANÇAS. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/6284/iniciacao-teatral-criancas Acesso em: 24 set. 2020
OS SONS DO COTIDIANO. Disponível em: 
https://novaescola.org.br/conteudo/6736/os-sons-do-cotidiano Acesso em: 25 set. 2020

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