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ESTÁGIO MARISTELA

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE PEDAGOGIA – 2ª LIENCIATURA
SONIA MARISTELA MaCHADO DO AMARAL
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
Santiago/RS
2020
SONIA MARISTELA MaCHADO DO AMARAL
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
Relatório de Estágio apresentado à Universidade Pitágoras Unopar como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio II do Curso de Pedagogia – 2ª Licenciatura.
Santiago/RS
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
3	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	6
4	ATUAÇÃO DO PROFESSOR	8
5	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC	11
6	CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	13
7	PLANOS DE AULA	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta o relatório da prática de ensino referiu-se à disciplina Estágio Curricular Obrigatório – Anos Iniciais do Ensino Fundamental que objetivou compreender o processo de ensino e aprendizagem referido à ação pedagógica nesta etapa de ensino, familiarizando-se com um amplo espectro de modalidades didáticas, sua elaboração e aplicação, propondo novas práticas docentes, nas quais os diferentes saberes e o conteúdo pedagógico ampliarão possibilidades de renovação constante.
O estágio é um importante instrumento para os futuros profissionais da educação. Através dele também se adquire experiências e conhecimentos, sendo estes, fundamentais para o desempenho de uma prática educacional de qualidade, que se aperfeiçoa no decorrer do tempo.
O período de estágio é de suma importância para aquisição de conhecimento, pois possibilita desempenhar a parte prática pedagógica da atuação como professor do que se aprende na teoria, o que oportuniza uma experiência enriquecedora de vivência do educador no ambiente escolar, na organização, nas atividades, na rotina diária e seu papel na vida do aluno.
2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
No contexto de ensino-aprendizagem educacional, muitas são as discussões sobre a interdisciplinaridade como movimento propiciador de um conhecimento menos sistematizado e focado nos distintos elementos conceituais. Dessa forma, o artigo de Juarez da Silva Thiessen, intitulado “A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem”, traz consideráveis argumentos para compreensão desses termos citados.
Da mesma maneira que elabora os meandros pedagógicos, ou seja, como vertente escolar, o autor escreve sobre os elementos epistemológicos. Para compreender um pouco mais este último, notam-se as questões relativas às nossas realidades sociais e à compreensão sensorial de nossa aprendizagem. Sendo assim, reflete acerca da teoria piagetiana sobre a apreensão do conhecimento a partir do meio externo.
Levantando questões sobre interdisciplinaridade, podemos refletir sobre a pragmática envolvida em nosso meio educacional por meio de currículos cercados de teorias presas ao tempo.
Desde então, o conceito de interdisciplinaridade vem sendo discutido nos diferentes âmbitos científicos e muito fortemente na educação. Sem dúvida, tanto as formulações filosóficas do materialismo histórico e dialético quanto as proposições pedagógicas das teorias críticas trouxeram contribuições importantes para esse novo enfoque epistemológico (THIESEN, 2008).
Sendo assim, nota-se a preocupação da educação moderna em perfazer as competências e habilidades da grade curricular. Por que não propor uma aproximação metodológica entre a Língua Portuguesa e Geografia? Entre Artes e Física? Pensar em interdisciplinaridade é pensar também em trabalhos coletivos que fomentem uma aprendizagem menos conceitual. Segundo Juarez Thiessen, as áreas de Ciências Humanas se notabilizaram por evidenciar mais fortemente a questão interdisciplinar.
Como metodologia enfatizada na multidisciplinaridade e calcada nas teias conceituais da disciplina de humanidades, é possível perceber por que essas áreas movimentam mais as teias das diferentes aprendizagens e métodos. Trabalhos como o de Vygotsky em Psicologia da arte ou Michel Focault em A ordem do discurso subvertem áreas específicas do saber e revelam que é preciso mais formas de conhecimento para uma base intelectual.
O educador ainda ressalta os obstáculos a serem percorridos e a necessidade do alargamento da compreensão da interdisciplinaridade como busca por novos métodos de ensino. Nesse sentido, cabe também ao professor abandonar o dogmatismo de sua disciplina e partilhar o conhecimento mediante uma teia multidisciplinar com as ciências e as congruências da vivência cotidiana.
Por isso, quanto mais interdisciplinar for o trabalho docente, quanto maiores forem as relações conceituais estabelecidas entre as diferentes ciências, quanto mais problematizantes, estimuladores, desafiantes e dialéticos forem os métodos de ensino, maior será a possibilidade de apreensão do mundo pelos sujeitos que aprendem (THIESEN, 2008).
Por fim, refletindo a práxis pedagógica, notamos que a socialização do conhecimento é muito importante neste ciclo. Da mesma forma, a apreensão dos conteúdos por meio interdisciplinar é um caminho a ser pensado pela educação atual.
3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O Projeto Político Pedagógico é um modo de planejar, componente do planejamento escolar. É exigido por lei que todas as escolas públicas ou privadas o possuam, sendo ele precisa ser pensado e repensado visando o pleno desenvolvimento do indivíduo, a partir de suas individualidades. Ele é o documento de identificação das escolas, onde estão contidas todas as informações referentes à instituição.
Sabendo da necessidade da construção deste documento cabe à escola juntamente com a comunidade escolar, elaborá-lo de modo democrático e coletivo onde todos envolvidos no processo educativo possam opinar, ele também deve ser flexível de maneira que se possam realizar adaptações caso necessário, sempre objetivando o pleno desenvolvimento do educando.
É fundamental que todos da comunidade escolar, principalmente os professores, tenham conhecimento deste documento, pois ele não deve ficar armazenado em locais remotos, sim estar à disposição para que sempre que necessários possam consultá-lo.
Segundo Veiga (1995), o Projeto Político Pedagógico é considerado político e pedagógico por visarem ao mesmo tempo à formação do cidadão de modo a vê-lo e compreendê-lo como ser atuante na sociedade e por desenvolver ações e intervenções relacionadas ao processo educativo. 
É através do Projeto Político Pedagógico que se possibilita haver uma organização escolar, onde o processo ensino-aprendizagem ocorra de maneira satisfatória, e também onde as individualidades dos alunos possam ser atendidas. A partir disto pode-se afirmar que nenhuma escola funciona sem o PPP.
Para que realmente ocorra um processo ensino-aprendizagem de maneira satisfatória é necessário muito mais que a elaboração deste documento, mas sua utilização, ou seja, que os professores bem como toda equipe escolar tenha acesso a ele, e desta forma possam alcançar os objetivos esperados.
Enfim para que a instituição tenha sua função executada de maneira satisfatória, onde se obtenha bons resultados, e possa formar o aluno com um olhar crítico de modo que ele possa atuar na sociedade em que está inserido e, para que ela seja organizada é preciso que haja o PPP, pois somente através dele ações serão cumpridas com exatidão e bom aproveitamento, e as soluções para os possíveis problemas serão também mais fáceis de se resolver.
O PPP deve estar alinhado as competências da educação básica trazidas pela BNCC. As dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são um conjunto de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que buscam promover o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões: intelectual, física, social, emocional e cultural. Mas, para o aluno ser capaz de exercer plenamente todas elas, não bastam práticas emsala de aula. Elas demandam a incorporação de mudanças nos vários âmbitos da escola.
Gestão, formação de professores, processos de avaliação e o próprio projeto político-pedagógico (PPP) são pontos que deverão ser repensados para que tudo esteja alinhado com os princípios da BNCC. A autonomia, por exemplo, é uma capacidade em destaque no documento, então, necessita ser vivenciada também no cotidiano escolar. 
Quaisquer que sejam as propostas, elas devem estar mais alinhadas com a avaliação formativa ou contínua, em que a aprendizagem é examinada constantemente, por meio das atividades realizadas em aula, como autoavaliação, observação, produções, comentários, criações e trabalhos em grupos. Essas abordagens permitem acompanhar o desenvolvimento das competências, identificar dificuldades e planejar práticas específicas para permitir que todos avancem. Ao colocar a avaliação a serviço da aprendizagem, e não como mecanismo de punição ou recompensa, a escola alinha sua prática com o princípio de equidade, central na BNCC.
A Base trata também de como o conhecimento adquirido pelo estudante será utilizado. É neste documento que a escola registra seus objetivos e os meios que pretende utilizar para alcançá-los. Ele abrange currículo – que deverá conter as aprendizagens essenciais previstas na BNCC –, a definição das metodologias de ensino da instituição e os recursos disponíveis. Em sua construção também precisam ser considerados o contexto local e a relação entre todos os atores da comunidade escolar.
O PPP é um instrumento fundamental para planejar e compartilhar com professores, pais e estudantes como a escola vai incorporar os princípios propostos pela BNCC no seu dia a dia
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento muito importante para profissionais da educação, para os estudantes e para a sociedade em geral. A Base é um documento extremamente importante para definir um parâmetro educacional para escolas públicas e privadas. Contudo, também trará alguns desafios e dúvidas no período de adaptação, entre eles a implementação do documento, garantindo que saia do papel e chegue até a sala de aula.
Um dos principais objetivos da Base Nacional Comum Curricular é promover mais igualdade e equidade nos processos educacionais de escolas brasileiras - tanto públicas quanto privadas. Isso busca garantir que todos os estudantes terminem a Educação Básica com as aprendizagens essenciais plenamente desenvolvidas, de acordo com as necessidades de cada um.
Ao definir quais serão essas aprendizagens por meio das competências e habilidades que compõem o documento, a BNCC estabelece um direcionamento do que deve ser trabalhado em sala de aula. A intenção é diminuir as discrepâncias do que é ensinado nas instituições de ensino no Brasil.
Com isso, espera-se melhorar a qualidade da educação no país e reduzir as desigualdades entre os níveis de aprendizado dos estudantes. Em contrapartida, cabe às instituições de ensino elaborar um currículo sintonizado com a BNCC, seguindo as diretrizes gerais do documento. A seguir, confira os principais desafios nesse processo.
Um dos principais desafios das escolas será elaborar o novo currículo, que considere as aprendizagens apontadas pela BNCC como essenciais ao mesmo tempo em que reflete o carisma e a identidade da instituição.
Nesse processo, é importante que o currículo seja elaborado de forma colaborativa. O indicado é que tanto membros da gestão escolar quanto professores participem da sua construção. Afinal, é o corpo docente que será responsável por levar o currículo à sala de aula, enquanto a coordenação e a direção exercem um papel relevante em garantir que o documento final represente o carisma da escola.
Além disso, é interessante que especialistas e membros da comunidade escolar também participem da equipe encarregada da elaboração - cada um pode contribuir de maneira diferente e única com o currículo escolar.
A Base Nacional Comum Curricular define aprendizagens essenciais para toda a Educação Básica, para possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para o estudante em sua vida adulta. Ainda assim, o currículo escolar poderá ir além e abranger temas relacionados à cultura e à história da região.
É possível observar que a Base Nacional Comum Curricular exigirá uma adaptação das instituições de ensino para novos parâmetros educacionais. Isso demandará um trabalho conjunto da equipe e um estudo aprofundado do documento.
Por outro lado, a BNCC gera oportunidades de inserção de conteúdos diferenciados e da tecnologia em sala de aula. Além disso, propõe uma formação que vai muito além do desenvolvimento puramente cognitivo do estudante. Cabe à gestão da escola saber usar isso em prol dos alunos e do seu desenvolvimento.
A parceria com a coordenação pedagógica e com os demais docentes é fundamental para que possa trabalhar de forma complementar e reavaliar conjuntamente suas práticas pedagógicas. É importante que escolas e redes de ensino elaborem um plano de capacitação com formatos diversificados. “A formação fora da escola, com especialistas, é um modelo importante, mas ele precisa ser completado por outro horizontal, onde os professores troquem conhecimento entre si.
O professor é mentor, mediador e facilitador dos estudantes no desenvolvimento das competências. Ele entra no lugar de parceiro do aluno e para isso tem que ser suportado por formação e materiais de apoio. 
Na gestão escolar, diretores e coordenadores pedagógicos necessitam analisar e debater o que, dentro da instituição, já colabora para desenvolver as competências gerais e o que terá de ser modificado – tanto em termos de infraestrutura quanto de cultura, práticas e projetos.
A escola é sem dúvida construída por sua comunidade – e, assim como o gestor ou a equipe diretiva da unidade tem seu papel na organização do projeto escolar, é preciso que toda comunidade esteja envolvida na implementação e construção do projeto. Assim, professores e estudantes são fundamentais na articulação do projeto da escola e devem participar ativamente da sua construção. 
Dessa forma, a gestão deve construir espaços para apresentar o papel desse professor na dinâmica da Educação, discutindo com a equipe docente como o projeto ou programa foi elaborado na secretaria e como ele pode ser implementado na escola.
A escola deve ter um professor que atue como articulador e educador comunitário, estabelecendo as pontes entre oficineiros, parceiros e oportunidades educativas do território com o corpo docente e escola.
O gestor, equipe gestora ou esse professor/ educador comunitário deve reconhecer as lideranças comunitárias e construir junto à escola cardápios de oportunidades educativas no território que apoiem os professores: o plano de aula pode ser complementado ou construído a partir da oferta do território.
3
Para garantir o envolvimento desse professor, ele precisa ter tempo na escola. Assim, é fundamental que a gestão pública invista na dedicação exclusiva de professores na escola e que estes tenham garantidas horas de planejamento remuneradas. O
5 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão mais ampla, acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim se apossará de uma cultura interdisciplinar. 
A transversalidade e a interdisciplinaridade são modos de trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros pelo método disciplinar. Necessário se torna uma visão mais adequada e abrangente da realidade, que muitas vezes se nos apresenta de maneira fragmentada.
Através dessa ênfase poderemos intervir na realidade para transformá-la. Quando nos referimos aos temas transversaisnos os colocamos como um eixo unificador da ação educativa, em torno do qual organizam-se as disciplinas.
A abordagem dos temas transversais deve se orientar pelos processos de vivência da sociedade, pelas comunidades, alunos e educadores em seu dia-a-dia.
Os objetivos e conteúdo dos temas transversais devem estar inseridos em diferentes cenários de cada uma das disciplinas. Considera-se a transversalidade como o modo apropriado para a ação pedagógica destes temas.
A transversalidade só tem significado dentro de uma compreensão interdisciplinar do conhecimento, sendo uma proposta didática que possibilita o tratamento de conteúdos de forma integrada em todas as áreas do conhecimento. A transversalidade e interdisciplinaridade têm como eixo educativo a proposta de uma educação comprometida com a cidadania, conforme defendem os Parâmetros Curriculares.
Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo trabalhados em coordenação com as mesmas, construindo significados e trazendo sentido a aquilo que se aprende.
Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera -se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo de relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão
De acordo com o MEC, “os temas transversais na educação estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social, dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva, e com a afirmação do princípio da participação política. Isso significa que devem ser trabalhados, de forma transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes”.
Sendo assim, a aplicação dos temas transversais na educação está diretamente relacionada com questões e aprendizados essenciais para a formação integral dos alunos, visando oferecer a todos os estudantes do país uma base sólida.
Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:
- Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
- superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
- integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas
- promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
6 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Com o intuito de melhorar o rendimento dos alunos e diminuir a evasão, deve-se adotar as metodologias ativas para este fim, utilizando-se para isso de tecnologias digitais que tornem o ambiente escolar mais atrativo.
Um dos conceitos mais comentados recentemente são as metodologias ativas. Apesar de ser um método já trabalhado em muitas escolas no mundo todo, ainda existem muitas pessoas que não sabem exatamente do que se trata. Logo, se você tem interesse no assunto, não deixe de conferir todo o post para ficar por dentro!
Essa ideia vem do século XX, mais especificamente de Piaget, um pensador que defendia novos métodos de educação. A palavra ativa vem justamente para contrapor o ensino passivo, aquele modelo tradicional em que o professor ensina e o aluno aprende — ou seja, que carrega consigo a ideia de passividade.
Hoje especialmente pautadas pelo uso de recursos tecnológicos, essas metodologias têm o objetivo de incentivar o protagonismo e a autonomia do aluno, tornando-o responsável pela construção do próprio conhecimento. Confira estes exemplos:
- gamificação: explora o conceito dos jogos (games, em inglês) para incentivar os alunos a vencer desafios e prosseguir rumo a estágios mais complexos. Ambientes virtuais de aprendizagem podem ajudar bastante;
- ensino híbrido: mescla o aprendizado online e offline. A partir de um ambiente de aprendizagem virtual, por exemplo, o aluno dá prosseguimento aos estudos da sala de aula cumprindo tarefas que complementarão as aulas presenciais;
- sala de aula invertida (flipped classroom): é uma consequência do ensino híbrido. O aluno pode ser solicitado a iniciar os estudos de forma autônoma em um ambiente virtual e, depois, levar para sala de aula os conhecimentos obtidos de forma que haja o prosseguimento das atividades, mediadas pelo professor;
- aprendizagem baseada em projetos: a partir de um desafio ou tema proposto, os alunos deverão iniciar uma jornada até chegar a uma solução real. Isso implicará divisão em grupos, pesquisas, exploração do ambiente escolar e atividades “mão na massa”. Um dos maiores exemplos é o movimento maker, que está em voga na cultura digital.
Já que os jovens estão completamente familiarizados com a tecnologia, a escola deve investir na inovação em sala de aula. O smartphone, que era inimigo dos professores, deve ser bem-vindo. E vale conhecer também os benefícios da chamada internet das coisas na educação e aulas de programação para desenvolver o raciocínio lógico.
Se possível, é preciso desenvolver um ambiente virtual de aprendizagem personalizado e com design responsivo, ou seja, que possa ser utilizado em todos os dispositivos digitais, permitindo que o aluno estude de onde estiver. 
O professor deve ser uma referência positiva para o aluno em sala de aula. Dessa forma, a escola deve fomentar uma inter-relação de respeito, na qual o professor tenha respaldo da direção para que sua autoridade seja mantida, ao passo que o aluno também deve se sentir valorizado ao encontrar um espaço propício ao diálogo.
Embora cada professor tenha uma metodologia e perfil que devam ser respeitados na individualidade, a escola também precisa incentivar um ambiente que aproxime o aluno do docente, a fim de sua relação ser proveitosa para tornar o aprendizado leve e alegre.
Saber como motivar os alunos ao estudo envolve compreender suas necessidades e desenvolver uma estratégia que vá ao encontro dos perfis individuais. Isso inclui renovar o projeto pedagógico, explorar diferentes técnicas de ensino, ter recursos digitais disponíveis. Porém, note que todos esses pontos têm em comum as relações humanas e a personalização do ensino.
7 PLANOS DE AULA
	
	Plano de Aula 1
	Identificação 
	Disciplina 
	Ensino Globalizado 
	
	Série 
	1º ano do Ensino Fundamental
	
	Turma 
	Ú
	
	Período 
	Vespertino
	Conteúdo 
	• Reconhecer a Letra S do alfabeto, cores e números.
	Objetivos 
	Objetivo geral 
· Reconhecimento da letra S no alfabeto, percepção das cores, desenvolvimento da imaginação e criatividade.
Objetivos específicos 
· Interação com o professor e colegas da sala, assimilação das palavras à figura, cores e formas.
	Metodologia 
	· Roda de conversa, mostrar algumas imagens em sequência e pedir para as crianças montarem uma história. Perguntar sobre as cores, formas e quantidades, dos personagens e objetos que há na história.
· Linguagem oral e escrita: Apresentar a letra S do alfabeto; Perguntar para eles que animais, objetos e pessoas começa com a letra; Dar uma atividade para eles cantarem e pintarem o desenho (o sapo não lava o pé); Colar bolas de papel crepom e algodão no sorvete.
· Natureza e sociedade e Reconhecimento matemático: Dar uma atividade para eles contarem quantos balões estão voando e quantos estão presos; Assistir DVD da Xuxa e imitar os gestos.
	Recursos 
	· Livro de história, papel crepom, tinta guache, cartazes, DVD e algodão.
	Avaliação 
	· Avaliação será continua através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a professora.
	Referências 
	BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
	
	Plano de Aula 2
	Identificação 
	Disciplina 
	Ensino Globalizado 
	
	Série 
	1º ano do EnsinoFundamental
	
	Turma 
	Ú
	
	Período 
	Vespertino
	Conteúdo 
	• Continuação da letra S, Cores Primarias, Formas geométricas e numeração.
	Objetivos 
	Objetivo geral 
· Assimilar as formas, estimular o raciocínio da criança, classificação dos objetos, diferenciarem grande, médio e pequeno, memorização das cores primarias e conhecimento das formas geométricas.
Objetivos específicos 
· Estimular a memorização das cores, formas geométricas, tamanho e quantidade.
	Metodologia 
	· Roda de conversa; mostrar as expressões faciais em cartões, pedir para eles praticarem.
· Linguagem oral e escrita: Continuação da letra S, colocar um barbante no chão em forma de S e pedir para eles andarem em cima; Confeccionar um sapo de garrafa peti e e.v.a.
· Reconhecimento matemático e corpo e movimento: Atividade das formas geométricas (grande, médio e pequeno); Brincadeira de boliche com garrafa peti, confeccionados pelas crianças, reforçando a memorização dos números.
	Recursos 
	· Revistas, garrafas peti, E.V. A, cola e bola de boliche.
	Avaliação 
	· A avaliação será de forma contínua, através da observação diária, com base no desempenho de suas atividades, avaliando também a prática do professor frente ao processo de ensino aprendizagem.
	Referências 
	BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.
· 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar a atividade de estágio supervisionado pode-se observar e vivenciar aspectos muito importantes sobre a sobre a prática do professor nessa etapa da escolaridade, principalmente por ser a infância uma fase intensa de descobertas, de crescimento, onde as aprendizagens precisam ser trabalhadas de maneira significativa e contextualizadas.
Dá par afirmar que o papel do professor traz muitos desafios, pois o mesmo precisa estar preparado para interagir de maneira dinâmica com os alunos, a planejar de forma interessante, buscando possibilitar aos educandos a construírem saberes necessários para a sua própria vida.
Vivenciou-se nesta prática que é essencial tornar as aulas mais prazerosas, lúdicas, estimulando o aluno a participar, a socializar com os outros e com o meio, a vivenciar na escola conhecimentos que fazem parte do seu cotidiano.
Também, oportunizou o entendimento do papel do professor como um modelo para o aluno, como um articulador das aprendizagens a serem feitas pelos alunos. Por isso, entende-se da importância da realização da prática porque a partir dela se pode vivenciar efetivamente o que se aprendeu na teoria durante o curso, bem como estar aprendendo com as crianças num processo contínuo de aprender a aprender.
REFERÊNCIAS
VEIGA, Ilma Passos Alencastro: Projeto Político-Pedagógico da Escola. 24ª Edição. Campinas, São Paulo, 1995.
THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , v. 13, n. 39, p. 545-554, Dec. 2008 .

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