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HISTOFISIOLOGIA E REAÇÕES DO COMPLEXO DENTINA POLPA

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HISTOFISIOLOGIA E REAÇÕES DO COMPLEXO DENTINA POLPA
Tudo que é feito pensando em preservar a integridade ou recuperar a saúde da polpa é entendido como um tratamento conservador da vitalidade pulpar. 
· Sempre que for possivel, deve-se tentar manter a polpa viva.
· Caso a polpa morra, será realizado o canal- tratamento endodontico.
POLPA:
· É constituida de tecido conjuntivo frouxo envolvido pelo tecido dentinario. O tecido conjuntivo frouxo preenche o espaço não ocupado por outros tecidos e inervado e vascularizado.
· Os odontoblastos, células presentes na superficie pulpar, são responsaveis pela formação da dentína e também fazem parte da sua estrutura.
· Quanto a polpa está passando por um processo inflamatorio ela apresenta os sinais cardinais da inflamação (Rubor, calor,Tumor/edema, dor). Durante o edema, ocorre a sensação dolorosa. Por conta da polpa estar recoberta por um tecido mineralizado que não permite muito a sua espanssão, quando a polpa expandir ela ira comprimir o nervo, e assim, ocasionarar dor.
· Qualquer procedimento feito de forma inadequada no dente, causara irritação na polpa.
INTERRELAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DURANTE TODA A VIDA DO ORGÃO DENTAL
A intima relação entre a polpa e a dentina se denomina complexo dentino-pulpar. A polpa proz dentina e essa dentina diminui o tamanho da polpa..
Os tubulos dentinarios a medida que se aproximão da polpa aumentam de diametro.
Túbulo mais próximo da polpa
Túbulo mais afastado da polpa.
A dentina é uma estrutura permeavel, e essa permeabilidade aumenta a medida que se aproxima da polpa.
· Procedimentos realizados mais proximo da polpa possuem mais facilidade em levar irritação ao tecido pulpar em decorrencia da presença dos tubulos com diametro maior. 
Constituintes da polpa:
· Clinicamente se a polpa for exposta por alguma ação acidental ou decorrente da progressão de uma lesão por carie havera um processo de injuria ao tecido pulpar.
· A polpa atraves dos odontoblastos e seus prolongamentos são responsaveis por reações de defesa da polpa, e apresentam uma materialização clínica.. 
· Escovação com força
· Trauma mecanico 
· Carie
· Bruxismo (tempo de toque entre os dentes- 180 min).
· Polimento inadequado.
FUNÇÕES DA POLPA:
· Formar a dentina
· Nutrir os tecidos embrionários durante a formação do dente.
· Dar sensibilidade ao dentes.
· Desempenhar funções defensivas para impedir a entrada de produtos estranhos ao meio interno via coroa dentária.
A localização anatomica do tecido pulpar altera suas reações fisiológicas, por estar envolvida por dentina mineralizada, o que limita sua capacidade de aumentar de volume ou expandir durante a vasodilatação e o aumento da permebilidade vascular. 	
AGENTES AGRESSORES
Os agentes agressõres podem ser mecanicos, quimicos ou bacterianos. A polpa e os odontoblastos quando percebem essas iinjurias ativam o mecanismo de defesa e produzem: 
Dentina esclerosada- dentina em que os tubulos dentinarios estão fechados.. o prolongamento dos odontoblastos secretão tecido mineralizado quando percebem alguma lesão se aproximando.
Quando o organismo não consegue produzir dentina esclerosada a lesão avança e atinge a polpa, sendo necessario o tratamento endodontico.
· Dentina cariada superficial (infectada)
· Dentina cariada profunda (afetada)
Ambas as dentinas são porções de dentina que foram alteradas pela progressão da lesão de carie. A infectada é composta por um tecido necrosado que precisa ser removido e a afetada ainda pode ser manejada (pode-se aplicar algum tipo de material para conseguir uma reação positiva do dente).
A dentina terciaria é diferente da dentina esclerosada. Enquanto a dentina esclerosada se encontra mais distante da polpa e é caracterizada pelo fechamento dos tubulos dentinarios através dos prolongamentos dos odontoblastos, a dentina terciaria se encontra mais proxima da polpa e é secretada pelo corpo dos odontoblastos. A produção de dentina terciaria contribui para a diminuição do tecido pulpar.
A dentina esclerosada se apresenta clinicamente como uma dentina dura e de aspecto escurecido.
A dentina teciara não é vista clinicamente. Pode ser vista através da radiografia, onde se evidencia a diminuição da polpa.
PREPARO CAVITARIO INADEQUADO:
· Ao utilizar a turbina de forma inadequada para realizar o preparo cavitario, a dentina pode ser lesada e dar inicio, junto com a polpa, a um mecanismo de defesa.
· Essa injuria pode ser ocasionada por conta da ma refrigeração da turbina, fazendo com que seja transmitido calor para a dentina e para a polpa.
AGENTES AGRESSORES QUÍMICOS:
· Durante a restauração do dente com resina composta é necessario utilizar o ácido fosforico e o adesivo. A utilização desses materiais sobre uma dentina muito profunda podem alcançar a polpa atraves dos tubulos, ocasionando uma inflamação, transitoria ou irreversivel.. Dessa forma, antes de realizar esse tratamento restaurador é necessario fazer uma proteção pulpar.
MICROINFILTRAÇÃO MARGINAL E FALHAS EM RESTAURAÇÕES:
· Essas aberturas permitem que agentes agressores cheguem facilmente aos tecidos mais profundos, senso assim, mais facil de ocasionar injurias. 
TRAUMA OCLUSAL:
· Ao perder os dentes posteriores o individuo tem que forçar a mastigação com os dentes anteriores e esse contato excessivo e com maior sobrecarga podem ocasionar agressão a polpa.
FATORES FISICOS, TERMICOS E ELÉTRICOS
· Ex: restaurações em amalgma em cavidades profundas. Como o amalgma é um metal, ele tem caracteristicas metalicas como condução termica e eletrica. Se não for realizada uma proteção pulpar com material isolante antes da restauração em amalgma pode haver uma injuria ao tecido pulpar.

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