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Resum� Musculoesquelétic� ………………………………………………………………………………………………….. A avaliação do sistema musculoesquelético requer uma anamnese objetiva, conhecimento de anatomia funcional, patologia, mecanismos de lesão e aplicação precisa das técnicas de exame: inspeção e palpação. Lembrando O sistema musculoesquelético é composto por músculos voluntários e pelos tecidos conectivos: ossos, cartilagens, ligamentos, tendões e fáscias. Suas funções incluem proteção de órgãos vitais, armazenamento de minerais, produção de células sanguíneas, autorreabsorção e autorremodelação. __________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________ Atenção: O exame deve ser realizado de forma sistemática, devendo incluir inspeção estática e dinâmica com avaliação de amplitude de movimento e manobras específicas a cada articulação, palpação de marcos ósseos, estruturas articulares, tecidos moles circunvizinhos e avaliação de pulsos arteriais das regiões envolvidas, medidas de comprimento e circunferência dos membros, avaliação de força muscular, avaliação da marcha e avaliação de sensibilidade. Sempre compare os lados bilateralmente a cada achado e procure deixar a manobra mais dolorosa para o final, mesmo que isso quebre a rotina do exame . _________________________________________________________________________________________________________ OBS:A avaliação da força muscular pode ser realizada tanto no exame neurológico como no exame musculoesquelético. No entanto, o objetivo da avaliação difere. Exame articular, tendões e músculos: É necessário perguntar, antes do início do exame se há alguma articulação que sente dor 1. Inspeção: Observar alterações de alinhamento, forma, volume, alteração da pele,deformidades e atrofias musculares. Sempre comparando os dois lados. 2. Palpação: Observar se tumefação, calor,crepitações, pontos dolo rosos. 3 Mobilização: Testar mobilidade e amplitude de movimentos. Passiva e ativa. COLUNA ROTEIRO DE EXAME FÍSICO- APARELHO LOCOMOTOR: COLUNA 1.Inspeção. Com o paciente em pé ereto deve-se observar o perfil da coluna em visãoposterior, anterior, lateral.Cifose sacral; lordose cervical e lombar 2. Palpação Observar se tumefação, calor, pontos dolorosos palpando processos espinhosos,mastóide, músculos 3 . Mobilização Testar mobilidade e amplitude de movimentos. COLUNA INSPEÇÃO ESTÁTICA : observe aumento de volume, presença de cicatrizes, manchas “café com leite”, assimetria na altura dos ombros e atitudes protetoras que podem ser indicativas de áreas dolorosas. Inspecione a postura do paciente, o alinhamento da coluna, observando as faces anterior, posterior e lateral. INSPEÇÃO DINÂMICA: Com o paciente sentado, avalie flexão, extensão, rotação lateral e inclinação lateral do pescoço. Com o paciente em pé, avalie flexão anterior, extensão, inclinação lateral, e rotação da coluna torácica e lombar. PALPAÇÃO : Com o paciente na posição prona, palpe os processos espinhosos, que devem estar alinhados e indolores, palpe também os tecidos moles circunvizinhos buscando por espasmo muscular e sensibilidade. OMBRO INSPEÇÃO ESTÁTICA: Observe o contorno do ombro, buscando por edema ou atrofia muscular. Ao suspeitar de alterações no contorno do ombro, não deixe de examinar também a extremidade superior adjacente buscando alteração de coloração, sensibilidade e pulso. INSPEÇÃO DINÂMICA : Com o paciente em pé, avalie : flexão (solicitando o levantamento dos braços , à frente e sobre a cabeça), extensão (solicitando a colocação dos braços para trás), abdução (solicitando o cruzamento dos braços á frente de seu corpo), rotação interna (solicitando a colocação de uma de suas mãos nas costas de modo a tocar sua escápula) e rotação externa (solicitando a colocação das mãos atrás do pescoço) PALPAÇÃO: Palpe clavícula, articulação esternoclavicular, articulação acromioclavicular, músculos trapézio e deltóide, processo coracóide e grande tuberosidade do úmero. Palpe também as estruturas da axila e a artéria braquial. COTOVELO INSPEÇÃO ESTÁTICA: Procure por intumescências localizadas ou difusas. I NSPEÇÃO DINÂMICA : Com o paciente sentado, avalie: flexão, extensão, supinação e pronação. PALPAÇÃO : Com o paciente sentado, com membro superior relaxado, investigue dor, presença de massas, crepitação ou alteração de temperatura. Palpe o olécrano e comprima os epicôndilos e observe sensibilidade. Deve-se palpar a artéria braquial nos casos de trauma grave do cotovelo. Diagnósticos de Enfermagem Os principais diagnósticos de enfermagem relacionados à avaliação musculoesquelética são: Deambulação prejudicada; Déficit no autocuidado para alimentação; Déficit no autocuidado para banho; Déficit no autocuidado para higiene íntima; Déficit no autocuidado para vestir-se; Distúrbio na imagem corporal; Dor aguda; Dor crônica; Mobilidade física prejudicada; Risco de disfunção neurovascular periférica; Risco de integridade da pele prejudicada; Risco de quedas; Risco de síndrome do desuso; Risco de sentimento de impotência. SISTEMA RESPIRATÓRIO Durante a inspiração, o músculo diafragma se contrai, desce e expande a cavidade torácica, comprimindo o conteúdo abdominal; além dele, outros músculos da caixa torácica, como os escalenos e os intercostais paraesternais, também expandem o tórax.À medida que o tórax se expande, a pressão intratorácica diminui, o que facilita a entrada do ar da árvore traqueobrônquica para os sacos aéreos distais. O oxigênio difunde-se para os capilares pulmonares adjacentes, alcançando o sistema cardiovascular, e é distribuído para os tecidos, enquanto o dióxido de carbono difunde-se do sangue para os alvéolos e, destes, para os brônquios, traqueia e meio externo. Na expiração, a parede torácica e os pulmões retraem-se, e o diafragma relaxa e eleva-se, passivamente. Enquanto o ar flui para fora do corpo, o tórax e o abdome retornam às suas posições de repouso. Qualquer disfunção na oxigenação dos tecidos ou na eliminação do dióxido de carbono (CO 2 ) pode ter suaorigem na falha do sistema respiratório. A doença pulmonar é, frequentemente, identificada pela presença de tosse, dispneia, produção de escarro, dor torácica, chiado, roncos, estridores e cianose, e a caracterização minuciosa desses sinais e sintomas principais e aqueles que os acompanham, descrevendo as condições e o tempo de início, periodicidade de ocorrência, exposições ocupacionais e ambientais, hereditariedade etc., Semiologia do exame físico dos pulmões compreende as inspeções estática e dinâmica,seguidas pela palpação, percussão e ausculta. Inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho respiratório, comoalterações da coloração da pele e mucosas, baqueteamento digital, formato do tórax, tipo derespiração, ritmo e amplitude da respiração, tiragem e utilização de musculatura acessória,expansibilidade, palpação, percussão e ausculta do tórax. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Ectoscopia : Observar a coloração das mucosas, baqueteamento, forma do tórax Padrão respiratório : Observar o tipo, ritmo e amplitude da respiração Sinais de esforço e utilização de musculatura acessória : batimento de aletas nasais,musculatura cervical, tiragem intercostal, musculatura abdominal. Posições : Em decúbitos dorsal, laterais, sentado e ortostatismo Observar :Abaulamentos; Impulsões de borda esternal; Retrações; Malformações torácicas; Batimentos ou Movimentos; Frêmitos; pontos dolorosos; enfisema subcutâneo Percussão do tórax : hipersonoridade, submacicez e macicez. Ausculta pulmonar: 2.1 Sons pulmonares normais: traqueal, broncovesicular, murmúrio vesicular (L1, L2) 2.2 Sons contínuos: sibilos (L3, L4), roncos (L7), estridor (L8), som bronquial (L11), atritopleural (L14) 2.3 Sons descontínuos: crepitações finas (L5), crepitações grossas (L6, L12) 2.4 Ausculta da voz: egofonia (L15), pectorilóquia (L16) COVID Os vírus entram no corpo humano pelas mucosas (boca, nariz e olhos) e se ligam às células das vias aéreas. Quando o vírus infecta células humanas ele insere seu material genético, o RNA viral. A célula infectada lê o RNA e começa a produzir proteínas que manterão o sistema imunológico do corpo inativo e nesse período são feitas novas cópias do vírus. Quando essas cópias estão prontas, elas são transportadas para as bordas da célula. Cada célula infectada pode liberar milhões de cópias do vírus antes de morrer. Esses vírus podem infectar outras células ou acabar em gotículas que saem dos pulmões. Os vírus vão entrar pela traquéia, brônquios, bronquíolos.Ou seja, dentro dos pulmões.Causa uma resposta inflamatória e como consequência os pulmões ficam cheios de líquido, inchados , duros e o processo de movimento respiratório vai ser prejudicado. PNEUMONIA( COMO SE ESTIVESSE SE AFOGANDO) A coisa complica quando os coronavírus chegam nos alvéolos pulmonares É nos alvéolos pulmonares que ocorre a troca gasosa (hematose pulmonar) entre o meio ambiente e o organismo, graças a uma membrana muito fina, a membrana alvéolo-capilar, que separa o ar do sangue. O oxigênio proveniente da respiração pulmonar chega aos alvéolos pulmonares . Nesse local, o oxigênio difunde-se para o sangue presente nos capilares à sua volta e o gás carbônico presente no sangue dos capilares difunde-se para o interior dos alvéolos (trocas gasosas). Por conta do processso inflamatório os alveolos ficam cheio de líquidos e não de ar.Isso dificulta a oxigenação do sangue
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