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Livro Eletrônico
Aula 02
Legislação Pertinente ao Policial Militar ao p/ PM-AL (Soldado) Com
Videoaulas - 2020
Lucas Guimarães, Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção
12234926483 - Grazielly Regina
 
 
 
 
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1 - Considerações Iniciais .................................................................................................. 2 
2 - Do Ausente, Desertor, Desaparecido e Extraviado ........................................................ 2 
3 - Da Exclusão do Serviço Ativo ........................................................................................ 3 
4 - Da Remuneração, da Promoção e dos Uniformes da Polícia Militar ............................ 10 
4.1 - Da Remuneração ..................................................................................................................... 10 
4.2 - Da Promoção ........................................................................................................................... 10 
4.3 - Dos Uniformes da Polícia Militar ............................................................................................. 11 
5 - Da Agregação, da Reversão e do Excedente ................................................................ 12 
6 - Dos Afastamentos Temporários, das Licenças e das Recompensas .............................. 14 
6.1 - Dos Afastamentos Temporárias .............................................................................................. 14 
6.2 - Das Licenças ............................................................................................................................ 16 
6.3 - Das Recompensas .................................................................................................................... 21 
7 - Tempo de Serviço ....................................................................................................... 21 
8 - Das Disposições Diversas e Finais ............................................................................... 23 
9 - Resumo da Aula ......................................................................................................... 24 
10 - Questões .................................................................................................................. 29 
10.1 - Questões Comentadas........................................................................................................... 29 
10.2 - Lista de Questões .................................................................................................................. 34 
10.3 - Gabarito ................................................................................................................................ 36 
11 - Considerações Finais ................................................................................................ 36 
 
 
Lucas Guimarães, Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção
Aula 02
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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Olá, amigo concurseiro! 
Hoje concluiremos nosso estudo do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Alagoas! Muita 
atenção especialmente ao licenciamento e à exclusão das praças. Acredito que esses temas 
especialmente deverão aparecer na sua prova! 
Bons estudos! 
 
2 - DO AUSENTE, DESERTOR, DESAPARECIDO E EXTRAVIADO 
 
Art. 40. É considerado ausente o policial militar que por mais de vinte e quatro (24) horas 
consecutivas: 
I – deixe de comparecer a sua Organização Policial Militar sem comunicar o motivo do impedimento; 
II – afaste-se, sem licença, da Organização Policial Militar onde serve ou do local onde deva 
permanecer. 
 
O policial militar que deixa de comparecer à OPM por mais de 24h ou dela se ausenta sem licença é 
considerado ausente. Se essa ausência persistir por mais de 8 dias, ele será considerado desertor. 
A deserção acarreta interrupção do serviço ativo, e o desertor, se for Oficial ou Praça com 
estabilidade assegurada, será posto na condição de agregado. A demissão do Oficial ou a exclusão 
do Policial Militar com estabilidade assegurada processar-se-á após seis meses de agregação, se não 
houver captura ou apresentação voluntária antes deste prazo. 
O Policial Militar desertor que for capturado ou se apresentar voluntariamente, será submetido a 
inspeção de saúde: 
a) se julgado apto e não tenha sido excluído ou demitido, será submetido a processo 
pelo Conselho competente; 
b) se julgado apto e já tiver sido demitido ou excluído, será readmitido ou reincluído, 
agregado e responderá ao processo; 
c) se julgado incapaz definitivamente e não tenha sido demitido ou excluído, se 
Oficial, responderá a processo, se Praça com estabilidade, será excluída e isenta de 
processo; 
d) se julgado incapaz definitivamente e já tiver sido demitido ou excluído, se Oficial, 
responderá a processo, se Praça ficará isenta do mesmo. 
Por outro lado, o policial militar desaparecido é aquele que, no desempenho de qualquer serviço, 
em viagem, em operações policiais-militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro 
ignorado por mais de 8 dias. Obviamente o policial militar somente será considerado desaparecido 
se não houver indícios de deserção. 
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Por fim, o policial militar que na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de 30 
dias, será oficialmente considerado extraviado. A partir daí o serviço ativo será interrompido, e, após 
6 meses de agregação por motivo de extravio, o policial militar será desligado do serviço ativo. 
Lembre-se ainda de que, em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou 
outros acidentes oficialmente reconhecidos o extravio ou desaparecimento do policial-militar da 
ativa será considerado como falecimento, para fins, deste Estatuto, tão logo sejam esgotados os 
prazos máximos de possível sobrevivência ou quando se derem por encerradas as providências de 
salvamento. 
Se o desaparecido ou extraviado reaparecer depois de desligado no serviço ativo, será reincluído e 
agregado novamente enquanto são apuradas as causas do seu afastamento. 
 
 
 
 
3 - DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO 
 
Art. 47. A exclusão do serviço ativo da Polícia Militar e o consequente desligamento da OPM a que 
estiver vinculado o Policial Militar será feito mediante: 
I - transferência para a reserva remunerada; 
II – reforma; 
III – demissão; 
IV – licenciamento; 
V – anulação de incorporação. 
 
Este tema não é dos mais cobrados em prova, mas você deve ter algumas noções das hipóteses de 
exclusão do serviço ativo. O desligamento do serviço ativo em razão de transferência para a reserva 
remunerada, reforma e emissão será processado por ato do Governador do Estado. Já os demais 
casos são de competência do Comandante-Geral da Polícia Militar. 
A transferência para reserva remunerada se efetua a pedido do policial militar ou “ex-officio”. 
 
8 diasParadeiro 
desconhecido
30 diasDesaparecido
6 
meses
Extraviado 
(agregado)
Desligamento 
do serviço 
ativo
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Art. 50. A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será concedida mediante 
requerimento, ao Policial Militar que contar, no mínimo, vinte e cinco (25) anos de serviço, se do 
sexo feminino, e trinta (30), se do masculino. 
 
Percebaque as regras são diferentes para homens e mulheres no que se refere à quantidade de 
anos de serviço que são necessárias para que o policial militar passe à reserva remunerada a pedido. 
Esse processo é equivalente à aposentadoria prevista para os servidores civis. 
Já a transferência para a reserva remunerada “ex-officio” ocorrerá em função da idade do policial 
militar ou de algumas outras situações específicas, previstas no art. 51. 
 
Art. 51. A transferência para a reserva remunerada, ex-offício, verificar-se-á sempre que o Policial 
Militar incidir nos seguintes casos: 
I - atingir as seguintes idades limite: 
a) Círculo dos oficiais: 
1. QOPM e QOS: 
Coronel........................................................62 anos 
Tenente Coronel............................................60 anos 
Major...........................................................58 anos 
Capitão, 1o Tenente e 2o Tenente.....................57 anos 
2. QOA e QOE: 
Major.......................................................58 anos 
Capitão, 1o Tenente e 2o Tenente.................57 anos 
3. QOCP: 
Major......................................................58 anos 
Capitão....................................................56 anos 
1º Tenente...............................................54 anos 
2º Tenente...............................................52 anos 
4. QOPFem 
Coronel........................................................52 anos 
Tenente Coronel............................................50 anos 
Major...........................................................48 anos 
Capitão, 1o Tenente e 2o Tenente.....................47 anos 
b) Círculo das praças: 
1. masculino 
Subtenente...............................................60 anos 
1o Sargento..............................................59 anos 
2º Sargento..............................................58 anos 
3º Sargento, Cabo e Soldado......................57 anos 
2. feminino 
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Subtenente...............................................52 anos 
1o Sargento..............................................50 anos 
2º Sargento..............................................48 anos 
3º Sargento, Cabo e Soldado......................47 anos 
II – atingir o Policial Militar trinta e cinco (35) anos de efetivo serviço, se do sexo masculino, ou 
trinta (30) anos se do sexo feminino; 
III – ultrapassar dois (02) anos, contínuos ou não, em licença para acompanhar tratamento de 
saúde de pessoa da família; 
IV – for o Oficial considerado não habilitado para o acesso, em caráter definitivo, através de 
Conselho de Justificação, provocado pela Comissão de Promoções de Oficiais; 
V – ultrapassar dois (02) anos, contínuos ou não, em licença para tratar de interesse particular; 
VI – ultrapassar dois (02) anos, contínuos ou não, afastado da Corporação em virtude de haver 
sido empossado em cargo público civil, temporário, não eletivo, inclusive da Administração Indireta, 
ou Fundacional Pública, à disposição de órgão público; 
VII – ser diplomado em cargo eletivo, de conformidade com a Constituição Federal; 
VIII – após três (03) indicações, depois de devidamente habilitado em seleção interna, para 
frequentar Curso Superior de Polícia, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais ou Curso de 
Aperfeiçoamento de Sargentos, não o completar ou não aceitar as indicações. 
 
A transferência para a reserva remunerada ex officio implica em pagamento de proventos 
proporcionais ao tempo de serviço do policial militar. É importante mencionar ainda que esse tipo 
de desligamento poderá ser suspenso na vigência do estado de defesa e estado de sítio, ou em caso 
de mobilização. 
Você deve ainda ficar atento a um caso específico aplicável ao Coronel que permanecer mais de 5 
anos no posto. Este será transferido ex officio para a reserva remunerada, exceto se estiver 
exercendo os cargos de Comandante Geral, Secretário Chefe do Gabinete Militar do Governador, 
Chefe da Assessoria Militar do Tribunal de Justiça ou Chefe da Assessoria Militar da Assembleia 
Legislativa, enquanto permanecer no cargo. 
Ainda sobre a reserva remunerada devemos mencionar o art. 125, que traz uma regra aplicável 
apenas ao Comandante-Geral. 
 
Art. 125. O oficial da Polícia Militar que tiver exercido o cargo de Comandante Geral por dois 
(02) consecutivos, ou quatro (04) alternados, quando exonerado, será transferido para a reserva 
remunerada com os direitos e vantagens inerentes ao respectivo cargo, face a relevância que lhe 
é reconhecido. 
 
Uma outra hipótese de passagem do policial militar para a inatividade é a reforma, que sempre se 
efetua “ex-officio”. O policial militar reformado é aquele que, em razão da idade avançada ou de 
doença, não tem mais condições de retornar ao serviço ativo. 
 
 
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Art. 54. A reforma do que trata o artigo anterior será aplicada ao Policial Militar que: 
I – Atingir as seguintes idades limites de permanência na reserva remunerada: 
a) para oficial superior, 64 (sessenta e quatro) anos, se do sexo masculino, e 54 (cinquenta e 
quatro) anos, se do sexo feminino; 
b) para capitão e oficial subalterno, sessenta e dois (62) anos, se do sexo masculino, e cinquenta 
e dois (52) se do sexo feminino; 
c) para praças, 62 (sessenta e dois) anos, se do sexo masculino, e 55 (cinquenta e cinco) se do 
sexo feminino. 
II – Se for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo da Polícia Militar; 
III – estiver agregado, dentro de um período de 36 (trinta e seis) meses, por ter sido julgado 
incapaz temporariamente para o serviço da Polícia Militar por espaço de tempo superior a 18 
(dezoito) meses, contínuos ou não, mediante homologação da Junta Policial Militar de Saúde, ainda 
que se trate de moléstia curável; 
IV – for condenado a pena de reforma, prevista no Código Penal Militar, por sentença transitada 
em julgado; 
V – Sendo Oficial e tiver determinado o Tribunal de Justiça do Estado em julgamento por ele 
efetuado em consequência da decisão do Conselho de Justificação; 
VI – Sendo Aspirante-a-Oficial ou Praça com estabilidade assegurada, e tiver determinado o 
Comandante geral da Polícia Militar, após o julgamento por ele efetuado, em consequência da 
decisão do Conselho de Disciplina. 
 
O policial militar que já esteja na reserva remunerada também será reformado quando atingir a 
idade limite prevista no dispositivo para cada posto ou graduação. 
Além do implemento da idade limite, temos ainda as hipóteses de incapacidade definitiva, que são 
definidas pelo art. 55 do Estatuto. 
 
Art. 55. A incapacidade definitiva pode sobrevir em consequência de: 
I – ferimento recebido na manutenção da ordem pública ou enfermidade contraída nessa situação 
ou que nela tenha sua causa eficiente; 
II – acidente em serviço; 
III – doença, moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa e efeito a condição inerente 
ao serviço; 
IV – tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia 
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal de parkinson, pênfigo, espondiloartrose 
anquilosante, nefropatia grave e outras moléstias que a lei indicar com base nas conclusões da 
medicina especializada; 
V – acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o serviço. 
[...] 
Art. 56. O Policial Militar da ativa, julgado incapaz definitivamente, por um dos motivos constantes 
nos incisosdo art. 55, será reformado obedecendo os seguintes critérios: 
I – quando a incapacidade decorrer dos casos previstos nos incisos I e II, o Policial Militar terá 
direito a promoção ao posto ou graduação imediatamente superior e proventos integrais; 
II – quando a doença, moléstia ou enfermidade tiver relação de causa e efeito com o serviço, e o 
Policial Militar não for considerado inválido, terá direito a proventos integrais; 
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III – quando a doença, moléstia ou enfermidade tiver relação de causa e efeito com o serviço, e o 
Policial Militar for considerado inválido, terá direito a promoção ao posto ou graduação 
imediatamente superior e proventos integrais; 
IV – quando a doença, moléstia ou enfermidade não tiver relação de causa ou efeito com o serviço, 
e o Policial Militar não for considerado inválido, terá direito a proventos proporcionais ao seu tempo 
de serviço; 
V – quando a doença, moléstia ou enfermidade não tiver relação de causa e efeito com o serviço, 
e o Policial Militar for considerado inválido, terá direito a proventos integrais. 
 
Por fim, o Policial Militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção 
ou junta superior de saúde, em grau de recurso, poderá retornar ao serviço ativo. Esse retorno ao 
serviço ativo, porém, somente ocorrerá se o tempo decorrido na situação de reformado não 
ultrapassar dois 2 anos. 
 
Art. 58. O Policial Militar reformado por alienação mental, enquanto não ocorrer a designação 
judicial do curador, terá sua remuneração paga aos seus benificiários, desde que o tenha sob sua 
guarda e responsabilidade e lhe dispense tratamento humano e condigno. 
 
No caso da reforma por alienação mental, não é conveniente que a remuneração do policial militar 
reformado seja paga a ele mesmo, pois ele não tem condições de tomar decisões de maneira 
apropriada. Nesses casos a remuneração será paga aos beneficiários, desde que eles se 
responsabilizem pelo bem estar do policial militar reformado e lhe deem tratamento adequado. 
 
Art. 60. A demissão na Polícia Militar aplica-se exclusivamente aos Oficiais, e se efetua da 
seguinte forma: 
I – A pedido; 
II – ex-officio. 
 
O primeiro ponto aqui é saber que a demissão se aplica somente aos oficiais, e que pode ocorrer 
tanto a pedido quanto de ofício. A demissão a pedido será concedida sem indenização aos cofres 
públicos, quando o policial militar contar mais de 5 anos de oficialato; e com indenização das 
despesas feitas pelo Estado, com a sua preparação e formação, quando contar menos de 5 anos de 
oficialato. 
No caso de o militar estadual estar realizando ou ter concluído curso ou estágio de duração superior 
a 6 meses e inferior ou igual a 18 meses por conta do Estado e não tendo decorrido mais de 3 anos 
do seu término, a exoneração somente será concedida mediante indenização de todas as despesas 
correspondentes ao referido curso ou estágio. A segunda hipótese de exoneração sem necessidade 
de exoneração se dá justamente quando já se tiverem passado esses 3 anos. 
No caso de o Oficial ter feito qualquer curso ou estágio de duração superior a 18 meses, por conta 
do Estado, haverá indenização se ainda não houver decorrido mais de 5 anos de seu término. 
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Ok, você já entendeu o que é a demissão a pedido e em que situações ela pode ser concedida com 
ou sem indenização por parte do militar, mas existem algumas situações em que ela pode não ser 
concedida de forma alguma: O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na vigência de estado 
de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna, estado de sítio ou em caso de 
mobilização. 
 
Art. 62. O Oficial da Polícia Militar será demitido ex-officio, quando: 
I – for empossado em cargo público permanente, estranho à sua carreira; 
II – se alistar como candidato a cargo eletivo e contar na época do alistamento menos de dez (10) 
anos de serviço; 
III – falecer ou for considerado falecido; 
IV – for considerado desertor conforme art. 41. 
 
O primeiro caso é o do oficial que é aprovado em outro concurso público e toma posse em cargo 
estranho à sua carreira. Uma vez que tome posse, o oficial será imediatamente transferido para a 
reserva não remunerada. 
Além disso, temos ainda o oficial que se alistar como candidato a cargo eletivo, desde que contem 
com menos de 10 anos de serviço, e os casos de falecimento e de deserção. 
 
Art. 63. Será também demitido ex-offício o Oficial que houver perdido o Posto e a Patente, sem 
direito a qualquer remuneração ou indenização e terá a sua situação militar definida pela Lei do 
Serviço Militar. 
Art. 64. O Oficial da Polícia Militar só perderá o Posto e Patente quando: 
I – for condenado na Justiça Comum ou Militar a pena restritiva de liberdade individual, superior a 
dois (02) anos, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado e o Conselho de 
Justiça Militar decidir sobre a sua perda; 
II – for julgado indigno para o oficialato ou com ele incompatível, por decisão do Conselho de 
Justiça Militar, nos casos previstos no inciso I deste artigo; 
III – for julgado indigno para o oficialato ou com ele incompatível, por decisão de sentença 
irrecorrível, nos julgamentos dos Conselhos de Justificação. 
 
A perda do posto e da patente do oficial, bem como a declaração de incompatibilidade com o 
oficialato resultam de decisão do Tribunal de Justiça do Estado. Em geral esses processos se iniciam 
no Conselho de Justificação (no âmbito da própria PM), e em seguida são remetidos ao Tribunal. 
 
Art. 65. O licenciamento do serviço ativo, aplicado somente às Praças, se efetua: 
I – a pedido; 
II – ex-officio. 
 
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O licenciamento pode ser encarado, de forma geral, como um instituto equivalente à demissão, mas 
só que aplicável às praças. Lembre-se sempre de que a demissão é aplicável apenas aos oficiais. 
O Policial Militar licenciado obviamente não tem direito a qualquer remuneração. Da mesma forma 
que a demissão, o licenciamento pode ser aplicado a pedido ou de ofício, sendo que o licenciamento 
a pedido pode ser suspenso na vigência do estado de guerra, calamidade pública, perturbação da 
ordem interna, estado de sítio, estado de emergência, em caso de mobilização ou, ainda, quando a 
legislação específica regular. 
O licenciamento de ofício ocorrerá nas seguintes situações: 
a) a bem da disciplina; 
b) por inadaptação ao serviço Policial Militar durante o período de formação; 
c) falta de aproveitamento no período de formação; 
d) por falecimento ou por ter sido considerado falecido; 
e) por ter a praça infringido o § 3º do art. 116 deste Estatuto (o policial militar que 
contrair matrimônio irregularmente); 
f) por ter a praça se alistado candidato a cargo eletivo, e contar na época do 
alistamento menos de 10 anos de serviço. 
 
Art. 67. O licenciamento a pedido será concedido mediante requerimento do interessado 
obedecendo os seguintes critérios: 
I – sem indenização aos cofres públicos, quando não tiver feito qualquer curso ou estágio de 
duração superior a seis (06) meses. 
II – com indenização das despesas feitas pelo Estado com sua especialização em curso ou estágiosuperior a seis (06) meses e não contar doze (12) meses após o término do referido curso ou 
estágio. 
 
O licenciamento a pedido pode dar-se sem indenização ou com indenização. A praça licenciada a 
pedido precisará indenizar os cofres públicos quando não tiver feito curso ou estágio superior a 6 
meses. Quando tiver ocorrido algum curso ou estágio nesse sentido, haverá indenização se o 
licenciamento tiver ocorrido antes de completados 12 meses. 
 
Art. 68. O licenciamento ex-officio do aspirante a oficial e da praça com estabilidade assegurada, 
a bem da disciplina, ocorrerá quando: 
I – submetido a Conselho de Disciplina e julgado culpado, assim decidir o Comandante Geral; 
II – perder ou haver perdido a nacionalidade brasileira, se Aspirante a Oficial; 
 
Estas são as hipóteses de licenciamento de ofício aplicado ao aspirante a oficial e à praça com 
estabilidade assegurada. Isso acontecerá quando esses militares forem condenados pelo Conselho 
de Disciplina e essa decisão tiver sido confirmada pelo Comandante-Geral, e quando o aspirante a 
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oficial tiver perdido a nacionalidade brasileira. Isso ocorre porque o Estatuto não admite oficiais 
estrangeiros. 
 
Art. 74. A anulação de incorporação de voluntários selecionado será aplicada ao Policial Militar que: 
I – tenha prestado por escrito, durante o recrutamento, declarações falsas; 
II – tenha utilizado durante o recrutamento documentos falsificados ou de outrem; 
III – responda processo criminal na Justiça Comum antes ou durante o período de formação. 
§ 1º A anulação de incorporação poderá ocorrer em qualquer época dentro do período de formação. 
§ 2º A praça que tiver sua incorporação anulada não terá direito a qualquer remuneração ou 
indenização, e sua situação será definida pela Lei do Serviço Militar, semelhante ao licenciamento. 
 
Na prática, a incorporação de voluntários não existe mais no âmbito da Polícia Militar, e por isso 
acho difícil que esses dispositivos apareçam na sua prova. De qualquer forma, sugiro fortemente a 
leitura desses artigos. Isso deve ser suficiente...! ☺ 
 
4 - DA REMUNERAÇÃO, DA PROMOÇÃO E DOS UNIFORMES DA POLÍCIA 
MILITAR 
4.1 - DA REMUNERAÇÃO 
 
Art. 75. A remuneração dos Policiais Militares compreende vencimentos ou proventos, adicionais, 
indenizações e outros direitos, e é devida em bases estabelecidas em Lei específica e na 
Constituição Estadual. 
 
A remuneração do Policial Militar da ativa é composta por vencimentos (constituídos de soldo e 
gratificações), adicionais e indenizações. O Policial Militar na inatividade, por sua vez, recebem 
proventos (soldo e gratificações) e indenizações. Muita atenção aqui, pois a principal diferença é 
que a parcela básica na ativa é chamada de vencimento, enquanto a da inatividade é chamada de 
provento. 
 
4.2 - DA PROMOÇÃO 
 
Art. 76. O acesso na hierarquia Policial Militar é seletivo, gradual, sucessivo e será feito mediante 
promoção, de conformidade com o disposto na legislação e Regulamento de Promoções de Oficiais 
e Praças, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado. 
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A promoção do Policial Militar nada mais é do que a passagem de um grau hierárquico para outro 
superior. A promoção funciona como um verdadeiro processo seletivo, por meio do qual os Policiais 
Militares passam ao exercício de funções pertinentes ao grau superior. 
O Estatuto não traz detalhes sobre cada modalidade de promoção, mas determina que a promoção 
dos oficiais será realizada por ato do Governador do Estado, mediante proposta do Comandante 
Geral; a das praças por ato do Comandante Geral, mediante proposta da Comissão de Promoção de 
Praças. 
 
A promoção dos oficiais será realizada por ato do Governador do 
Estado, mediante proposta do Comandante Geral; a das praças 
por ato do Comandante Geral, mediante proposta da Comissão de 
Promoção de Praças. 
 
4.3 - DOS UNIFORMES DA POLÍCIA MILITAR 
 
Art. 77. Os uniformes da Polícia Militar com seus distintivos, insígnias e emblemas são privativos 
dos policiais militares e simbolizam a autoridade com as prerrogativas que lhes são inerentes. 
 
No militarismo os uniformes têm uma importância muito grande. Por meio do uniforme de um 
militar você pode saber não só que posto ou graduação ele ocupa, mas também uma série de outras 
informações a respeito de sua atuação. 
Por isso mesmo a primeira regra importante sobre o assunto, e que você precisa conhecer bem, é a 
de que o uso dos uniformes da PM são privativos dos Policiais Militares. Ninguém mais pode utilizá-
los. 
O uso indevido dos uniformes, bem como seu desrespeito, constituem crimes previstos em 
legislação específica (Código Penal Militar). É proibido que pessoas ou organizações civis utilizem 
uniformes, distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na PM. 
 
 
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5 - DA AGREGAÇÃO, DA REVERSÃO E DO EXCEDENTE 
 
Art. 80. A agregação é a situação na qual o policial militar da ativa fica temporariamente afastado 
do exercício do cargo no âmbito da Corporação, permanecendo no lugar que lhe competir na escala 
hierárquica de seu quadro ou qualificação, com a anotação esclarecedora da situação através da 
abreviatura Ag. 
 
O policial militar agregado não deixa a corporação, mas fica fora da escala hierárquica. Isso 
acontecerá nas seguintes situações: 
a) for nomeado ou designado para cargo ou função considerado de natureza policial 
militar, estabelecido em lei ou decreto e não previsto no Quadro de Organização 
da Polícia Militar; 
b) aceitar cargo, função ou emprego público temporário, não eletivo, ainda que na 
Administração Indireta ou Fundacional Pública; 
c) se alistar como candidato a cargo eletivo e contar mais de 10 anos de serviço na 
época do afastamento; 
d) for posto à disposição de Estabelecimento de Ensino das Forças Armadas ou outras 
Corporações Policiais Militares, no país ou exterior; 
e) for preso à disposição do Governo Federal para exercer cargo ou função em órgãos 
federais, embora considerada função de natureza Policial Militar, exceto na 
condição de aluno e na hipótese prevista no inciso IV do art. 18 do Estatuto (quando 
estiver no Gabinete da Presidência ou da Vice-Presidência da República); 
f) for posto à disposição de secretaria de Estado ou de outro órgão desta Unidade da 
Federação, de outro Estado ou Território, para exercer função de natureza civil, 
exceto na hipótese se prevista no inciso VII do §1º do art. 18 desta Lei. 
 
Além disso, o policial militar será agregado quando for afastado pelos motivos previstos no art. 82. 
Esse dispositivo traz muitas informações de uma vez, mas não vale a pena estressar com ele, pois 
esse tema não aparece em provas com muita frequência. 
 
Art. 82. O Policial Militar da ativa será agregado quando afastado, temporariamente, do serviço 
ativo, por motivo de: 
I – ter sido, no período de 180 (cento e oitenta) dias, julgado incapaz temporariamente para o 
serviço da polícia militar, por espaço de tempo superior a 90 (noventa) dias, contínuos ou não, para 
tratamento de saúde própria; 
II – ter entrado de licença para tratar de assunto particular; 
III – ter entradode licença para acompanhar tratamento de pessoa da família, a partir das 
prorrogações; 
IV – ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma; 
V – ter sido considerado oficialmente extraviado; 
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VI – ter sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código Penal Militar, 
se Oficial ou Praça com estabilidade assegurada; 
VII – como desertor, ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado e reincluído a fim 
de se ver processar; 
VIII – ter sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a seis (06) meses em sentença 
transitado em julgado, enquanto durar a execução da mesma, exceto se concedida a suspensão 
condicional; 
IX – ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função 
prevista no Código Penal Militar; 
X – ter entrado de licença para acompanhamento de cônjuge nos casos previstos nos §§ 2º e 4º 
do art. 104 deste Estatuto. 
Por fim, você deve saber que a agregação se faz por ato do Comandante-Geral da Polícia Militar. 
 
Art. 86. Reversão é o ato pelo qual o policial militar, cessado o motivo que determinou a sua 
agregação, readquire o direito do exercício do cargo próprio do quadro ou qualificação a que 
pertença. 
 
A reversão ocorre quando o policial militar agregado retorna ao quadro, e também depende de ato 
do Comandante-Geral. 
 
 
A agregação e a reversão são feitas por ato do Comandante-Geral 
da Polícia Militar. 
 
 
Art. 88. Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o Policial Militar que: 
I – Havendo sido revertido, esteja completo o efetivo do quadro ou qualificação a que pertença; 
II – aguarda a colocação a que se faz jus na escala hierárquica, após haver sido transferido para 
outro quadro, cujo efetivo esteja completo; 
III – é promovido por bravura, sem haver vaga; 
IV – é promovido indevidamente; 
V – Sendo mais moderno na respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu quadro, em 
virtude de promoção de outro policial militar em ressarcimento de preterição ou retorno ao serviço, 
nos termos do art. 57 deste estatuto; 
VI – tendo cessado o motivo que determinou a sua reforma, retorna ao respectivo quadro, estando 
este com seu efetivo completo. 
 
O policial-militar cuja situação é de excedente, salvo o indevidamente promovido, ocupa a mesma 
posição relativa em antiguidade que lhe cabe na escala hierárquica, com a abreviatura excd, e 
receberá o número que lhe competir em consequência da primeira vaga que se verificar. 
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O policial militar cuja situação seja de excedente é considerado como em serviço para todos os 
efeitos e concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condições e sem nenhuma 
restrição a qualquer cargo policial militar, bem como a promoção. 
 
6 - DOS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS, DAS LICENÇAS E DAS RECOMPENSAS 
6.1 - DOS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIAS 
 
Art. 89. São considerados afastamentos temporários os seguintes: Férias, Núpcias, Luto, 
Instalação e Trânsito. 
 
A partir de agora estudaremos em detalhes as hipóteses de afastamentos temporários previstas no 
art. 89. 
 
 
 
Art. 90. O período de férias anual é um afastamento temporário do serviço, obrigatoriamente 
concedido aos Policiais Militares para descanso, a partir do último mês do ano a que se refere e 
usufruído no ano seguinte. 
 
A regra de concessão de férias é algo que pode tranquilamente aparecer na sua prova, 
especialmente porque é diferente da regra geral aplicável aos servidores públicos, ao menos na 
União. 
O Policial Militar pode gozar suas férias a partir do mês de dezembro do ano ao qual elas se 
referirem, até o final do ano seguinte. A regulamentação da concessão de férias é competência do 
Comandante-Geral. 
 
Afastamentos 
temporários
Férias
Luto
Instalação
Trânsito
Núpcias
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§ 3º Somente em caso de interesse da Segurança Nacional, de Manutenção da Ordem Pública, de 
extrema necessidade do serviço, de transferência para a inatividade ou para cumprimento de 
punição decorrente de crime, contravenção ou transgressão disciplinar de natureza grave e em 
caso de baixa hospitalar, os policiais militares terão interrompidas ou deixarão de gozar, na época 
prevista, o período de férias a que tiverem direito. 
§ 4º São autoridades competentes para interromper ou deixar de conceder férias previstas neste 
estatuto, as seguintes: 
a) o Governador do Estado, no caso de interesse da Segurança Nacional e de Manutenção da Ordem 
Pública; 
b) o Comandante Geral, em caso de extrema necessidade do serviço ou de transferência para a 
inatividade. 
 
O Policial Militar não deve ter suas férias prejudicadas por ter gozado de licença em período anterior. 
Licença é licença e férias são férias, não é mesmo!? ☺ 
Além disso, em alguns casos específicos o Policial Militar poderá ter suas férias interrompidas: 
a) interesse da Segurança Nacional ou da manutenção da ordem; 
b) extrema necessidade do serviço; 
c) transferência para a inatividade; 
d) cumprimento de punição decorrente de crime, contravenção ou transgressão 
disciplinar de natureza grave; 
e) baixa hospitalar. 
 
Art. 93. O afastamento do serviço, por motivo de núpcias, será concedido ao Policial Militar pelo 
prazo de oito (08) dias, quando solicitado antecipadamente ao seu comandante imediato, e será 
contado a partir da data do evento, ficando o beneficiado com obrigação da apresentação da 
certidão de casamento ao término do mesmo. 
Parágrafo único. Quando não solicitado antecipadamente a concessão do afastamento o Policial 
Militar só poderá fazê-lo até trinta (30) dias após a data do casamento. 
Art. 94. O afastamento do serviço por motivo de luto será concedido ao Policial Militar pelo prazo 
de oito (08) dias, a partir da data em que a autoridade a qual o beneficiário esteja subordinado 
tome conhecimento do óbito da pessoa intimamente relacionada como: pais, cônjuge, 
companheira, filhos, irmãos, sogros e avós. 
Art. 95. Trânsito é o período de afastamento total do serviço, concedido ao policial militar cuja 
movimentação implique, obrigatoriamente, em mudança de Guarnição ou para frequentar cursos 
ou estágio fora do Estado; destina-se aos preparativos decorrentes dessa mudança. 
Parágrafo único. Os períodos concedidos relativos a trânsito são previstos em regulamentação 
própria. 
Art. 96. Instalação é o período de tempo concedido ao Policial Militar para fixar residência, no 
limite máximo de cinco (05) dias, independentemente de ter gozado trânsito. 
 
Além das férias, há outros afastamentos que o Estatuto confere ao Policial Militar. Tenho quase 
certeza que vai aparecer uma questão na sua prova sobre isso, ok?! ☺ 
 
 
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AFASTAMENTOS 
NÚPCIAS 
Será concedido ao Policial Militar quando 
solicitado antecipadamente ao seu 
comandante imediato, e será contadoa partir 
da data do evento, ficando o beneficiado com 
obrigação da apresentação da certidão de 
casamento ao término do mesmo. Quando não 
solicitado antecipadamente a concessão do 
afastamento o Policial Militar só poderá fazê-lo 
até 30 dias após a data do casamento. 
8 dias 
LUTO 
Será concedido ao Policial Militar a partir da 
data em que a autoridade a qual o beneficiário 
esteja subordinado tome conhecimento do 
óbito da pessoa intimamente relacionada 
como: pais, cônjuge, companheira, filhos, 
irmãos, sogros e avós. 
8 dias 
INSTALAÇÃO 
É o período de tempo concedido ao Policial 
Militar para fixar residência, 
independentemente de ter gozado de trânsito. 
Até 5 dias 
TRÂNSITO 
É o período de afastamento total do serviço, 
concedido ao policial militar cuja 
movimentação implique, obrigatoriamente, em 
mudança de Guarnição ou para frequentar 
cursos ou estágio fora do Estado; destina-se 
aos preparativos decorrentes dessa mudança. 
Prazo previsto em 
regulamentação 
própria 
 
Tanto as férias quanto os afastamentos mencionados são concedidos com a remuneração e 
computados como tempo de efetivo serviço. 
 
6.2 - DAS LICENÇAS 
 
Art. 97. Licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter temporário, 
concedida ao Policial Militar, e pode ser: 
I – especial; 
II – para trato de interesse particular; 
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III – para acompanhar tratamento de saúde de pessoa da família; 
IV – para tratamento de saúde própria; 
V – licença à maternidade; 
VI – licença à paternidade; 
VII – licença para acompanhar o cônjuge. 
 
A licença é uma hipótese de afastamento do serviço mais prolongado, em situações especificamente 
previstas em lei. O Estatuto prevê sete tipos de licença, de acordo com o diagrama a seguir. 
 
 
O Estatuto traz ainda algumas regrinhas a respeito de algumas dessas licenças. Na tabela a seguir 
reuni o que realmente importa, para que você não perca tempo com o texto complicado da lei. 
 
 
LICENÇAS CONCEDIDAS 
AO POLICIAL MILITAR
Licença Especial
Licença para trato de interesse 
particular
Licença para acompanhar tratamento 
de saúde de pessoa da família
Licença para tratamento de saúde 
própria
Licença à maternidade
Licença à paternidade
Licença para acompanhar cônjuge
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LICENÇAS DO POLICIAL MILITAR: REGRAS ADICIONAIS 
LICENÇA ESPECIAL 
- É o afastamento do serviço, relativo a cada 5 anos de efetivo 
serviço; 
- Não implica em qualquer restrição para a carreira do Policial 
Militar que a requerer; 
- Tem a duração de 3 meses e será gozada de uma só vez, 
podendo ser suspensa a qualquer época, a critério do 
interessado; 
- O período de licença especial não interrompe a contagem de 
tempo de efetivo serviço; 
- Os períodos de licença especial não gozados pelo Policial 
Militar serão a pedido computados dia-a-dia e contados em 
dobro; 
- A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de 
licença para tratamento de saúde ou para que sejam 
cumpridos atos de serviços; 
- Uma vez concedida a licença especial, o Policial Militar será 
exonerado do cargo ou dispensado do exercício das funções 
que exerce e ficará adido à Organização Policial Militar onde 
servir. 
- A licença especial será concedida pelo comandante Geral da 
Polícia Militar, de acordo com o interesse do serviço, e 
respeitando as quotas estipuladas por este; 
- A licença especial só poderá ser suspensa ex-officio, em caso 
de o País entrar em estado de Defesa ou de Sítio, ou para 
cumprimento de sentença que importe em restrição a 
liberdade individual. 
LICENÇA PARA TRATAR DE 
INTERESSE PARTICULAR 
- É concedida ao policial militar que contar mais de 10 anos 
de efetivo serviço; 
- Será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da 
contagem do tempo de efetivo serviço, podendo ser 
suspensa a pedido e a qualquer tempo do período do seu 
gozo; 
- É concedida pelo Comandante Geral da Polícia Militar, desde 
que o País não se encontre em estado de Defesa ou estado de 
Sítio; 
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- O período máximo de licença para trato de interesse 
particular será de 2 anos, contínuos ou não, não podendo ser 
obtida nova licença, após completar esse prazo; 
- A licença para trato de interesse particular poderá ser 
suspensa ex-officio, em caso de o País entrar em estado de 
Defesa ou de Sítio, ou para cumprimento de sentença que 
importe em restrição a liberdade individual. 
LICENÇA PARA 
ACOMPANHAR 
TRATAMENTO DE PESSOA 
DA FAMÍLIA 
- O Policial Militar poderá obter a licença, desde que prove ser 
indispensável a sua assistência pessoal e esta não possa ser 
prestada simultaneamente com o exercício do cargo; 
- Será concedida pelo Comandante Geral, depois de ter sido 
exarado parecer da Junta Policial Militar de Saúde; 
- Terá duração máxima de 30 dias, podendo ser prorrogada 
por iguais períodos, através de novos pareceres da Junta 
Policial Militar de Saúde; 
- O prazo máximo da licença será de 24 meses, contínuos ou 
não; 
- A licença será concedida com remuneração integral até o 
prazo máximo de 12 meses ininterruptos, com dois terços da 
remuneração se exceder a este prazo. 
- Se não mais persistir a causa que motivou a licença, a 
autoridade competente poderá mandar cassá-la, a pedido ou 
ex-officio, sendo que, no segundo caso, só se realizará após 
inspeção de saúde realizado pela Junta Policial Militar de 
Saúde. 
LICENÇA PARA 
TRATAMENTO DE SAÚDE 
PRÓPRIA 
- Será concedida pelo Comandante Geral, ex-officio, ao 
Policial Militar, mediante inspeção de saúde; 
- Terá a duração de 30 dias, podendo ser prorrogada por 
iguais períodos; 
- Terá início na data em que o policial militar for julgado 
incapaz temporariamente para o serviço, pelo médico ou pela 
Junta Policial Militar de Saúde que conclua pela necessidade 
da mesma; 
- Se a natureza ou gravidade da doença for atestada por 
médico especialista estranho à Polícia Militar, o policial 
militar será atendido pela Junta Policial Militar de Saúde para 
homologar ou não o atestado apresentado e consequente 
concessão da licença. 
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LICENÇA À MATERNIDADE 
- O Policial Militar feminino gestante terá direito a licença à 
maternidade com duração de 120 diasl; 
- A licença será concedida a partir do 8º mês de gestação, ou 
a contar da data do parto, mediante requerimento da 
interessada e após inspeção de saúde; 
- A licença é concedida sem prejuízo da remuneração e da 
contagem do tempo de efetivo serviço. 
- Terá também direito à licença o Policial Militar feminino que 
aceitar guarda de criança, com idade inferior a 30 dias, por 
determinação judicial, ou recebê-la como filho adotivo, 
contados a partir da data do aceite. 
LICENÇA À PATERNIDADE 
- Terá duração de 5 dias, concedidos a contar da data do 
nascimento do filho, mediante requerimento do interessado; 
- Terá direito a essa licença o Policial Militar que aceitar 
guarda de criança com idade inferiora 30 dias, por 
determinação judicial, ou recebê-la como filho adotivo, 
contados a partir da data do aceite. 
LICENÇA PARA 
ACOMPANHAR CÔNJUGE 
- O Policial Militar terá direito a essa licença quando seu 
cônjuge for mandado servir ou frequentar curso fora do 
Estado; 
- Se o cônjuge é Policial Militar e seu afastamento do Estado 
é para frequentar curso de interesse da Corporação, a licença 
será com remuneração e contado o tempo, como de efetivo 
serviço, correspondente ao período do curso; 
- Se o cônjuge é Policial Militar, mas o seu afastamento é por 
outro motivo que não curso, a licença será sem remuneração 
e sem contagem de tempo de efetivo serviço; 
- Se o cônjuge não é Policial Militar, a licença será sem 
remuneração e sem contagem de tempo de efetivo serviço, 
qualquer que seja a circunstância. 
 
 
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6.3 - DAS RECOMPENSAS 
 
Art. 105. As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos Policiais 
Militares. 
§ 1º As recompensas serão concedidas de acordo com as normas estabelecidas nas leis e 
regulamentos da Corporação. 
§ 2º São recompensas Policiais Militares: 
I – os prêmios de honras ao mérito; 
II – as condecorações por serviços prestados, tempo de serviço ou por aplicação e estudo; 
III – os elogios, louvores e referências elogiosas; 
IV – as dispensas do serviço. 
 
A única modalidade de recompensa que tem um detalhamento no Estatuto é a dispensa. As 
dispensas do serviço são afastamentos totais, em caráter temporário, concedidas pelo Comandante, 
Chefe ou Diretor de OPM aos Policiais Militares diretamente subordinados. Essas dispensas serão 
concedidas com a remuneração integral e computadas como tempo de efetivo serviço. 
 
7 - TEMPO DE SERVIÇO 
 
Art. 107. Os Policiais Militares começam a contar tempo de serviço a partir da data de sua inclusão, 
matrícula em órgão de formação ou nomeação para posto na Polícia Militar. 
 
Considera-se como data de ingresso, para esses fins: 
a) A data do ato em que o Policial Militar é incluído na Corporação; 
b) A data de matricula em órgão de formação de policiais militares; 
c) A data de apresentação pronto para o serviço no caso de nomeação. 
 
Art. 108. A apuração do tempo de serviço do Policial Militar, será feita através do somatório de: 
I – tempo de efetivo serviço; 
II – tempo de serviço averbado. 
 
Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia-a-dia, entre a data de inclusão e a 
data limite estabelecida para o desligamento do Policial Militar do serviço ativo, mesmo que tal 
espaço de tempo seja parcelado. 
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Importante saber ainda que o tempo de serviço prestado em órgão público, federal, estadual e 
municipal, antes do ingresso na Polícia Militar será computado como efetivo serviço, exceto para 
efeito de estabilidade. Além disso, será também considerado como tempo de efetivo serviço os 
períodos de licença especial e férias não gozados e contados em dobro. 
O tempo de efetivo serviço será apurado e totalizados em dias, aplicado o divisor 365, para a 
correspondente obtenção dos anos de serviço. 
Tempo de serviço averbado, para fins de inatividade, é a expressão que designa o cômputo do 
tempo de serviço prestado pelo policial militar antes do ingresso na Corporação em atividade 
privada, de acordo com a Constituição Estadual. 
Por fim, você também deve saber que os seguintes períodos não são contabilizados: 
a) Que ultrapassar de 1 ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de saúde 
de pessoa da família; 
b) Passado em licença para tratar de interesse particular; 
c) Passado como desertor; 
d) Decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto, 
graduação, cargo ou função, por sentença transitada em julgado; 
e) Decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade por sentença transitado 
em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena, 
quando então, o tempo que exceder ao período da pena será computado para 
todos os efeitos, caso as decisões estipuladas na sentença não o impeçam. 
 
Além disso, na contagem dos anos de serviço não pode ser computada qualquer superposição de 
tempo de serviço público (federal, estadual e municipal), fundacional pública ou privado prestado 
ao mesmo tempo e já computado após a inclusão, matrícula em órgão de formação, nomeação para 
posto ou graduação ou reinclusão na Polícia Militar. 
 
Art. 112. O tempo que o policial militar vier a passar afastado do exercício de suas funções, em 
consequência de ferimentos recebidos em acidente quando em serviço, na manutenção da Ordem 
Pública, ou em razão de moléstia adquirida no exercício de qualquer função Policial Militar, será 
computado como se ele o tivesse passado no exercício daquelas funções. 
 
Nos casos específicos de ferimentos recebidos em serviço ou de doença adquirida em razão do 
exercício da função, o afastamento do policial militar será contado como tempo de efetivo exercício. 
 
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8 - DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS E FINAIS 
 
Art. 116. O Policial Militar da ativa poderá contrair matrimônio desde que observada a legislação 
civil peculiar. 
 
O Estatuto autoriza o policial militar a contrair matrimônio, mas há algumas regras adicionais que 
devem ser observadas: 
a) É vedado o casamento ao cadete, masculino e feminino, durante a realização do 
Curso de Formação de Oficiais; 
b) Ao Policial Militar, masculino e feminino, fica vedado o casamento durante a 
realização do curso de formação de soldados e sargentos; 
c) O Policial Militar que contrair matrimônio em desacordo com as regras 
mencionadas será desligado, ex-officio, do curso em que esteja matriculado. 
 
Art. 119. É vedado o uso, por parte de organização civil, de designações que possam sugerir sua 
vinculação à Polícia Militar. 
 
A imagem da Polícia Militar precisa ser resguardada, e por isso organizações civis não podem utilizar 
designações que possam causar confusão com relação a isso. 
Ficam resguardadas as Associações, Clubes, Círculos e outros que congregam membros da Polícia 
Militar e que se destinam, exclusivamente, a promover intercâmbio social e assistencial entre 
Policiais Militares e seus familiares e entre esses e a sociedade civil local. 
 
Art. 127. O Policial Militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo, 
poderá recorrer ou interpor pedido de queixa, reconsideração ou representação, segundo 
legislação vigente na Corporação. 
 
O direito de recorrer é uma manifestação do direito de petição, assegurado a todos pela Constituição 
Federal de 1988. Esse tipo de previsão serve para evitar que atos administrativos sejam praticados 
de forma injusta. Nesses casos o prejudicado poderá interpor pedido de queixa, reconsideração ou 
representação. 
Apenas alguns detalhes a respeito desses recursos: em primeiro lugar, nenhum desses recursos pode 
ser interposto de maneira coletiva. Lembre-se de que as manifestações coletivas são, em regra, 
proibidas aos militares. 
Em segundo lugar, o Policial Militar somente poderá recorrer ao Poder Judiciário depois de esgotar 
todos os recursos administrativos à sua disposição. Além disso, ele deveráinformar isso 
antecipadamente à autoridade a qual estiver subordinado. 
 
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O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não 
podem ser feitos coletivamente. O Policial Militar só poderá 
recorrer ao Poder Judiciário, após esgotados todos os recursos 
administrativos e deverá participar esta providência, 
antecipadamente, à autoridade a qual estiver subordinado. 
 
O §1o e o §2o do art. 127 trata do prazo prescricional. 
 
§ 1º O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá: 
a) em quinze (15) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quando se tratar 
de composição de Quadro de Acesso para promoção; 
b) em cento e vinte (120) dias, nos demais casos. 
§ 2º O prazo de prescrição será contado a partir da publicação, no Diário Oficial, Boletim Geral da 
Corporação ou Boletim da organização Policial Militar. 
 
9 - RESUMO DA AULA 
 
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos 
estudados ao longo da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado 
sempre previamente ao início da aula seguinte, como forma de “refrescar” a memória. 
Além disso, segundo a organização de estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é 
fundamental retomar esses resumos. 
 
 
A promoção dos oficiais será realizada por ato do Governador do Estado, mediante 
proposta do Comandante Geral; a das praças por ato do Comandante Geral, mediante 
proposta da Comissão de Promoção de Praças. 
 
8 diasParadeiro 
desconhecido
30 diasDesaparecido
6 
meses
Extraviado 
(agregado)
Desligamento 
do serviço 
ativo
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A agregação e a reversão são feitas por ato do Comandante-Geral da Polícia Militar. 
 
 
 
AFASTAMENTOS 
NÚPCIAS 
Será concedido ao Policial Militar quando 
solicitado antecipadamente ao seu 
comandante imediato, e será contado a partir 
da data do evento, ficando o beneficiado com 
obrigação da apresentação da certidão de 
casamento ao término do mesmo. Quando não 
solicitado antecipadamente a concessão do 
afastamento o Policial Militar só poderá fazê-lo 
até 30 dias após a data do casamento. 
8 dias 
LUTO 
Será concedido ao Policial Militar a partir da 
data em que a autoridade a qual o beneficiário 
esteja subordinado tome conhecimento do 
óbito da pessoa intimamente relacionada 
como: pais, cônjuge, companheira, filhos, 
irmãos, sogros e avós. 
8 dias 
INSTALAÇÃO 
É o período de tempo concedido ao Policial 
Militar para fixar residência, 
independentemente de ter gozado de trânsito. 
Até 5 dias 
TRÂNSITO 
É o período de afastamento total do serviço, 
concedido ao policial militar cuja 
movimentação implique, obrigatoriamente, em 
mudança de Guarnição ou para frequentar 
Prazo previsto em 
regulamentação 
própria 
Afastamentos 
temporários
Férias
Luto
Instalação
Trânsito
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cursos ou estágio fora do Estado; destina-se 
aos preparativos decorrentes dessa mudança. 
 
LICENÇAS DO POLICIAL MILITAR: REGRAS ADICIONAIS 
LICENÇA ESPECIAL 
- É o afastamento do serviço, relativo a cada 5 anos de efetivo 
serviço; 
- Não implica em qualquer restrição para a carreira do Policial 
Militar que a requerer; 
- Tem a duração de 3 meses e será gozada de uma só vez, 
podendo ser suspensa a qualquer época, a critério do 
interessado; 
- O período de licença especial não interrompe a contagem de 
tempo de efetivo serviço; 
- Os períodos de licença especial não gozados pelo Policial 
Militar serão a pedido computados dia-a-dia e contados em 
dobro; 
- A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de 
licença para tratamento de saúde ou para que sejam 
cumpridos atos de serviços; 
- Uma vez concedida a licença especial, o Policial Militar será 
exonerado do cargo ou dispensado do exercício das funções 
que exerce e ficará adido à Organização Policial Militar onde 
servir. 
- A licença especial será concedida pelo comandante Geral da 
Polícia Militar, de acordo com o interesse do serviço, e 
respeitando as quotas estipuladas por este; 
- A licença especial só poderá ser suspensa ex-officio, em caso 
de o País entrar em estado de Defesa ou de Sítio, ou para 
cumprimento de sentença que importe em restrição a 
liberdade individual. 
LICENÇA PARA TRATAR DE 
INTERESSE PARTICULAR 
- É concedida ao policial militar que contar mais de 10 anos 
de efetivo serviço; 
- Será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da 
contagem do tempo de efetivo serviço, podendo ser 
suspensa a pedido e a qualquer tempo do período do seu 
gozo; 
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- É concedida pelo Comandante Geral da Polícia Militar, desde 
que o País não se encontre em estado de Defesa ou estado de 
Sítio; 
- O período máximo de licença para trato de interesse 
particular será de 2 anos, contínuos ou não, não podendo ser 
obtida nova licença, após completar esse prazo; 
- A licença para trato de interesse particular poderá ser 
suspensa ex-officio, em caso de o País entrar em estado de 
Defesa ou de Sítio, ou para cumprimento de sentença que 
importe em restrição a liberdade individual. 
LICENÇA PARA 
ACOMPANHAR 
TRATAMENTO DE PESSOA 
DA FAMÍLIA 
- O Policial Militar poderá obter a licença, desde que prove ser 
indispensável a sua assistência pessoal e esta não possa ser 
prestada simultaneamente com o exercício do cargo; 
- Será concedida pelo Comandante Geral, depois de ter sido 
exarado parecer da Junta Policial Militar de Saúde; 
- Terá duração máxima de 30 dias, podendo ser prorrogada 
por iguais períodos, através de novos pareceres da Junta 
Policial Militar de Saúde; 
- O prazo máximo da licença será de 24 meses, contínuos ou 
não; 
- A licença será concedida com remuneração integral até o 
prazo máximo de 12 meses ininterruptos, com dois terços da 
remuneração se exceder a este prazo. 
- Se não mais persistir a causa que motivou a licença, a 
autoridade competente poderá mandar cassá-la, a pedido ou 
ex-officio, sendo que, no segundo caso, só se realizará após 
inspeção de saúde realizado pela Junta Policial Militar de 
Saúde. 
LICENÇA PARA 
TRATAMENTO DE SAÚDE 
PRÓPRIA 
- Será concedida pelo Comandante Geral, ex-officio, ao 
Policial Militar, mediante inspeção de saúde; 
- Terá a duração de 30 dias, podendo ser prorrogada por 
iguais períodos; 
- Terá início na data em que o policial militar for julgado 
incapaz temporariamente para o serviço, pelo médico ou pela 
Junta Policial Militar de Saúde que conclua pela necessidade 
da mesma; 
- Se a natureza ou gravidade da doença for atestada por 
médico especialista estranho à Polícia Militar, o policial 
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militar será atendido pela Junta Policial Militar de Saúde para 
homologarou não o atestado apresentado e consequente 
concessão da licença. 
LICENÇA À MATERNIDADE 
- O Policial Militar feminino gestante terá direito a licença à 
maternidade com duração de 120 diasl; 
- A licença será concedida a partir do 8º mês de gestação, ou 
a contar da data do parto, mediante requerimento da 
interessada e após inspeção de saúde; 
- A licença é concedida sem prejuízo da remuneração e da 
contagem do tempo de efetivo serviço. 
- Terá também direito à licença o Policial Militar feminino que 
aceitar guarda de criança, com idade inferior a 30 dias, por 
determinação judicial, ou recebê-la como filho adotivo, 
contados a partir da data do aceite. 
LICENÇA À PATERNIDADE 
- Terá duração de 5 dias, concedidos a contar da data do 
nascimento do filho, mediante requerimento do interessado; 
- Terá direito a essa licença o Policial Militar que aceitar 
guarda de criança com idade inferior a 30 dias, por 
determinação judicial, ou recebê-la como filho adotivo, 
contados a partir da data do aceite. 
LICENÇA PARA 
ACOMPANHAR CÔNJUGE 
- O Policial Militar terá direito a essa licença quando seu 
cônjuge for mandado servir ou frequentar curso fora do 
Estado; 
- Se o cônjuge é Policial Militar e seu afastamento do Estado 
é para frequentar curso de interesse da Corporação, a licença 
será com remuneração e contado o tempo, como de efetivo 
serviço, correspondente ao período do curso; 
- Se o cônjuge é Policial Militar, mas o seu afastamento é por 
outro motivo que não curso, a licença será sem remuneração 
e sem contagem de tempo de efetivo serviço; 
- Se o cônjuge não é Policial Militar, a licença será sem 
remuneração e sem contagem de tempo de efetivo serviço, 
qualquer que seja a circunstância. 
 
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O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos 
coletivamente. O Policial Militar só poderá recorrer ao Poder Judiciário, após esgotados 
todos os recursos administrativos e deverá participar esta providência, antecipadamente, 
à autoridade a qual estiver subordinado. 
 
10 - QUESTÕES 
10.1 - QUESTÕES COMENTADAS 
1. PM-CE – Oficial – 2014 – Cespe (adaptada). 
Em determinada operação policial, um sargento da PM-AL foi ferido e, durante o ano 
subsequente inteiro, permaneceu em tratamento de saúde. Após esse período, ele foi afastado 
temporariamente do serviço ativo, por ter sido julgado incapaz temporariamente. Nessa 
situação, ele passará à situação de excedente. 
Comentários 
Os casos em que o militar fica como excedente são aqueles previstos no art. 88. Na realidade eles 
não têm muito a ver com o que diz a questão. Lembre-se de que o excedente é aquele que está 
numa situação transitória aguardando a abertura de vaga no seu Quadro. 
Art. 88. Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o Policial Militar que: 
I – Havendo sido revertido, esteja completo o efetivo do quadro ou qualificação a que pertença; 
II – aguarda a colocação a que se faz jus na escala hierárquica, após haver sido transferido para 
outro quadro, cujo efetivo esteja completo; 
III – é promovido por bravura, sem haver vaga; 
IV – é promovido indevidamente; 
V – Sendo mais moderno na respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu quadro, em 
virtude de promoção de outro policial militar em ressarcimento de preterição ou retorno ao serviço, 
nos termos do art. 57 deste estatuto; 
VI – tendo cessado o motivo que determinou a sua reforma, retorna ao respectivo quadro, estando 
este com seu efetivo completo. 
GABARITO: ERRADA 
2. PM-CE – Soldado PM – 2008 – Cespe (adaptada). 
Agregação é a situação em que o militar estadual em serviço ativo fica temporariamente 
afastado do exercício do cargo no âmbito da Corporação, permanecendo no lugar que lhe 
competir na escala hierárquica de seu quadro ou qualificação. A agregação ocorre quando o 
militar for nomeado ou designado para cargo ou função considerado de natureza policial 
militar, estabelecido em lei ou decreto e não previsto no Quadro de Organização da Polícia 
Militar. 
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Comentários 
Esta questão aprofundou no tema da agregação, o que não é muito comum em concursos policiais. 
A definição de agregação está de acordo com o art. 80 do Estatuto, e a nomeado ou designado para 
cargo ou função considerado de natureza policial militar realmente é uma das hipóteses de 
agregação. 
GABARITO: CERTA 
3. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe. 
O estatuto veda, expressamente, ao militar estadual usar uniformes em manifestação de 
caráter político-partidário. 
Comentários 
Essa vedação é muito comum em estatutos de polícias militares, mas não aparece expressamente 
no Estatuto da PM-AL. Um dispositivo parecido, mas que não é a mesma coisa, é o que proíbe o uso 
de designações hierárquicas pelos militares na inatividade em atividades político-partidárias, e em 
outras situações. 
Art. 39. A ética Policial Militar é estabelecida através do sentimento do dever, pudonor militar e do 
decoro da classe, imposta a cada integrante da Polícia Militar, pela conduta moral e profissional 
irrepreensíveis com observância dos seguintes preceitos: 
[...] 
XVIII – abster-se na inatividade do uso das designações hierárquicas, quando: 
a) em atividades político-partidárias; 
b) em atividades industriais; 
c) em atividades comerciais; 
d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou policiais 
militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; 
e) no exercício de função de natureza não Policial Militar, mesmo oficiais. 
GABARITO: ERRADA 
4. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe. 
O militar que utiliza uniforme da corporação militar para, por exemplo, apresentação artística, 
responde por seu uso. Essa regra, entretanto, não se aplica ao uso isolado, sem o respectivo 
uniforme, de distintivos, insígnias, divisas e emblemas. 
Comentários 
As mesmas regras aplicáveis aos uniformes também se aplicam a outros símbolos, sendo vedado 
a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou ostentar distintivos, 
equipamentos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia 
Militar (art. 77). 
GABARITO: ERRADA 
 
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5. PM-RO – Soldado PM – 2014 – FUNCAB (adaptada). 
Assinale a alternativa que aponta uma situação especial do policial militar: 
a) A agregação: situação na qual o policial militar da ativa fica temporariamente afastado do 
exercício do cargo no âmbito da Corporação, permanecendo no lugar que lhe competir na 
escala hierárquica de seu quadro ou qualificação. 
b) A reversão: situação transitória a que, automaticamente, passa o policial que é promovido 
indevidamente. 
c) A ausência: onde o policial militar deixa de comparecer a sua organização, por mais de 48 
horas consecutivas, sem comunicar qualquer motivo de impedimento. 
d) A reversão: o policial, sendo o mais moderno na escala hierárquica do seu Quadro ou 
Qualificação, ultrapassando o efetivo fixado em Lei, em virtude de promoção sua ou de outro 
militar estadual em ressarcimento de preterição. 
e) A agregação: o policial é considerado como em efetivo serviço e concorre,sem nenhuma 
restrição, a qualquer cargo. 
Comentários 
A alternativa correta é a letra A. Você já deve estar cansado de ver por aqui essa definição de 
agregação do militar, não é mesmo!? Pois bem, a alternativa B se refere na realidade à situação de 
excedente, bem como as alternativas D e E. A alternativa C está errada porque o policial militar é 
considerado ausente após 24h. 
GABARITO: A 
6. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe (adaptada). 
Se o soldado da PM-AL deixar de comparecer, por mais de vinte e quatro horas consecutivas, 
à sua organização militar, sem licença e sem comunicar qualquer impedimento, será 
considerado ausente. 
Comentários 
Perfeito! Lembre-se sempre de que o prazo para que se configure a ausência é de 24h. 
GABARITO: CERTA 
7. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe. 
Na apuração do tempo de contribuição do militar estadual não poderá ser computada 
superposição de tempos, de quaisquer naturezas. 
Comentários 
Perfeito! O tempo de contribuição do militar estadual será contado apenas uma vez quando estiver 
relacionado a determinado período, não sendo permitida a superposição de tempo na contagem. 
GABARITO: CERTA 
 
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8. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe. 
O policial militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em inspeção de 
saúde por junta superior, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao serviço ativo, a 
qualquer tempo, por ato do governador do estado. 
Comentários 
O art. 57 traz essa regra, mas esse retorno ao serviço ativo não pode ocorrer a qualquer tempo, mas 
sim em no máximo dois anos, conforme regra do parágrafo único. 
GABARITO: ERRADA 
9. PM-CE – Soldado – 2012 – Cespe (adaptada). 
Reforma e demissão são formas de desligamento do serviço ativo da corporação militar 
estadual previstas no estatuto. Ambas decorrem de ato do Governador do Estado. 
Comentários 
A questão simplifica as formas de desligamento do serviço ativo, e, ao contrário do que pode 
parecer, não está cobrando detalhes sobre a reforma ou sobre a demissão. Na realidade ela se atém 
às regras do art. 47, que lista as formas de desligamento e, em seu parágrafo único, diz que o 
desligamento do serviço ativo em razão de transferência para a reserva remunerada, reforma e 
emissão será processado por ato do Governador do Estado. Já os demais casos são de competência 
do Comandante-Geral da Polícia Militar. 
GABARITO: CERTA 
10. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe. 
Não será computado, para nenhum efeito, o tempo que o militar estadual ficar afastado do 
exercício de suas funções em consequência de ferimentos ocorridos durante o serviço, na 
manutenção da ordem pública ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer função 
militar. 
Comentários 
Segundo o art. 112 do Estatuto, o tempo que o policial militar vier a passar afastado do exercício de 
suas funções, em consequência de ferimentos recebidos em acidente quando em serviço, na 
manutenção da Ordem Pública, ou em razão de moléstia adquirida no exercício de qualquer função 
Policial Militar, será computado como se ele o tivesse passado no exercício daquelas funções. 
GABARITO: ERRADA 
11. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe. 
A deserção do militar estadual acarreta interrupção do serviço, com a consequente demissão 
"ex officio" para o Oficial ou exclusão do serviço ativo para a Praça com estabilidade 
assegurada. O Policial Militar desertor, que for capturado ou que se apresentar 
voluntariamente depois de haver sido demitido ou excluído, será reincluido no serviço ativo e 
a seguir agregado para se ver processar. 
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Comentários 
A questão reproduz quase literalmente o conteúdo do art. 42 e seus §§ 2o, 3o e 4o do Estatuto. 
São várias regras, mas está tudo correto. 
GABARITO: CERTA 
12. PM-CE – Soldado – 2008 – Cespe. 
A demissão ex officio do militar estadual se efetua a pedido do interessado e será concedida 
mediante requerimento, com a indenização das despesas relativas a sua preparação e 
formação, quando contar com menos de 5 anos de oficialato ou menos de 3 anos do término 
de curso ou estágio de duração superior a 6 meses e inferior ou igual a 18 meses por conta do 
Estado. 
Comentários 
Aqui você poderia tranquilamente se confundir, não é mesmo!? Algumas vezes as questões 
trazem regras mais complexas para tentar fazer com que você deixe passar um erro nas mais 
simples. As regras de 5 e de 3 anos estão corretas, mas se referem à demissão a pedido, e não 
ex officio. 
GABARITO: ERRADA 
 
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10.2 - LISTA DE QUESTÕES 
1. PM-CE – Oficial – 2014 – Cespe (adaptada). 
Em determinada operação policial, um sargento da PM-AL foi ferido e, durante o ano 
subsequente inteiro, permaneceu em tratamento de saúde. Após esse período, ele foi afastado 
temporariamente do serviço ativo, por ter sido julgado incapaz temporariamente. Nessa 
situação, ele passará à situação de excedente. 
2. PM-CE – Soldado PM – 2008 – Cespe (adaptada). 
Agregação é a situação em que o militar estadual em serviço ativo fica temporariamente 
afastado do exercício do cargo no âmbito da Corporação, permanecendo no lugar que lhe 
competir na escala hierárquica de seu quadro ou qualificação. A agregação ocorre quando o 
militar for nomeado ou designado para cargo ou função considerado de natureza policial 
militar, estabelecido em lei ou decreto e não previsto no Quadro de Organização da Polícia 
Militar. 
3. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe. 
O estatuto veda, expressamente, ao militar estadual usar uniformes em manifestação de 
caráter político-partidário. 
4. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe. 
O militar que utiliza uniforme da corporação militar para, por exemplo, apresentação artística, 
responde por seu uso. Essa regra, entretanto, não se aplica ao uso isolado, sem o respectivo 
uniforme, de distintivos, insígnias, divisas e emblemas. 
5. PM-RO – Soldado PM – 2014 – FUNCAB (adaptada). 
Assinale a alternativa que aponta uma situação especial do policial militar: 
a) A agregação: situação na qual o policial militar da ativa fica temporariamente afastado do 
exercício do cargo no âmbito da Corporação, permanecendo no lugar que lhe competir na 
escala hierárquica de seu quadro ou qualificação. 
b) A reversão: situação transitória a que, automaticamente, passa o policial que é promovido 
indevidamente. 
c) A ausência: onde o policial militar deixa de comparecer a sua organização, por mais de 48 
horas consecutivas, sem comunicar qualquer motivo de impedimento. 
d) A reversão: o policial, sendo o mais moderno na escala hierárquica do seu Quadro ou 
Qualificação, ultrapassando o efetivo fixado em Lei, em virtude de promoção sua ou de outro 
militar estadual em ressarcimento de preterição. 
e) A agregação: o policial é considerado como em efetivo serviço e concorre, sem nenhuma 
restrição, a qualquer cargo. 
 
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12234926483 - Grazielly Regina
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. PM-CE – Soldado PM – 2012 – Cespe (adaptada). 
Se o soldado da PM-AL

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