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Myers assimilando o mundo

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ASSIMILANDO O MUNDO: ALGUNS PRINCIPIOS BÁSICOS
Sensação e percepção unem-se em um continuo processo em nossas experiencias do dia a dia. Para a psicologia a analise sensorial parte da entrada de baixo para cima conhecido como processamento bottom-up (processamento bottom -up (de baixo para cima) análise que começa com os receptores sensoriais e sobe para a integração cerebral da informação sensorial.) . Entretanto a mente humana interpreta também os que são detectados pelos nossos sentidos. O ser humano é capaz de construir percepções tendo as sensações que vem no modo bottom-up, ou seja, a sensação vai até o cérebro como ocorre em nossa experiencias e na psicologia isso é chamado de processamento top-down (processamento top-down (de cima para baixo) processamento de informações guiado por processos mentais de nível mais elevado, como quando construímos percepções com base em nossa experiência e nossas expectativas.), ou seja isso é feito de cima para baixo. Para que venhamos entender melhor fazemos o uso do processamento bottom-up para habilitar os sistemas sensoriais a detectar linhas, cores, ângulos que formam a imagem já o top-down usamos para dirigir a nossa atenção para os aspectos que dão significado a observação da imagem, como por exemplo o título. 
As habilidades sensórias no meio da natureza são adaptadas as necessidades habilitando aos organismos a receberem informações essenciais. Segue um exemplo citado no livro Psicologia%209ª%20Edição-David%20G.%20Mayers.
Uma rã, que se alimenta de insetos voadores, tem olhos dotados de células receptoras que disparam apenas em resposta a objetos pequenos, escuros e em movimento. Uma rã poderia morrer de fome cercada de moscas imóveis. Mas basta uma passar zumbindo e as células “detectoras de insetos" despertam instantaneamente.
Assim como no reino animal, os seres humanos também têm a capacidade de detectar as características no ambiente, um exemplo disso é nossa audição que é mais sensível para ouvir um choro de neném.
LIMIARES
Nossas vidas passam por um mar de energias, recebemos os raios x, ondas de rádios, ondas sonoras, entretendo não vemos nem ouvimos essas energias. Alguns animais têm a capacidade de detectar essas energias, um exemplo prático são as abelhas que mesmo nublado voam detectando luz de um sol invisível aos olhos humanos.
Nós temos uma consciência restrita no campo de energia por conta da pequena abertura que temos na sombra de nossos sentidos.
LIMIARES ABSOLUTOS
Nossas sensibilidades a certos tipos de estímulos são extremas. Poderíamos sentir o odor de uma gotinha de perfume em um apartamento de três cômodos (Galanter, 1962).
De acordo com os anos que vamos envelhecendo nossos lineares absolutos vão variando, por conta do envelhecimento natural que todos os seres vivos passam. 
DETECÇÃO DE SINAIS
Para que detectamos algum estimulo ou sinal fraco, não depende apenas do fator intensidade, porem cabe ao fator do nosso estado psicológico também como nossas experiencias, expectativas etc. A como prever quando iremos detectar sinais fracos por meio da teoria da detecção de sinais (uma teoria que prediz como e quando detectamos a presença de um estímulo tênue (sinal) em meio à estimulação secundária (ruído). Ela sugere que não existe um único limiar absoluto e que a detecção depende em parte da experiência, das expectativas, da motivação e do nível de fadiga da pessoa.) pesquisadores buscam intender motivos pelos as quais as pessoas reagem de formas diferentes ao mesmos estímulos e buscam intender por que tem uma variação no mesmo individuo de acordo com a modificação das circunstancias. Como já foi citado a cima que os pais assimilam com mais facilidade o choro do neném, retomamos este exemplo pois os mesmos pais quando exausto reagem de maneira diferente de acordo com as circunstancias que se encontram, pois quando cansados irão notar o mais leve gemido vindo do berço, entretanto não irão perceber ruídos maiores.
Em uma situação de guerra é necessário estar atento ao menor ruído possível, a partir dai soldados tornam-se mais propensos a perceber e alvejar um ruído quase imperceptível, porém uma reatividade tão elevada acarreta alarmes falsos. 
ESTIMULAÇÃO SUBLIMINAR
De acordo com empresários é possível penetrar inconscientemente e falar diretamente com o cérebro humano por meio de sons mascarados, os mesmos alegam que esses sons irão influenciar comportamentos como parar de fumar. Com isso essas alegações sugerem que:
(1) Podemos perceber de modo inconsciente estímulos subliminares (literalmente, “abaixo do limiar”), e (2) sem nos darmos conta, esses estímulos têm extraordinários poderes sugestivos.
Temos a capacidade de perceber estímulos que são abaixo dos nossos limiares absolutos? 
De certo modo podemos considerar a resposta afirmativa já que como já vimos o limiar absoluto é um ponto onde detectamos um estimulo em 50% das vezes, neste caso de limiar ou até mesmo um pouco abaixo dele, ainda detectamos eventualmente os estímulos fornecidos.
Uma imagem ou palavra invisível pode pré-ativar (prime- ativação, muitas vezes inconsciente, de certas associações, predispondo assim a percepção, a memória ou a reação.) sua resposta a uma pergunta que esteja por vim, isso ocorre, pois, a imagem ou palavra é substituída por um estimulo mascarador.
LIMIARES DIFERENCIAIS 
Para que possamos utilizar nossos sentidos como tato, audição, visão, paladar e olfato precisamos de limiares baixos o bastante para nos permitir isso. Temos a necessidade de detectar certas diferenças entre estímulos.
A diferença mínima que somos capazes de detectar entre dois estímulos aumentando de acordo com o tamanho do estímulo se dá por limiar diferencial podendo ser chamada de DPA- diferença apenas perceptível.
Um exemplo disso é se você somar 1grama a um peso de 10 gramas, provavelmente identificara a diferença, enquanto você somar 1 grama em um peso de 100 gramas não notará. 
Ernst Weber, a mais de 100 anos percebeu algo simples conhecido por lei de Weber que consiste em princípio segundo o qual, para serem percebidos com o díspares, dois estímulos devem diferir em uma percentagem mínima constante (em vez de em uma quantidade constante). Dependendo do estimulo a proporção exata tem variações.
Para uma pessoa média perceber suas diferenças, duas luzes devem diferir por volta de 8% em intensidade. Dois objetos devem diferir por volta de 2% no peso. E dois tons devem diferir apenas 0,3% na frequência (Teghtsoonian, 1971).

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