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Etiopatogenia da Acne e Disfunções Hormonais

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Etiopatogenia da acne e disfunções hormonais 
 
Atualmente sabemos que a acne não está ligada à higiene pessoal, 
embora cuidados diários possam melhorar o aspecto da pele, a sua 
etiopatogenia está relacionada à alterações hormonais, emocionais, genética, 
entre outras, que provocam a hiperqueratinização do folículo, excesso de 
produção de sebo, presença de bactéria e resposta inflamatória. 
Observe as causas apresentadas na figura a seguir, essas são as 
principais causadoras da acne, que abordaremos a seguir. 
 
Figura - Agentes causadores da acne inflamatória. Fonte: Lin Shao-hua, 
Istockphoto, 2018. 
 
As alterações hormonais nos homens e nas mulheres são, com certeza, 
um dos principais motivos causadores de acne, principalmente no período da 
puberdade e por distúrbios hormonais na fase adulta. Clique a seguir para 
conhecer mais sobre essa e as outras causas da acne. 
file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
 
 
 
Puberdade 
Quando o organismo entra na fase da puberdade a glândula sebácea 
começa a produzir mais oleosidade devido à ação dos hormônios 
androgênicos, com maior ação da testosterona que se transforma em di-
hidrotestosterona que estimula a lipogênese devido ao aumento da glândula 
sebácea, os estrogênios também sofrem alterações nessa fase mas há uma 
mínima relação com a produção exagerada do sebo que não deve ser 
considerada, da mesma forma a progesterona não interfere (AZULAY, 2017). 
 
Hormônios 
Normalmente os casos mais graves de acne são mais frequentes nos 
homens e nas mulheres apesar de ser menos severa costuma persistir por 
mais tempo, mesmo depois dos 25 anos. Até os 20 anos de idade a acne 
persiste devido ás alterações hormonais da puberdade, depois desse período 
as causas podem ser outras principalmente em período pré-menstrual devido à 
ação dos hormônios, alterações endócrinas nas mulheres que desenvolvem a 
SOP – Síndrome do Ovário Policístico, obesidade e infertilidade, que no 
tratamento incluíram medicamentos como os anticoncepcionais. Existem ainda 
casos da acne como sintoma de síndromes raras de origem hormonal e 
inflamações intestinais (AZULAY, 2017). 
 
Alimentação 
A alimentação rica em carboidratos e açúcares como leite, chocolates e 
amendoim por exemplo de acordo com alguns estudos pode interferir e 
aumentar a produção de acne. O consumo desses alimentos aumentam a 
produção de insulina e diminuem a produção de proteína o que resulta em 
maior estimulo de crescimento dos tecidos inclusive no folículo pilossebáceo – 
hiperqueratinização. O aumento da produção de insulina, também faz com que 
os ovários e testículos produzam mais andrógenos aumentando a oleosidade 
da pele, portanto esses fatores estão ligados ás alterações endócrinas 
estimuladas pelo excesso no consumo desse tipo de alimento (AZULAY, 2017). 
 
file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
 
 
Genética 
A genética familiar pode ser um dos indícios da produção e gravidade da 
acne, geralmente vários familiares desenvolveram as mesmas alterações em 
graus diferentes. O estresse emocional também deve ser considerado, o 
neuropeptídeo substância P que tem uma produção aumentada durante o 
estresse aumenta a oleosidade da pele. 
 
Medicamentos 
O consumo de alguns tipos de medicamento pode contribuir no 
desenvolvimento das lesões de acne, os ansiolíticos, androgênios, corticoides, 
anticoncepcional, reposição de vitaminas e hipnóticos (AZULAY, 2017). 
Portanto, cabe ao profissional sondar seu paciente e realizar uma 
abordagem correta para tratamento das lesões de acne através de uma 
avaliação visual e clínica. 
 
Aspectos clínicos da acne 
 
Ao avaliar uma pele acneica, o esteticista deve observar com um olhar 
clínico o aspecto geral da pele, muitas vezes a anamnese não é realizada 
apenas em cabine, mas a partir do momento em que o profissional se encontra 
com seu paciente em uma recepção ou sala de consultoria. A partir daí já é 
possível observar a pele e começar a planejar um tratamento. 
Durante uma anamnese facial, o seu paciente precisa preencher a ficha 
de anamnese, nela já devem constar dados pessoais como idade, profissão e 
endereço, e informações sobre o uso de medicamentos, possíveis alergias, 
problemas hormonais e de saúde em geral. Lembre-se de verificar os dados 
importantes, que podem ter indícios de alterações no organismo ou que 
indiquem causas que estimulam a produção de acne. 
O vídeo a seguir exemplifica a abordagem em um caso clínico de 
avaliação estética com um paciente com queixa de acne. 
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file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
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y_id=1_di7qpc9u 
Além de fazer uma avaliação geral do estado de saúde de seu paciente, 
você deve observar os seus hábitos diários, como alimentação, atividade física, 
e cosméticos ou medicamentos tópicos que ele esteja utilizando. É importante 
perguntar se ele já fez algum tratamento para acne, como foi esse tratamento e 
o que ele usou. Afinal, se o que ele usou anteriormente não deu resultado, 
você não precisa insistir em uma indicação semelhante, você pode sugerir 
outros caminhos, como ativos cosméticos diferentes e outras eletroterapias 
(IFOULD, 2015). 
Em cabine, durante a avaliação, o esteticista deverá preencher a ficha 
de avaliação facial anexa à ficha de anamnese, com os dados correspondentes 
ao aspecto geral da pele de seu paciente. Caso tenha disponível a lâmpada de 
Wood, use-a nesta avaliação, observe as regiões que apresentam bactéria, 
desidratação, excesso de oleosidade, e as sequelas provocadas pela acne, 
como as manhas. Se não tiver uma lâmpada de Wood, verifique os tipos de 
lesões que a pele apresenta, como comedões, pápulas, pústulas, cistos e 
nódulos, avalie as regiões nas quais há um maior predomínio das lesões, as 
áreas sensíveis e as regiões mais inflamadas. 
Com todos esses dados anotados, você fará a sua abordagem de 
tratamento, ou seja, seu plano de tratamento. Como essas lesões podem ser 
tratadas? Todos os tipos de acne são tratados da mesma maneira? O 
esteticista pode atuar em todos os graus de acne? Para responder a essas 
perguntas estudaremos as recomendações nos tratamentos de acne. 
Abordagem estética em cada grau da acne 
Uma pele acneica pode apresentar poucas lesões de acne, como 
apenas alguns comedões na zona T e oleosidade, mas ela pode também ser 
uma pele com muitas lesões, que chegam a cobrir a face. Nem sempre o 
cuidado maior está relacionado à quantidade de lesões, mas sim ao tipo de 
lesão que a pele apresenta. 
Primeiramente vamos entender os casos em que não cabe ao esteticista 
tratar. Clique nas abas para acompanhar esses casos. 
 
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Acne fulminans 
Tem desenvolvimento e inflamação sistêmica. Ela requer tratamento 
com supervisão médica. Embora sejamraros os casos, é importante que o 
profissional de estética compreenda essa situação (LUPI, 2012). 
 
Acne conglobata 
Quando a quantidade de lesões é muito grande e é difícil fazer até 
mesmo uma higienização da pele, porque as lesões vazam muito e o risco de 
infecção é grande. Esses casos muitas vezes são tratados com isotretinoína e 
medicamentos tópicos (LUPI, 2012). O que pode acontecer é que, se a pessoa 
apresenta poucos cistos e nódulos, o médico pode solicitar que se faça uma 
limpeza de pele para retirada dos comedões, que podem ser de quantidade 
muito grande, para melhorar o aspecto da pele. Mesmo assim não é uma 
solicitação muito comum. Em casos de acne conglobata, lembre-se de pedir 
para que seu paciente tenha em mãos uma autorização médica com a 
prescrição do procedimento. Dessa forma você terá certeza de que o médico 
recomenda realizar uma limpeza de pele. Assim você trabalhará com 
segurança e responsabilidade. 
Agora que você já entendeu porque os casos de acne fulminans e 
conglobata são tratados por médicos, vamos analisar os casos tratados por 
esteticistas. Clique a seguir para continuar acompanhando. 
 
Acne graus I, II e III 
Quando a pele apresenta acne de grau I, normalmente a pele é oleosa 
ou mista e apresenta a maior quantidade de comedões na região de Zona T 
quando tem um desenvolvimento leve, pode ser que apresente mais 
oleosidade do que comedões. Se for uma formação maior os comedões podem 
ser grandes, inúmeros e espalhados por todo o rosto, essa pele poder ser 
tratada com cosméticos seborreguladores – para controlar a produção de sebo 
e reduzir a oleosidade, queratolíticos – para reduzir a quantidade de células 
mortas e afinar a pele, protetor solar próprio para pele acneica, sabonetes ou 
géis que contenham ácido salicílico – por controlar a oleosidade eliminar 
bactéria da acne evitando a sua evolução para grau II. 
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Acne de graus II e III 
Apresentam inflamação. Além dos ativos cosméticos citados 
anteriormente, podem ser utilizados géis e máscaras secativas que apresentem 
em sua fórmula ativos anti-inflamatórios. Algumas empresas desenvolvem 
composições próprias para tratamento de acne, com a recomendação de seu 
uso em cabine. É importante que o paciente seja orientado a usar os 
cosméticos diariamente em sua casa, da forma recomendada pelo seu 
esteticista, para potencializar os resultados dos tratamentos realizados em 
cabine. 
Os cosméticos são grandes aliados no combate à acne. Quando 
utilizados em associação a outras terapias, como limpeza de pele, alta 
frequência e fototerapias, proporcionam resultados significativos na melhora da 
acne. A limpeza de pele profunda, por si só, é o procedimento mais importante 
e indispensável, no combate à acne. Você sabe a diferença entre uma simples 
limpeza de pele e uma limpeza de pele profunda? Sabe explicar para o seu 
paciente a importância de cada processo realizado durante a limpeza? Esses 
são questionamentos que você. aluno, pode precisar explicar para seu paciente 
durante as sessões de tratamento e antes mesmo de começá-las. Por isso, 
esses detalhes serão abordados no conteúdo do próximo tópico. 
 
Limpeza de pele 
 
A limpeza de pele por muitas vezes é confundida com uma higienização 
que, no conceito de alguns profissionais, é chamada de limpeza de pele. No 
entanto, a principal característica de uma limpeza de pele profunda é a 
extração, por meio da qual são removidos comedões e milliuns, e as pústulas 
são higienizadas. 
A recomendação é que a limpeza de pele profunda seja realizada uma 
vez por mês em peles acneicas, com intervalo de 20 a 30 dias entre cada 
sessão. Esse tempo deve ser respeitado para que a pele cicatrize e descanse, 
pois durante a limpeza a pele é muito manipulada. O procedimento é 
recomendado para todos os tipos de pele que apresentem milliuns e comedão, 
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não sendo restrita apenas a peles acneicas. A sujidade da pele, provocada por 
poluição, suor e resíduos de maquiagem, também pode levar à formação de 
comedões, principalmente no nariz e no queixo. 
Para realizar uma limpeza de pele profunda são utilizados cosméticos: 
• higienizadores, para remoção das sujidades superficiais e 
resíduos de maquiagem; 
• esfoliativos, para remoção de células mortas; 
• emolientes, que favorecem a dilatação dos poros, facilitando a 
saída dos sebos que formam o comedão; 
• calmantes e secativos para finalizar, cicatrizando as lesões e 
minimizando a aparência avermelhada e inchada da pele (IFOULD, 2015). 
As eletroterapias podem ser adicionadas ao procedimento. Ao mesmo 
tempo que existe um passo a passo padrão para realizar uma limpeza de pele, 
ela também pode ser incrementada com cosméticos e equipamentos para 
potencializar os resultados, de acordo com cada tipo de pele e lesão tratada. 
 
Conceito e etiopatogenia das lesões abordadas 
 
Em uma limpeza de pele é preciso avaliar as lesões que podem ou não 
ser removidas durante o procedimento. Os nódulos, cistos e pápulas são 
lesões sólidas e não possuem exsudato purulento para ser removido. Ainda 
que um nódulo apresente pus, ele não deve ser removido, pois a lesão é 
grande e a abertura da lesão ficará grande e propicia a uma infecção ou 
inflamação, pois um nódulo demora para cicatrizar. 
Lesões sólidas de qualquer origem não devem ser manipuladas durante 
uma limpeza de pele, não há nada dentro delas que possa ser extraído, mexer 
nessas lesões levará a uma inflamação, ferida e pode até provocar uma 
cicatriz. 
As lesões que podem ser extraídas na limpeza de pele são os comedões 
abertos, que ao serem premidos (apertados com a ponta dos dedos de maneira 
moderada de baixo para cima) saem com certa facilidade. Os comedões 
fechados saem apenas com o premer, mas as vezes é necessário um leve furo 
para que o sebo saia com facilidade. 
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As pústulas são as lesões que apresentam pus, essas devem ser 
levemente furadas com a agulha de insulina onde é visível o pus e premidas, 
em seguida, para que o conteúdo saia totalmente. Esse procedimento acelera 
o processo de cicatrização da pústula. 
O millium também pode ser extraído, mas é necessária uma boa técnica 
no momento de premer, pois são duros e a sua retirada pode machucar ou 
manchar a pele. Para extraí-lo a pele precisa estar com uma boa emoliência, 
ainda aquecida, e a lesão precisa ser furada com a agulha. Um millium nunca 
deve ser premido antes de ser furado. Ele está revestido por uma película de 
pele e não saíra, é preciso que primeiro seja feita uma abertura com a agulha 
(IFOULD, 2015). 
Após a extração, lembre-se sempre de higienizar a pele com uma loção 
adstringente para limpar resíduos de emoliente, sebo e sangue, desinfetar e 
manter a limpeza da pele. A alta frequência é muito bem recomendada no pós-
extração. As peles ressecadas podem dificultar a extração dos comedões, que 
se tornam muito endurecidos, isso pode acontecer em todos os tipos cutâneos, 
o ressecamento é um estado momentâneo da pele, e todas as peles precisam 
de hidratação. 
 
 
Hidratação e nutrição 
 
Sobre esses temas, clique a seguir e conheça as principais perguntas e 
suas respostas. 
Mesmo uma pele oleosa pode apresentar ressecamento, você sabe por 
quê? 
Os produtos utilizados diariamente para higienização da pele acneica na 
maioria das vezes apresentam álcool na sua composição, removendo 
excessivamente a oleosidade e o manto hidrolipídico. Assim, a pele começa a 
ressecar e descamar, aumentando a sua sensibilidade. A pele acneica, além 
de se tornar ressecada, pode ficar muito sensível, tanto pelo ressecamento, 
que reduz a proteção natural da pele exageradamente, quanto pela inflamação. 
Já pensou que uma pele inflamada é sempre umapele sensível? 
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As inflamações sensibilizam muito a pele, uma pele acneica pode ser 
quente e dolorida, deve ser tratada com delicadeza. 
Os higienizantes, como sabonetes à base de ácido salicílico e enxofre, 
ressecam a pele e são ativos muito comuns em produtos para pele acneica. 
Assim como os secativos e as tretraciclinas (medicamentos orais) e o peróxido 
de benzoíla (medicamento tópico)(GERSON, 2012) também podem ressecar e 
muito a pele. 
 
O seu paciente pode fazer uso desses produtos e apresentar uma pele 
muito sensível e ressecada, o que fazer? 
Não há problema em tratá-lo com uma limpeza de pele cuidadosamente, 
desde que essa pele não esteja descamando muito. 
 
Você pode hidratar uma pele oleosa? 
A hidratação vai equilibrar o pH da pele e auxiliar na cicatrização da 
lesões, portanto se você hidratar a pele da maneira correta, os benefícios serão 
muito maiores. A pele oleosa acaba se tornando carente de nutrientes, vamos 
conhecer alguns deles e aprender a hidratar uma pele oleosa. 
Os cosméticos recomendados para uma pele sensível e ressecada, mas 
de natureza oleosa, são formulados à base de gel, gel creme, sérum e loção 
oil-free (não apresentam óleo vegetal nem mineral), que ao serem aplicados 
formam um filme protetor evitando a perda de água e proporcionando um toque 
seco aveludado. Apresentam em sua composição ativos calmantes como aloe 
vera, camomila, vitamina C, água termal e oligoelementos (GERSON, 2012). 
Portanto, a pele lipídica pode apresentar um estado cutâneo sensível ou 
ressecado, o que poderá interferir no tratamento, avalie seu paciente a cada 
sessão, e se necessário, utilize uma máscara hidratante à base de água com 
ativos calmantes. Outra possibilidade é acrescentar um sérum ou tônico para 
equilibrar a pele de seu paciente e, se necessário, você pode acrescentar em 
seu tratamento home care uma loção hidratante oil-free. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
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FIGUEIREDO, I. B. Lesões Ementares. Departamento de Medicina I. 
Telessaúde Maranhão HU-UFMA. Núcleo de Telesaúde Técnico Científico. 
Publicado em abril de 2017. Duração: 13min.Sonora. Disponível em: 
<https://www. youtube.com/watch?v=l8yRK2DThnE>. 
GERSON, J.; ANGELO, J. M.; DEITZ, S. L. S. Fundamentos da Estética. vol. 4, 
Estética. Tradução da 10ª Edição norte-americana. São Paulo: Cengage 
Learning, 2012. 
HUSK, L. L. Thomas B. Fitzpatrick (1919-2003). The Oregon Encyclopedia 
2018. Portland State University. Oregon Historical Society. Disponível em: 
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https://www.youtube.com/watch?v=l8yRK2DThnE
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/fitzpatrick_thomas_1919_2003_/#.XDcfQdJKhkh>. Acesso em: 26/12/2018. 
IFOULD, J.; FORSYTHE-CONROY, D.; WITTAKER, M. Técnicas em Estética - 
Série Tekne. 3.ed. Rio de Janeiro: ArtMed, 2015. 
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Sociedade Brasileira de Dermatologia . SBD. 2.ed. São Paulo: AC 
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file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
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http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v17i2.23920
http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v17i2.23920
http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v17i2.23920

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