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Podcast Tema 04 - Audiodescrição

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Podcast 
Disciplina: Liderança 
Título do tema: Coaching e Mentoring 
Autoria: Regis Garcia 
Leitura crítica: Janaína P. R. Firmino 
 
Na condição de Professor, fico preocupado em fazer determinadas afirmações: 
Fico receoso, por exemplo, em dizer que “modismos” são prejudiciais para a 
evolução dos mecanismos de gestão organizacional. Ou que representam 
propaganda enganosa proposta por oportunistas de plantão. 
Da mesma forma, me perece arriscado afirmar que algumas propostas de 
modelos, técnicas e processos devem ser aplicados sem restrições no contexto 
das organizações. Principalmente quando estes se tornam famosos ao serem 
aplicados com sucesso em grandes corporações. 
Tanto a opinião em um dos extremos, como no outro, me parecem 
equivocadas e precipitadas. Demandam reflexão e aprofundamento. 
Faço esta introdução no sentido de demonstrar que não podemos descartar ou 
aceitar nenhuma verdade como absoluta no campo da gestão de pessoas e 
organizações. Ambos bastante complexos e dinâmicos. 
Quando falamos em técnicas como a de coaching e a de mentoring, logo nos 
vem à mente uma dura realidade: o excesso de marketing, e de pessoas 
aventureiras que se julgam capazes de resolver os complexos problemas 
inerentes ao desenvolvimento pessoal e profissional, acaba levando ao 
descrédito importantes ferramentais, que se aplicados corretamente, podem 
sim mudar a realidade de pessoas e organizações. 
Estes excessos, por sua vez, derivam de outro equívoco: não é porque existem 
experiências positiva de aplicação de modelos e técnicas em grandes 
corporações - vistas como modelo no mundo dos negócios – que 
necessariamente elas podem ser replicadas em qualquer outro contexto. 
Empresas, pessoas, times de trabalho e situações mudam numa velocidade 
extrema, exigindo dos gestores, qualidades como: senso crítico, capacidade de 
percepção e interpretação, além de muito conhecimento. 
As lideranças precisam conhecer e interpretar corretamente, tanto os 
fenômenos ocorridos no contexto dos negócios, como de suas consequências 
para todos que dele compartilham. 
No mesmo sentido é necessário o estudo e aprofundamento sobre os modelos, 
técnicas e processos. Conhecer suas origens, sua evolução, suas 
características e, principalmente, sua aplicabilidade em cada diferente situação 
e contexto. É preciso, mais uma vez, senso crítico e interpretações assertivas. 
 
Entendo que, somente a partir da conjugação destas duas considerações: 
• conhecer os fenômenos, interpretá-los e identificar as suas 
consequências, por um lado; e 
• conhecer profundamente as possíveis soluções, sejam elas conceituais, 
ou sistematizadas em modelos, técnicas e processos. 
A partir destes cuidados, nos parece ser possível evitarmos a aplicação de 
soluções que se mostrem superficiais e ineficazes, por um lado. E por outro 
evitarmos considerar como soluções definitivas, aquelas propostas 
mirabolantes de falsos profissionais que inundam o mercado com falsas 
promessas de solução de problemas. 
Me parece que o foco nas questões centrais dos problemas pode evitar 
equívocos que consomem muitos recursos das organizações. 
Me parece que, mais uma vez vale a máxima de que, em se tratando de gestão 
de pessoas, é mais importante a essência do que a forma.

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