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ÉTICA NA HISTÓRIA ANTIGA CAPÍTULO 18 p. 335 e 336 3º ANOS FILOSOFIA Professora: Valdenise ANTIGUIDADE: A ÉTICA GREGA Platão entendia que uma pessoa só pode tomar decisões corretas quando a parte racional da sua alma fala mais alto. No fundo, todos nós sabemos disso não é? Normalmente quando nós somos guiados pelas nossas emoções ou pelo nosso desejo de sentir prazer, nós acabamos sendo precipitados e inconsequentes. Além disso, precisamos entender que com relação à ética para Platão, ela tem a finalidade de levar o homem a se voltar para o bem. Em outras palavras, o ser humano deveria buscar aquilo que engrandece a sua alma e abrir mão das coisas materiais ou dos prazeres. Dessa forma, podemos afirmar que, para Platão, o indivíduo ético é aquele que é capaz de governar a si mesmo. Ou seja, é aquele que exercita a sua habilidade de autocontrole. PLATÃO • O homem não consegue caminhar em busca da perfeição sozinho. Necessita, portanto, da sociedade, da pólis. No plano ético, o homem bom é também o bom cidadão. ÉTICA ARISTOTÉLICA A ética, nas obras Aristotélicas diz respeito ao indivíduo, enquanto a política considera o homem na sua dimensão social. Como conceito aristotélico de ética podemos dizer que é a arte de viver, ou “saber-viver”, agregando valores, boa utilização dos prazeres, ação virtuosa. VIRTUDES MORAIS ARISTOTÉLICAS EQUIDADE ÉTICA ESTOÍCA • Características do estoicismo • O aspecto mais conhecido dessa escola de pensamento é sua perspectiva ética baseada na indiferença (ataraxia, em grego). Nela a filosofia é entendida como um exercício e não como uma atividade meramente intelectual. Esses pensadores acreditavam que tudo o que existe estava sob a determinação de uma força cósmica harmônica e que a virtude estaria em viver em acordo com o seu desígnio. • A finalidade de sua ética consiste em propiciar a felicidade aos homens, de modo que essa possa libertá- los das mazelas que os atormentam, quer advenham de circunstâncias políticas e sociais, quer sejam causadas por motivos religiosos. • A Felicidade é alcançada por meio do controle dos medos e dos desejos, de maneira que seja possível chegar à ataraxia, a qual representa um estado de prazer estável e equilíbrio e, consequentemente, a um estado de tranquilidade e a ausência de perturbações, pois, conforme Epicuro, há prazeres maus e violentos, decorrentes do vício e que são passageiros, provocando somente insatisfação e dor. ÉTICA EPICURISTA • Segundo Epicuro, a posse de poucos bens materiais e a não obtenção de cargos públicos proporcionam uma vida feliz e repleta de tranquilidade interior, visto que essas coisas trazem variadas perturbações. Por isso, as condições necessárias para a boa saúde da alma estão na humildade. E para alcançar a felicidade, Epicuro cria 4 “remédios”: 1. Não se deve temer os deuses; 2. Não se deve temer a morte; 3. O Bem não é difícil de se alcançar; 4. Os males não são difíceis de suportar. De acordo com essas recomendações, é possível cultivar pensamentos positivos os quais capacitam a pessoa a ter uma vida filosófica baseada em uma ética. A felicidade se alcança através de poucas coisas materiais em detrimento da busca do prazer voluptuoso. O homem ao buscar o prazer procura a felicidade natural. • Inteligência – a prudência, o ponderamento que busca o verdadeiro prazer e evita a dor; • Raciocínio – reflete sobre os ponderamentos levantados para conhecer qual prazer é mais vantajoso, qual deve ser suportado, qual pode atribuir um prazer maior, etc. O prazer como forma de suprimir a dor é um bem absoluto, pois não pode ser acrescentado a ele nenhum maior ou novo prazer. • Autodomínio – evita o que é supérfluo, como bens materiais, cultura sofisticada e participação política; • Justiça – deve ser buscada pelos frutos que produz, pois foi estipulada para que não haja prejuízo entre os homens. A VIRTUDE PARA EPICURO