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Centro Universitário CESMAC Endocrinologia Morgana Fernandes Fisiologia pancreática ➢ Secreção de insulina basal – produção contínua de glicose pelo fígado ➢ Secreção em boulos/prandial – produzida após as refeições ➢ Dose total de insulina produzida: 0,4-0,8 UI/Kg. Cerca de 50% prandial e 50% basal. Mimetização da insulina ➢ Insulinas prandiais: 1. Rápida – regular Início de ação: 30min Pico: 2-4horas Duração: 5-8 horas 2. Ultrarrápida – Lispro, Glulisina, Asparte (super insulinas) Início de ação: <15min Pico: 1 hora Duração: 4 horas ➢ Insulinas basais 1. Intermediária – NPH (2-3 x por dia) Início de ação: 2-4 horas Pico: 4-10 horas Duração: 10-16 horas 2. Lentas – Determir e glargina Início de ação: 2-4 horas Pico: Determir: 6-8 horas Glargina: não apresenta Duração: determir: 20-24 horas Glagina: 24 horas 3. Ultralentas - glargina U-300 e degludeca Início de ação: 2-4 horas Pico: não apresentam Duração: Glargina U-300 - 36 horas. Degludeca > 42 horas. Como dura mais que 24h, não precisa aplicar em horário regular, porém são mais caras. Menor risco de hipoglicemia • NPH possui aspecto leitosa, possui protamina, aumenta o período de duração. Insulinoterapia no DM-1 De 0,4 a 0,8 UI X 100kg: 40/60/80 UI 50% BASAL E 50% BOLUS Ex: 60 UI: 30 basal e 30 bolus. Insulina basal: ➢ Longa ação ou Ultra longa ação: de uma única vez. ➢ NPH: pode dividir em 3 doses – 10UI antes do café, 10UI antes do almoço e 10UI antes de dormir ou no esquema 2/3 e 1/3 – 20UI pela manhã e 10UI antes de dormir. Insulina prandial – rápida ou ultrarrápida ➢ 10UI antes do café, almoço e jantar ➢ Importante orientar o paciente para comer quantidades semelhantes de carboidratos LIMITES ➢ Pré-refeição: < 130 mg/ dL ➢ Pós-refeição: < 160 mg/ dL (2h) • A variação deve ser entre 30-40 mg/ dL Cuidados com hipoglicemia ➢ Leve: 60-50 mg/ dL Fraqueza, mal-estar, bom nível de consciência – ofertar1 colher de sopa de açúcar ou 1 copo de refrigerante comum. ➢ Moderada: 50 – 30 mg/dL Taquicardia, suor frio, taquicardia, confusão mental – ofertar 2 colheres de sopa de açúcar ou 2 copos de refrigerante comum ➢ Severa: menor que 30 mg/dL Perda de consciência e convulsões – verificar uso de glucagon Centro Universitário CESMAC Endocrinologia Morgana Fernandes • Avaliar a causa da hipoglicemia e sempre verificar após 15 minutos após a conduta. • Estocar a insulina antes de aberta na geladeira (4° c) – dura até a validade. • Após aberto – manter em temperatura de 15°-30° C – duração de 30 dias. • Quanto menor a temperatura mais desconfortável é para o paciente • Pode causar lipohipertrofia – por isso é indicado fazer o rodízio. • A aplicação em locais de lipohipertrofia atrapalha a absorção. Aplicação • Higienizar mãos e frascos • Homogeinização – NPH • Introduzir ar dentro do frasco para evitar vácuo e facilitar a sucção • Introduzir a agulha 90° • 2 insulinas no mesmo horário- só usar a mesma seringa se a basal for nph • Sempre iniciar com a mais rápida • Rodízio dos sítios de aplicação • 2 dedos distantes do umbigo • Fazer prega antes de aplicar • Esperar de 5-10s após inserir MONITORAR O PACIENTE Insilunização do DM-2 Deve-se administrar insulinas em pacientes diabéticos tipo 2 quando a glicemia de jejum for maior que 250 mg/dL ou a glicemia ao acaso for maior que 300 mg/dL e ainda se HbA1c > 10%. Pacientes com sintomas de hiperglicemia, presença de cetonúnia, cetonemia ou estado catabólico, complicações agudas e situações de estresse (IAM, infecções) também necessita de insulinoterapia. ➢ Fenômeno do alvorecer – elevação do GH e do cortisol – hormônios contrarregulatórios – eleva a glicemia pela manhã. ➢ Efeito somogui – efeito rebote a hipoglicemia causada por dose exagerada de insulina – causando hiperglicemia durante a madrugada. Insulina basal no DM-2 - NPH,detemir, glagina, degludeca, glargina ou U-300: 0,2 UI ou 10 UI subcutâneo a noite. Monitorização do DM-2 Glicemia de jejum: > 130 mg/dL – aumentar a dose de insulina. Menor que 90 – diminuir Entre 90 – 130mg/dL: manter HbA1C: • menor que 7% - manter • maior 7% - avaliar a causa, verificar a glicemia pré e 2h após as refeições – individualizar o tratamento Conduta em relação ao uso de antidiabéticos orais 1. iniciar a insulinização com uma insulina basal em combinação com outros medicamentos hipoglicemiantes. 2. Titulação progressiva da dose deve ser realizada de acordo com níveis de glicemia capilar apresentados. 3. hiperglicemia pós-prandial não controlada com associação entre insulina basal e outros medicamentos, o uso de insulina prandial passa a ser necessário 4. Somente insulina basal – manter os antidiabéticos orais 5. Basal e bolus – suspender secretagogos e inibidores de DPP-4.
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