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QUESTÕES DE APRENDIZAGEM CASO 4 - INSULINOTERAPIA

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CASO 4 – INSULINOTERAPIA 
Ana Luiza Batista Gomides 
COMO CONSERVAR A INSULINA 
A insulina que ainda não foi aberta deve ser guardada na geladeira entre 2 e 8ªC. Depois de aberta, pode ser deixada 
à temperatura ambiente (menor do que 30°C) por 30 dias, com exceção da detemir (Levemir), que pode ficar em 
temperatura ambiente por até 42 dias. É importante manter todos os tipos de insulina longe da luz e do calor. Descarte 
a insulina que ficou exposta a mais de 30°C ou congelada. Não use medicamentos após o fim da data de validade. 
Para ajudá-lo a acompanhar a data, o usuário pode anotar no rótulo o dia em que abriu o frasco. Ou colocar um 
pedaço de esparadrapo colado com a data em que foi aberta a insulina pela primeira vez. Se você for passar um 
período extenso ao ar livre, em dias muito frios ou quentes, deve armazenar a insulina em um isopor bolsa térmica, 
podendo eventualmente conter placas de gelo, desde que este não tenha contato direto com a insulina. 
Fonte: Site da Sociedade Brasileira de Diabetes 
• Segundo a Unimed BH, deve ser armazenada na parte baixa ou na porta da geladeira. 
• A UFRGS traz que não deve ser armazenada na porta da geladeira, nem próxima ao freezer. 
• No caderno de atenção básica do Ministério da Saúde não há especificação da localidade, apenas a 
recomendação de manter a insulina entre 2 e 8ºC. 
 
TIPOS DE INSULINA 
 
 
 
 
 
Os análogos modificados da insulina permitem a otimização do controle glicêmico-hipoglicemia. 
A insulina regular está indicada em casos de emergência, como a cetoacidose, gravidez e trabalho de parto, em 
combinação com insulinas de ação média ou prolongada, ou em tratamento tipo bolus antes das refeições. A insulina 
NPH, também chamada de isófana ou de ação intermediária, sendo, portanto, de pH neutro e acrescida de protamina 
para modificar o tempo de ação, é utilizada em tratamento de manutenção para o controle glicêmico basal. 
 
ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO 
A introdução de uma única dose diária de insulina basal é a estratégia preferencial para iniciar a insulinização no 
DM2. 
Correção de hiperglicemias de jejum ou pré-prandial → insulina basal (intermediária ou lenta) 
Correção de hiperglicemia associada à refeição → insulina de curta ação ou rápida 
A introdução da insulina NPH em dose única, antes de deitar, associada a antidiabéticos orais costuma ser bem 
recebida pelos usuários, tem o benefício de requerer menores doses de insulina e reduz o risco de hipoglicemia. 
Dose inicial → 10U de insulina NPH ou 0,2U/kg para as pessoas obesas, podendo ser reajustada em 2U a 4U, conforme 
média de três glicemias capilares de jejum consecutivas, até atingir meta glicêmica. 
O uso da insulina NPH antes de dormir diminui a hiperglicemia noturna e em jejum. No caso de necessidade do uso 
da insulina regular, útil no tratamento da hiperglicemia pós-prandial, a administração deve ocorrer 30 minutos antes 
da refeição. 
Na ocorrência de hipoglicemia, é recomendado reduzir a dose em 4U ou 10% da dose. 
 
EFEITOS ADVERSOS 
Efeitos adversos da insulina: Hipoglicemia, aumento de peso, edema, hipersensibilidade cutânea, reação no local de 
aplicação. 
 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO 
A via de administração usual da insulina é a via subcutânea, mas a insulina regular também pode ser aplicada por 
vias intravenosa e intramuscular, em situações que requerem um efeito clínico imediato. 
A aplicação subcutânea pode ser realizada nos braços, abdômen, coxas e nádegas. A velocidade de absorção varia 
conforme o local de aplicação, sendo mais rápida no abdômen, intermediária nos braços e mais lenta nas coxas e 
nádegas. 
 
 
 
 
 
FENÔMENOS DA INSULINOTERAPIA 
Efeito do alvorecer → hiperglicemia matinal por deficiência de insulina, agravada pela secreção de hormônios 
contrarreguladores de madrugada. Requer aumento da dose da medicação em uso e ajuste do horário da insulina 
noturna. 
Aumento nas glicemias que ocorrem nas primeiras horas da manhã, entre 05h e 08h. Durante a noite, o corpo libera 
um grupo de hormônios conhecidos como contra-reguladores, que são adrenalina, glucagon, cortisol e GH (hormônio 
do crescimento). Estes hormônios estimulam a liberação de glicose pelo fígado e suprimem a atividade da insulina, 
causando aumento nas glicemias pela manhã. 
COMO DIAGNOSTICAR: Glicemias normais na madrugada e altas pela manhã. 
TRATAMENTO: aumentar a dose de insulina basal (NPH, glargina ou detemir) ou uso se bomba de insulina. 
 
Efeito Somogyi → requer redução da dose ou revisão do horário de aplicação da insulina noturna. 
Embora a existência deste fenômeno ainda seja muito controversa, nas últimas décadas prevaleceu o conceito de 
que a liberação de hormônios contra-reguladores após hipoglicemia na madrugada provoca hiperglicemia de rebote 
pela manhã. 
COMO DIAGNOSTICAR: hipoglicemias na madrugada e hiperglicemias pela manhã. 
TRATAMENTO: diminuir a dose de insulina basal (NPH, glargina ou detemir) e/ou fornecer mais alimentos na ceia. 
 
POR QUE O PACIENTE DO CASO (DIABÉTICO TIPO 2) ESTÁ FAZENDO USO DE INSULINA? 
A maioria dos pacientes com DM2 não utiliza insulina inicialmente após o diagnóstico. O uso da insulina aumenta 
progressivamente com o tempo da doença, graças ao declínio da função da célula beta. 
A insulina pode ser introduzida nas etapas iniciais do tratamento do DM2 quando a terapia não farmacológica e a 
metformina forem insuficientes para que se atinjam as metas glicêmicas e quando houver restrições ao uso de outras 
drogas orais. 
Se o controle metabólico não for alcançado após o uso de metformina em associação com uma sulfonilureia por três 
a seis meses, deve ser considerada uma terceira medicação. A insulina também é considerada quando os níveis de 
glicose plasmática estiverem maiores de 300 mg/dL, na primeira avaliação ou no momento do diagnóstico, 
principalmente se acompanhado de perda de peso, cetonúria e cetonemia. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA PARA CONTROLE DE DIABETES MELLITUS 
 
 
 
CONTAGEM DE CARBOIDRATOS 
• Estratégia nutricional que oferece maior flexibilidade na alimentação de acordo com seu estilo de vida. 
• Objetivo - equilíbrio entre a glicemia, quantidade de carboidratos e a quantidade de insulina necessária. 
• Nutricionista define quantas calorias ingerir por dia. 
• Anotação das refeições. 
• Aferição da glicemia antes e duas horas após cada refeição. 
• Valores equivalentes entre a dieta habitual e o alimento da nova refeição, tentar balancear o equivalente. 
 
RESGATE DE HIPOGLICEMIA 
• Hipoglicemia → <70 mg/dL. 
• Sintomas clínicos quando < 60-50 mg/dL. 
• Sintomas: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão. Sudorese, taquicardia, 
apreensão, tremor. 
• Fatores de risco: idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de 
refeições, exercício vigoroso, consumo excessivo de álcool, erro na administração de insulina ou 
hipoglicemiante oral. 
• 10g de carboidratos simples → duas colheres de chá de açúcar, 100 mL de suco de fruta ou duas balas. 
• Prevenção da hipoglicemia noturna → lanche antes de dormir que contenha carboidratos, proteínas e 
gorduras, como um copo de leite (300mL).

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