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Desafios e Interação do Linfócito T com as APCs

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MHC: 
 
Desafios para o linfócito T: 
• Pequeno número de linfócitos T específicos 
para determinado antígeno; 
• Impossível para as células T patrulharem 
constantemente todos os tecidos; 
• Precisa interagir com outras células para 
serem ativadas, sendo que não são ativadas 
com antígenos solúveis; 
• Devem ser capazes de reconhecer 
antígenos em diferentes compartimentos 
celulares, tanto no meio intra-celular, como 
nos extra-celulares. 
 
Interação MHC-peptídeo e 
TCR: 
• As células dendríticas (DC) trazem o MHC 
com um peptídeo para que ocorra a 
apresentação do antígeno no TCR 
(receptor do linfócito T); 
• O peptídeo fica no complexo peptídeo-
MHC, e o receptor (TRC) está sendo 
complementar ao peptídeo-MHC, ou seja, 
é aquele peptídeo que o TCR tinha que 
reconhecer, mas ele também encaixa no 
MHC, por ele já conhecer o MHC (ele já 
conhece ele por conta da avaliação que o 
TCR passa no timo, para saber se ele pode 
ir para a circulação ou não. Nessa avaliação, 
os TCR que consegue interagir com o MHC 
e não responder fortemente a antígeno 
próprio, continuaram, ou seja, eles já 
tiveram contato com MHC, por isso eles já 
tem encaixe para a estrutura). 
 
 
Funções das células 
apresentadoras de antígenos 
profissionais (APCs): 
• Ativam células T naive ➜ Células T que 
nunca tiveram contato com antígenos 
estão no órgão linfóide secundário e as 
apresentadoras de antígeno vão até esses 
órgãos e levam informações para es células 
T; 
• Apresentam complexos peptídeo-MHC 
para o reconhecimento por células T e 
fornecerão estímulos adicionais, que são 
necessários para a ativação dos linfócitos T; 
• As AC também recebem sinais dos 
linfócitos T, que melhoram sua função de 
apresentar e matar o patógeno. 
 
Importância das APCs: 
Sem a apresentação dos antígenos pelo 
complexo peptídeo-MHC, não ocorre o 
reconhecimento dos antígenos solúveis pelas 
células T, e consequentemente, não ocorre a 
ativação dessas células. 
 
 
MHC: 
Faculdade Ciências Médicas MG // IMUNOLOGIA Luisa Trindade Vieira (@medstudydalu) - 72D 
 
 
Células APCs: 
• Célula dendrítica: Realiza ativação das células 
T e expansão clonal das células T efetora 
(podem ser clássicas - a maioria delas - ou 
palsmocitóides - é uma porção menor, 
porém de grande importância para o 
combate contra o vírus - a célula folicular 
existe mas não precisa de preocupar com 
ela no momento); 
• Macrófago: O macrófago se liga as células 
T efetoras que promovem as ativações de 
macrófagos (ficam mais ativados e com 
maior capacidade de matar o patógeno 
fagocitado); 
• Células B (linfócitos B ➜ BCR não interage 
com PCR, apenas o peptídeo-MHC que 
interagem com PCR. Quando o peptídeo-
MHC das células B se ligam ao PCR das 
células T, as células B ficam mais ativadas. 
 
 
**A melhor célula apresentadora de antígeno 
profissional é a célula dendrítica, pois ela está 
espalhada para o corpo inteiro e ela é muito 
boa apresentadora de antígeno. 
 
Aumento da expressão do 
MHC: 
Há uma diferença na expressão de MHC, e ela 
pode ser mediada por algumas 
substâncias/situações: 
• Moléculas que realizam a apresentação de 
antígenos, carregam o antígeno e 
aumentam a expressão para que ocorra a 
apresentação adequada; 
• Mediada por estimulação de citocinas: 
Células NK e linfócitos T produzem 
interferon (não é específico para algum 
patógeno), o aumentando nesse meio. As 
células dendríticas que estiverem com baixa 
produção de MHC, passam a aumentar a 
produção do MHC por meio da estimulação 
realizada pelo interferon (as células 
dendríticas só irão aumentar sua 
apresentação antigênica se tiver antígenos 
para isso, por isso há a possibilidade de 
aumentar a apresentação, mas não é 
sempre que ocorrerá, pois se não tiver 
antígenos para isso apenas MHC, não há 
como mostrar o antígeno para a PCR). 
 
 
Propriedades dos antígenos: 
• Linfócito T é capaz de reconhecer 
peptídeos pequenos, pois eles devem ser 
caber na fenda do MHC. Já o linfócito B, é 
capaz de reconhecer peptídeos, proteínas, 
ácidos nucleicos, carboidratos, lipídios e 
pequenas substâncias químicas; 
• Os TCR do CD4 e do CD8, terão interação 
com o MCH, sendo que para serem 
ativados eles precisam no contato/interação 
com ele; 
• RESTRIÇÃO DO MHC: Se o TCR não 
consegue “abraçar” o MHC, ele será 
restrito, ou seja, não ocorrerá 
ativação/reconhecimento do estranho para 
que ocorra a apoptose. 
 
Detalhando o MHC: 
Em humanos nós chamamos o MCH de HLA 
(antígeno leucocitário humano). E em seu loci 
possui MHC classe 1 e MHC classe II. 
Os receptores se ligam do lado do MHC, sendo 
o CD4 ao lado do MHC classe 2 e o CD8 do 
lado do MHC classe 1. O TCR que se liga na 
abertura do MHC. 
• Cada molécula de MHC tem uma única 
fenda de ligação peptídeo mas pode se ligar 
a diversos peptídeos diferentes; 
• Os complexos peptídeo-MHC são estáveis 
e possuem meias-vidas longas que variam 
de horas a dias; 
• O número reduzido de peptídeo-MHC é 
capaz de ativar os Linfócitos T, pois 
precisamos, na verdade, de 1 MHC 
carregando um peptídeo específico para 
ativar o linfócito T, que sofre expansão 
clonal para se multiplicar! 
• Para que o antígeno seja colocado nas 
fendas é necessário que ocorra o 
processamento do antígeno, sendo que 
esse processamento é diferente para cada 
tipo de MHC: 
Ø MHC CLASSE 1: Apresenta as proteínas 
citosólicas, que são processadas no 
proteassomo, e liberarão peptídeos no 
citoplasma, que entram via TAP no 
retículo endoplasmático (pois o MHC 
está nele ➜ O MHC se forma a partir 
da junção da cadeia alfa com a beta-2- 
 
microglobulina, que é facilitada pela 
chaperona calnexina. Depois de tudo 
unido, a tapasina ancora tudo ao lado da 
TAP, pois o peptídeo irá entrar no 
retículo endoplasmático via TAP), e 
serão ligados, estabilizados ao MHC e 
transportados para a membrana para 
serem expressos! 
**Se houver a fagocitose do vírus e ele 
escapa da vesícula, ocorre todo o ciclo 
citado acima. 
O MHC classe 1, é sempre HLA-A, HLA-
B e HLA-C. 
 
Ø MHC Classe II: Apresentação das 
proteínas extra-celulares (precisam de 
ser fagocitadas). Quando o antígeno é 
fagocitado ocorre a formação de 
vesículas e é dentro dessas vesículas 
que o antígeno será processado. O 
retículo endoplasmático continua sendo 
o local de formação do MHC, porém ele 
sairá do RE, com uma cadeia invariante 
na sua fenda, ou seja, ela estará 
bloqueada, para que não haja a ligação 
dos peptídeos que entram via TAP, pois 
eles precisam de ser ligados ao MHC 
classe 1 e ao ser exportado por sua 
vesícula, ocorre a degradação da cadeia 
invariante, restando apenas a parte CLIP 
 
e a vesícula irá fundir com a vesícula 
do peptídeo, e haverá a retirada do CLIP 
pela HLA-DM e o posterior encaixe do 
peptídeo na fenda, para que ele seja 
expresso! 
Os MHC classe II expressos serão: HLA-
DP, HLA-DQ e HLA-DR. 
 
Apresentação cruzada de 
antígenos: 
É chamada de apresentação cruzada, pois ao 
se falar de fagocitose, o esperado é formar 
MHC classe II, mas se há escape para o 
citoplasma, há a apresentação de MHC classe 
I. 
 
Imunodominância de 
peptídeos: 
Um mesmo antígeno possui vários epítopos, 
sendo que possuem alguns que estimulam uma 
resposta melhor, e com isso dizemos que eles 
possuem imunodominância. São eles que irão 
estabilizar e ligar mais a fenda do MHC e levar 
a ativação da resposta auto-imune.

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