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Resumo MHC E APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS

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BBPM III- IMUNOLOGIA- 17-03-21
1
MHC e apresentação de antígenos
· Quando eu tenho uma infecção local, a celula reconhece e captura o antígeno, migrando pelos vasos linfáticos para o linfonodo aferente e apresenta o antígeno para as células T (CD4/8) e B
1. O que é MHC?
2. Qual o papel da MHC na resposta imune?
3. Como mutações em epitopos restritos podem alterar a apresentação de antígenos e permitir evasão de vírus?
· Quando há uma APC ela mostra os antígenos para a célula CD4
· Isso ocorre por meio da relação do MHC com o TCR
· Células T reconhecem peptídeos e não outras moléculas (somente peptídeos ligam à moléculas de MHC
· Elas reconhecem peptídeos lineares (se ligam às fendas das moléculas de MHC) e não determinantes conformacionais de antígenos proteicos 
· As células T reconhecem antígenos associados ás células e não solúveis (as moléculas de MHC são proteínas da membrana que apresentam peptídeos ligados de maneira estável nas superfícies celulares)
· A maioria dos receptores de células T reconhece somente complexos peptídeo-MHC 
· As células TCD4e 8 reconhecem preferencialmente antígenos monitorados no ambiente extracelular e citossólico, respectivamente
· A função das células TCD4 que reconhecem MHCII é ativar outras células efetoras do sistema imune, sendo elas:
Célula dendritica maior eficiência na apresentação.
· Expressa MHC e co estimulador B7 que se liga a um receptor CD28
· Isso gera uma resposta de celula t efetora, expansão clonal e diferenciação das células T em efetoras
Macrófago apresentam geralmente para células T efetoras que já se diferenciaram em contato com celula dentritica previamente, de modo que há resposta com liberação de citocinas, estimulando o macrófago a destruir os antígenos nos fagolisossomos
Célula B apresenta para a celula T efetora que por meio de citocinas estimula a celula B que se transforma em plasmocitos, os quais produzem anticorpos na resposta humoral.
· Células endoteliais vasculares e células mesenquimais e epiteliais podem fazer uma apresentação de antígenos. Porem ambas são de pouca eficiência e baixa capacidade de estimulo para as células T, pois apresentam poucos co estimuladores.
1. Antígeno pode entrar em contato com as células apresentadoras
2. Elas penetram nos vasos linfáticos 
3. Chegam nos linfonodos e apresentam para células B e T 
Ou 
1. Antígeno entra pela corrente sanguínea 
2. Ele passa pelo baço e é capturado por APC
CÉLULAS DENDRITICAS
· No tecido existem 2 tipos de células dendríticas: aquelas que capturam antígenos e as que apresentam e migram 
· As células D residentes (LANGERHANS) da epiderme são as que tem contato incial com o antígeno função = captura
· As células D ativadas (após capturar o antígeno) é capaz de sair do epitélio e migrar atrás da via linfática até o linfonodo para a apresentação de antígeno = função: apresentar 
· As células que precisam capturar apresentam alta expressão de receptores de manose para aumentar eficácia do reconhecimento dos padrões da celula (EX: manose da parede celular de bactérias)
· A celula ativada possui excesso de moléculas envolvidas na ativação de células: B7, ICAM, IL-12 + alto período de vida para conseguir apresentar o antígeno para a celula T
Células D
· Clássicas linhagem mieloide 
· Plasmocitoides linhagem linfoide produzim IFN tipo 1 (resposta imune antiviral)
O FENOMENO DE RESTRIÇÃO DO MHC
1. Pegaram um camundongo infectado com vírus da coriomeningite linfocítica (LCMV)
2. Após 7 dias coletaram as células T citoliticas contra o vírus 
3. Depois, pegaram células da linhagem A do camundongo e infectaram com LCMV e APC em contato com o antígeno 
4. Ao colocar a APC para apresentar o antígeno do vírus para o TCD8, ele era ativado, causava o efeito citolítico, reconhecendo tanto o antígeno quanto o MHC
5. Se a celula apresentasse um atingeno que não era do LCM a celula T não reconheceria o peptídeo+MHC e o antígeno não seria destruído 
6. Ao usar uma APC de linhagem diferente do rato ela não apresentaria, pois o TCR é restrito, ele precisa reconhecer o MHC e a molécula expressa 
7. As APC apresentam para as células T e elas reconhecem tanto peptídeos quanto MHC
8. Isso faz com que o MHC seja restrito as suas próprias células. TCR reconhecem MHC das APC próprias do organismo
GENÉTICA DO MHC
Gene do MHC = HLA (antígeno leucocitário humano)
· Locus do MHC de classe III essa porção de genes está relacionada a codificação de proteínas do sistema complemento (C4,C2,FATOR B, TNFALFA)
· MHC classe I: dividido em A, B, C
· MHC classe II: DR, DP, DQ, DM
Existe uma relação entre HLA e doenças.
· Alguns HLA são mais propensos a ter certas doenças 
· HLA é analisado para transplante ou para ver se há risco maior de certa doença
· Na hanseníase pessoas com HLA B40 possuem maiores chances de desenvolverem a forma mais severa em contato com a bactéria 
· Pacientes com doenças reumáticas ao se solicitar analise de HLA vê se uma relação com os genes e o desenvolviemnto da doença
· HLA = gene que codifica a proteína que é o MHC
TIPOS DE MHC
· Células linfoides células T, B, macrófagos, langerhans, células epiteliais do timo expressam tanto MHC I-II, pois são células que podem apresentar antígenos e podem estar infectadas
· Neutrófilos, hepatócitos, células do rim e cérebro apresentam MHCI, pois não são células apresentadoras. Elas precisam estar capacitadas para resposta imune celular
· MHC II fica mais restrito somente ás células apresentadoras
· MHC I CD8 (citotóxico)
· MHC II CD4 (helper – expansão clonal)
· Células sanguíneas não expressam MHC, nem I, nem II. As células vermelhas maduras não têm núcleos, de forma que não apresentam o gene para produção da proteína do MHC
· Alguns parasitas possuem ciclos de multiplicação dentro das hemácias, como na malária. 
· A multiplicação dentro da hemácia faz com que essa celula não consiga APC, de modo que o parasita fica escondido imunologicamente. A celula não consegue mostrar o antígeno na sua superfície 
ULTRAESTRUTURA MHC I
· Há 3 genes de cadeia alfa classe I: HLA-A HLA-B, HLA-C
· 3 domínios alfa (1, 2, 3) e beta 2
· Alfa 3 tem porção transmembranar para ancoragem na mm da celula 
· Alfa 1-2 formam o sulco onde fica o peptídeo 
· Beta confere sustentação à molécula beta pregueadas
· Na fenda cabe o peptídeo 
· As fendas são os principais sítios polimórficos do MHC
· Existem pontos de ligação do peptídeo com a fenda 
· O peptídeo não fica solto na fenda, ele está ligado em locais específicos por meio de uma reação química entre o peptídeo e os aa que formam a estrutura da alfa helice1,2 e beta pregueada 
· Há uma interação maior do peptídeo com a porção alfa1 e com as beta pregueadas e poucos pontos em alfa2
· A capacidade de ligação do peptídeo é semelhante ás regiões hipervariaveis dos anticorpos (variabilidade de resíduos de aa), permitindo maior ligação com antígeno 
· Sulco beta pregueadas 
· Aa podem ser trocados para melhor se adequar ao peptídeo 
· Alfa 1-2 possuem variabilidade de aa permitindo a ligação com o antígeno. Pode-se produzir variações nas moléculas de MHC de modo que aquela que melhor se adequar ao peptídeo, por meio da forte interação entre aa da proteína e os peptídeos, será aquela que o apresentará
ULTRAESTRUTURA MHC II
· Há 3 pares de genes de cadeias alfa e beta do MHCII: HLA-DR, HLA-DP, HLA-DQ
· Alfa 1-2, beta 1-2
· Alfa 1 porção 
· Alfa 2 porção transmembranar de ancoragem semelhante a beta 2
· Sulco formado por b1 e a1 na região amino terminal alfa hélice de b1 e a1 + folhas beta pregueadas
· 2 dominios globulares, alfa 2 e beta 2 nas porções transmembranares 
· Fenda onde se liga o peptídeo interage com a porção beta 1 (tanto na hélice quanto na beta pregueada). Não interage com alfa 1
· Peptídeo interage na fenda com estruturas dos aa do MHC por ligações de H
· Beta 1 possui alta variabilidade de aa para a interação com o peptídeo 
DIFERENÇA NA VARIABILIDADE
· MHC II apresenta para células CD4 que possuem gama maior de proteínas de diferentes microorganismos a seremapresentados 
· MHC I possui menor variabilidade, pois apresenta microorganismos intracelulares 
· As isoformas de MHC podem difereir em até 20aa tornando cada variante proteica distinta.
· Estando essas diferenças nos domínios extracelulares e na fenda 
· Os peptídeos para MHC I são menores 
· De 7 a 10 aa
· MHC II: até 25 aa
VARIABILIDADE DE HLA
· HLA ANTIGENOS LEUCOCITARIOS HUMANOS
· 
· Existe uma variabilidade na transcrição do gene de HLA de modo que existem uma diversidade de moleuclas de MHC tanto de classe I-II
· São genes polimórficos 
· São vários locus codificantes (polimorfismo)
· Existem moleuclas diversas com diferentes aa nas regiões de modo que há maior gama de peptídeos possíveis para apresentação 
· O MHC pode apresentar, assim, milhares de peptídeos de patógenos 
· Em transplantes, por ter uma variação de MHC, se tiver um MHC diferente do próprio organismo, a célula T não reconhece e detecta como não próprio caracterizando a rejeição ao transplante 
INTERAÇÃO MHC TCR
· Para que haja reconhecimento o TCR tem que reconhecer a presença do peptídeo e a estrutura do MHC para que haja reconhecimento 
· Se reconhece o peptídeo e não o MHC ou o contrário, não há reconhecimento!!!!!
· Se eu tiver MHC de outros organismos e não próprio o TCR não reconhece de modo que não há reconhecimento pois não basta reconhecer somente o peptídeo 
· Nos transplantes deve haver a maior similaridade possível, pois se não reconehcer o MHC como próprio, ele pode destruir a celula 
TRANSPLANTE
1. Se eu faço transplante de pele em roedor com MHCA e as células transplantadas são de MHCA não há rejeição 
2. Se faço um transplante em A com MHCB, ele é reconhecido como estranho e destruído 
VACINAÇÃO
· Se houver excesso de peptídeos ou presença muito grande dessas estruturas próximo da fenda, não há reconhecimento e ativação das células T 
· Isso ocorre em quadros de vacinação, em que deve haver n° suficiente de antígenos colocados para que haja captura pelas APC e ativação das celulas T (resposta celular)
· Mas não pode colocar muito antígeno pois pode inibir a apresentação 
ATIVAÇÃO DO MHC
1. Captura do antígeno 
2. Processamento de antígeno pelo proteassoma no MHCI e fagolissosomos em II
3. Biossíntese do MHC
4. Associação peptídeo-MHC
MHC I antígeno intracelular CD8 ativar perforinas e granzimas 
MHC II endocitose de proteínas extracelulares CD citocinas ativam a APC
Tapasina + ERP + ERAP auxiliam no transporte de peptiode para dentro do RER por meio do gasto de ATP 
I. As proteínas citossolicas são degradadas em peptídeos. Essas proteínas são sintetizadas endogenamente nas células nucleadas infectadas por microrganismos intracelulares durante o seu cilco vital
II. As proteínas são degradadas por proteólise no proteassomo. Para isso, os antígenos sofrem ubiquitinação para que sejam amrcados dentro do citosol para que ela se torne linear e seja degradada de fato pelo proteossomo
III. As moleculas do MHCI são produzidas no RE, pois há transcrição dos seus genes. Assim, os peptídeos são transportados para o RE por meio de transportadores especiais. 
IV. As moleuclas de MHCI estão ligadas ao dímero TAP (molécula transportadora associada ao processamento de antígenos). TAP transporta peptídeos até a fenda do MHCI. 
V. Para que os peptídeos translocados para o RE se liguem as moléculas de MHCI há intervenção do TAP, pois peptídeos pequenos transportados por TAP para o RE se ligam preferencialmente as moléculas de MHCI e não II.
VI. O complexo peptídeo MHCI estável é liberado para a superfície das APC onde são exibidos para o reconhecimento pelas células TCD8 por meio do co receptor CD8 que se liga às regiões não polimórficas do complexo 
TAP
Em celula sem TAP MHCI não são eficientemente carregados com peptídeos, pois os peptídeos pequenos não são translocados para o RE, sendo o MHCI degrada no RE. 
TAPASINA proteína ligadora do dímero TAP ao MHCI
· Envolve a degradação proteolítica das proteínas internalizadas nas vesículas endociticas e a ligação dos peptídeos as moléculas do MHCII nessas vesículas 
I. Os antígenos proteicos extracelulares são capturados e internalizados nos endossomos 
II. As proteínas internalizadas são degradadas enzimaticamente nos endossomos e nos lisossomos para gerar peptídeos que serão reconhecidos na fenda do MHCII
III. No RE haverá síntese de moléculas de MHCII e elas serão transportadas para os endossomas com uma proteína associada designada cadeira invariável (Ii) que ocupa as fendas de ligação de peptídeos das moléculas de classe II recém sintetizadas. Cadeia alfa e beta são geradas no RE e associadas a cadeia invariável com 2 funções 
a. Proteger a fenda de ligação ao MHC recém formado para que nenhuma molécula se ligue a ela 
b. Fornecer estabilidade a esta molécula 
IV. A cadeia invariável é removida pela ação de enzimas proteolíticas e da molécula de HLA-DM e os peptídeos são capazes de se ligarem a fenda do MCHII
V. O complexo peptídeo MHCII estável é liberado para a superfície das APC onde são exibidos para o reconhecimento pelas células TCD4 por meio do co receptor CD4 que se liga às regiões não polimórficas do complexo 
· Cadeia invariante é degradada no lugar do MHCII 
· Clip = o que sobrou da cadeia invariante após interação com ph acido 
· Se eu coloco um gene de uma proteína exógenas dentro de uma APC ela pode apresentar via I (CD8) ou II (CD4)
· Ela entende que a proteína ao estar dentro dela está infectada, processando no proteossomo. Ela não fagositou ela para apresentar por classe II
· Se eu introduzo a proteína dentro do APC ela entende que ela não capturou a proteína de modo que ela expressa I
· Se ela fagocitou a proteína ela apresenta por II, pois ela reconhece que é estranho 
Apresentação cruzada
Antígeno endocitado que na verdade é apresentado pelo MHCI sendo que deveria ser pelo II
VIAS DE ATIVAÇÃO DO MHC I
· CD8 
· Proteínas virais sobfrem ubiquitinação que coloca um marcador na região N terminal, fazendo com que ela seja levada no citossol para o proteossomo (rico em enzimas proteolíticas que clivam a proteína em peptídeos)
· A fenda irá interagir com esses peptídeos 
· O RE começa a produzir as proteínas do MHC I e elas são estabilizadas por chaperonas 
· Os MHCI ficam ancorados na mm do RE
· No RE há uma proteína TAP que seleciona os peptídeos para entrar dentro do vacúolo do RE 
· Os genes da TAP estão localizados na região do MHCII de modo que os genes do MHC codificam proteínas envolvidas no processamento e apresentação de antígenos 
· A ERAP cliva um fragmento do peptídeo fazendo com uqe uma porção do peptídeo entre na fenda do MHC
· Ao estar na fenda, peptídeo-MHC são transportados para vacúolos no golgi e exportados por vesícula exocitica para a mm plasmática da celula 
· A celula passa a apresentar o peptídeo-MHC na membrana para que TCR dos linfócitos CD8 interajam e reconehcam a expressão ativando-os
· CD8 leva a morte da celula infectada ou apresentando MHCI
· Mutações nos peptídeos fazem com que poucas células CD8 sejam estimuladas, fazendo com que o antígeno escape da resposta imune 
ATIVAÇÃO MHC II
· Antígeno capturado pela ACP
· O fagolisossomo destrói a proteína em peptídeos no vacúolo
· O vacúolo migra no citoplasma
· No RE são formadas as proteínas do MHC, as chaperonas as estabilizam
· A proteína Ii se liga a fenda bloqueando a fenda do MHCII para impedir com que peptídeos da celula se liguem à fenda
· O MHC é transportado para o golgi e a vesícula contendo ele se liga ao lisossomo que tinha os peptídeos 
· Os peptídeos se ligam ao MHC na fenda e formam um vacúolo que se funde à mm da celula e expressam peptídeo-MHCII para ativar celula TCD4
CD4 proliferação clonal de cd4(helper)
· Células T ativadas podem estimular linfócitos e células B através de citocinas para que os linfócitos T destruam os microorganismos e as células B secretem anticorpos 
NK E IFN-gama
· Natural killer e CD4 produzem IFNgama
· IFN faz com que as APC apresentem ainda mais MHC e que macrófagos capturem mais também· Aumentando a concentração de MHC de superfície mais células T são ativadas 
· Isso aumenta a apresentação de antígenos e aumento da resposta das células T
· Quando há mutações ou variações em peptídeos importantes para a classe II, há porcentagens menores de resposta padrão CD4 para o vírus 
Coestimuladores e adjuvantes
· Co estimuladores são proteínas expressas tanto na APC quanto nos LT
· Quando ocorre interação com os co estimuladores, as células T expressam ainda mais co estimualroers, em resposta as citocinas, ficando cada vez mais excitáveis e se ativando de maneira mais efetiva.
Existem 2 sinais na apresentação antigênica: 
I. Interação MHC- peptídeo e TCR
II. Interação do co estimulador 
ADJUVANTES
· São substancias que pdoem ser administradas no individuo para que haja maior expressão dos co estimuladores dos linfócitos, aumentando exponencialmente a eficiência da resposta imune realizada por estas células. 
· Servem para aumentar a eficácia da resposta imune 
EXERCÍCIOS
1. Qual a função do MHC?
Ligar fragmentos peptídicos derivados de patógenos exibindo eles na superfície celular para reconhecimento pelas células T adequadas 
2. Qual a consequência dessa ação?
CD8 Células infectadas por vírus são mortas
Células B anticorpos capazes de eliminar ou neutralizar patógenos extracelulares
Macrófagos destruir bactérias que vivem nas vesicuals intracelulares 
3. Quais as vantagens do MHC ser poligênico e polimórfico?
Poligênico vários genes diferentes de MHC(I-II) de modo que cada individuo possui um grupo de moléculas do MHC com diferentes variações 
Polimórfico múltiplas variantes alélicas de cada gene na população (cada locus tem vários alelos)
Resultado a variabilidade permite que o sistema imune possua gran diversidade de resposta aos agentes patogênicos 
4. Qual a importância das variedades HLA-A a C e HLA-DR/DP/DQ?
A presença de vários genes diferentes de cada classe de MHC faz com que o individuo apresente uma gama maior de peptídeos a serem reconhecidos do que se existisse apenas 1 tipo de MHCI-II
5. O que ocorre se uma pessoa apresenta deficiência do MHC II?
6. Conforme a figura diferencie estruturalmente as classes de MHC
7. Como os interferons influenciam a expressão de MHC?
IFN-A E B aumentam a expressão de MHCI em todos os tipos celulares.
IFN-G: aumenta expressão de MHCI-II + induz expressão de MCHII em células que não o expressavam antes 
Interferons no geral aumentam a função de apresentação de antígenos das moléculas de MHCI facilitando a interação peptídeo/MHC
8. Explique o fenômeno de restrição ao MHC
O reconhecimento do antígeno direto pelos linfócitos T é dependente da presença de moléculas de MHC especificas nas APC
EX: A celula citotóxica mata células infectadas por vírus se elas expressarem MHC próprio.
Assim, as células T são reativas às moléculas de MHC estranhas. rejeição em transplantes em que o órgão transplantado possui MHC diferente da do doador
9. O que acontece imunologicamente com um paciente que apresenta deficiência na produção de HLA-DM?
10. Qual o benefício de usar adjuvantes para a resposta imune mediada por MHC?
I. MHCI possui HLA-A, B,C 
II. MHC relaciona-se com transplantes e não com vacinas 
III. MHCI possui cadeia alfa transmembranar e beta. Possui 4 dominios sendo 3 de cadeia alfa e 1beta
IV. A maior diferença entre as isoformas de MHC está na fenda de ligação ao peptídeo 
V. A fenda de ligação do peptídeo MHCII é formada pelos domínios a1 e b1
VI. O TCR faz contato apenas com o peptídeo 
VII. MHCII é formada por 2 cadeias transmembranares a e b. Cada cadeia possui 2 dominios 
VIII. MCHII possui domonios ligados poligação covalente na fenda
IX. MHCI interagem com a estrutura principal do peptídeo por pontes de H e interações iônicas 
X. A ligação peptídeo-MHC não depende da natureza do aa em dada posição do peptídeo
XI. Os peptídeos se ligam as moléculas de MHC na porção amino ou carboxi????
XII. O TCR interage com o complexo MHC/peptídeo tanto pela porção amino como carbo terminal 
XIII. CD4 E CD8 se diferenciam pela expressão de proteínas na superfície celular
XIV. CD4 é uma proteína composta por 4 dominios semelhantes d IG e de cadeia única
XV. Quando o CD4 e o TCR se ligam simultaneamente ao peptídeo/MHC há redução da sensibilidade da celula T ao antígeno
XVI. CD8 é um dímero com ponte de dissulfeto de cadeias alfa e beta (cada uma com único domínio semelhante a Ig)
XVII. CCD8 E CD4 funcionam como correceptores, pois deixam a superfície mais alta do MHC exposta e livre para interagir com o TCR. Além de aumentarem a sensibilidade da celula T ao antígeno apresentado pelo complexo
XVIII. CD4 MHCI e CD8MHCII
XIX. Todas as células nucleadas expressam MHCI com o mesmo nível de expressão constitutivo
Parte 2
1. MHCII é encontrado em linfócitos B, células dentriticas e macrófagos 
2. MHCI é fortemente expresso em células hematopoiéticas 
3. MHCII pode ter a expressão influenciada por IFN-gama
4. A resposta mediada por celula T possui restrição, pois apenas haverá ativação caso haja interação de TCR com peptídeo/MHC
5. A ativação de linfócitos B independe dos linfócitos T 
6. O processo de expansão clonal dos linfócitos T é energeticamente vantajoso
7. Existem 2 tipos de CD: residentes (teciduais- sinalização celular) e migratórias. As primeiras atuam na captura de antígeno e as segundas na apresentação
	I
	V
	II
	f
	III
	v
	IV
	v
	V
	v
	VI
	f
	VII
	v
	VIII
	f
	IX
	v
	X
	f
	XI
	
	XI
	
	XIII
	v
	XIV
	v
	XV
	f
	XVI
	v
	XVII
	v
	XVIII
	f
	XIX
	f
PARTE 2
	1
	v
	2
	v
	3
	v
	4
	v
	5
	f
	6
	v
	7
	v
Justificativas:
II: Uso nas vacinas 
VI: é preciso interagir com MHC + peptídeos 
VIII: MHCII possui domínios na fenda com cadeias diferentes, de forma que não interagem por ligação covalente. 
X: a modificação no aa pode impedir que o peptídeo se ligue pois nem todos os aa vão interagir da mesma forma com a molécula de MHC. Alguns aa são preferidos em detrimento de outros 
XV: aumento, pois a ligação CD4 peptideo/MHC além de ocorrer em outro sitio permite a estabilização do complexo, favorecendo a interação com o TCR
XVIII: contrario 
XIX: a maioria das células expressa MHCI, pois ele apresenta peptídeos de patógenos relacionados a infecção viral para o linfócito TCD8 com ação citolítica. Assim, haverá morte da celula infectada. Porém nem todas as células expressam a mesma proporção de MHCI
5. Os linfócitos T auxiliam os B pois, através de citocinas, os T sinalizam aos B para que fiquem pré ativos àquele antígeno – a APC apresenta o antígeno para o T, o T secreta citocinas que ativam o B e então, através de um receptor chamado de BCR, ele interage com a APC para que ele fique ativo. Essa interação pode acontecer direto (sem o auxílio do T), mas o B fica menos ativo sem a sinalização de T. No paciente com HIV, por exemplo, acontece uma depleção de linfócitos T e, mesmo que ele tenha grande quantidade de linfócitos B, não consegue produzir anticorpos contra o vírus.
6. O fato de se clonar é bom porque não preciso ficar ativando várias células – as poucas que são ativadas já será suficiente para criar uma grande população de células. Isso é importante por causa da maturação dos linfócitos T no timo – ao passar dos 18 anos, o timo não é mais funcional, logo, não há mais possibilidade de maturar novos linfócitos T
1
 
1
 
 
1
 
BBPM III
-
 
IMUNOLOGIA
-
 
17
-
03
-
21
 
MHC
 
e apresentação de 
antígenos
 
·
 
Quando eu tenho uma infecção local, a 
celula reconhece e 
captura o antígeno, 
migra
ndo
 
pelos vasos linfáticos para o 
linfonodo aferente e apresenta o antígeno 
para as células T
 
(CD4/8) e B
 
 
1.
 
O que é MHC?
 
2.
 
Qual o papel da MHC na resposta imune?
 
3.
 
Como mutações em epitopos restritos 
podem alterar a apresentação de antígenos 
e permitir evasão de v
írus?
 
 
·
 
Quando há uma APC ela mostra os 
antígenos para a célula CD4
 
·
 
Isso ocorre por meio da relação do MHC 
com o TCR
 
 
 
 
v
 
Células Treconhecem peptídeos e não 
outras moléculas (somente peptídeos ligam 
à moléculas de MHC
 
v
 
Elas reconhecem peptídeos lineares
 
(se 
ligam às fendas das moléculas de MHC)
 
e 
não determinantes conformacionais de 
antígenos proteicos 
 
v
 
As células T reconhecem antígenos 
associados ás células e não solúveis 
(as 
moléculas de MHC são proteínas da 
membrana que apresentam peptídeos 
ligados de
 
maneira estável nas superfícies 
celulares)
 
v
 
A maioria dos receptores de células T 
reconhece somente complexos peptídeo
-
MHC 
 
v
 
As células TCD4e 8 reconhecem 
preferencialmente antígenos monitorados 
no ambiente extracelular e citossólico, 
respectivamente
 
 
 
 
v
 
A 
função das células TCD4 que reconhecem 
MHCII é ativar outras células efetoras do 
sistema imune, sendo
 
elas:
 
 
C
é
lula dendritica
 
à
 
maior eficiência na 
apresentação.
 
o
 
Expressa MHC e co estimulador B7 
que se liga a um receptor CD28
 
o
 
Isso gera uma resposta de 
celula t 
efetora, expansão clonal e 
diferenciação das células T em 
efetoras
 
Macrófago
 
à
 
apresentam geralmente para células 
T efetoras que já se diferenciaram em contato com 
celula dentritica previamente, de modo que há 
resposta com liberação de citocinas, 
estimulando o 
macrófago a destruir os antígenos nos 
fagolisossomos
 
C
é
lula B
 
à
 
apresenta para a celula T efetora que 
por meio de citocinas estimula a celula B que se 
transforma em plasmocitos, os quais produzem 
anticorpos na resposta humoral.
 
·
 
Células endote
liais vasculares e células 
mesenquimais e epiteliais podem fazer uma 
apresentação de antígenos. Porem ambas 
são de pouca eficiência e baixa capacidade 
de estimulo para as células T, pois 
apresentam poucos co estimuladores.
 
 
 
1 
 
1 BBPM III- IMUNOLOGIA- 17-03-21 
MHC e apresentação de 
antígenos 
 Quando eu tenho uma infecção local, a 
celula reconhece e captura o antígeno, 
migrando pelos vasos linfáticos para o 
linfonodo aferente e apresenta o antígeno 
para as células T (CD4/8) e B 
 
1. O que é MHC? 
2. Qual o papel da MHC na resposta imune? 
3. Como mutações em epitopos restritos 
podem alterar a apresentação de antígenos 
e permitir evasão de vírus? 
 
 Quando há uma APC ela mostra os 
antígenos para a célula CD4 
 Isso ocorre por meio da relação do MHC 
com o TCR 
 
 
 
 Células T reconhecem peptídeos e não 
outras moléculas (somente peptídeos ligam 
à moléculas de MHC 
 Elas reconhecem peptídeos lineares (se 
ligam às fendas das moléculas de MHC) e 
não determinantes conformacionais de 
antígenos proteicos 
 As células T reconhecem antígenos 
associados ás células e não solúveis (as 
moléculas de MHC são proteínas da 
membrana que apresentam peptídeos 
ligados de maneira estável nas superfícies 
celulares) 
 A maioria dos receptores de células T 
reconhece somente complexos peptídeo-
MHC 
 As células TCD4e 8 reconhecem 
preferencialmente antígenos monitorados 
no ambiente extracelular e citossólico, 
respectivamente 
 
 
 
 A função das células TCD4 que reconhecem 
MHCII é ativar outras células efetoras do 
sistema imune, sendo elas: 
 
Célula dendritica  maior eficiência na 
apresentação. 
o Expressa MHC e co estimulador B7 
que se liga a um receptor CD28 
o Isso gera uma resposta de celula t 
efetora, expansão clonal e 
diferenciação das células T em 
efetoras 
Macrófago  apresentam geralmente para células 
T efetoras que já se diferenciaram em contato com 
celula dentritica previamente, de modo que há 
resposta com liberação de citocinas, estimulando o 
macrófago a destruir os antígenos nos 
fagolisossomos 
Célula B  apresenta para a celula T efetora que 
por meio de citocinas estimula a celula B que se 
transforma em plasmocitos, os quais produzem 
anticorpos na resposta humoral. 
 Células endoteliais vasculares e células 
mesenquimais e epiteliais podem fazer uma 
apresentação de antígenos. Porem ambas 
são de pouca eficiência e baixa capacidade 
de estimulo para as células T, pois 
apresentam poucos co estimuladores.

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