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2 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COM POPULAÇÕES ESPECÍFICAS PARTE 1: SAÚDE DO TRABALHADOR – PARTE 1 Saúde Ocupacional é o ramo da saúde coletiva que se subdivide em diferentes áreas, é um ramo intersetorial, multidisciplinar e interdisciplinar; Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal finalidade dos Serviços de Saúde Ocupacional consiste na promoção de condições laborais que garantam o mais elevado grau de qualidade de vida no trabalho, protegendo a saúde dos trabalhadores, promovendo o bem-estar físico, mental e social, prevenindo e controlando os acidentes e as doenças através da redução das condições de risco; Saúde coletiva Engenharia de segurança Epidemiologia Planejamento e administração Ciências Sociais Saúde do trabalhador A saúde ocupacional é a relação entre os determinantes e condicionante do processo saúde e doença que levam em consideração: • Fatores de risco • Condições de vida • Vivências Fonte: Google Imagens 3 IMPORTANTE! O termo Saúde do Trabalhador refere-se a um campo do saber que visa compreender as relações entre o trabalho e o processo saúde/doença. Nesta acepção, considera a saúde e a doença como processos dinâmicos, estreitamente articulados com os modos de desenvolvimento produtivo da humanidade em determinado momento histórico (BRASIL, 2002); O papel do Ministério da Saúde e do Sistema Único de Saúde em relação a saúde do trabalhador (marcos legais que dão embasamento): Artigo 200 - Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: • (...) II- executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; • (...) VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho Lei Orgânica da Saúde (8080/90) - A Lei Orgânica da Saúde (LOS; Lei 8.080/90), que regulamentou o SUS e suas competências no campo da Saúde do Trabalhador, considerou o trabalho como importante fator determinante/condicionante da saúde (BRASIL, 2002): • Art. 6 - Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): c) De saúde do trabalhador • Art. 16 - inciso V -participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador; IMPORTANTE! O artigo 6º da LOS determina que a realização das ações de saúde do trabalhador sigam os princípios gerais do SUS, e recomenda, especificamente (entre outras): • a assistência ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou portador de doença profissional ou do trabalho; • a realização de estudos, pesquisa, avaliação e controle dos riscos e agravos existentes no processo de trabalho; • a informação ao trabalhador, sindicatos e empresas sobre riscos de acidentes assim como resultados de fiscalizações, avaliações ambientais, exames admissionais, periódicos e demissionais, respeitada a ética (BRASIL, 2002); 4 Neste mesmo artigo, a Saúde do Trabalhador encontra-se definida como: um conjunto de atividades que se destina, através de ações de vigilância epidemiológica e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho (BRASIL, 2002). POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR: • Instituída em 2012 através da portaria 1.823/2012, trazendo os princípios, diretrizes e estratégias para saúde do trabalhador e destrincha a responsabilidade de todas as esferas de governo: Municipal, estadual e federal; • A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem • observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2012); IMPORTANTE! Tem foco na atenção integral. Objetivos gerais: Desenvolvimento da atenção integral a saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando à promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos. Atenção integral Vigilância Promoção e proteção da saúde Redução da morbimortal idade Abrangência do PNTS → abrange todos os trabalhadores Todos os trabalhadores homens e mulheres, independentemente de sua localização, urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado são sujeitos desta Política (BRASIL, 2012); 5 Todos os trabalhadores Formal/informal Aposentado/des empregado Aprendiz/estagiárioHomens/mulheres Público/priva do/autonomo Rural/urbana PARTE 2: SAÚDE DO TRABALHADOR: PARTE II PSNT → Portaria 1.823/2012; Princípios e diretrizes: Coincidem, em maioria, com os princípios e diretrizes do SUS: • Universalidade; • Integralidade; • Controle Social; • Descentralização; • Hierarquização; • Equidade; • Precaução → Seu propósito é orientar medidas nas situações em que o conhecimento científico está ainda incompleto, denotando a incerteza. 6 PR IO RI ZA ÇÕ ES Análise Situacional Situação Local Discussão com a comunidade Trabalhadores Vulnerabilidade Discriminação no ambiente de trabalho Trabalho infantil e análogo ao escravo Desigualdade Sociais Informalidade Precariedades no ambiente do trabalho Priorização Pessoas e grupos IMPORTANTE! Não confundir as priorizações como exclusão da integralidade. OBJETIVOS DA PNST: • I - Fortalecer a Vigilância em ST e integrá-la aos demais componentes da Vigilância em Saúde; ◊ Identificar situações de risco e necessidades; ◊ Análise situacional; ◊ Intervenções nos processos; ◊ Produção de tecnologias; ◊ Controle de ações; ◊ Protocolos, normas e regulamentos; ◊ Participação do trabalhado. 7 • II - Promover a saúde e ambientes e processos de trabalho saudáveis; ◊ Parâmetros protetores nos ambientes; ◊ Ações articuladas; ◊ Políticas intersetoriais; ◊ Indicadores de saúde; ◊ Identificação e erradicação de trabalho escravo e infantil. • III - Garantir a integralidade na atenção à saúde do trabalhador, que pressupõe a inserção de ações de saúde do trabalhador em todas as instâncias e pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação e construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado e matriciamento da saúde do trabalhador na assistência e nas estratégias e dispositivos de organização e fluxos da rede, considerando os seguintes componentes: ◊ Atenção primária em saúde; ◊ Atenção especializada, incluindo serviços de reabilitação; ◊ Atenção pré-hospitalar, de urgência e emergência, e hospitalar; ◊ Rede de laboratórios e de serviços de apoio diagnóstico; ◊ Assistência farmacêutica; ◊ Sistemas de informações em saúde; ◊ Sistema de regulação do acesso; ◊ Sistema de planejamento, monitoramento e avaliação das ações; ◊ Sistema de auditoria; e ◊ Promoção e vigilância à saúde, incluindo a vigilância à saúde do trabalhador; • IV - Ampliar o entendimento da ST como ação transversal, identificando a relação saúde-trabalho em todos os pontos da rede de atenção; • V - Incorporar a categoria trabalho como determinante do processo saúde- doença dos indivíduos e da coletividade, incluindo-a nas análises de situação de saúde e nas ações de promoção em saúde; • VI - Assegurar que a identificação da situação do trabalho dos usuários seja considerada nas ações e serviços de saúde do SUS e que a atividade de trabalho 8 realizada pelas pessoas, com as suas possíveis consequências para a saúde, seja considerada no momento de cada intervenção em saúde • VII - assegurar a qualidade da atenção à saúde do trabalhador usuário do SUS. PARTE 3: SAÚDE DO TRABALHADOR: PARTE III ESTRATÉGIAS PNST: • I - Integração da Vigilância em Saúdedo Trabalhador com os demais componentes da Vigilância em Saúde e com a Atenção Primária em Saúde, o que pressupõe. • II - Análise do perfil produtivo e da situação de saúde dos trabalhadores; • III - Estruturação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) no contexto da Rede de Atenção à Saúde; ◊ Identificação e documentação de situação de trabalho; ◊ Notificação de agravos ao SINAI E SIAB; ◊ Emissão da CAT; ◊ Articulação com CEREST; ◊ Ações em todos os níveis de atenção. • IV - Fortalecimento e ampliação da articulação intersetorial; • V - Estímulo à participação social da comunidade, dos trabalhadores e do controle social; • VI - Desenvolvimento a capacitação de recursos humanos; • V - Apoio à pesquisa. PARA ENTENDER! A RENAST (Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador) é uma rede desenvolvida de forma articulada entre o Ministério da Saúde, as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que tem como estratégia a garantia da atenção integral à saúde dos trabalhadores (BRASIL, 2010); É composta pelo CEREST e por uma rede de serviços sentinela de média e alta complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde que têm relação com o trabalho e de registrá-los no SINAN (BRASIL, 2010); 9 CEREST: São Centros de Referências Especializados em Saúde do Trabalhador cuja finalidade é a de ampliar a Rede Nacional de Atenção à Saúde dos trabalhadores (RENAST), integrando os serviços do Sistema Único de Saúde-SUS, voltados à Assistência e a Vigilância, tendo como objetivo atuar, prevenindo, controlando e enfrentando, de forma estratégica, integrada e eficiente, os problemas de saúde coletiva como as mortes, acidentes e doenças relacionados com o trabalho (BRASIL, 2012); SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. É um instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções (BRASIL, 2012); ATRIBUIÇÃO DOS GESTORES: ATRIUIÇÃO DE TODOS → União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Município: Transparência Ordenar fluxos Monitorar acesso Assegurar oferta Articulação sistemática Estratégias de identificação de risco IMPORTANTE! É necessária também a articulação entre o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) à Ambos devem atuar com ligação direta a saúde do trabalhador. ATRIBUIÇÕES DO CEREST: • Suporte técnico e educação permanente a saúde do trabalhador; • Apoio matricial em todos os níveis de atenção; • Principal articulador: Base epidemiológica e tem caráter de vigilância e sanitário. 10 AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO: • Planos De Saúde; • Programações Anuais Em Saúde; • Relatórios Anuais De Gestão; • CIR E CIB. PARTE 4: SAÚDE DO TRABALHADOR: PARTE IV NR 7 → Norma Regulativa Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) DIRETRIZES: Parte do conjunto de ações Privilegiar a situação clínico epidemiológica na abordagem da relação entre saúde e trabalho Prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos a saúde relacionados ao trabalho Deverá ser planejado e implantado com base nos riscos a saúde dos trabalhadores Instituída pela Portaria GM n°3214, 08 de junho de 1978. Instituição obrigatória para toda empresa. Parâmetros mínimos de e diretrizes gerais a serem observadas na execução do PCMSO Promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores 11 RESPONSABILIDADE: EMPREGADOR: MÉDICO COORDENADOR: Elaboração e implementação Exames obrigatórios Custear os procedimentos Exames complementares Indicar o coordenador Assegurar periodicidade Indicar médico do trabalho Exigir ASO (atestado de saúde ocupacional) Contratar médico do trabalho de outra especialidade Registro em prontuário Realizar relatório anual Ações na ocorrência de agravamento de doenças profissionais EXAMES MÉDICOS: Admissionais Antes do trabalhador iniciar suas atividades Periódico - Anual: < 18 e > 45 anos- Cada dois anos: 18 > 45 anos Retorno ao trabalho Após período de afastamento maior ou igual a 30 dias por motivo de doença ou parto. Tem que ser realizado no 1° dia de retorno ao trabalho. Mudança de função Exames antes de realizar o início das novas atividades Demissional Depende do grau do risco de exposição ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL: • Deve ser preenchido durante a consulta e durante exame • Feito em duas vias: Uma fica com o trabalhador e outra com o empregador • Deve conter no mínimo: Nome, riscos, exames, endereços, contato, apto ou não, data, assinatura e carimbo. IMPORTANTE! Deve ser anexado ao prontuário e arquivado por 20 anos. 12 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT): CAT inicial: • Acidente de trabalho ou trajeto • Doença ocupacional ou óbito CAT de reabertura: • Afastamento por agravamento de lesão de acidente de trabalho ou de doença profissional CAT de comunicação de óbito: • Após CAT inicial IMPORTANTE! Deve ser emitida em 1 dia útil Em caso de óbito: Abrir imediatamente. A CAT é preenchida em 4 ou 5 vias. • 1° VIA: INSS • 2° VIA: Segurado ou dependente • 3° VIA: Sindicado dos trabalhadores • 4° VIA: Empresa • 5° VIA: Apenas em quando há solicitação de autoridade pública, em casos de: Magistrados em geral, membros do Ministério Público e dos Serviços Juridicos da União e dos Estados. Comandantes do Exército, Marinha, Aeronáutica, Bombeiros, Policia Militar e Forças Auxiliares. PARTE 5: SAÚDE DO IDOSO – CALENDÁRIO VACINAL A partir de 60 anos é assegurado o calendário básico de vacinação para o idoso. Com vacinas distribuídas gratuitamente, são elas: 13 Influenza Dose anual Pneumocócica Dose única EXISTEM SITUAÇÕES ESPECIAIS: Caso o idoso não tenha o esquema vacinal completo do adulto: Hepatite B Se não houver sido vacinada 3 doses 30 dias entre 1° e 2° dose 60 dias entre 2° e 3° dose Difiteria e tetpano (DT) Completar se incompleto Reforço 10 anos Iniciar 3 doses se não vacinado Febre amarela Avalia-se risco/benefício É importante avaliar o risco benefício da vacina contra febre amarela no idoso, pois trata-se de um vírus atenuado. Sendo indicada apenas se o idoso viver em situação de risco para a doença 14 PARTE 6: SAÚDE DO IDOSO - ESTATUTO DO IDOSO - PARTE I ESTATUTO DO IDOSO: Instituído pela Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003; Art. 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Art. 2° - direitos Leis e meios de perfeiçoamento moral, intelectual, espiriual e social em condições de liberdade e dignidade Assegurado oportunidades e facilidades, para preservação da sua saúde física e mental O Goza de todos os Direitos Fundamentais à pessoa humana Art. 3° → É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos: a vida a saúde a alimentação a educação a cultura ao esporte ao lazer ao trabalho a cidadania a liberdade a dignidade ao respeito a convivência familiar a convivência comunitária Dispõe sobre o estatuto do idoso e dá outras providências 15 Garante as prioridades: • Atendimento preferencial imediato junto aos órgãos públicos e privados; • Preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas; • Destinação privilegiada de recursos públicos; • Estimulação do convívio com outras gerações e família; • Educação, preparo de RH e acesso à Redes de Acesso a Saúde; • Prioridade de restituição do IR. IMPORTANTE! Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos. Art. 4o → Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação,violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei. • § 1o É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso. • § 2o As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela adotados. Art. 5° A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade à pessoa física ou jurídica nos termos da lei. Art. 6° Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento. Art. 7° Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso, zelarão pelo cumprimento dos direitos do idoso, definidos nesta Lei. DIREITOS FUNDAMENTAIS: VIDA: O envelhecimento é um direito e a sua proteção um direito social É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade. 16 ALIMENTAÇÃO: • É solidária - Idoso pode optar entre os prestadores • Caso ocorra transação de alimentos - Promotor de Justiça ou Defensor Público • Se idoso e familiares não possuírem condições econômicas - Assistência Social LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE: Ir e vir Crença e culto religioso Participação familiar e da comunidade Opinião e expressão Faculdade de buscar refúgio, auxilio e orientação • O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais. • É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. SAÚDE: Prevenção Promoção Proteção Recuperação Ações e Serviços do SUS ATENÇÃO! Dar-se prioridade para doenças prevalentes A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: 17 • I – cadastramento da população idosa em base territorial; • II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; • III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado • IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação; • V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia Também: • Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, próteses, órteses e outros recursos para reabilitação; • É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade; • Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei; • É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos. • É assegurado ao idoso enfermo o atendimento domiciliar pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; • 80 anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência; • Direito à acompanhante quando internado ◊ Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito. • Notificação compulsória de violência ◊ Autoridade policial; Ministério Público; Conselhos Municipal, Estadual, Federal do Idoso. • Direito à escolha do tratamento ◊ Curados; Familiares; Médico. 18 PARTE 7: SAÚDE DO IDOSO – ESTATUTO DO IDOSO – II DIREITOS FUNDAMENTAIS – EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER: Adequação de currículos 1/2 entradas em eventos cuturais Espaço nos meios de mídias Conteúdo acerca de envelhecimento no curriculo Universidade aberta Incentivo a publicações com leitura facilitada Curso de integração a vida moderna PROFISSIONALIZAÇÃO E TRABALHO: Condições físicas, intelectuais e psíquicas Idade - 1° critério desempate Verdade a discriminação e a fixação de limite máximo de idade Estimulo do Poder Público: Profissionalização, preparo para aposentadoria e adminssão PREVIDÊNCIA SOCIAL: • Aposentadoria nos termos da lei. ASSISTÊNCIA SOCIAL: • Benefício social há >65 anos; • Aposentadoria nos termos da lei Acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar; • Casa-lar só mediante contrato. HABILITAÇÃO: • Moradia digna, no seio da família natural ou substituta; 19 • Assistência integral na modalidade de entidade de longa permanência à inexistência de grupo familiar, casa-lar, abandono ou carência de recursos financeiros; • Prioridade em imóveis de programas habitacional. TRANSPORTE: • Gratuidade aos > 65 anos; • 10% dos assentos; • 5 % de vagas de estacionamento; • Prioridade de embarque e desembarque; • Transporte interestadual: ◊ 2 vagas gratuitas de renda de <2 salários; ◊ 50% nas vagas restantes. AÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS DAS 3 ESFERAS DE GOVERNO Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento: I – políticas sociais básicas; II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo; III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maustratos, exploração, abuso, crueldade e opressão; IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência; V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos; VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso. Art. 48. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades Parágrafo único. PARÁGRAFO ÚNICO: As entidades governamentais e não governamentais de assistência ao idoso ficam sujeitas à inscrição de seus programas, junto ao órgão competente da Vigilância Sanitária e Conselho Municipal da Pessoa Idosa, e em sua falta, junto ao Conselho Estadual ou Nacional da Pessoa Idosa. 20 • Deverão cumprir requisitos • Poderão ser alvo de infrações administrativas e judiciais PARTE 8: SAÚDE DO IDOSOS ENVELHECIMENTO: Nas pirâmides etárias do Brasil, ao longo dos anos, está com um crescente no que se diz respeito a população idosa e redução da população jovem e a previsão é que ao longo do tempo isso se perpetue. CONCEITO DE ENVELHECIMENTO DE ACORDO COM A ORGANIZAÇÃO PAN- AMERICANA DA SAÚDE (OPAS): “Um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” Perfil de mortalidade da pessoa idosa: • Doenças Cardiovasculares; • Doenças do Aparelho Respiratório; • Neoplasias. ATENÇÃO! Tem se observado também o aumento das doenças sexualmente transmissíveis nas populações idosas. 21 Avaliação global da pessoa idosa → focada na integralidade Alimentação e Nutrição Acuidade Visual Acuidade Auditiva Incontinência Urinária Sexualidade Vacinação Avaliação Cognitiva Depressão Mobilidade Queda Avaliação Funcional. PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 • Manter • Recuperar • Promover PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Promoção do envelhecimento ativo e saudável Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa Estímulo às ações intersetoriais Recursos capazes de assegurar qualidade da atenção Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS Participação e fortalecimento do controle social Sempre respeitando a autonomia da pessoa idosa e a independência;
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