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SAUDE DO TRABALHADOR

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2
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COM 
POPULAÇÕES ESPECÍFICAS
PARTE 1: SAÚDE DO TRABALHADOR – PARTE 1
Saúde Ocupacional é o ramo da saúde coletiva que se subdivide em diferentes 
áreas, é um ramo intersetorial, multidisciplinar e interdisciplinar; 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal finalidade dos 
Serviços de Saúde Ocupacional consiste na promoção de condições laborais que 
garantam o mais elevado grau de qualidade de vida no trabalho, protegendo 
a saúde dos trabalhadores, promovendo o bem-estar físico, mental e social, 
prevenindo e controlando os acidentes e as doenças através da redução das 
condições de risco;
Saúde coletiva
Engenharia de 
segurança Epidemiologia
Planejamento e 
administração Ciências Sociais 
Saúde do 
trabalhador
 
 
A saúde ocupacional é a 
relação entre os determinantes 
e condicionante do processo 
saúde e doença que levam em 
consideração:
• Fatores de risco
• Condições de vida
• Vivências
Fonte: Google Imagens
3
 IMPORTANTE! 
O termo Saúde do Trabalhador refere-se a um campo do saber que visa 
compreender as relações entre o trabalho e o processo saúde/doença. Nesta 
acepção, considera a saúde e a doença como processos dinâmicos, estreitamente 
articulados com os modos de desenvolvimento produtivo da humanidade em 
determinado momento histórico (BRASIL, 2002);
O papel do Ministério da Saúde e do Sistema Único de Saúde em relação a 
saúde do trabalhador (marcos legais que dão embasamento):
Artigo 200 - Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos 
termos da lei: 
• (...) II- executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as 
de saúde do trabalhador; 
• (...) VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do 
trabalho
Lei Orgânica da Saúde (8080/90) - A Lei Orgânica da Saúde (LOS; Lei 8.080/90), 
que regulamentou o SUS e suas competências no campo da Saúde do Trabalhador, 
considerou o trabalho como importante fator determinante/condicionante da 
saúde (BRASIL, 2002):
• Art. 6 - Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde 
(SUS): c) De saúde do trabalhador 
• Art. 16 - inciso V -participar da definição de normas, critérios e padrões para o 
controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de 
saúde do trabalhador;
 
 IMPORTANTE! 
O artigo 6º da LOS determina que a realização das ações de saúde do trabalhador 
sigam os princípios gerais do SUS, e recomenda, especificamente (entre outras): 
• a assistência ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou portador de 
doença profissional ou do trabalho; 
• a realização de estudos, pesquisa, avaliação e controle dos riscos e agravos 
existentes no processo de trabalho; 
• a informação ao trabalhador, sindicatos e empresas sobre riscos de acidentes 
assim como resultados de fiscalizações, avaliações ambientais, exames 
admissionais, periódicos e demissionais, respeitada a ética (BRASIL, 2002);
4
Neste mesmo artigo, a Saúde do Trabalhador encontra-se definida como: um 
conjunto de atividades que se destina, através de ações de vigilância epidemiológica 
e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa 
à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e 
agravos advindos das condições de trabalho (BRASIL, 2002).
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR:
• Instituída em 2012 através da portaria 1.823/2012, trazendo os princípios, 
diretrizes e estratégias para saúde do trabalhador e destrincha a responsabilidade 
de todas as esferas de governo: Municipal, estadual e federal;
• A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem como 
finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem
• observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) 
(BRASIL, 2012);
 
 IMPORTANTE! 
Tem foco na atenção integral.
Objetivos gerais: Desenvolvimento da atenção integral a saúde do trabalhador, 
com ênfase na vigilância, visando à promoção e a proteção da saúde dos 
trabalhadores e trabalhadoras e a redução da morbimortalidade decorrente dos 
modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos.
Atenção 
integral Vigilância
Promoção 
e proteção 
da saúde 
Redução da 
morbimortal
idade
Abrangência do PNTS → abrange todos os trabalhadores
Todos os trabalhadores homens e mulheres, independentemente de sua localização, 
urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou 
informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, 
avulso, temporário, cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado 
ou desempregado são sujeitos desta Política (BRASIL, 2012); 
5
Todos os 
trabalhadores
Formal/informal
Aposentado/des
empregado
Aprendiz/estagiárioHomens/mulheres
Público/priva
do/autonomo 
Rural/urbana
PARTE 2: SAÚDE DO TRABALHADOR: PARTE II
PSNT → Portaria 1.823/2012;
Princípios e diretrizes: Coincidem, em maioria, com os princípios e diretrizes do 
SUS:
• Universalidade;
• Integralidade;
• Controle Social;
• Descentralização;
• Hierarquização;
• Equidade;
• Precaução → Seu propósito é orientar medidas nas situações em que o 
conhecimento científico está ainda incompleto, denotando a incerteza. 
6
PR
IO
RI
ZA
ÇÕ
ES
 
Análise Situacional
Situação Local
Discussão com a 
comunidade
Trabalhadores
Vulnerabilidade
Discriminação no 
ambiente de trabalho
Trabalho infantil e 
análogo ao escravo
Desigualdade Sociais 
Informalidade
Precariedades no 
ambiente do trabalho
Priorização Pessoas e grupos
 IMPORTANTE! 
Não confundir as priorizações como exclusão da integralidade.
OBJETIVOS DA PNST: 
• I - Fortalecer a Vigilância em ST e integrá-la aos demais componentes da 
Vigilância em Saúde;
◊ Identificar situações de risco e necessidades;
◊ Análise situacional;
◊ Intervenções nos processos;
◊ Produção de tecnologias;
◊ Controle de ações;
◊ Protocolos, normas e regulamentos;
◊ Participação do trabalhado.
7
• II - Promover a saúde e ambientes e processos de trabalho saudáveis;
◊ Parâmetros protetores nos ambientes;
◊ Ações articuladas;
◊ Políticas intersetoriais; 
◊ Indicadores de saúde;
◊ Identificação e erradicação de trabalho escravo e infantil.
• III - Garantir a integralidade na atenção à saúde do trabalhador, que pressupõe 
a inserção de ações de saúde do trabalhador em todas as instâncias e pontos da 
Rede de Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação e construção conjunta 
de protocolos, linhas de cuidado e matriciamento da saúde do trabalhador na 
assistência e nas estratégias e dispositivos de organização e fluxos da rede, 
considerando os seguintes componentes:
◊ Atenção primária em saúde;
◊ Atenção especializada, incluindo serviços de reabilitação;
◊ Atenção pré-hospitalar, de urgência e emergência, e hospitalar;
◊ Rede de laboratórios e de serviços de apoio diagnóstico;
◊ Assistência farmacêutica;
◊ Sistemas de informações em saúde;
◊ Sistema de regulação do acesso;
◊ Sistema de planejamento, monitoramento e avaliação das ações;
◊ Sistema de auditoria; e
◊ Promoção e vigilância à saúde, incluindo a vigilância à saúde do 
trabalhador;
• IV - Ampliar o entendimento da ST como ação transversal, identificando a 
relação saúde-trabalho em todos os pontos da rede de atenção;
• V - Incorporar a categoria trabalho como determinante do processo saúde-
doença dos indivíduos e da coletividade, incluindo-a nas análises de situação 
de saúde e nas ações de promoção em saúde;
• VI - Assegurar que a identificação da situação do trabalho dos usuários seja 
considerada nas ações e serviços de saúde do SUS e que a atividade de trabalho 
8
realizada pelas pessoas, com as suas possíveis consequências para a saúde, 
seja considerada no momento de cada intervenção em saúde
• VII - assegurar a qualidade da atenção à saúde do trabalhador usuário do SUS.
PARTE 3: SAÚDE DO TRABALHADOR: PARTE III
ESTRATÉGIAS PNST:
• I - Integração da Vigilância em Saúdedo Trabalhador com os demais 
componentes da Vigilância em Saúde e com a Atenção Primária em Saúde, o 
que pressupõe.
• II - Análise do perfil produtivo e da situação de saúde dos trabalhadores;
• III - Estruturação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador 
(RENAST) no contexto da Rede de Atenção à Saúde;
◊ Identificação e documentação de situação de trabalho;
◊ Notificação de agravos ao SINAI E SIAB;
◊ Emissão da CAT;
◊ Articulação com CEREST;
◊ Ações em todos os níveis de atenção.
• IV - Fortalecimento e ampliação da articulação intersetorial;
• V - Estímulo à participação social da comunidade, dos trabalhadores e do 
controle social;
• VI - Desenvolvimento a capacitação de recursos humanos;
• V - Apoio à pesquisa.
 
 PARA ENTENDER! 
A RENAST (Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador) é uma rede 
desenvolvida de forma articulada entre o Ministério da Saúde, as Secretarias de 
Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que tem como estratégia 
a garantia da atenção integral à saúde dos trabalhadores (BRASIL, 2010);
É composta pelo CEREST e por uma rede de serviços sentinela de média e alta 
complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde que têm relação com o 
trabalho e de registrá-los no SINAN (BRASIL, 2010);
9
CEREST: São Centros de Referências Especializados em Saúde do Trabalhador cuja 
finalidade é a de ampliar a Rede Nacional de Atenção à Saúde dos trabalhadores 
(RENAST), integrando os serviços do Sistema Único de Saúde-SUS, voltados à 
Assistência e a Vigilância, tendo como objetivo atuar, prevenindo, controlando e 
enfrentando, de forma estratégica, integrada e eficiente, os problemas de saúde 
coletiva como as mortes, acidentes e doenças relacionados com o trabalho 
(BRASIL, 2012);
SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. É um instrumento 
relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, 
além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções (BRASIL, 2012);
ATRIBUIÇÃO DOS GESTORES:
ATRIUIÇÃO DE TODOS → União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Município: 
Transparência Ordenar fluxos
Monitorar 
acesso
Assegurar 
oferta
Articulação 
sistemática
Estratégias de 
identificação 
de risco
 
 IMPORTANTE! 
É necessária também a articulação entre o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto 
Nacional de Seguro Social (INSS) à Ambos devem atuar com ligação direta a saúde 
do trabalhador.
ATRIBUIÇÕES DO CEREST: 
• Suporte técnico e educação permanente a saúde do trabalhador;
• Apoio matricial em todos os níveis de atenção;
• Principal articulador: Base epidemiológica e tem caráter de vigilância e 
sanitário. 
10
AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO:
• Planos De Saúde;
• Programações Anuais Em Saúde;
• Relatórios Anuais De Gestão;
• CIR E CIB.
PARTE 4: SAÚDE DO TRABALHADOR: PARTE IV
NR 7 → Norma Regulativa
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
DIRETRIZES:
Parte do conjunto de 
ações
Privilegiar a situação 
clínico epidemiológica na 
abordagem da relação 
entre saúde e trabalho
Prevenção, rastreamento 
e diagnóstico precoce dos 
agravos a saúde 
relacionados ao trabalho
Deverá ser planejado e 
implantado com base nos 
riscos a saúde dos 
trabalhadores
Instituída pela Portaria GM n°3214, 
08 de junho de 1978.
Instituição 
obrigatória para 
toda empresa.
Parâmetros mínimos de e 
diretrizes gerais a serem 
observadas na execução do 
PCMSO
Promoção e preservação 
da saúde do conjunto dos 
seus trabalhadores
11
RESPONSABILIDADE:
EMPREGADOR: MÉDICO COORDENADOR:
Elaboração e implementação Exames obrigatórios
Custear os procedimentos Exames complementares
Indicar o coordenador Assegurar periodicidade
Indicar médico do trabalho Exigir ASO (atestado de saúde ocupacional)
Contratar médico do trabalho de outra especialidade Registro em prontuário
Realizar relatório anual
Ações na ocorrência de agravamento de doenças 
profissionais
EXAMES MÉDICOS:
Admissionais Antes do trabalhador iniciar suas atividades
Periódico - Anual: < 18 e > 45 anos- Cada dois anos: 18 > 45 anos
Retorno ao trabalho Após período de afastamento maior ou igual a 30 dias por motivo de doença ou parto. Tem que ser realizado no 1° dia de retorno ao 
trabalho. 
Mudança de função Exames antes de realizar o início das novas atividades 
Demissional Depende do grau do risco de exposição 
ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL:
• Deve ser preenchido durante a consulta e durante exame
• Feito em duas vias: Uma fica com o trabalhador e outra com o empregador
• Deve conter no mínimo: Nome, riscos, exames, endereços, contato, apto ou não, 
data, assinatura e carimbo.
 IMPORTANTE! 
Deve ser anexado ao prontuário e arquivado por 20 anos.
12
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT):
CAT inicial:
• Acidente de trabalho ou trajeto
• Doença ocupacional ou óbito 
CAT de reabertura:
• Afastamento por agravamento de lesão de acidente de trabalho ou de doença 
profissional 
CAT de comunicação de óbito:
• Após CAT inicial 
 IMPORTANTE! 
Deve ser emitida em 1 dia útil 
Em caso de óbito: Abrir imediatamente.
A CAT é preenchida em 4 ou 5 vias.
• 1° VIA: INSS
• 2° VIA: Segurado ou dependente 
• 3° VIA: Sindicado dos trabalhadores
• 4° VIA: Empresa
• 5° VIA: Apenas em quando há solicitação de autoridade pública, em casos de: 
Magistrados em geral, membros do Ministério Público e dos Serviços Juridicos 
da União e dos Estados. Comandantes do Exército, Marinha, Aeronáutica, 
Bombeiros, Policia Militar e Forças Auxiliares.
PARTE 5: SAÚDE DO IDOSO – CALENDÁRIO VACINAL
A partir de 60 anos é assegurado o calendário básico de vacinação para o idoso. 
Com vacinas distribuídas gratuitamente, são elas:
13
Influenza Dose anual
Pneumocócica Dose única
EXISTEM SITUAÇÕES ESPECIAIS: 
Caso o idoso não tenha o esquema vacinal completo do adulto: 
 
Hepatite 
B 
Se não 
houver 
sido 
vacinada 
3 doses
30 dias 
entre 1° e 
2° dose 
60 dias 
entre 2° e 
3° dose
 
Difiteria 
e 
tetpano 
(DT)
Completar 
se 
incompleto
Reforço 10 
anos
Iniciar 3 
doses se 
não 
vacinado
 
Febre 
amarela
Avalia-se 
risco/benefício
 É importante avaliar o risco 
benefício da vacina contra 
febre amarela no idoso, 
pois trata-se de um vírus 
atenuado.
Sendo indicada apenas se 
o idoso viver em situação 
de risco para a doença 
 
14
PARTE 6: SAÚDE DO IDOSO - ESTATUTO DO IDOSO - 
PARTE I
ESTATUTO DO IDOSO:
Instituído pela Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003;
Art. 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados 
às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2° -
direitos 
Leis e meios de 
perfeiçoamento moral, 
intelectual, espiriual e 
social em condições de 
liberdade e dignidade
Assegurado oportunidades 
e facilidades, para 
preservação da sua saúde 
física e mental
O Goza de todos 
os Direitos 
Fundamentais à 
pessoa humana
Art. 3° → É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público 
assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos:
a vida a saúde a alimentação a educação a cultura
ao esporte ao lazer ao trabalho a cidadania a liberdade
a dignidade ao respeito a convivência familiar 
a convivência 
comunitária
Dispõe sobre 
o estatuto do 
idoso e dá outras 
providências
15
Garante as prioridades: 
• Atendimento preferencial imediato junto aos órgãos públicos e privados;
• Preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas; 
• Destinação privilegiada de recursos públicos; 
• Estimulação do convívio com outras gerações e família; 
• Educação, preparo de RH e acesso à Redes de Acesso a Saúde;
• Prioridade de restituição do IR.
 
 IMPORTANTE! 
Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, 
atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos 
demais idosos.
Art. 4o → Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação,violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou 
omissão, será punido na forma da lei.
• § 1o É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.
• § 2o  As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção outras 
decorrentes dos princípios por ela adotados.
Art. 5° A inobservância das normas de prevenção importará em responsabilidade 
à pessoa física ou jurídica nos termos da lei.
Art. 6° Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente 
qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha 
conhecimento.
Art. 7° Os Conselhos Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso, 
zelarão pelo cumprimento dos direitos do idoso, definidos nesta Lei.
DIREITOS FUNDAMENTAIS:
VIDA:
O envelhecimento é um direito e a 
sua proteção um direito social
É obrigação do Estado, garantir à 
pessoa idosa a proteção à vida e à 
saúde, mediante efetivação de 
políticas sociais públicas que 
permitam um envelhecimento 
saudável e em condições de 
dignidade.
16
ALIMENTAÇÃO:
• É solidária - Idoso pode optar entre os prestadores 
• Caso ocorra transação de alimentos - Promotor de Justiça ou Defensor Público
• Se idoso e familiares não possuírem condições econômicas - Assistência Social
LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE:
Ir e vir Crença e culto religioso
Participação 
familiar e da 
comunidade
Opinião e 
expressão
Faculdade de 
buscar refúgio, 
auxilio e orientação
• O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica 
e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, 
de valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
• É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer 
tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
SAÚDE:
Prevenção
Promoção
Proteção
Recuperação
Ações e Serviços do SUS
ATENÇÃO! Dar-se prioridade para doenças prevalentes 
A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: 
17
• I – cadastramento da população idosa em base territorial; 
• II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; 
• III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado 
• IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação; 
• V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia
Também:
• Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, 
próteses, órteses e outros recursos para reabilitação;
• É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de 
valores diferenciados em razão da idade;
• Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão 
atendimento especializado, nos termos da lei;
• É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos.
• É assegurado ao idoso enfermo o atendimento domiciliar pela perícia médica 
do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS;
• 80 anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de 
emergência;
• Direito à acompanhante quando internado
◊ Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder 
autorização para o acompanhamento do idoso ou, no caso de 
impossibilidade, justificá-la por escrito.
• Notificação compulsória de violência 
◊ Autoridade policial; Ministério Público; Conselhos Municipal, Estadual, 
Federal do Idoso.
• Direito à escolha do tratamento
◊ Curados; Familiares; Médico.
18
PARTE 7: SAÚDE DO IDOSO – ESTATUTO DO IDOSO – II 
DIREITOS FUNDAMENTAIS –
EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER:
Adequação de 
currículos
1/2 entradas em 
eventos cuturais
Espaço nos meios 
de mídias
Conteúdo acerca de 
envelhecimento no 
curriculo
Universidade aberta
Incentivo a 
publicações com 
leitura facilitada
Curso de integração 
a vida moderna
PROFISSIONALIZAÇÃO E TRABALHO: 
Condições físicas, 
intelectuais e psíquicas
Idade - 1° critério 
desempate
Verdade a 
discriminação e a 
fixação de limite 
máximo de idade
Estimulo do Poder 
Público: 
Profissionalização, 
preparo para 
aposentadoria e 
adminssão
PREVIDÊNCIA SOCIAL:
• Aposentadoria nos termos da lei.
ASSISTÊNCIA SOCIAL:
• Benefício social há >65 anos;
• Aposentadoria nos termos da lei Acolhimento de idosos em situação de risco 
social, por adulto ou núcleo familiar;
• Casa-lar só mediante contrato.
HABILITAÇÃO:
• Moradia digna, no seio da família natural ou substituta;
19
• Assistência integral na modalidade de entidade de longa permanência à 
inexistência de grupo familiar, casa-lar, abandono ou carência de recursos 
financeiros;
• Prioridade em imóveis de programas habitacional.
TRANSPORTE:
• Gratuidade aos > 65 anos;
• 10% dos assentos;
• 5 % de vagas de estacionamento;
• Prioridade de embarque e desembarque;
• Transporte interestadual:
◊ 2 vagas gratuitas de renda de <2 salários;
◊ 50% nas vagas restantes.
AÇÕES INTERGOVERNAMENTAIS DAS 3 ESFERAS DE GOVERNO 
Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento: 
I – políticas sociais básicas;
II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo;
III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, 
maustratos, exploração, abuso, crueldade e opressão; 
IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos 
abandonados em hospitais e instituições de longa permanência; 
V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos; 
VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos 
segmentos da sociedade no atendimento do idoso.
Art. 48. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das 
próprias unidades Parágrafo único. 
PARÁGRAFO ÚNICO: As entidades governamentais e não governamentais de 
assistência ao idoso ficam sujeitas à inscrição de seus programas, junto ao órgão 
competente da Vigilância Sanitária e Conselho Municipal da Pessoa Idosa, e em 
sua falta, junto ao Conselho Estadual ou Nacional da Pessoa Idosa. 
20
• Deverão cumprir requisitos
• Poderão ser alvo de infrações administrativas e judiciais
PARTE 8: SAÚDE DO IDOSOS
ENVELHECIMENTO:
Nas pirâmides etárias do Brasil, ao longo dos anos, está com um crescente no que 
se diz respeito a população idosa e redução da população jovem e a previsão é 
que ao longo do tempo isso se perpetue.
 
CONCEITO DE ENVELHECIMENTO DE ACORDO COM A ORGANIZAÇÃO PAN-
AMERICANA DA SAÚDE (OPAS):
“Um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, universal, não 
patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros 
de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao 
estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” 
Perfil de mortalidade da pessoa idosa:
• Doenças Cardiovasculares;
• Doenças do Aparelho Respiratório;
• Neoplasias.
ATENÇÃO! Tem se observado também o aumento das doenças sexualmente 
transmissíveis nas populações idosas. 
21
Avaliação global da pessoa idosa → focada na integralidade 
Alimentação 
e Nutrição 
Acuidade 
Visual
Acuidade 
Auditiva
Incontinência 
Urinária Sexualidade
Vacinação Avaliação Cognitiva Depressão Mobilidade Queda
Avaliação 
Funcional.
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 
• Manter 
• Recuperar 
• Promover 
PORTARIA Nº 2.528 DE 19 DE OUTUBRO DE 2006
Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas
Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências
Divulgação e informação sobre a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Promoção do envelhecimento ativo e saudável 
Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa 
Estímulo às ações intersetoriais
Recursos capazes de assegurar qualidade da atenção
Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS
Participação e fortalecimento do controle social 
Sempre respeitando a autonomia 
da pessoa idosa e a independência;

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