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LESÃO CELULAR ADAPTAT IVA ADAPTAÇÃO X MORTE CELULAR Natureza do agente agressor Duração e intensidade do estímulo Capacidade do organismo de reagir LESÃO IRREVERSÍVEL Podemos ter: Alterações celular -> morte Morte instantânea (necrose) QUAL SERIA O PONTO DE NÃO RETORNO? Tumefação mitocondrial Perda das cristas mitocondriais Formação de bolhas Perda da continuidade da membrana plasmática APOPTOSE Morte celular programada - intracelular Célula “se encolhe” para ser destruída NÃO gera processo inflamatório – “morte asséptica” Célula aciona mecanismos que culminam em sua morte Dependente de ATP Não sofre autólise Tipos: fisiológica e patológica FISIOLÓGIA Remodelação de órgãos Proliferação e diferenciação celular PATOLÓGICA Vírus Radicais livres Substâncias químicas Agressão imunitária Agentes ionizantes MECANISMOS Ativação de Caspases Conjunto de enzimas responsáveis por ativar a apoptose; Vários tipos de caspases; Normalmente, existem na forma inativa (pró-caspases) Estímulo celular ou externo promove a ativação. Inflamação = 1, 4, 5, 11, 12, 13 e 14. Ativadoras = 2, 8, 9 e 10. Efetoras = 3, 6 e 7. Ação das DNAses Quebram o DNA Fragmentos (nucleossomos) Endonucleases dependentes de Na+ e Mg Alterações membranares – reconhecimento Necrose por conta do clareamento OBS: Via Mitocondrial – intrínseca Via Receptor de Morte – extrínseca VIA MITOCONDRIAL – COMO É ATIVADA ? Acúmulo de proteínas dobradas Privação de fatores de crescimento Agentes danificadores de DNA Agentes que lesam diretamente a Membrana Plasmática VIA INTRÍNSECA – MITOCONDRIAL Proteínas antiapoptóticas = Bcl-2 Se o Bcl-2 está ativo, a célula sobrevive. Se a célula não está funcionando bem: 1. O Bcl-2 é bloqueado; 2. canal bax/bak é ativado; 3. abre um “portão” onde ocorre a saída do Citocromo C que se une a APAF-1 (proteína do citoplasma, inerte, só tem função quando se une ao citocromo c); 4. ativando as caspases 9 (ativadora); 5. induz a ativação das caspases 3, 6 e 7 (efetora); 6. APOPTOSE. VIA RECEPTOR DE MORTE – COMO É AT IVADA ? Via fas-fasl = estimula a via extrínseca de apoptose, sendo dependente. 1. Ativação da extrínseca 2. Ativação da pró-caspases 8 3. Vira uma caspase 8 e 10 ativadas, induzindo a apoptose. VIA EXTRÍNSECA Falta de estímulo Falta de agonista Ausência de moléculas antiapoptóticas NECROSE Quando o dano é muito intenso Gera processo inflamatório Morte celular que ocorre em organismo vivo, seguida de autólise; Estão comprometidos: Respiração aeróbica Síntese protéica Integridade das membranas Replicação do DNA Agressão celular -> Cessam: ATP e sínteses celulares -> Lisossomos liberam hidrolases -> Autólise CAUSAS Agentes Físicos Ação mecânica Temperatura Radiação Efeitos magnéticos Agentes Químicos Substâncias tóxicas e não tóxicas Ex: detergentes, álcool, medicamentos, fenóis Agentes Biológicos Infecções virais, bacterianas ou mitóticas, parasitas ASPECTOS MORFOLÓGICOS – NECROSE Alterações microscópicas Visualizam-se somente após algumas horas (4 – 12H); Se a fização for imediada, pode não estar presentes; O tempo de identificação varia conforme o tecido. Alterações citoplasmáticas Acidofilia (eosinofílicos) Menos típicas Grânulos Alterações nucleares Picnose: contração e condensação da cromatina – núcleo basofílico e diminuído Cariorrexe: núcleo fragmentado e disperso no citoplasma; Cariólise: ausência de núcleo celular (perda da afinidade tintorial) Alterações celulares – Microscópio Eletrônico Tumefação (retículo endoplasmático, complexo golgi, mitocôndrias); Depósitos de Cristais de Cálcio NECROSE DE COAGULAÇÃO** Causa: isquemia Aspectos macroscópico: Cor esbranquiçada Saliência na superfície do órgão Área eritematosa circundando área de necrose Arquitetura preservada OBS: se determinada região ficou sem suprimento sanguíneo = SEMPRE necrose de coagulação Aspectos microscópicos: Cariólise Citoplasma acidófilo e granuloso Arquitetura celular preservada OBS: lise celular acontece em um momento posterior, pela ação de enzimas leucocitárias -> heterólise CURIOSIDADE Podemos ter necrose isquêmica por conta de radioterapia, pois a radiação age nos vasos sanguíneos -> diminui o diâmetro dos vasos. NECROSE POR LIQUEFAÇÃO** Sinônimos: necrose por coliquação/ necrose coliquativa; Causa: infecções bacterianas agudas e isquemia tecido nervoso (cérebro); Patogênese: liberação de grande quantidade de enzimas lissômicas; Pus Característica microscópica Presença de células inflamatórias (neutrófilos) Massa eosinofílica amorfa NECROSE PULPAR Necrose liquefativa – mais comum Necrose isquêmica – após trauma NECROSE GANGRENOSA** Termo clinico Interrupção do fluxo sanguíneo Necrose de coagulação + necrose liquefativa Diabéticos/ trombose Necrose de todo um membro NECROSE LÍT ICA Causa: hepatites virais Local: hepatócitos Lise celular NECROSE CASEOSA** Causa: tuberculose, infarto, neoplasias Local: coração, pulmão Características macroscópicas: Cor esbranquiçada Amolecida Friável Semelhante à massa de queijo NECROSE GAMOSA Causa: sífilis Aspecto macroscópico: Compacto e eslástico (como goma) Fluído e viscoso ESTEATONECROSE Sinônimo: necrose enzimática Onde: pâncreas Causas: pancreatite aguda Patogênse: há extravasamento das enzimas dos ácinos para adipócitos Lipases -> triglicerídeos -> saponificação NECROSE – EVOLUÇÃO** O tecido necrótico pode evoluir para: Calcificação distrófica Cicatrização (tecido fibroso no local) Regeneração
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