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TCC - MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


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38
FUNDAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DESIELLY TAVARES VENTURA
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:
Sob a perspectiva dos professores alfabetizadores
CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ
2020
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:
Sob a perspectiva dos professores alfabetizadores
DESIELLY TAVARES VENTURA
Monografia apresentada à banca examinadora da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.
Orientadora: Profª. Eliana Crispim França Luquetti
CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ
2020
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:
Sob a perspectiva dos professores alfabetizadores
DESIELLY TAVARES VENTURA
Monografia apresentada à banca examinadora da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – Campos dos Goytacazes, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia.
Orientadora: Profª. Eliana Crispim França Luquetti
APROVADA EM: ____/____/______. 
Comissão examinadora:
Profª. Drª. Eliana Crispim França Luquetti (Orientadora – D. Sc. Lingüística - UFRJ) Universidade Estadual do Norte Fluminense “Darcy Ribeiro” (UENF)
Prof. Dr. Sérgio Arruda de Moura (D. Sc. Letras – UFRJ)
Universidade Estadual do Norte Fluminense “Darcy Ribeiro” (UENF)
Profª. Drª. Shirlena Campos de Souza Amaral (D. Sc. Ciências Sociais e Jurídicas - UFF)
Universidade Estadual do Norte Fluminense “Darcy Ribeiro” (UENF)
Prof.Dr. Carlos Henrique Medeiros de Souza (D. Sc. Comunicação e Cultura - UFRJ)
Universidade Estadual do Norte Fluminense “Darcy Ribeiro” (UENF)
DEDICATÓRIA
Primeiramente, dedico este trabalho a Deus e aos meus familiares. Aos meus amigos e a todos aqueles que contribuíram para minha formação acadêmica.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, porque sei que Ele me conduziu ao fim deste curso e me concedeu sabedoria para lidar com as dificuldades que surgiram no decorrer desses seis anos que passei no CEDERJ, pois nunca tinha feito um curso na modalidade à distância.
À minha mãe, que criou sozinha eu e minhas irmãs com muita luta e sacrifício. Trabalhando na roça de baixo de sol e chuva, e sempre mostrando a importância dos estudos. Eu só tenho a agradecer por ter me educado tão bem, por me apoiar e por todo incentivo que me deu nesta caminhada acadêmica. 
À minha família, por se preocupar comigo e por me apoiar em todos os momentos.
Agradeço aos professores que tive na faculdade, que se preocuparam em transmitir conhecimento e me preparar para a vida docente. Agradeço a Professora Eliana, minha orientadora, pela paciência e por todos os ensinamentos compartilhados comigo e por não ter me deixado desistir. Tais ensinamentos fizeram grande diferença em minha caminhada. Obrigada, pois, mesmo não tendo encontros presenciais, você conseguiu se fazer presente e me auxiliar em meio às dificuldades que foram aparecendo. Aqui fica o meu agradecimento por confiar que eu seria capaz de realizar e seguir o que conversávamos nas orientações.
Em fim, posso dizer que venci a batalha e já posso avisar ao meu marido que acabei de escrever “meu livro”, como sempre eu digo, pois todo o dia me pergunta se eu acabei, porque passo noites acordada escrevendo, e no dia seguinte respondo que “ainda não acabei”. Até meu filho de 4 anos, ao ouvir minha irmã perguntar se eu já havia terminado todas as atividades de todas as disciplinas, respondeu “não, ainda falta o TCC”, antes mesmo que eu respondesse algo para ela. Agora é só felicidade, estou terminando minha graduação, que mudou minha concepção de educação e de ser uma pedagoga.
“A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversas funções de existência”. 
Emília Ferreiro
RESUMO
O presente trabalho tem como tema central métodos de alfabetização no primeiro ano do Ensino Fundamental. O principal objetivo foi compreender a concepção das professoras alfabetizadoras sobre os métodos de alfabetização na sua prática pedagógica. 1) compreender a concepção dos professores alfabetizadores sobre os métodos de alfabetização na prática pedagógica 2) conceituar alfabetização e letramento 3) métodos existentes de alfabetização identificando se há existência de um método único ou ideal no processo de alfabetização. Para essas questões buscou-se o referencial teórico de Regina Sodré Almeida (2011), Magda Soares (2001), entre outras escritoras especializadas na educação básica. Nesse contexto, surgiu o interesse pela pesquisa para verificar a visão dos professores de educação básica da Creche Municipal Rita de Cássia Melgaço em relação às potencialidades e limitações da alfabetização no primeiro ano do Ensino Fundamental. Desse modo, foi possível pesquisar se os docentes se preocuparam em possibilitar, aos seus alunos, a aquisição do conhecimento que perpassa o simples domínio da escrita alfabética. A partir das pesquisas observou-se a importância de um espaço lúdico, onde o professor possa deixar que o aluno descubra a sua visão do mundo escrito e apoiá-lo nesta descoberta, a fim de oferecer suporte para suas curiosidades acerca desta questão. Conclui-se, que no processo de alfabetização, é importante que o professor e a escola repensem sobre o ensino da leitura e da escrita e passem a adotar métodos de alfabetização de acordo com as necessidades do aluno. 
PALAVRAS-CHAVE: Métodos de Alfabetização. Alfabetização. Letramento.
SUMÁRIO
Introdução	1
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO	4
O que é alfabetização	7
O que é letramento	9
A relação entre alfabetização e letramento	10
OS MÉTODOS ALFABETIZADORES	12
Material e métodos	19
Área de estudo	19
Pesquisa qualitativa	20
Coleta de dados	20
Resultados e discussão	22
Conclusões	34
Referências bibliográficas	35
Apêndice	28
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BNCC 	Base Nacional Comum Curricular
IBGE		Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INEP 		Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
PBA		Programa Brasil Alfabetizado
PNAIC 	Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
PNE 		Plano Nacional de Educação
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Quadro 1: Tempo de magistério declarado pelos profissionais (Questão 4)	22
Quadro 2: Quadro 2: Possui cursos de aperfeiçoamento em Alfabetização (Questão 7)	23
Quadro 3: Como docente, já trabalhou com alfabetização? (Questão 8)	23
Quadro 4: Na sua prática do dia a dia, você acha necessária a adoção de um método para alfabetizar? (Questão 9)	24 
Quadro 5: Quadro 5: A não utilização de um método especifico de alfabetização impede que as crianças adquiram a leitura e a escrita de maneira satisfatória? (Questão 10)	25
Quadro 6: Quadro 6: Você usa algum tipo de método com seus alunos? (Questão 11)	26
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Na escola em que trabalha você tem a liberdade de escolher como trabalhar com seus alunos? Ou a Secretaria de Educação exige que você siga as orientações estabelecidas por ela? (Questão 12)	26
Tabela 2: Você acha que as taxas de analfabetismo do Brasil está relacionada ao método escolhido pelos professores? Ou é uma questão de políticas públicas educacionais? Justifique (Questão 13).	28
Tabela 3: O que você entende por Alfabetização e Letramento? (Questão 14)	29
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Nível pré-silábico e suas hipóteses 	14
Figura 2: Nível intermediário I e suas hipóteses.	14
Figura 3: Nível silábica e suas hipóteses.	15
Figura 4: Nível silábico alfabética e suas hipóteses	15
Figura 5: Nível alfabético e suas hipóteses	16
Figura 6: Fachada principal da Creche Municipal Rita de Cássia Melgaço, município de São Francisco do Itabapoana	19
Figura 7: Mapa Barrado Itabapoana, localização da Creche Municipal Rita de Cássia Melgaço, município de São Francisco do Itabapoana	20
iii
INTRODUÇÃO
	
A maioria das crianças desenvolve naturalmente habilidades de linguagem verbal ouvindo outras pessoas e observando o processo de comunicação. No entanto, a capacidade de ler e escrever um texto impresso que representa a linguagem falada - isto é, ser alfabetizada - não se desenvolve como uma matéria ou curso. A 'alfabetização' se estende além da definição comum da capacidade de ler e escrever para abranger todos os aspectos da linguagem em uso em uma série de contextos sociais e culturais (CARVALHO, 2005). No entanto, o foco principal deste trabalho é compreender a concepção das professoras alfabetizadoras sobre os métodos de alfabetização na sua prática pedagógica. Ler e escrever são as principais habilidades que contribuem para o sucesso das crianças na escola e depois da escola.
Para alcançar os objetivos desse trabalho, realizou-se a pesquisa bibliográfica e qualitativa sobre o tema proposto a fim de buscar fundamentação teórica para esse estudo a fim de analisar como funciona na prática pedagógica e compreender os resultados obtidos. Assim, foi investigada a proposta com a seguinte questão norteadora: de que modo os métodos de alfabetização são impostos na prática pedagógica? 
Chalita (2004) afirma que, compreender que dentro da alfabetização e letramento, que é considerada como um processo, cada aluno tem um tempo para aprender, devido a sua singularidade. Mas, de acordo com as experiências e práticas pedagógicas da docência, esses desafios são superados.
Verificou-se que existem vários métodos de alfabetização na educação infantil, que podem facilitar o processo de ensino e aprendizagem em relação à leitura e a escrita, uma vez que no desenvolvimento da pesquisa primeiro é preciso conhecer os métodos e depois compreender como eles funcionam na prática educativa, pois podem possibilitar e ir além do ensino tradicional bem como sua importância no processo de aprendizagem das crianças. As primeiras escritas das crianças quando estão no início da aprendizagem devem ser vistas como uma grande produção (FERREIRO, 2014). 
Portanto para subsidiar teoricamente este estudo, foram utilizados autores como Soares (2001), Ferreiro (2015), Teberosky (2015), Frade (2007), que abordam sobre métodos, estudos e concepções de alfabetização no processo de ensino aprendizagem.
Pontua-se que, ainda, Soares (2001) em sua concepção de alfabetização sintetiza que, alfabetizar é dar condições a criança para que tenha acesso ao mundo da escrita. Ferreiro (2015) diz que é num ambiente social que o desenvolvimento da alfabetização acontece; Teberosky (2015) afirma que a aprendizagem da criança é concebida como a aquisição de uma técnica, pois antes vem a escrita como um código de transição. 
De acordo com Militão (2007), os métodos de alfabetização são discutidos no momento em que a escola percebe a necessidade. Outro autor utilizado é Freire (2001) diz que alfabetizar é construir um conhecimento e adquirir uma língua escrita (PUECHEL, 2005).
Segundo Gusmão (2015), desse modo, partir da hipótese que em decorrência da adoção de um método único em detrimento da existência de diversos métodos de alfabetização o professor não garante a eficácia da formação do aluno. 
A justificativa dessa proposição científica foi consubstanciada nas constantes discussões que visa á busca de uma educação de qualidade no nosso país, e as séries iniciais são a base para o percurso a ser percorrido em toda a vida escolar dos discentes. Um grande problema encontrado é a dificuldade de leitura e escrita, e conseqüentemente de interpretação. Assim surge a importância de se conceituar alfabetização e letramento, para entender qual a melhor forma de se ensinar a ler e escrever se existe um método mais adequado, se o método deve ser usado de acordo com a realidade da criança e quais são os métodos criados pelos autores pesquisados, com o objetivo de se criar projetos e políticas públicas que transforme para melhor a educação nacional (ANNUNCIATO, 2019).
A importância dessa pesquisa está em deixar um legado para educadores e gestores, que buscam entender e criar políticas públicas para melhorar a alfabetização, e preferencialmente, que ela aconteça na idade certa. 
Para isso, como objetivo geral compreender a concepção dos professores alfabetizadores sobre os métodos de alfabetização na prática pedagógica e, como objetivos específicos conceituar alfabetização e letramento, mostrando quais são os métodos existentes de alfabetização identificando se há existência de um método único ou ideal no processo de alfabetização. 
Este trabalho foi estruturado em três partes, a saber: na primeira parte, foram conceituados os processos de alfabetização e letramento; na segunda parte tratou dos métodos de alfabetização mais recorrentes na prática pedagógica; enquanto na terceira parte apresentou a análise e discussão dos resultados obtidos nesta investigação e, ao final, algumas considerações sobre o estudo desenvolvido nesta proposta.
1. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Existem muitos textos e artigos sobre o tema Alfabetização no Brasil. Para a autora Magda Soares (2001) e sua experiência com alfabetização “devemos salientar que letramento é visto como uma forma de encontrar prazer em diferentes atos de ler, considerando os locais de leitura mais diversos e em diferentes condições, a autora define que não é só na escola que se lê”. Querendo dizer que, a criança ao entrar na escola leva junto na bagagem seu letramento e experiências vividas em família e socialmente, o que ajuda no seu processo de alfabetização. Ao chegar à escola, é preciso investigar, recolher informações, conhecer o universo e a realidade dos alunos, e em primeiro lugar ouvi-las para saber o que trazem de conhecimento, quais são seus entendimentos sobre a leitura e a escrita, e diante disso planejar suas aulas e estruturar seu projeto.
Nenhuma criança chega à escola ignorando totalmente a língua escrita. Elas não aprendem porque vêem e escutam ou por ter lápis e papel à disposição, e sim porque trabalham cognitivamente com o que o meio lhes oferece (FERREIRO, 2014).
Segundo Soares (2016) o processo de alfabetização focado meramente no sistema da escrita alfabética não assegura a criança a apropriação dos usos e funções da língua escrita. Nessa concepção o processo de alfabetização tem apenas relação com a apropriação da escrita. Mas o letramento é mais completo porque estabelece com o processo de alfabetização práticas de leitura pelo sujeito em seu contexto social, cuja fundamentação teórica metodológica pauta-se na concepção sócio interacionista, em que o processo de ensino-aprendizagem se efetiva por meio das práticas sociais de leitura e escrita.
Militão (2014), apoiada na perspectiva sócio interacionista, vê a alfabetização, no que diz respeito às práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita, como um processo que implica extensão (em permanente realização), ampliação (estamos sempre nos alfabetizando em alguma área do conhecimento) e incompletude (nunca estamos completamente alfabetizados). Durante a vida inteira fomos alfabetizados, aprendemos a cada dia coisas novas, principalmente em relação ao mundo digital, pois nos dias atuais é comum se ouvir a expressão “analfabeto digital”, para se referir a alguém ou a si mesmo, querendo dizer que não domina as tecnologias, apenas tem um conhecimento sobre sua utilidade, mas não sabe usá-la. 
Sendo assim, a interação entre as crianças possibilita um grande aprendizado, pois dividem conhecimentos do ambiente onde vivem e experiências adquiridas em locais que freqüentam. Fazer desenhos também é uma forma de representarem sua leitura de mundo, registrando no papel paisagens, praças e lugar onde moram. Daí a importância de se criar um ambiente alfabetizador dentro da escola, pois a criança irá levar o que aprendeu no ambiente alfabetizador para fora dos muros da escola,e transmitir para seus colegas. Essa interação já acontece também de forma digital, porque nesta faixa etária eles já sabem usar a internet através de smartphones, tablet, notebook, entre outros, para conversar, trocar fotos e vídeos ou jogos online. Vale ressaltar que, a utilização dessas tecnologias pelas crianças, deve ser sempre supervisionada por um responsável dos mesmos (MANTOAN, 2003).
Paulo Freire tem uma concepção de leitura que é única, que considera que antes de “ler a palavra” tem que primeiro “ler o mundo”. Ou seja, o aluno deve aprender baseando na sua realidade e cultura que o cerca. Em suas próprias palavras, Freire relata: 
Ler a palavra e aprender como escrever a palavra, de modo que alguém possa lê-la depois, são precedidos do aprender como “escrever” o mundo, isto é, ter a experiência de mudar o mundo e de estar em contato com o mundo (FREIRE, 2001, p.31).
A obra de Freire formou uma sintaxe na educação depois que defendeu a alfabetização como uma reflexão, deixando de lado a concepção de alfabetização de forma mecânica de codificação/decodificação de palavras.
De acordo com o que foi visto, fica claro que os estudos de Freire foram de grande importância para revolucionar a pedagogia, tornando-a inovadora. Seu método de alfabetização para jovens e adultos, que é a utilização de palavras geradoras, foi adaptado para a educação infantil através do projeto “Minha escola... Minha vida...” que funcionou em algumas escolas, como a Escola Municipal “Dr. Martim Paulucci” localizada no município de Barbacena – MG.
Freire (2001), em relação ao ensino tradicionalista, tem uma concepção crítica quando chama a educação de “bancária”, onde o educador é detentor do saber e transmite seus conhecimentos para os seus alunos, que serve de “recipiente” para o educador depositar o que sabe dos conteúdos, pois eles são desprovidos de experiências e conhecimentos e não podem questionar e nem mesmo criticar a fala do educador, devendo somente ouvir e memorizar os conteúdos narrados.
Ainda segundo Freire (2001) a concepção bancaria de educação; é uma crítica a educação que existe no sistema capitalista. Nessa concepção Freire comenta que:
O educador é o que educa; os educandos, os que são educados; o educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem; o educador é o que pensa; os educandos, os pensados; o educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente; o educador é o que disciplina; os educandos, os disciplinados; o educador é o que opta e prescreve sua opção; os educandos os que seguem a prescrição; o educador é o que atua; os educandos, os que têm a ilusão de que atuam; o educador escolhe o conteúdo programático; os educandos se acomodam a ele; o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos; estes devem adaptar-se às determinações daquele; o educador, finalmente, é o sujeito do processo; os educandos, meros objetos (2001, p.34).
A educação bancária é uma domesticação e dominação do professor com seus alunos, que se dá através do conhecimento imposto e alienado, passando a ser absorvido passivamente: Freire menciona que:
Na visão bancária da educação, o saber é uma doação dos que se julgam Sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão - a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro (2001, p. 33).
Schwartzman (1999) menciona que é necessário permitir que os alunos participem ativamente do processo de ensino, pois possuem conhecimentos e ainda possibilita ao professor aprender, ao mesmo tempo em que ensina. Precisamos romper paradigmas voltados para o ensino tradicional, onde muitas vezes, as dificuldades na alfabetização são associadas aos alunos, sem pensar sobre a forma em que se ensina.
Ana Teberosky (2015) tem um pensamento construtivista, acreditando que tudo está em construção, incluindo a escrita como um sistema de representação. A criança aprende para depois se desenvolver, a partir do conhecimento adquirido é preciso à ajuda de um adulto para acrescentar mais ensinamentos. 
A vertente construtivista tem uma nova concepção de linguagem e aprendizagem. A criança aprende a ler e escrever através da prática do dia a dia de leitura e escrita, com materiais disponíveis e com tudo o que vive, pois nessa teoria, a criança participa ativamente de sua aprendizagem. Neste sentido, para que possam aprender e superar suas dificuldades, é preciso adotar práticas pedagógicas mais significativas, com a participação dos alunos em todo processo para que se interessem pela aula, possibilitando assim que os estudantes tenham mais interesse em aprender a ler e escrever, associando vivências dentro da escola a suas práticas fora dela (CARVALHO, 2015, p. 17).
Ensinar a ler e escrever, ou seja, alfabetizar é ensinar a escrita, a ler e produzir textos de vários tipos, para que aprenda a interpretar, pois entender o que leu e o que escreveu é de suma importância para sua vida. Muitos alunos chegam ao ensino superior sem saber interpretar, tiram notas baixas por não compreender o que pedia algumas questões de provas. Por isso, é importante que aconteça uma mudança nas práticas e concepções em relação à alfabetização, pois a mesma deve atingir todos os que participam do processo educativo, como: professores, diretores, pais, funcionários, alunos e comunidade, para que participam trazendo melhorias em busca de uma educação de qualidade (RIZZO, 2005, p. 48).
1. 1. O que é alfabetização
Começando pela década de 1980, onde se ampliou e socializou conceitos e teorias sobre alfabetização. Foram criadas várias e significativas políticas e reformas na educação, que foram aplicadas nas diferentes redes de ensino em todo o país. Mas muito pouco se mudou em relação à prática pedagógica e a prática alfabetizadora (RIZZO, 2005, p. 7).
Soares (2001) aponta que a partir de 1980, ocorre a invenção do letramento no Brasil, ou seja, mesma época em que aconteceu a reformulação das práticas pedagógicas. O que mostra que desde o século passado se busca melhorar as práticas de alfabetização, a fim de resolver problemas nos processos, no resultados das crianças e nas insatisfações dos professores alfabetizadores. 
Por volta dos anos 80 também, que foi divulgado no Brasil os resultados da pesquisa de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, sobre o processo pelo qual a criança faz a aquisição da língua escrita. Essa nova abordagem passou a ser conhecida como construtivista e se tornou a principal referência teórica no discurso educacional relacionado à alfabetização (MORTATTI, 2000). 
As contribuições de Emília Ferreiro estão no fato da autora ver a alfabetização como um processo indissociável do contexto do aluno, criticando as práticas mecânicas e rotineiras, com a utilização de textos artificiais no processo de alfabetização. Seus estudos levaram a muitas discussões, o que levou o Brasil a usar alguns métodos de ensino acreditando que o fracasso da alfabetização dependia de seus métodos. Alguns foram muitos utilizados, como o fonético e o Global, porém, segundo a pesquisa realizada pelo IBGE/INEP, a taxa de aprovação ao final da 1ª série/ano do Ensino Fundamental não foi muito animadora até o ano de 1998, mostrando que mesmo com as pesquisas e estudos sobre a alfabetização e dos métodos de ensino, o índice de reprovação era muito significativo no Brasil fazendo pensar na fragilidade de cada método (BRASIL, 1996).
Ferreiro (2014) coloca que pensar a alfabetização como aquisição de um código, tendo a escrita como transcrição da oralidade, é entender a aprendizagem como aquisição de uma técnica, sendo que basta o alfabetizando decodificar os sinais gráficos para ser considerado um leitor. Por outro lado, se entender a escrita como um sistema de representação, sua aprendizagem se converte na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual.A problemática da importância de se criar competências e habilidades para a leitura e escrita está na necessidade em aprender a escrita inicial, levando a uma revisão do conceito de alfabetização, pois muitos estudos e pesquisas são feitas ao longo dos anos, muitas mudanças acontecem, mas pouco dos problemas são resolvidos. O governo cria programas para a alfabetização afim de, diminuir o número de analfabetos no Brasil, como o Programa Brasil Alfabetizado (PBA) que visa alfabetizar jovens, adultos e idosos que não tiveram a oportunidade de estudar quando crianças, ou não conseguiram aprender e desistiram de estudar. Será que, se existisse há muitos anos, um Programa, planejamento, método, lei ou coisas do tipo que tivesse obtido resultados positivos, com a grande maioria das crianças sendo alfabetizadas ainda no ensino fundamental I, seria necessária da criação de um programa para alfabetizar jovens e adultos? Se precisasse talvez não fosse para um número tão grande de pessoas (BARBOSA, 2013). 
Outro ponto importante é a capacitação dos professores, que até os dias atuais precisam lutar para se especializar, pois pouquíssimas prefeituras oferecem cursos de formação para seus professores atuantes na rede pública de ensino. Muitos tiram do próprio salário para pagar cursos de capacitação, pois o mercado de trabalho exige, mas não existem meios de conseguir de forma gratuita, como algum programa do governo. É muito fácil falar em valorização dos professores, dizer que merecem um salário melhor, e respeito, e depois não fazer nada para ajudar. Os concursos púbicos cada vez mais pedindo especializações e graduações, e cadê a ajuda do governo para os professores ficarem preparados para conseguir uma vaga? Além de ficar preparados para dar aulas proveitosas, significativas e alcançar melhores resultados no processo de alfabetização (BARBOSA, 2013). 
Soares (2001) em sua concepção de alfabetização, envolvendo idéias construtivistas a respeito da realidade da criança e/ou adulto, seu desenvolvimento pessoal e crescimento como cidadão sintetiza que:
Alfabetizar é propiciar condições para que o indivíduo-criança ou adulto tenham acesso ao mundo da escrita, tornando-se capaz não só de ler e escrever, enquanto habilidade de decodificação e codificação do sistema de escrita, mas, sobretudo, de fazer uso real e adequado da escrita em todas as funções em que ela tem em nossa sociedade, também como instrumento de luta pela conquista da cidadania (2001, p.17).
É preciso criar experiências para as crianças, de modo que possam ler e produzir textos com autonomia, para isso à escola deve lhes proporcionar aprendizagens relacionadas à escrita alfabética (BARBOSA, 2013). 
1. 2. O que é letramento
Letramento é um termo que deixou de ser usado há séculos, e ressurge com o significado na palavra de origem inglesa literacy, que significa estado, condição ou qualidade de ser literate – aquele que sabe ler e escrever. Teoricamente alfabetização e letramento, têm distinções, mesmo estando associados. Leda Verdiani Tfouni, em sua obra Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso (1988), aproxima os conceitos de alfabetização e de letramento, para diferenciar os dois processos, tema que retoma mais tarde em Letramento e alfabetização (1995). 
Segundo a autora, a alfabetização está sendo mal-entendida: 
Há duas formas segundo as quais comumente se entende a alfabetização: ou como um processo de aquisição individual de habilidades requeridas para a leitura e escrita, ou como um processo de representação de objetos diversos, de naturezas diferentes. O mal-entendido que parece estar na base da primeira perspectiva é que a alfabetização é algo que chega a um fim, e pode, portanto, ser descrita sob a forma de objetivos instrucionais. Como processo que é parece-me antes que o que caracteriza a alfabetização é a sua incompletude (TFOUNI, 1988, p. 10). 
Neste sentido, Soares apresenta o entendimento que se tem da palavra letramento: 
Resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita; o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais (2016, p. 39).
Com ênfase no papel do sujeito na sociedade e em relação ao contexto social do mundo contemporâneo Magda Soares (2001) apresenta o seguinte posicionamento:
Letramento é usar a escrita para se orientar no mundo (o atlas), nas ruas (os sinais de transito) para receber instruções (para encontrar um tesouro... para consertar um aparelho... para tomar um remédio), enfim, é usar a escrita para não ficar perdido (2001, p. 43).
1. 3. A relação entre alfabetização e letramento
É importante desenvolver habilidades e competências para usar a leitura e a escrita, que está ligada ao início do aprendizado da língua escrita, que gerou um questionamento no Brasil, levando a uma revisão do conceito de alfabetização, que muitas vezes é confundido com o letramento, por ter formas de leitura e escrita importantes como as práticas de letramento, estando associadas à aprendizagem da leitura e da escrita (MORTATTI, 2000, p. 32).
Soares designa alfabetizar como ensinar o código alfabético, e letrar como inserir o educando em diversos usos sociais da leitura e escrita.
No Brasil, os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam, se superpõem e freqüentemente se confundem (SOARES, 2001 apud CARVALHO 2015).
Um grande avanço foi à construção do PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa que é um programa assumido pelo governo federal, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, desde o ano de 2012, que tem como objetivo principal alfabetizar as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental, considerando esta faixa etária, até os 8 anos, o aprendizado seja mais significativo (BRASIL, 1996).
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe alfabetização em dois anos, sendo a expectativa para que a criança aprenda a ler e escrever, seja alfabetizado, nos anos iniciais (1º e 2º anos) do ensino fundamental, e aponta que no 3º ano (que antes estava dentro do prazo), o processo continua com mais foco na ortografia e na ampliação dos conhecimentos lingüísticos, pois ela não é obrigada estar alfabetizada e escrevendo corretamente ao final do 2º ano, apenas vai ser estimulada com as competências e habilidades da BNCC para que isso aconteça (MORTATTI, 2004).
2. OS MÉTODOS ALFABETIZADORES
Neste capítulo, conheceremos e relembraremos alguns métodos de alfabetização, e, para isso é preciso fazer as seguintes perguntas: é necessário um método para alfabetizar? Qual é o melhor método para a aquisição da leitura e da escrita? Este é um assunto muito estudado e pesquisado, levando a muito conhecimento e aprendizado acerca da alfabetização dos alunos, como por exemplo, as pesquisas de psicogênese da língua escrita iniciada a partir de 1980 com Ferreiro e Teberosky. 
Ferreiro (2015)[footnoteRef:2] indica que: [2: Alfabetização, letramento e construção de unidades lingüísticas. In: Seminário Internacional de Leitura e Escrita – Letra e Vida, promovida pela Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, 2005.] 
Os dados da pesquisa psicogenética não resolvem os problemas do ensino, mas colocam novos desafios relativos aos problemas clássicos da didática: o que ensinar, como ensinar, quando ensinar, o que, como, quando e por que avaliar (2015, p. 18).
Dúvidas assim são mais comuns, por isso, cada vez mais as práticas pedagógicas procuram melhorar este cenário e estudando a Linguagem e a Cognição a partir do Construtivismo e do Socioconstrutivismo[footnoteRef:3]. Sendo assim, Russo (2012) em seu livro sobre “Alfabetização: um processo em construção”. [3: De acordo com Becker (1993, p.89), “O construtivismo não é uma prática ou um método, não é uma técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem; não é um projeto escolar; é, sim, uma teoria que permite (re) interpretar todas essas coisas...”. Sendo assim, o Construtivismo é uma concepção,uma abordagem teórica que concebe o aluno como produtor do conhecimento, onde não existe uma única forma de produzir conhecimento. 
E o Socioconstrutivismo ou sociointeracionismo é uma teoria que vem sendo desenvolvida com base nos estudos de Vygotsky e seus seguidores, que considera a interação social, a linguagem e a cultura na origem e na evolução do psiquismo humano. De acordo com este referencial, a aprendizagem é resultado adaptativo que possui natureza histórica, social e cultural (BOYCO; ZAMBERLAM, 2001, p.51). ] 
A pesquisa desenvolvida por Emília Ferreiro e Ana Teberosky está descrita na obra Psicogênese da língua escrita. É de suma importância que o professor, principalmente o dos anos iniciais, tenha maior conhecimento desse trabalho para entender o processo e a forma pelos quais a criança aprende a ler e a escrever, para detectar e entender os erros construtivos característicos das fases em que ela se encontra e para saber desafiar os alunos, levando-os ao conflito cognitivo, ou seja, incentivando-os a modificar seus esquemas assimiladores diante de um objeto de conhecimento aparentemente não assimilável (FONSECA, 2005, p. 31).
Uma das formas de conhecer como acontece o processo de alfabetização é observar a passagem da criança pelos níveis de construção da escrita, analisados por Emília Ferreiro, seguida de Ana Teberosky e Ester Grossi. As autoras ao desenvolver o trabalho, não buscaram propor um método para alfabetização, mas deixar sua contribuição para que as próximas práticas chamem a atenção dos alunos, e aprendam de melhor. 
Para Ferreiro (2014) existem quatro sistemas ordenados de hipótese de escrita nos quais as crianças passam durante a alfabetização, que são: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético. 
Fase pré-silábica: é aquela em que a criança não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada; 
Fase silábica: ocorre quando o miúdo interpreta a letra à sua maneira, atribuindo valor de uma sílaba a cada uma das letras; 
Fase silábico-alfabética: é aquela em que a criança mistura a lógica da fase anterior, com a identificação de algumas sílabas;
 Fase alfabética: que é quando, então, o miúdo domina as letras e as sílabas e consegue realizar a leitura.
De acordo com Fonseca (2005 p. 32), “Emília Ferreiro e Ana Teberosky definiram, em Psicogênese da língua escrita cinco níveis, são eles: 
Nível 1 – Hipótese pré-silábica
Nível 2 – Intermediário I
Nível 3 – Hipótese silábica
Nível 4 – Hipótese silábico- alfabética ou Intermediário II
Nível 5 – Hipótese alfabética
No nível 1 (figura 1): hipótese pré-silábica - a dificuldade dos alunos é vincular a fala e a escrita e também para diferenciar letras e números. E tem aqueles que consideram que escrever é a mesma coisa que desenhar, e quando tentam escrever, fazem desenhos, garatujas, números, etc. As crianças misturam letras e números e escreve as palavras de acordo com o tamanho real das coisas, por exemplo, formiga e boi. Acredita-se que a palavra “boi” possui mais letras do que a formiga, por ser um animal maior.
Figura 1: nível pré-silábico e suas hipóteses. Fonte: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/11/emilia-ferreiro-ana-teberosky-e-a-gnese-da-lngua-escrita.
No nível 2 (figura 2): Intermediário I - o aluno começa a ter consciência de que existe alguma relação entre pronúncia e a escrita, pois quer ler de uma forma diferente o que escreveu. Desenvolvem a hipótese de que a quantidade de letras a ser escrita corresponde à quantidade de sílabas pronunciadas, por isso, quando escreve utiliza uma letra para cada sílaba da palavra. É comum usarem letras do seu próprio nome ou letras conhecidas deles como fonte principal para sua escrita.
Figura 2: nível intermediário I e suas hipóteses. Fonte: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/11/emilia-ferreiro-ana-teberosky-e-a-gnese-da-lngua-escrita.
No Nível 3 (figura 3): Hipótese silábica - a criança começa a fazer a suposição de que a escrita está relacionada a um valor sonoro a cada sílaba das palavras que escreve, ou seja, a escrita representa a fala. No entanto, começa um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade de letras a ser grafadas para que a palavra possa ser lida, correspondendo à quantidade de segmentos silábicos pronunciados. Sendo assim, quando escreve utilizam apenas uma letra para cada sílaba da palavra, ou combina apenas vogais ou só consoantes, e quando faz vogais com consoantes, elas não pertencem a aquela palavra.
Ferreiro e Teberosky esclarecem que: 
A mudança qualitativa consiste em que: a) se supera a etapa de uma correspondência global entre forma escrita e a expressão oral atribuída, para passar a uma correspondência entre partes do texto (cada letra) e partes da expressão oral (recorte silábico do nome), b) pela primeira vez a criança trabalha claramente com a hipótese de que a escrita representa partes sonoras da fala (2015, p. 229).
Figura 3: nível silábica e suas hipóteses. Fonte: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/11/emilia-ferreiro-ana-teberosky-e-a-gnese-da-lngua-escrita.
Nível 4 (figura 4): Hipótese silábico - alfabética ou Intermediário II - já têm suas hipóteses muito próximas da escrita alfabética, pois já consegue compreender que a escrita representa o som da fala e faz a relação entre grafemas e fonemas na maioria das palavras que escrevem.
Como afirma Ferreiro e Teberosky que: 
[...] a criança ‘abandona’ a hipótese silábica e descobre a necessidade de fazer uma análise que vá ‘mais além’ da sílaba pelo conflito entre a hipótese e a exigência de quantidade mínima de letras (ambas as exigências puramente internas, no sentido de serem hipóteses originais da criança) e o conflito entre as formas gráficas que o meio lhe propõe e a leitura dessas formas em termos de hipótese silábica (conflito entre a exigência interna e uma realidade exterior ao próprio sujeito) (2015, p. 214).
Figura 4: nível silábico alfabética e suas hipóteses. Fonte: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/11/emilia-ferreiro-ana-teberosky-e-a-gnese-da-lngua-escrita.
Nível 5 (figura 5): Hipótese alfabética - a criança desenvolve uma análise fonética, produzindo escritas entendendo que a função da mesma é social, ou seja, para se comunicar. Ele já é capaz de fazer todas as relações entre grafemas e fonemas, embora ainda faça produções omitindo letras ou com erros ortográficos. Os alunos já sabem que a escrita nota a pauta sonora, por isso, acontece de escreverem a palavra como ela é pronunciada, como por exemplo, mininu ao invés de menino.
Figura 5: nível alfabético e suas hipóteses. Fonte: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/11/emilia-ferreiro-ana-teberosky-e-a-gnese-da-lngua-escrita.
Vale ressaltar que o conhecimento dos níveis/ hipóteses de que a psicogênese da escrita descreve, é uma teoria que é psicológica abordando como acontece o processo de apropriação da escrita alfabética, dos alunos em fase de alfabetização, possibilitando que o professor elabore atividades de acordo com as hipóteses de cada aluno, considerando que cada aluno é único e aprende de sua forma, pois as dificuldades são diferentes e as facilidades também. Sobre os níveis de escrita, Fonseca (2005, p. 33) aborda que “a caracterização de cada nível não é estanque, ou seja, a criança pode estar em uma determinada hipótese e mesclar conceitos do nível anterior”. É importante que o professor conheça o nível dos seus alunos, para que a aprendizagem avance de forma significativa.
Na prática pedagógica nada é imutável, fechado e dependente do modo de conhecer o processo de aprendizagem. As mudanças necessárias para a alfabetização inicial não se resolve com um novo método, novos testes e materiais didáticos. Na realidade, o professor precisa mudar essa imagem em relação à escrita e à criança. A escrita é uma representação da linguagem e a criança não é: “um par de olhos, um par de ouvidos, uma mão que pega, um instrumento para marcar e um aparelho fonador que emite sons”. Para a autora, a criança éum sujeito “que pensa; que constrói interpretações, que age sobre o real para fazê-lo seu” (FERREIRO, 2014, p. 40). 
Diante da dimensão pedagógica do processo de alfabetização, Ferreiro afirma que:
 
A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversas funções de existência (2014, p. 18).
Os métodos de Alfabetização de Isabel Frade propõem o ensino da língua escrita de forma clássica. Seus métodos são o Sintético, que se divide em: Método alfabético ou soletração, Método fônico ou fonético e Método silábico. E o Método Analítico, dividido em: palavração, sentenciação e método global. Ambos têm suas vantagens e riscos. A proposta é levar o aluno a pensar e construir seus próprios conhecimentos, tentando escrever pequenos textos e desenvolvimento cognitivo. Não esquecendo que os métodos de alfabetização estão ligados com os métodos de ensino, andando juntos para dar ao ensino um fortalecimento em conteúdos e formação (2001, p. 64).
O método sintético é divido em três tipos:
O alfabético (ou Soletrativo): considerado um dos mais antigos, parte dos nomes das letras do alfabeto, seguindo para as combinações silábicas e posteriormente às palavras, frases e textos. Nesse processo, a criança soletra as sílabas para decodificar as palavras (por exemplo, a palavra “medo”: m + e = me > d + o = do). Uma crítica feita a esse método é a repetição dos exercícios, que faz com que as atividades se tornem tediosas. Segundo os autores, “[...] apesar de não ser o indicado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, ainda é utilizado em diversas cidades do interior do Nordeste e Norte do país [...]” (RIZZO, 2005, p. 6). 
Processo alfabético: nesse método, o aluno aprende a reconhecer a seqüência do alfabeto, as letras maiúsculas e minúsculas e a combinar as letras formando então as sílabas e posteriormente as palavras e os textos, diferentemente do método citado acima, onde havia a soletração das palavras. 
Método fônico: esse método nasceu a partir da crítica ao método alfabético, e tem como princípio fundamental a associação entre sons e letras (fonemas e grafemas). Cada letra é compreendida como um fonema, o processo parte dos sons mais simples para os mais complexos, ou seja, as vogais são as primeiras letras a serem apresentadas aos alunos (sua forma e som), seguidas pelas consoantes, somente depois são estabelecidas, de maneira gradual, as relações mais complexas. Dentro da vertente do método fônico foram criadas diversas variações, algumas delas partem de palavras significativas aos alunos, outras de alguma palavra vinculada a uma imagem, também pode ser utilizadas onomatopéias e histórias. Os especialistas do método defendem que as crianças podem ser alfabetizadas em um período de quatro a seis meses fazendo o uso do mesmo.
O método é baseado no ensino código alfabético de forma dinâmica, ou seja, as relações entre sons e letras devem ser feitas através do planejamento de atividades lúdicas para levar as crianças a aprender a codificar a fala em escrita e a decodificar a escrita no fluxo da fala e do pensamento (RIZZO, 2005, p. 7).
3. MATERIAL E MÉTODOS 
3.1 	Área de estudo
Localizada em Barra do Itabapoana (Figura 7), a Creche Municipal Rita de Cássia Melgaço é uma instituição de Ensino Regular que pertence à Rede Municipal de Ensino de São Francisco do Itabapoana – RJ (Figura 6). 
A instituição, fundada em 1986, abriga turmas regulares de primeiro e segundo segmentos do ensino fundamental e, no ano de 2019, contou com uma média de 115 alunos matriculados.
Foi realizada uma visita na Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Francisco do Itabapoana, onde se buscou uma escola regular, de forma a tornar a pesquisa mais viável. Dessa forma, a coleta dos dados foi realizada na Creche Municipal Rita de Cássio Melgaço, situada no município de São Francisco do Itabapoana - RJ.
Existe um plano de aprendizagem específico para estudantes que estão sendo alfabetizados, uma vez que, de acordo com a orientadora, existem dificuldades de aprendizagem a serem superadas ao longo do ano escolar, sobretudo na concepção da leitura. Apesar disso, não existem muitas reprovações dentre os alunos, porém, às vezes, acontecem.
Figura 6: Fachada principal da Creche Municipal Rita de Cássia Melgaço, município de São Francisco do Itabapoana. Fonte: Acervo pessoal.
Figura 7: Mapa Barra do Itabapoana, localização da Creche Municipal Rita de Cássia Melgaço, município de São Francisco do Itabapoana. Fonte: Google.
3.2 	Pesquisa qualitativa
Foi confeccionado 1 questionário misto contendo 14 questões (apêndice 1), cujo objetivo foi obter as seguintes informações:
	Dados pessoais dos professores
	Dados profissionais dos professores
	Percepção dos professores em relação aos alunos
Este questionário foi utilizado no levantamento de dados, por meio de uma entrevista.
3.3 	Coleta de dados
Após autorização da direção da unidade escolar, as entrevistas foram realizadas através formulários enviados por e-mail, no período de 01 de outubro a 10 de outubro de 2020. Foram entrevistados 13 professores.
Durante a abordagem, foi explicado aos profissionais o trabalho e seu objetivo. Foi esclarecido que a pesquisa era anônima e sem fins classificatórios. Todos os questionários foram respondidos pelos educadores no próprio ambiente residencial. A média de tempo gasto na resposta dos questionários foi de aproximadamente 20 minutos com a equipe docente.
4. Resultados e discussão
Através das respostas fornecidas pelos docentes entrevistados, pode ser observado que a faixa etária declarada pelos pesquisados varia entre 25 a 55 anos de idade (Questão 1). Além disso, todos os profissionais afirmaram ser do sexo feminino (Questão 2).
Em relação ao nível de escolaridade (Questão 3), as entrevistadas disseram possuir graduação e ensino médio completos. Quanto ao tempo de magistério (Questão 4), a maioria dos profissionais declarou possuir mais de 10 anos de prática docente. Cabe mencionar que entre as professoras entrevistadas 3 (três) declararam possuir menos de 5 anos de atuação. Em relação à Questão 5, referente a série em cada profissional atua, a Prof 1 e Prof 5 atua no 1º ano e 3º ano (fundamental I), Prof 2 e Prof 6 no 2º e 4º ano (fundamental I), Prof 3, Prof 7, Prof 8 e Prof 9 no 1º, 2º, 3º e 4º e Prof 4, Prof 10, Prof 11, Prof 12 e Prof 13 Educação infantil e 1º ano. Ademais, todas foram unânimes em declarar prestação de serviços exclusivos à rede pública de ensino, tanto em caráter municipal (cidade de São Francisco do Itabapoana), quanto estadual (Estado do Rio de Janeiro) e privado, conforme os professores responderam como demonstrado no quadro 1.
Quadro 1: Tempo de magistério declarado pelos profissionais (Questão 4).
 	
	Quando questionadas a respeito de sua formação acadêmica (Questão 7), a maioria declararam que não possuem curso de capacitação para alfabetizar e 1 (um) declarou que possuem curso de capacitação, (Questão 7), conforme os professores responderam como demonstrado no quadro 2.
Quadro 2: Possui cursos de aperfeiçoamento em Alfabetização (Questão 7).
Como se pode observar, apenas 1 profissional entrevistada possui especialização para lidar alfabetizar.
Os estudos realizados por Tesini e Manzini (1999) mencionam que a não capacitação dos profissionais é a principal dificuldade em relação à alfabetização, visto que docentes despreparados apresentam dificuldades em identificar ou responder às variadas necessidades de seus alunos, e, quando não acomodam os estilos com ritmos distintos de aprendizagem, também não possuem as competências essenciais para garantir uma educação de qualidade para todos.
Ao serem questionadas sobre o tempo em que trabalham com a alfabetização (Questão 8), as professoras responderam como demonstrado no quadro 3.
Quadro 3: Como docente, já trabalhou com alfabetização? (Questão 8).
 	
	Como se pode perceber, todas as profissionais já possuemum período de tempo razoável de trabalho com alfabetização, esta não sendo novidade para nenhuma das professoras. “No percurso da alfabetização, os professores irão ampliar e elaborar suas competências e habilidades a partir das experiências que já tem” (FIGUEIREDO 2008 in MANTOAN, 2008, p. 144).
Considerando as palavras dos autores citados acima, verifica-se que, ao longo do processo de alfabetização, os docentes irão aos poucos se adaptando, metodologicamente fundamentados, em suas experiências anteriores.
Em relação à questão “Na sua prática do dia a dia, você acha necessária a adoção de um método para alfabetizar?” as professoras responderam como demonstrado no quadro 4.
Quadro 4: Na sua prática do dia a dia, você acha necessária a adoção de um método para alfabetizar? (Questão 9).
	No questionamento: “A não utilização de um método especifico de alfabetização impede que as crianças adquiram a leitura e a escrita de maneira satisfatória?” (Questão 10), as professoras responderam como demonstrado no quadro 5.
Quadro 5: A não utilização de um método especifico de alfabetização impede que as crianças adquiram a leitura e a escrita de maneira satisfatória? (Questão 10).
De acordo com as respostas das professoras, constata-se que o processo de alfabetização nesta escola é feito em equipe, pois todos os profissionais atuantes no cotidiano escolar procuram atender aos alunos para alcançarem sucesso. 
Tendo em vista a concepção em torno da dificuldade na ocorrência do processo de alfabetização na escola, Mantoan (2003) expressa que existe uma luta constante para derrotar a ineficiência escolar, buscando um novo paradigma de alfabetização. Portanto, faz-se necessário superar obstáculos presentes, a fim de promover o acesso de todos ao conhecimento. Nesse sentido, é preciso driblar dificuldades no intuito do processo acontecer.
Segundo Chalita (2004), o ambiente pedagógico deverá proporcionar ao alunado ferramentas e oportunidades a fim de que este possa desenvolver suas aptidões e construir seu conhecimento.
Em referência a questão “Você usa algum tipo de método com seus alunos?” (Questão 11), as professoras responderam como demonstrado no quadro 6.
Quadro 6: Você usa algum tipo de método com seus alunos? (Questão 11).
	As professoras caracterizam a participação da família como de suma importância para ampliar a qualidade do ensino prestado àquele aluno e facilitar o processo de alfabetização e afirmam que nas suas escolas sentem falta de que os pais estejam mais engajados no processo de ensino de seus filhos.
Observa-se, a partir dos estudos de Luiz (2008), que um dos fatores primordiais e positivos para realização da educação é a interação entre pais e escola, ressaltando ainda que, através dessa boa interação, a alfabetização destes alunos acontecerá de forma satisfatória tanto para família e escola.
Referente à questão 12, que faz a seguinte indagação “Na escola em que trabalha você tem a liberdade de escolher como trabalhar com seus alunos? Ou a Secretaria de Educação exige que você siga as orientações estabelecidas por ela?”, as professoras responderam como demonstradas na tabela 1.
Tabela 1: Na escola em que trabalha você tem a liberdade de escolher como trabalhar com seus alunos? Ou a Secretaria de Educação exige que você siga as orientações estabelecidas por ela? (Questão 12).
 	
	Prof 6
	
Tenho total liberdade.
	Prof 7
	Não! Pois trabalho como Orientadora. Mas quando eu estava no contrato da prefeitura, usava sempre às sugestões cotidianas dos alunos como um grande incentivo para iniciar uma aula.
	Prof 8
	
Sim.
	Prof 9
	
A secretária de educação que exige.
	Prof 10
	
Tenho autonomia para escolher os métodos.
	Prof 11
	Tenho que seguir algumas orientações, mas também tenho a liberdade de fazer de trabalhar da maneira que achar melhor.
	Prof 12
	
A escola dá liberdade.
	Prof 13
	
Faço uso da minha liberdade e autonomia.
De acordo com estudos de Chalita (2004), a alfabetização deverá proporcionar ao aluno possibilidades de construírem seu conhecimento e desenvolver aptidões, assim a escola deverá oferecer a estes alunos um ensino de qualidade possibilitando que estes se desenvolvam como pessoa e alcancem seus objetivos de forma satisfatória.
Seguindo este raciocínio, a escola possibilita ao aluno o desenvolvimento não somente o intelectual, ou a se socializar com os demais alunos, mas possibilita, também, que este aluno tenha uma independência para tomar suas decisões, tenha uma autoconfiança.
Tabela 2: Você acha que as taxas de analfabetismo do Brasil está relacionada ao método escolhido pelos professores? Ou é uma questão de políticas públicas educacionais? Justifique. (Questão 13).
	Prof 10
	Acho que tanto pelos métodos escolhidos pelos professores, quanto uma questão política. Porque alguns professores não têm preparo, e muitas vezes mal conhece o método utilizado, seus resultados. E quanto as políticas educacionais, estas deixam muito ao encargos dos professores, sem preocupação com formações continuadas resultando na situação que se encontra a Educação no país. 
	Prof 11
	Não, acredito que a metodologia é importante para o acelera o processo, mas que independente do método a criança aprenderá, o mais importante é a dedicação.
	Prof 12
	Está relacionada ao método. Pois influencia no desempenho da aula, muitos professores escolhem métodos de acordo com sua prática, o que te facilita e não nos alunos. Tem que haver adaptações nos métodos de acordo com cada aluno nem todos aprendem do mesmo jeito e isso não é ruim.
	Prof 13
	Não. Para mim, além dos muitos motivos que vão muito além questão educacional, a taxa de analfabetismo "também" e não apenas a falta de políticas públicas educacionais, mas também a descontinuidade das mesmas. 
Tabela 3: O que você entende por Alfabetização e Letramento? (Questão 14).
	
	Prof 2
	A alfabetização vai ensinar a criança a ler e a escrever ensinando o mecanismo das letras os códigos já o letramento vai dar condições do professor ouvir aquele aluno, pois ele vai ser um protagonista de suas histórias e de suas vivências trazidas dando a oportunidade de trazer o aluno pra sala de aula de forma prazerosas. Ele não sabe ler e nem escrever mas saber fazer a leitura do mundo como fala Paulo Freire e já o Machado ele ver a criança de forma afetiva e precisa sim ouvi- lá.Ter um olhar voltado pra aquele aluno que está pedindo socorro e o professor quem pode ajudá-lo pois muitas vezes aquela criança não recebe o afeto,o carinho dos pais e com isso se tornam em duas falas eu não SRI fazer professora, mas se o professor souber usar de sabedoria ouvindo o alunado com certeza aquela criança vai se sentir motivada amada e feliz.dentro do contexto escolar.
	Prof 3
	Alfabetizar considerando a realidade do aluno, um aprendizado que faça sentido para o educando, que leve a reflexões...
	Prof 4
	A alfabetização se refere qdo a criança começa a rabiscar, aprende o processo da escrita mecânica e os códigos e o aprender a ler e a escrever já o letramento o aluno ele trás a leitura da sua vivência adquirida ele pode não saber ler r nem escrever mais entende todo o processo o qual está vivendo. Ele sabe falar tudo dentro da sua capacidade trazendo em si suas vivências.
	Prof 5
	Alfabetização é o processo que a criança aprende a ler e a escrever e letramento é o desenvolvimento do uso competente da leitura e escrita nas práticas sociais.
	Prof 6
	O letramento: Conhecer e utilizar modos de manifestação e circulação da escrita na sociedade; Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura; Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros.
 A alfabetização se identificou ao ensino-aprendizado da "tecnologia da escrita", quer dizer, do sistema alfabético de escrita, o que em linhas gerais, significa, na leitura, a capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando-os em "sons", e, na escrita, a capacidade de codificar os sons da fala, transformando-os em sinais gráficos. 
	Prof7
	São partes que devem estar sempre caminhando juntas. São Caminhos e descaminhos, onde na maioria das vezes os monitores usam o descaminhos (letramento) e esquecem de traçar o caminho(alfabetização).
	Prof 8
	Alfabetização é o processo em si de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever. O letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas práticas sociais e cotidianas. 
	Prof 9
	Entendo que é um processo de decodificação que caminham juntos e lentamente, onde usa a experiência social e cultura, para o desenvolvimento do aluno.
	Prof 10
	Alfabetização é um processo de aprendizagem no qual o indivíduo desenvolve a competência de ler e escrever, enquanto que o letramento se ocupa da função social dessa leitura e dessa escrita.
	Prof 11
	A alfabetização e letramento, é a base para uma educação construtiva, acredito que é muito importante que as duas andam juntas, pois assim ajuda as pessoas a desenvolver a leitura, a escrita, a comunicação, as idéias e os pensamentos, o utilizando a escrita para resolver problemas do dia a dia, facilitando assim suas práticas sociais.
	Prof12
	Entendo que é um processo desenvolvido para aprendizagem com codificação e decodificação e a significação da língua.
	Prof13
	Apesar de terem significados distintos, para mim alfabetização e letramento são inseparáveis... Codifica e ou descodificar letras não é suficiente... Essas “palavras” descobertas devem fazer sentido e fazer parte do contexto do aluno... Indo um pouco mais além, podemos falar em uma alfabetização discursiva, onde o aluno falando da integração da criança com sistema da língua. 
	As entrevistadas não escondem que há, sim, problemas em relação à alfabetização (tabela 3) e que se faz necessário uma adequação da escola e do próprio educador, relatando que um dos maiores problemas para que a alfabetização escolar seja praticada é a própria capacidade de mudar os paradigmas dos educadores e demais funcionários da rede de ensino.
	Atualmente, há uma busca pela qualidade na área educacional, e várias pessoas incluem nos seus discursos esta questão. O Brasil está em uma campanha de ter todas as crianças dentro da escola, mas não podemos esquecer de que elas não devem estudar em unidades sem estrutura, ou colocadas como "a toque de caixa". Não é assim que se terá qualidade educacional: tendo excesso de alunos em sala, dificultando a participação dos alunos, gerando atrasos no desenvolvimento escolar.
De acordo com Libãneo (2004), professor deve estar preparado para lidar com a dificuldade, pois, quando se trata de educação, estes profissionais e alunos terão que aprender a conviver com os alunos, com suas diferenças, e cabe ao professor estar capacitado, buscar meios para realizar a educação desses alunos e estratégias para transmitir o conhecimento aos alunos, sabendo que estes estão em fase de descobertas e aprendizado, permitindo assim que ocorra o processo de ensino aprendizagem de todos os alunos.
Essa situação deixa claro que, em partes, falta certo esclarecimento e até mesmo capacitação para os profissionais da área de educação para aprender a interagir com esta nova realidade de ensino que condena a segregação independente de qual seja a necessidade de um determinado aluno.
	De acordo com estudos (ARAÚJO, SCHIMIDT; 2006), a falta de escolas capacitadas é ainda o que limita a educação. Este fato, além de limitar o desenvolvimento do aluno, carrega ainda certa dificuldade para com estes alunos.
E, para que a escola e seu processo de ensino aprendizagem possam se desenvolver faz-se necessário que haja respeito para com todos. Rebatesse aí um ponto recorrente encontrado por meio da pesquisa e citado por diversos autores como Mantoan (2005), que se faz necessário que a escola esteja preparada para receber o aluno, é necessário que esta possa adaptar todo seu método pedagógico e os seus profissionais, buscando meios e formas diferentes de ajudar este aluno, pois, assim, todas as necessidades desses alunos serão atendidas e com isso irá ocorrer o desenvolvimento deste de fato.
De acordo com este estudo, tem-se que para o processo de alfabetização funcionar é necessário que toda a equipe de ensino e profissionais de suporte estejam aptos a trabalhar com ele e a desenvolvê-lo. Os alunos devem ainda ser tratados na escola regular como parte integrante daquele conjunto, sem diferenças e privilégios, em que os pais precisam estar prontos a complementar o processo de ensino e a manter a comunicação com a escola no que se refere a qualquer dificuldade que o seu filho.
É fato e fica nítido por meio de toda esta pesquisa que nem sempre esta troca de informações, esta interação entre escola e família se faz presente, por vezes por resistência de uma ou de ambas as partes, mas cabe principalmente ao orientador pedagógico e aos pais quebrar seus próprios preconceitos e trabalharem como uma equipe a fim de garantir o desenvolvimento integral daquele aluno.
Compreende-se ainda, por meio de estudos de Sassaki (1997), que a escola traz benefícios para todos que fazem parte dela, seja aluno regular, aluno especial, professores ou demais profissionais, esses benefícios surgem a partir do aprendizado conjunto, da aceitação da dificuldade, do ensino multicultural, e formas diferentes de aprendizagem.
O estudo abordado acima vai ao encontro da pesquisa feita com professores de alunos que foram alfabetizados, que avaliam a participação deste grupo de alunos na escola regular como benéfica para realizar o aprendizado, realizar a integração do aluno e levar a comunidade escolar como um todo a valorizar, respeitar e aprender, trazendo assim benefícios para a sociedade como um todo.
Entende-se, através dos estudos de Fonseca (1995), que a continuidade e sucesso da educação estão na ensino e na forma de lidar com os alunos, e que a dificuldade ainda latente na sociedade e em alguns profissionais da educação em aceitarem que alunos mesmo com dificuldades de aprendizagem podem ser capacitadas a aprender dentro de uma mesma realidade escolar como um todo será superada quando todos enxergarem de fato e perceberem que a conscientização e o esforço de cada um alcançará o resultado ideal para todos.
5. Conclusões
O trabalho foi elaborado a partir da leitura de textos e artigos e tem como proposta a análise sobre como os métodos de alfabetização podem facilitar, ou não, o processo de alfabetização. Sendo assim, busca-se compreender qual é a melhor forma de alfabetizar.
Conforme os resultados obtidos percebem-se que os métodos de alfabetização na Creche Municipal Rita de Cássia Melgaço é ineficiente. Todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente com estes alunos declararam diversos problemas, procurando auxiliá-los de todas as formas que seus ofícios lhe permitem.
Os professores utilizam-se de adaptações curriculares para promover uma melhor alfabetização. Porém, estas adaptações curriculares não inferiorizam o ensino oferecido aos alunos, mas sim adéquam os conteúdos à realidade enfrentada por eles.
Atualmente, esta instituição ainda enfrenta dificuldades para a ocorrência no processo da Alfabetização. 
A abordagem da pesquisa foi classificada como qualitativa. “Ao discutir as características da pesquisa qualitativa, Creswel (2007, p. 186) chama atenção para o fato de que, na perspectiva qualitativa, o ambiente natural é a fonte direta de dados e o pesquisador, o principal instrumento, sendo que os dados coletados são predominantemente descritivos”. 
A pesquisa tem sua parte bibliográfica, que consiste em um tipo de pesquisa que utiliza materiais impressos e materiais disponíveis na internet, sendo assim uma fonte inesgotável de informações. Pode-se dizer que esse tipo de pesquisa é a mais utilizada, pois dá base para as demais pesquisas, sendo um conjunto de conhecimentos que conduz o leitor a aprender mais sobre o assunto desejado.
Ademais, é interessante salientar que os docentes entrevistados que atuam diretamente com estes alunos, acreditam em suas potencialidades.
Em suma,pode-se dizer que esta instituição encontra-se adequadamente preparada para alfabetizar alunos no primeiro ano do Ensino Fundamental, visto que por enquanto, com os métodos de alfabetização o ensino está sendo alcançando com êxito.
6. Referências bibliográficas
ANNUNCIATO, Pedro. O bê-á-bá dos métodos de Alfabetização. Universidade Federal de Minas Gerais. Maio de 2019. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/17568/o-be-a-ba-dos-metodos-de-alfabetizacao Acesso em: 10 nov. 2020.
BARBOSA: José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 2013.
BARBOSA, Priscila Maria Romero; FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. A gênese da língua escrita. 09 de junho de 2015. Revista Educação Pública. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/11/emilia-ferreiro-ana-teberosky-e-a-gnese-da-lngua-escrita. Acessado em: 29 nov. 2020.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em: 25 nov. 2020.
_______, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação. Política Nacional de Educação. Brasília: MEC/SEESP, 1999, p. 23.
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar: um diálogo entre a teoria e prática. Petrópolis – RJ: Vozes 2005.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem. Educação. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2015.
CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. 2. ed. São Paulo: Atual Editora, 2004.
CRESWEL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. - São Paulo : Atlas, 2007.
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. 24 ed. Atualizada. São Paulo: Cortez, 2014.
FONSECA, Vitor da. Educação Inicial: Programa de estimulação a Alfabetização. Porto Alegre: Arte Médicas, 2005.
FREIRE, Paulo. Política e educação. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, Paulo. 1921 – A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 34 ed. São Paulo: Cortez, 1997. – (Coleção questões de nossa época; v.13).
GUSMÃO, Fábio A. F., TAVARES, Eraldo J. M., MOREIRA, Lília M. A. Idade Materna no Nordeste do Brasil. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v19n4/16847. Acesso em: 15 nov. 2020.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Alfabetização: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
MILITÃO, Giselda Morais de Alencar. Alfabetização e Letramento: as Práticas de Leitura como Recurso para a alfabetização. Universidade Estadual de Londrina. Londrina, PR. 2014. Disponível em: 
http://www.uel.br/eventos/sepech/arqtxt/ARTIGOSANAIS_SEPECH/giseldamamilitao.pdf. Acesso em 01 nov. 2020.
MORTATTI, Maria Rosário Longo. Educação e letramento. São Paulo: UNESP, 2000. 136 p.
PUECHEL, C. Guia Para Pais e Educadores. 4 ed. Campinas: Papitus, 2005.
RIZZO, Gilda. Alfabetização Natural. 3ª edição – Rio de Janeiro: Editora Bertrand, Brasil, 2005.
SCHWARTZMAN, José Salomão. (Org.). Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: CEALE/Autentica, 2001. 128 p.
SOARES, Magda. Alfabetização: A questão dos métodos. São Paulo, SP: Contexto, 2016.
TFOUNI, Leda Verdiani. Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso. Ribeirão Preto, SP. Editora Pontes, 1988.
7. Apêndice 
Prezado (a) entrevistado (a), esta pesquisa é parte das exigências para a realização do Projeto de Monografia para a obtenção do título de Licenciado em Pedagogia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
Nas questões abaixo indique a opção que melhor representa a sua realidade ou opinião.
Informações profissionais e pessoais
	1. Idade:
	_________
	3. Escolaridade:
	____________
	2. Sexo:
	( ) M ( ) F
	4. Tempo de magistério:
	_________ anos.
5 - Nesta instituição, atua em quais séries? ________________________________
6- Leciona em locais?
	Pública Municipal
	( )
	Privada
	( )
	Pública Estadual
	( )
	Outro
	( )
	Filantrópica
	( )
	Não leciona
	( )
 7. Possui cursos de aperfeiçoamento em Alfabetização?
	Curso
	Sim
	Em curso
	Não
	Capacitação
	( )
	( )
	( )
	Extensão
	( )
	( )
	( )
	Pós Graduação
	( )
	( )
	( )
	Mestrado
	( )
	( )
	( )
	Doutorado
	( )
	( )
	( )
	
Informações sobre o seu trabalho com alunos 
	
8. Como docente, já trabalhou com alfabetização?
	Já trabalhei
	( )
	Não trabalhei, mas tenho interesse
	( )
	Trabalho
	( )
	Não trabalhei
	( )
Se já trabalhou, indique há quanto tempo trabalha: ___________ anos. 
9. Na sua prática do dia a dia, você acha necessária a adoção de um método para alfabetizar?
	Sim
	Não
	
	
10. A não utilização de um método especifico de alfabetização impede que as crianças adquiram a leitura e a escrita de maneira satisfatória? 
	Sim
	Não
	
	
11. Você usa algum tipo de método com seus alunos?
	Sim
	Não
	
	
Se sim, qual? _______________ Por que: _______________________ 
12. Na escola em que trabalha você tem a liberdade de escolher como trabalhar com seus alunos? Ou a Secretaria de Educação exige que você siga as orientações estabelecidas por ela?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
13. Você acha que as taxas de analfabetismo do Brasil está relacionada ao método escolhido pelos professores? Ou é uma questão de políticas públicas educacionais? Justifique.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
14. O que você entende por Alfabetização e Letramento?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Profissional Legenda 
Professor 1 Prof1 
Professor 2 Prof2 
Professor 3 Prof3 
Professor 4 Prof4 
Professor 5 Prof5 
Professor 6 Prof6 
Professor 7 Prof7 
Professor 8 Prof8 
Professor 9 Prof9 
Professor 10 Prof10 
Professor 11 Prof11 
Professor 12 Prof12 
Professor 13 Prof13 
 
	Profissional
	Legenda
	Professor 1
	Prof1
	Professor 2
	Prof2
	Professor 3
	Prof3
	Professor 4
	Prof4
	Professor 5
	Prof5
	Professor 6
	Prof6
	Professor 7
	Prof7
	Professor 8
	Prof8
	Professor 9
	Prof9
	Professor 10
	Prof10
	Professor 11
	Prof11
	Professor 12
	Prof12
	Professor 13
	Prof13
Resposta Professor 
Sim Prof 1, Prof 2, Prof 3, 
Prof 4, Prof 5, Prof 6, 
Prof 7, Prof 10, Prof 11, 
Prof 13 
Não Prof 8, Prof 9, Prof 12 
Em curso 
 
	Resposta
	Professor
	Sim
	Prof 1, Prof 2, Prof 3, Prof 4, Prof 5, Prof 6, Prof 7, Prof 10, Prof 11, Prof 13
	Não
	Prof 8, Prof 9, Prof 12
	Em curso
	
Resposta Professor 
Sim Prof 5 
Não Prof 1, Prof 2, Prof 3, 
Prof 4, Prof 6, Prof 7, 
Prof 8, Prof 9, Prof 10, 
Prof 11, Prof 12, Prof 13 
Em curso 
 
	Resposta
	Professor
	Sim
	Prof 5
	Não
	Prof 1, Prof 2, Prof 3, Prof 4, Prof 6, Prof 7, Prof 8, Prof 9, Prof 10, Prof 11, Prof 12, Prof 13
	Em curso
	
Resposta Professor 
Até 5 anos Prof 1, Prof 4, Prof 11, 
Prof 12, Prof 13 
Entre 5 a 10 anos Prof 3, Prof 5, Prof 6, 
Prof 10 
Entre 10 e 15 anos Prof 2, Prof 7, Prof, 8, 
Prof 9 
Mais de 15 anos 
 
	Resposta
	Professor
	Até 5 anos
	Prof 1, Prof 4, Prof 11, Prof 12, Prof 13
	Entre 5 a 10 anos
	Prof 3, Prof 5, Prof 6, Prof 10
	Entre 10 e 15 anos
	Prof 2, Prof 7, Prof, 8, Prof 9
	Mais de 15 anos
	
Resposta Professor 
Muito boa Prof 2 
Boa Prof 1, Prof 4, Prof 5, 
Prof 9, 
Regular Prof 3, Prof 6, 
Ruim Prof 7, Prof 8, Prof 10, 
Prof 11, Prof 13 
Não sei responder 
 
	Resposta
	Professor
	Muito boa
	Prof 2
	Boa
	Prof 1, Prof 4, Prof 5, Prof 9, 
	Regular
	Prof 3, Prof 6, 
	Ruim
	Prof 7, Prof 8, Prof 10, Prof 11, Prof 13
	Não sei responder
	
Resposta Professor 
Sim Prof1, Prof2, Prof 4, Prof 
7, Prof 8, Prof 9, Prof 10, 
Prof 11, Prof 13 
Não Prof 3, Prof 5, Prof 6, 
Prof 12 
 
	Resposta
	Professor
	Sim
	Prof1, Prof 2, Prof 4, Prof 7, Prof 8, Prof 9, Prof 10, Prof 11, Prof 13
	Não
	Prof 3, Prof 5, Prof 6, Prof 12
Resposta Professor 
Sim Prof 1, Prof 2, Prof 3, 
Prof 4, Prof 6, Prof 7, 
Prof 8, Prof 9, Prof 10, 
Prof 11, Prof 12, Prof 13 
Não Prof 5 
 
	Resposta
	Professor
	Sim
	Prof 1, Prof 2, Prof 3, Prof 4, Prof 6, Prof 7, Prof 8, Prof 9, Prof 10, Prof 11, Prof 12, Prof 13
	Não
	Prof 5
 Respostas 
Prof 1
 
Que siga as orientações estabelecidas. 
Prof 2
 
Temos sim que seguir o que a secretaria exige , mas quem conhece o 
verdadeiro aluno e o professor. Ele vai procurar estratégias que venha animar 
,incentivar, o aluno aos estudos.Principalmente em se tratando da alfabetização 
que é o berço de TUDO. Um professor alfabetizador ele tem que ser bem 
carinhoso com o aluno pra que ele possa seguir em frente e deixando saudade 
dos alunos. Como acontece comigo eles falam: “aprendi a ler e a escrever com 
a tia eu amo a tia." 
Prof 3
 
 
Temos orientações, mas também liberdade para trabalhar. 
Prof 4
 
 
Em parte temos sim receber orientações dos superiores, mas o professor e 
aquele que cinge o aluno. E ele quem vai escolher o que for melhor para o bom 
desempenho do mesmo. 
Prof 
5
 
Tenho toda liberdade de escolher como trabalhar co m meus alunos, pois eu 
como professora que estou o dia a dia com meus alunos é que sei as 
necessidades deles. 
 
	
	Respostas
	Prof 1
	Que siga as orientações estabelecidas.
	Prof 2
	Temos sim que seguir o que a secretaria exige, mas quem conhece o verdadeiro aluno e o professor. Ele vai procurar estratégias que venha animar ,incentivar, o aluno aos estudos.Principalmente em se tratando da alfabetização que é o berço de TUDO. Um professor alfabetizador ele tem que ser bem carinhoso com o aluno pra que ele possa seguir em frente e deixando saudade dos alunos. Como acontece comigo eles falam: “aprendi a ler e a escrever com a tia eu amo a tia." 
	Prof 3
	
Temos orientações, mas também liberdade para trabalhar.
	Prof 4
	
Em parte temos sim receber orientações dos superiores, mas o professor e aquele que cinge o aluno. E ele quem vai escolher o que for melhor para o bom desempenho do mesmo.
	Prof 5
	Tenho toda liberdade de escolher como trabalhar com meus alunos, pois eu como professora que estou o dia a dia com meus alunos é que sei as necessidades deles.
 Respostas 
Prof 1
 
 
Um pouco de cada um. Tem professor que trabalhar por amor a profissão . 
Prof 2
 
 
E uma questão de política pública sim educacionais. E o que convém o Estado. 
Prof 3
 
Políticas públicas. Faltam ações, investimentos e garantia de acesso a uma 
educação de qualidade, para todos. 
Prof 4
 
 
Questão bem políticas públicas educacionais. E o que convém o Estado. 
Prof 
5
 
Os dois, pois o professor tem que ser eclético, isto é trabalhar com vários 
métodos, e por outro lado as políticas públicas educacionais também é uma 
causa das taxas de analfabetismo. 
Prof 
6
 
Eu acho que são várias questões, como: método, família, questões públicas 
educacionais. 
Prof 
7
 
As duas opções: os métodos não são adotados de acordo com a realidade e as 
políticas públicas não investem o suficiente para obter melhorias. 
Prof 
8
 
 
Método de alguns professores e tb políticas públicas. 
Prof 
9
 
Acredito que tem erro dos dois, mas não todos os professores. No geral a 
deficiência maior são as políticas públicas educacionais, que não criam projetos 
que respeite o aluno, encaixam as crianças no sistema e se eles não passarem 
são rotulados sem terem uma oportunidade de serem avaliados por suas 
habilidades. 
 
	
	Respostas
	Prof 1
	
Um pouco de cada um. Tem professor que trabalhar por amor a profissão.
	Prof 2
	
E uma questão de política pública sim educacionais. E o que convém o Estado.
	Prof 3
	Políticas públicas. Faltam ações, investimentos e garantia de acesso a uma educação de qualidade, para todos.
	Prof 4
	
Questão bem políticas públicas educacionais. E o que convém o Estado.
	Prof 5
	Os dois, pois o professor tem que ser eclético, isto é trabalhar com vários métodos, e por outro lado as políticas públicas educacionais também é uma causa das taxas de analfabetismo.
	Prof 6
	Eu acho que são várias questões, como: método, família, questões públicas educacionais.
	Prof 7
	As duas opções: os métodos não são adotados de acordo com a realidade e as políticas públicas não investem o suficiente para obter melhorias.
	Prof 8
	
Método de alguns professores e tb políticas públicas.
	Prof 9
	Acredito que tem erro dos dois, mas não todos os professores. No geral a deficiência maior são as políticas públicas educacionais, que não criam projetos que respeite o aluno, encaixam as crianças no sistema e se eles não passarem são rotulados sem terem uma oportunidade de serem avaliados por suas habilidades.
 Respostas 
Prof 1
 
Alfabetização faz parte do mundo letrado, porém temos que ter um 
planejamento. E respeitar cada um com sua diferença e o que ela já traz. 
 
	
	Respostas 
	Prof 1
	Alfabetização faz parte do mundo letrado, porém temos que ter um planejamento. E respeitar cada um com sua diferença e o que ela já traz.

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