Buscar

_HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ_Simulado+

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Disc.: HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO 
Acertos: 10,0 de 10,0 
 
 
 
1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Os berberes eram tribos nativas que viviam espalhadas por toda a África do Norte. 
Segundo o cronista muçulmano Ibn Khaldun (c. 1332-1395), os berberes eram quase 
totalmente nômades: ...gentes que vivem em tendas e que viajam no lombo do camelo, 
e se instalam nas alturas das montanhas (...) - No deserto, a maioria da população 
mantém suas genealogias, porque, de todos os laços que servem para vincular um 
povo, o de sangue é o mais próximo e de maior força (...) - Os povos que 
experimentam a influência desse sentimento preferem sempre a vida do deserto à das 
cidades... (IBN JALDÚN, 1997: 633). - Acesso em: 15/05/2019. - Sobre o trecho escrito 
pelo cronista islâmico, é CORRETO afirmar que: 
 
 
é um texto etnocêntrico. 
 
é uma fonte sem validade pois não foi feito por um africano. 
 
é um texto que discrimina o povo berbere por se vincularem ao parentesco 
por sangue e preferirem o deserto à cidade. 
 
é uma fonte secundária, pois o que deve prevalecer nas pesquisas sobre a 
África são as fontes orais. 
 é uma fonte descritiva sem o uso de uma metodologia para explicar o povo 
citado. 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de 
Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta 
INCORRETA: 
 
 
Em 750 a.C, Napata foi uma cidade desenvolvida, enquanto o Egito ainda estava 
sofrendo de instabilidade política. O Rei Kashta atacou o Alto Egito. Sua política 
foi seguida por seus suces-sores Piye e Shabaka (721-707 aC), que finalmente 
trouxe todo o Vale do Nilo para o controle cushita no segundo ano do seu 
reinado. Shabaka também lançou uma política de construção de monumentos, 
no Egito e Núbia. Em geral, os reis de Kush governaram o Alto Egito durante 
cerca de um século e todo o Egito por cerca de 57 anos; 
 
Desde época das dinastias, os egípcios tinham sido interessados na Núbia, uma 
região muito rica em ouro. Os egípcios logo controlaram o comércio, de modo 
que o Egito se tornou uma potência imperialista na Núbia; 
 Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar 
com os he-breus e assírios. 
 
Em 1075 a.C, o Sumo Sacerdote de Amon em Tebas, capital do antigo Egito, 
tornou-se pode-roso o suficiente para limitar o poder do faraó somente sobre o 
Alto Egito. Este foi o início do Terceiro Período Intermediário (1075 a.C-664 a.C). 
A fragmentação do poder no Egito permitiu que os núbios recuperassem a 
autonomia. Eles fundaramum novo reino, Kush, centrado em Napata; 
 
Napata começou atingindo seu auge após Tantamani ter voltado da guerra 
contra os assí-rios. Sua economia era essencialmente baseada no ouro. O Egito 
era um aliado econômico importante. Em 660 aC, os Nubios começaram a 
explorar ouro, inaugurando o a Idade do Ferro Africana; 
 
 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar: 
 
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história; 
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde 
aldeias de agricultores e criadores até verdadeiros impérios bem estruturados; 
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do século 
XV; 
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII, 
embora a maioria de suas populações permanecesse com suas religiões tradicionais. 
São corretas as opções: 
 
 II e IV 
 
I e II 
 
I e III 
 
III e IV 
 
I e IV 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Audaghost - A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo 
esplendor do Reino de Gana. Observe a descrição dessa importante cidade 
africana, situada num oásis e importante entroncamento de rotas 
comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano dos 
berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam 
tributo; seu império se estende sobre o equivalente a dois meses de 
viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de cem 
mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui muita importância 
como centro islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de 
numerosas mesquitas menores. O bem estar desta povoação, a formigar 
de transações, rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, as 
palmeiras e também uma grande quantidade de figueiras, estabelece uma 
cortina de proteção contra o calor do deserto A criação de carneiros e de 
bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) 
podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que 
vem do país dos negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem 
muitos bens. O seu mercado é sempre muito animado. A multidão é tão 
densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. As compras 
são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. Encontram-se 
belas construções e casas muito elegantes. A população é na maioria 
berbere. A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da 
terra têm uma beleza proverbial. " O reino africano de Gana era conhecido 
na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que 
significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do 
texto acima, que justifica o nome Uagadu: 
 
 A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um 
simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. 
 
Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de 
raça. 
 
O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de 
vinte e três reis negros que lhe pagam tributo. 
 
A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm 
uma beleza proverbial. 
 
Nenhuma das frases justifica claramente o nome do reino, uma vez que o 
conteúdo é político não econômico. 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta 
região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA: 
 
 
o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos 
tuaregues do Norte e dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400. 
 
O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os 
principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, 
couro de animais, noz de cola e cavalos 
 
o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa 
Musa, que se converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano 
fez-se acompanhar de uma comitiva com 15 mil servos, cem camelos e 
expressiva quantidade de ouro 
 dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por 
Pepino, o Breve 
 
de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, 
comparado com o de Songhai e do Gana 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O reino de Benin, através de seu líder, o Obá, pediu para Portugal no século XVI um 
grupo de missionários para que o reino pudesse ser catequizado no modelo religioso 
cristão. A explicação para o pedido do embaixador de Benin em Portugal deve-se 
 
 
à compreensão da elite de Benim que a sua cosmovisão religiosa não era 
compatível para a salvação das suas almas, assim, abandonaram os seus deuses 
para adotarem o monoteísmo judaico-cristão por questões de fé. 
 
à pressão dos vizinhos tuaregues para a conversão ao islamismo, religião que ao 
usar a escravidão africana, causava repulsa à elite de Benim que desejava um 
aliado forte contra os islâmicos. 
 
ao fato dos portugueses começarem a colonização pelo interior do continente 
pelo Reino de Benim e o Obá precisar de meios políticos vindos da Igreja 
Católica para evitar a escravidãodo seu povo, pois negros católicos não podiam 
ser escravos. 
 
à necessidade do Obá de se garantir no poder com a ajuda de uma religião 
monoteísta, forma pela qual ele entendia ser a única garantia do poder continuar 
centralizado em suas mãos. 
 ao fato da Igreja Católica pressionar os Estados europeus a permitir a venda de 
armas de fogo para povos africanos após a conversão desses ao catolicismo. 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria uma 
das sociedades mais conhecidas da África, sobretudo depois da conversão de sua 
realeza ao cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação anterior se 
refere ao: 
 
 
Reino da Núbia 
 
Reino de Gana 
 Reino do Congo 
 
Reino do Mali 
 
Reino de Angola 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
A cidade que se tornou referência no antigo Império Monomotapa, parte do atual 
Moçambique, pela sua grande produção de ouro que chegou no século XVI a superar a 
importância do tráfico de escravos nessa conjuntura e região e atraiu portugueses, 
holandeses e alemães era 
 
 
Ifé. 
 Sofala. 
 
Oyo. 
 
Transvaal. 
 
Benim. 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar: 
 
 
Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as 
Américas. 
 
Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da 
conversão religiosa de líderes africanos. 
 Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no 
continente africano. 
 
Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa 
do continente. 
 
Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas 
de ouro e outras riquezas cobiçadas. 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam 
os contatos com o continente, e nisso as obras das etapas anteriores muito ajudaram. 
Contudo, com o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos não europeus não 
se tornavam dignos de serem estudados. Uma névoa eurocentrica encobre o restante 
do mundo, agora o outro não mais se qualificava como objeto de estudo, teorias de 
superioridade racial, ou afirmações de que os negros constituíam uma raça avessa à 
cultura e inteligência, ou afirmações de que a África não tinha um passado a ser 
estudado antes da chegada dos europeus, ou discussões sobre o tráfico negreiro, 
fizeram com que a imagem do continente se negativasse, tais perspectivas elevavam 
barreiras dicotômicas irreparáveis. Para tal imagem Hegel em muito contribuiu 
indiretamente, como nos mostra Fage: "A África não é um continente histórico, ela não 
demonstra nem mudança nem desenvolvimento". - A ideia proposta expõe uma linha 
que discute muito a relação de África e História durante os século XVIII e XIX. Este 
movimento foi conhecido como a criação de um modelo chamado: 
 
 
África Sub-saariana 
 
África do atraso 
 
África negra 
 África Eterna 
 
África o continente perdido.