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Hemograma e Doenças Exantemáticas

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Interpretação do Hemograma e Doenças Exantemáticas Anne Caroline Maltez 
 ERITOGRAMA LEUCOGRAMA PLAQUETOGRAMA HEMOGRAMA NA DENGUE 
É a 1ª parte do hemograma, que analisa 
contagem de eritrócitos, dosagem de Hb, 
determinação do hematócrito, índices 
hematimétricos e observação 
microscópica da morfologia dos 
eritrócitos. 
×Hb e hematócrito, são analisados em 
conjunto. Quando reduzidos, indicam 
anemia (baixo número de glóbulos 
vermelhos no sangue), quando elevados 
indicam policitemia, que é o excesso de 
hemácias. 
×O hematócrito é o percentual do sangue 
que é ocupado pelas hemácias. 
×A Hb é uma molécula que fica dentro da 
hemácia. 
O QUE SÃO VCM, HCM, CHCM E RDW? 
×O volume globular médio (VGM) ou 
volume corpuscular médio (VCM), mede o 
tamanho das hemácias. 
×O CHCM (concentração de hemoglobina 
corpuscular média) ou CHGM 
(concentração de hemoglobina globular 
média) avalia a concentração de 
hemoglobina dentro da hemácia. 
×O HCM (hemoglobina corpuscular média) 
ou HGM (hemoglobina globular média) é o 
peso da hemoglobina dentro das 
hemácias. 
-O RDW é um índice que avalia a diferença 
de tamanho entre as hemácias. a. Muito 
comum RDW elevado, na carência de 
ferro, onde a falta deste impede a 
formação da Hb normal, levando à 
formação de uma hemácia de tamanho 
reduzido. 
 PRINCIPAIS CAUSAS DE ANEMIA 
É analisada por meio dos seguintes 
índices: Contagem total de leucócitos, 
contagem diferencial de leucócitos (CDL), 
Neutrófilos (Bastonetes e Segmentados), 
Eosinófilos, Basófilos, Linfócitos e 
Monócitos. 
 NEUTROFILOS 
Mais comum, especializados no combate a 
bactérias. 
Numa infecção bacteriana, a med. óssea 
aumenta produção, fazendo com que sua 
concentração sanguínea se eleve. Aí, 
temos um aumento do número de 
leucócitos totais, causado basicamente 
pela elevação dos neutrófilos, estamos 
diante de um provável quadro infeccioso 
bacteriano. 
Os neutrófilos têm um tempo de vida de 
aproximadamente 24-48 horas. 
×Neutrofilia: é o termo usado quando há 
um aumento do número de neutrófilos. 
×Neutropenia: é o termo usado quando 
há uma redução do número de 
neutrófilos. 
 SEGMENTADOS E BASTÕES 
São os neutrófilos jovens, que são 
lançados rapidamente na corrente 
sanguínea quando tem uma ameaça, por 
isso, não há tempo de amadurecer. 
 LINFÓCITOS 
São o segundo tipo mais comum de 
glóbulos brancos. As principais linhas de 
defesa contra infecções por vírus e contra 
o surgimento de tumores 
Quando temos um processo viral em 
curso, o número de linfócitos aumenta, às 
vezes, ultrapassando o número de 
É um dos componentes analíticos do 
hemograma que inclui a quantificação 
e a avaliação morfológica das 
plaquetas. Parâmetros laboratoriais 
como número de plaquetas (PLT), 
volume plaquetário médio (VPM), 
plaquetócrito (PCT), amplitude de 
variação do tamanho das plaquetas 
(PDW) e percentual de plaquetas 
grandes (P-LCR) estão disponíveis no 
plaquetograma 
× As plaquetas são fragmentos de células 
responsáveis pelo início do processo de 
coagulação. 
Quando um tecido de qualquer vaso 
sanguíneo é lesado, o organismo 
rapidamente encaminha as plaquetas ao 
local da lesão, elas se agrupam e formam 
um trombo, uma espécie de tampão, que 
imediatamente estanca o sangramento. 
× O valor normal das plaquetas varia entre 
150.000 a 450.000 por microlitro. Porém, 
até valores próximos de 50.000, o 
organismo não apresenta dificuldades em 
iniciar a coagulação. Quando esses valores 
se encontram abaixo das 10.000 
plaquetas/uL há risco de morte, uma vez 
que pode haver sangramentos 
espontâneos. 
Trombocitopenia: redução, abaixo dos 
valores de referência (100.000/mm3). 
Trombocitose: aumento, acima dos 
valores de referência, do número de 
plaquetas no sangue. A dosagem de 
plaquetas é importante antes de cirurgias, 
para saber se o paciente não se encontra 
sob elevado risco de sangramento, e na 
investigação dos pacientes com quadros 
O exame hemograma é recomendado para 
todos os pacientes com suspeita de 
dengue. 
DENGUE CLÁSSICA 
leucopenia, plaquetopenia, linfocitopenia, 
presença de linfócitos atípicos e alteração 
nas transaminases 
FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE – FHD 
Aumento na permeabilidade vascular, 
levando a extravasamento de plasma e 
hemostasia anormal. 
A perda seletiva de volume plasmático 
para as cavidades serosas, como as 
cavidades peritoneal e pleural, hemostasia 
anormal, incluindo trombocitopenia 
moderada ou marcante, plaquetopenia 
mais prolongada, coagulação vascular 
disseminada e aumento da fragilidade 
capilar, está relacionada ao aparecimento 
de manifestações hemorrágicas. 
Inicialmente há contagem normal de 
linfócitos ou leucopenia com predomínio 
de neutrófilos. Podem ser observados 
diminuição do número de leucócitos 
totais e aumento do número de linfócitos 
à medida que a fase febril tá para cessar. 
 Um a dois dias antes da fase de 
agudização pode ser observado linfocitose 
relativa com aproximadamente 15 a 20% 
de linfócitos atípicos. Aumento de 
hematócrito em 20% do valor basal ou 
valores superiores a 38% em crianças, a 
40% em mulheres e a 45% em homens. 
Aumento nos tempos de protrombina, 
tromboplastina parcial e trombina. 
Diminuição de fibrinogênio, protrombina, 
fator VIII, fator XII, antitrombina e α 
× Anemias microcíticas: deficiência de 
ferro; intoxicação pelo chumbo; doenças 
crônicas; Hb instáveis; anemias 
sideroblásticas. 
× Anemias normocíticas: 
eritroenzimopatias; doenças crônicas; 
inflamações agudas e infiltrações 
medulares por neoplasias; sequestro 
esplênico; anemias hemolíticas 
autoimunes; hemorragias agudas; doença 
falciforme. 
× Anemias macrocíticas: deficiências de 
ácido fólico e vitamina B12; anemia 
responsiva a tiamina; mielodisplasias; 
doenças hepáticas; hipotireoidismo; 
aplasia eritroide pura; anemias aplásticas. 
PRINCIPAIS CAUSA DE POLICITEMIA 
Além do período neonatal são as 
cardiopatias cianóticas e hipertensão 
pulmar 
neutrófilos e tornando-se o tipo de 
leucócito mais presente na circulação. 
Linfocitose: aumento do número de 
linfócitos. Linfopenia: redução do número 
de linfócitos. 
 MONÓCITOS 
Representam de 3 a 10% dos leucócitos 
circulantes. São ativados tanto em 
processos virais quanto bacterianos, onde 
se transformam em macrófago. 
 EOSINÓFILOS 
Responsáveis pelo combate de parasitas e 
pelo mecanismo da alergia (quantidade de 
1 a 5% dos leucócitos circulantes). O 
aumento ocorre em pessoas alérgicas, 
asmáticas ou em casos de infecção 
intestinal por parasitas. 
Eosinofilia: aumento do número de 
eosinófilos. 
Eosinopenia: redução do número de 
eosinófilos. 
 BASÓFILOS 
Menos comum de leucócitos no sangue. 
Sua elevação normalmente ocorre em 
processos alérgicos e estados de 
inflamação crônica. 
 
de hemorragia ou com frequentes 
equimoses (manchas roxas na pele). 
antiplasmina. Diminuição da albumina no 
sangue, albuminúria e discreto aumento 
dos testes de função hepática: 
aminotransferase aspartato sérica e 
aminotransferase alanina sérica. 
 EXAMES ESPECÍFICOS 
A infecção pelo vírus dengue pode ser 
revelada por intermédio do isolamento do 
agente ou por meio de métodos 
sorológicos. Técnicas de detecção de 
antígenos e de ácido nucleico também 
podem ser utilizadas. 
I-Sorologia. 
× Anticorpos da classe IgM podem ser 
detectados à partir do sexto dia do início 
dos sintomas 
 × Anticorpos da classe IgG podem ser 
detectados à partir do 9 dia. 
II-Teste rápido para detecção do antígeno 
viral NS1 (proteína não estrutural 
importante para a replicação viral): é 
positivo no período inicial da infecção. 
Tem como objetivo principal estabelecer o 
diagnóstico o mais rapido em pacientes 
com sinais de gravidade. 
III- Prova do laço

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