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(IBFC 2018) O Brasil foi descoberto pelos portugueses no ano de 1500. O nome da primeira capital do Brasil foi: a) Rio de Janeiro b) São Paulo c) Salvador d) Vitória (IAUPE 2018) “Destacaremos, de início, duas noções que começam a ganhar vulto na historiografia recente brasileira. Elas dizem respeito ao primeiro grande movimento de apossamento de terras no interior do país, a partir dos meados do século XVII. A primeira trata do avanço da fronteira, de forma paulatina, tendo como instrumento o gado, esse produto que se move, mesmo por maus caminhos, daí resultando a partilha do sertão sanfranciscano e pernambucano entre vastos e sucessivos latifúndios. A segunda refere-se ao extermínio das populações indígenas, com dimensões de genocídio, na medida em que avançam os currais.” LINHARES, M. Y. L. Pecuária, Alimentos e Sistemas Agrários no Brasil (Séculos XVII E XVIII). In: http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_livres/artg2-6.pdf . No que tange à exploração econômica e expansão territorial da América Portuguesa, assinale a alternativa CORRETA. a) Um dos fatores que contribuíram para a "conquista dos sertões" foi a criação de gado. Essa atividade, todavia, estava relacionada, exclusivamente, à expansão territorial, não existindo qualquer interesse econômico. b) A pecuária, enquanto atividade econômica, só foi praticada na região sul do país. A importância da lavoura canavieira em Pernambuco, por exemplo, não permitiu uma diversificação da economia local. c) Para conter o avanço dos invasores europeus, vários grupos indígenas formaram confederações. A "Confederação dos Tamoios" é um exemplo claro de sucesso dessa aliança, uma vez que conteve o avanço português nas terras do sertão. d) Uma vez consolidada a posse de parte da América nas mãos dos lusos, coube a franceses e ingleses se valerem da ingenuidade dos indígenas para invadir trechos da costa brasileira, pondo em risco, assim, a colonização portuguesa. e) Os primeiros contatos entre os portugueses e indígenas, na América Portuguesa, foram, em geral, amistosos. Com o passar das décadas, porém, essa relação foi se tornando, cada vez mais, conflituosa. (IAUPE 2018) Segundo Bóris Fausto, no livro “História do Brasil”, “o descobrimento do Brasil não provocou, nem de longe, o entusiasmo despertado pela chegada de Vasco da Gama à Índia. O Brasil aparece como uma terra, cujas possibilidades de exploração e contornos geográficos eram desconhecidos. Por vários anos, pensou-se que não passava de uma grande ilha. As atrações`exóticas - índios, papagaios, araras - prevaleceram, a ponto de alguns informantes, particularmente italianos, darem- lhe o nome de terra dos papagaios.” FAUSTO, Bóris. História do Brasil p. 22/23. In: http://limendi.com.br/wpcontent/uploads/2015/10/historiadobrasil.p df. Em relação à ocupação e exploração da América Portuguesa, assinale a alternativa CORRETA. a) O modelo de Capitania Hereditária, adotado pela coroa portuguesa, evidencia o total desinteresse dos lusos na colonização das terras de além-mar, relegando a particulares essa difícil empreitada. b) O modelo de plantation, empregado na exploração das ilhas lusas do atlântico, não foi bem sucedido na América Portuguesa, entre outros fatores devido à inadaptabilidade da mão de obra africana, na lavoura da cana-de-açúcar. c) O sistema de Capitania Hereditária, empregado por Portugal nas terras brasileiras, pode ser considerado como uma restauração da estrutura de administração da Europa Feudal. d) Apesar de possuir menos relevância econômica que as Índias, a coroa portuguesa adotou medidas para garantir a posse de parte das terras americanas. Dentre outras, podemos citar: a doação das Capitanias Hereditárias, instituição do Governo Geral, criação de uma estrutura administrativa e militar. e) Apesar de as cinco primeiras décadas de ocupação das terras americanas proporcionarem vultosos lucros para a coroa lusitana, as décadas posteriores acumularam, seguidamente, queda de arrecadação. Isso ocorreu, dentre outros fatores, devido à diminuição da quantidade de engenhos e plantações de cana-de-açúcar. (VUNESP 2018) “Este Brasil já é um novo Portugal”. Esta afirmação do Padre Fernão Cardim corresponde, segundo o historiador Evaldo Cabral de Melo (in: Viagem Incompleta – formação: histórias), a um processo de construção de identidade das populações da América portuguesa que pode ser definido como: (CONSULPLAN 2018) “Acredito mesmo que, na capacidade para amoldar-se a todos os meios, em prejuízo, muitas vezes, de suas próprias características raciais e culturais, revelou o português melhores aptidões de colonizador do que os demais povos, porventura mais inflexivelmente aferrados às peculiaridades formadas no velho mundo. (...) [Desta forma], os portugueses precisaram anular-se durante longo tempo para afinal vencerem (...) o resultado é que as relações entre patrão e empregado costumam ser mais amistosas aqui do que em outra qualquer parte.” (Holanda, 2001: 132/33. Holanda. Sérgio Buarque 2001.) Uma das teses centrais de Buarque constitui-se em ilustrar a capacidade de adaptação do português no contato com novos povos. Segundo o autor, a) o português foi o melhor colonizador de todos os povos europeus, pois tem capacidade de adaptação, abrindo mão, às vezes, de algumas de suas próprias características. b) o povo lusitano destituiu-se totalmente de suas crenças e cultura, para então ambientar-se num Brasil povoado por outras crenças e culturas que a eles interessava dominar. c) o ideal mercantilista de busca de ouro e riquezas sobrepujou qualquer tentativa do português de manter suas manifestações culturais na América, continente distante o suficiente para exercer qualquer influência. d) da necessidade de povoar, dominar e conquistar as novas terras descobertas surgiu também, por parte dos portugueses, a necessidade de garantir a permanência dos novos povos, respeitando suas culturas e tradições. a) resistência ao sistema colonial e desejo de emancipação em relação à metrópole. b) submissão das elites locais e identificação com as formas de dominação lusitanas. c) modalidade inicial de sentimento nativista durante o primeiro século da colonização. d) acelerado desenvolvimento da colônia em relação ao atraso da metrópole. e) expectativa de renovação dos colonos em relação às antigas tradições portuguesas. (FGV 2018) Assinale a afirmativa que indica corretamente fatores preponderantes para o domínio português na região amazônica no período colonial. a) Fundação de fortificações, como o Forte do Presépio, na foz do rio Amazonas. b) Organização de expedições pela região do Alto Madeira, com destino a Quito, como a de Manuel Félix de Lima. c) Criação de missões jesuítas em Cabo do Norte e Marajó e franciscanas ao longo dos Rios Xingu e Madeira. d) Incentivo à manufatura de produtos derivados das drogas do sertão, como o cacau, a salsaparrilha e o urucum. e) Formação de bandeiras, como a de Antônio Raposo Tavares, que explorou a navegabilidade do rio Guaporé. (FUNDEP 2018) “As esmeraldas de Minas matavam os homens ‘de esperança e febre/ e nunca se achavam/ e quando se achavam/ eram verde engano’, como afirmou mais de dois séculos depois o poeta Carlos Drummond de Andrade, ao recordar a aventura de Fernão Dias; a localização da refulgente montanha de pura prata continuava incerta, e sua empresa não rendera sequer uma peça de ouro à Coroa em Lisboa. [...]” SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 113. Sobre a expedição de Fernão Dias Paes, é correto afirmar: a) Fez com que a Coroa portuguesa apenas deslocasse a possibilidade de encontrar as esmeraldas e a montanha de prata para outras regiões no interior da colônia. b) Foi essa expediçãoque ensinou aos sertanistas meios e estratégias de sobrevivência em ambiente hostil, garantindo à metrópole a conquista da região. c) Levou a Coroa portuguesa a desistir de contar com empreendedores privados, como os bandeirantes, investindo em expedições patrocinadas pelo Estado. d) Resultou em fracasso, o que afastou o sonho dos metais preciosos da década de 1670, data da expedição, para a de 1690, quando, enfim, o ouro foi descoberto. (CONSULPLAN 2018) “A cerimônia de posse foi uma cena teatral, de caráter jurídico: uma cerimônia com a intenção cartorial de ser ato de Direito Internacional. [...] participa dessa ficção jurídica: ato cartorial de declaração de propriedade, num lugar onde não havia cartório algum. Declarava-se a propriedade sobre uma ilha, e não havia ilha; não só havia ficção quanto ao objeto, mas se inventava uma repartição pública, para cumprir a ficção de uma partilha papal do planeta, com a ficção de um desvio de rota, pela ficção da vontade divina. O direito de propriedade pretendia basear-se numa posse – o uti possidetis – o ‘como possuis’ do que não se possuía nem se sabia o que era. A posse do território era uma ficção (...) O sistema de propriedade rural brasileiro constrói-se à base dessa ficção: e com ele o sistema de poder e de organização social.” (Fonte: KOTHE, Flávio R. O Cânone Colonial. Editora UnB, 1997.) Do trecho transcrito, depreende-se que o autor discorre sobre o documento (omitido na transcrição): a) A Carta de Pero Vaz de Caminha. b) A Carta de Doação da Capitania Hereditária do Espírito Santo, cujo território estendia-se do litoral do hoje estado do Espírito Santo até a atual região do Triângulo Mineiro, no estado de Minas Gerais. c) Uma específica Carta de Sesmaria tendo por objeto uma gleba de terras, inicialmente tida por uma ilha, que, mais tarde, adquiriu natureza jurídica de terreno de marinha, localizado no atual estado do Espírito Santo. d) O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de junho de 1494, celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras “descobertas e por descobrir” por ambas as Coroas fora da Europa. (FCC 2018) As principais conquistas portuguesas obtidas pelo Tratado de Utrecht (1713) em relação às pretensões francesas na Amazônia foram: a) o reconhecimento do Rio Oiapoque como fronteira entre as possessões francesas e portuguesas e a posse das duas margens na Foz do Rio Amazonas. b) a cessão de Caiena para o livre comércio empreendido por súditos portugueses e a posse da Fortaleza da Ilha do Diabo. c) a posse da margem sul do Rio Amazonas e a devolução de São Luís, antiga França Equinocial, aos portugueses. d) o domínio da Ilha do Marajó e o direito à navegação do Rio Amazonas, controlado pelos jesuítas franceses. e) a definição do Rio Caciporé como fronteira entre as possessões francesas e portuguesas, e a conquista de Belém aos franceses. (FCC 2018) Sobre o Governo Geral no Brasil leia o trecho abaixo e complete a lacuna “O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela Coroa, com o objetivo de organizar a administração colonial. O primeiro governador foi __________, que recebeu do governo português, um conjunto de leis. Estas determinavam as funções administrativas, judicial, militar e tributária do Governo Geral. O segundo governador geral foi _________, e o terceiro foi ________.” a) Tomé de Souza / Duarte da Costa / Mem de Sá b) Duarte da Costa / Mem de Sá / Tomé de Souza c) Mem de Sá / Tomé de Souza / Duarte da Costa d) Nenhuma das alternativas.
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