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CÉLIA TÁSSILA Sensibilidade SUPERFICIAL: táctil, térmica e dolorosa. PROPRIOCEPTIVA OU PROFUNDA: cinética-postural. VIBRATÓRIA (PARESTÉSICA). NÍVEL DE SENSIBILIDADE O exame da sensibilidade é realizado para verificar se existem áreas de ausência, diminuição, exagero ou perversão da sensibilidade e para determinar o tipo de sensibilidade afetada e o grau e a distribuição da anormalidade. Os achados incluem perda, diminuição ou aumento de um ou mais tipos de sensibilidade; dissociação da sensibilidade com perda de um tipo, mas não de outros; perda da capacidade de reconhecer diferenças nos graus de sensibilidade; erros de interpretação (perversões) das sensações; ou áreas de hiperestesia localizada tátil e outras. Existem muitos métodos de avaliação da sensibilidade tátil. O tato leve pode ser testado com um fiapo de algodão, um lenço de papel, uma pena, uma escova macia, acariciando-se de leve os cabelos ou até mesmo por um toque muito leve com as pontas dos dedos. AVALIAÇÃO COM O ESTESIÔMETRO Podem-se usar filamentos de Semmes-Weinstein, um estesiômetro, ou filamentos de von Frey para fazer uma avaliação mais detalhada e quantitativa. Esses métodos empregam filamentos de diferentes espessuras para aplicar estímulos de intensidade graduada e variável. Métodos simples são suficientes para exames de rotina. É suficiente verificar se o paciente reconhece e localiza aproximadamente estímulos táteis leves e diferencia as intensidades. O peso do estímulo não deve ser grande a ponto de pressionar os tecidos subcutâneos. Peça ao paciente que diga “agora” ou “sim” ao sentir o estímulo ou que nomeie ou aponte a área estimulada. Deve-se levar em conta a maior espessura da pele nas palmas das mãos e plantas dos pés e a maior sensibilidade da pele nas fossas. Estímulos semelhantes são usados para avaliar funções sensoriais discriminatórias, como a localização tátil e a discriminação de dois pontos. É melhor evitar a pele pilosa porque a estimulação sensorial decorrente do movimento dos pelos pode ser confundida com o estímulo de teste; a pele pilosa é extremamente sensível ao toque. A discriminação de dois pontos é considerada tanto uma modalidade tátil delicada quanto uma sensibilidade mais complexa que exige interpretação cortical. SENSIBILIDADE SUPERFICIAL SENSIBILIDADE TÉRMICA Testes com tubos de ensaios quente e frio, ou com a pontinha do martelo, podendo esquentar na mão e perguntando para o paciente se está frio ou quente. Alguns usam álcool. SENSIBILIDADE DOLOROSA Existem muitos métodos para testar a sensibilidade à dor superficial. Um método simples e comum, tão confiável quanto qualquer outro, é usar um alfinete de segurança dobrado em ângulos retos, de modo que seja possível segurá-lo pelo fecho. O instrumento deve ser aguçado o suficiente para provocar uma sensação levemente dolorosa, mas não a ponto de causar sangramento. SENSIBILIDADE TÁTIL Existem muitos métodos de avaliação da sensibilidade tátil. O tato leve pode ser testado com um fiapo de algodão, um lenço de papel, uma pena, uma escova macia, acariciando-se de leve os cabelos ou até mesmo por um toque muito leve com as pontas dos dedos. SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA O sentido de posição, ou postura, é a consciência da posição do corpo ou de suas partes no espaço. Essas sensações dependem de impulsos provocados pelo movimento da articulação e pelo alongamento e encurtamento dos músculos. Em geral, no membro inferior, o teste começa na articulação metatarsofalângica do hálux, e, no membro superior, em uma das articulações interfalângicas distais. O teste é feito com o paciente de olhos fechados. É muito útil instruí-lo, com os olhos abertos, sobre as respostas esperadas antes de iniciar o teste. Por maior que seja o esforço, respostas absurdas são frequentes. O examinador deve segurar o dedo do paciente totalmente relaxado pelas laterais, afastado dos dedos adjacentes, paralelo ao plano de movimento, exercendo a menor pressão possível para eliminar indícios de variação da pressão. Caso se segure o dedo no sentido dorsoventral, a preensão deverá ser firme e uniforme, de modo que a diferença de pressão para produzir o movimento não dê pistas sobre a direção. O paciente deve relaxar e não tentar fazer nenhum movimento ativo do dedo que possa ajudar a identificar sua posição. A parte é movida passivamente para cima ou para baixo, e o paciente é instruído a indicar o sentido do movimento em relação à última posição. Os pacientes são informados de que a resposta é uma escolha obrigatória entre duas opções, para cima ou para baixo, mas é impossível dissuadir alguns deles de indicar a posição absoluta (p. ex., embaixo), ainda que o movimento tenha sido de elevação a partir de uma posição mais baixa; um número surpreendente insiste em dizer ao examinador que o dedo está “reto” quando é movido para essa posição. Muitas vezes é útil pedir apenas que o paciente informe ao detectar o movimento e, em seguida, deslocar o dedo para cima e para baixo em movimentos bem pequenos, aumentando a excursão gradualmente até que o paciente perceba o movimento. O exame da sensibilidade sempre é subjetivo. É necessário perguntar, antes do início do exame se há alguma região que sente anestesia ou parestesia. Os testes devem ser feitos nas regiões suspeitas, comparando-se a sensibilidade dessas regiões com outras, consideradas normais. Uma sistematização interessante pode ser usada: testar os membros iniciando-se dos dedos até a raiz para detectar algum nível em ‘’luva’’ ou em ‘’bota’’ de perda das sensibilidades Não se esquecer de avaliar as regiões ventral e a dorsal. SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA Na maioria das vezes, usa-se um diapasão de 128 Hz com cursor. Pode-se testar a sensibilidade no hálux, na cabeça dos metatarsais, nos maléolos, na tíbia, na espinha ilíaca anterossuperior, no sacro, nos processos espinhosos das vértebras, no esterno, na clavícula, nos processos estiloides do rádio e da ulna e nas articulações dos dedos. É possível avaliar a vibração percebida na pele por meio de testes nas pontas dos dedos ou até mesmo na pele sobre músculos e outros tecidos. A percepção tanto da intensidade quanto da duração da vibração depende, em grande parte, da força com que o diapasão é percutido e do tempo decorrido entre o momento em que é posto em movimento e o momento de aplicação. Existem à venda aparelhos que fazem a mediação quantitativa da sensibilidade vibratória; a principal aplicação é a avaliação e o tratamento de pacientes com neuropatia periférica, o diapasão é percutido e colocado sobre uma proeminência óssea, geralmente primeiro no dorso da articulação interfalângica do hálux, e mantido lá até que o paciente pare de sentir a vibração. O teste deve comparar a sensibilidade de cada lado e nas partes distal e proximal. MOTRICIDADE - MARCHA Mão dominante. Marcha: → Com ou sem apoio. → Impossibilidade de andar (abasia). → Observar os movimentos associados. → Andar nos calcanhares, na ponta dos pés, de olhos fechados. → Corrida. → Andar num pé só. → Marcha de olhos fechados, indo e voltado O primeiro passo na análise da marcha é verificar a largura da base. Quanto mais larga é a base, melhor é o equilíbrio, e o afastamento dos pés é a primeira tentativa de compensação na maioria dos distúrbios da marcha. TIPOS DE MARCHA MARCHA ATÁXICA ( Cerebelar ou marcha do ébrio): O paciente apresenta um caminhar com a base alargada, onde as pernas são projetadas para frente e para os lados e os movimentos são largos e imprecisos. Apresentam desequilíbrios e o olharvoltados para os membros inferiores. É uma marcha típica das lesões cerebelares. MARCHA ESCARVANTE (PARÉTICA OU MARCHA DO POLINEURÍTICO): O paciente apresenta um caminhar arrastando a ponta dos pés no solo, pela fraqueza na dorsiflexão. O paciente tenta fazer uma compensação elevando os joelhos na tentativa de não arrastar os pés. É a marcha proveniente de lesões dos nervos periféricos, radiculites, polineurites e poliomielites. MARCHA TABÉTICA (TALONANTE): Esse tipo de marcha ocorre por perda das informações sensoriais dos membros inferiores (MMII), principalmente da propriocepção.Pode ocorrer por lesão do cordão posterior da medula ou neuropatia periférica sensorial. A marcha é realizada com a base alargada, com o olhar para o solo, e a perda da noção da proximidade do solo em relação aos pés, faz com que ele arremesse o pé para diante e bata com força no solo. Essa marcha foi descrita primeiramente nos pacientes com neurossífilis (Tabes Dorsalis). MARCHA DE PASSOS MIUDOS (MARCHA DOS PEQUENOS PASSOS): O paciente apresenta uma marcha com uma postura típica de flexão da cabeça, tronco, ombro e cotovelo, punhos, joelhos e tornozelos, com passos curto de maneira lenta, rígida e arrastada. O balanceio característico do braço também fica comprometido. É a marcha da doença de Parkinson e na aterosclerose avançada. MARCHA DE SAPO: Nesse caso o paciente anda de cócoras fazendo apoio com as mãos, pela impossibilidade de andar na postura bípede. É observada nas miopatias avançadas (principalmente na distrofia muscular progressiva). MARCHA ANSERINA (MARCHA DE PATO, MARCHA DE TRENDELENBURG OU MIOPÁTICA): O paciente caminha com rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo, assemelhando ao pato quando anda. É frequente nas miopatias com fraqueza da musculatura da cintura pélvica, principalmente dos músculos glúteos médios. MARCHA EM TESOURA (MARCHA ESPÁSTICA): Ocorre um encurtamento dos músculos adutores do quadril, provocando uma adução das coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se um na frente do outro, com a passada assemelhando-se a uma tesoura. Bastante comum nos pacientes com espasticidade grave dos membros inferiores, principalmente os que tem diplegia espástica congênita (paralisia cerebral, doença de little). MARCHA APRÁXICA: Caracteriza-se pelo andar semelhante ao de uma criança dando os seus primeiros passos com dificuldade na iniciação da marcha e no movimento de virada para dar a volta; parece que seus pés estão presos ao solo (marcha magnética). Pode ser encontrada nos casos de hidrocefalia de pressão normal e demência vascular. MARCHA PARKINSONIANA Hesitação ao iniciar a caminhada, os passos são rápidos, curtos e os pés arrastam no chão. Tórax e a cabeça inclinada para frente. Ocorrem paradas súbitas sem motivo aparente. Encontrado em paciente com a doença de Parkinson, outras demências mais avançadas. DISESTESIA é um distúrbio neurológico que é caracterizado pelo enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos, sobretudo do tato. A sensação de queimação, entorpecimento, formigamento ou vibração sem a presença de estímulos externos. MOTRICIDADE Motricidade ativa dois segmentos: → Verifica-se há paresias ou plegias. → Pedir para o paciente movimentar todas as articulações. MONOPARESIA OU MONOPLEGIA: → A monoparesia é a fraqueza ou ausência de apenas um membro, como a perna contralateral a um acidente vascular cerebral da artéria cerebral anterior. PARAPARESIA OU PARAPLEGIA: → Diminuição ou ausência de movimento em membros inferiores. DIPARESIA OU DIPLEGIA: → Diminuição ou ausência de movimentos nos membros superiores ou da face. HEMIPARESIA OU HEMIPLEGIA: → Diminuição ou ausência de movimentos na face, membro superior e membro inferior de um lado. HEMIPARESIA DESPROPORCIONAL → Quando um dos três segmentos, citados acima estiver mais comprometido (Quando a perda de força do membro superior é pior que a perda do membro inferior). HEMIPARESIA PROPORCIONADA → Quando todo o lado do corpo foi acometido igual, tem a mesma perda de força. QUADRIPARESIA OU TETRAPARESIA OU QUADRIPLEGIA OU TETRAPLEGIA → Diminuição ou ausência de movimentos dos quatro membros. MOTRICIDADE - FORÇA Provas de contra-resistência e contra a força da gravidade. Classificar a diminuição da força muscular em graus (0,1,2,3,4 e 5). Prova de contra-resistência – colocamos nossa força contra todos os movimentos articulares do paciente e medimos, subjetivamente, sua força, comparando-a com nossos próprios padrões e com força dos segmentos contralaterais homólogos. EXEMPLO: pedimos para o paciente abduzir seus braços contra uma resistência que examinador faz, segurando os braços aduzidos contra o tronco, pedimos para o paciente apertar nossas mãos, as duas ao mesmo tempo, comparando a força das mãos. Provas de contra a força da gravidade: Para a constatação do déficit de força muscular são realizadas as manobras de oposição, deficitárias e de velocidade. Nas manobras de oposição, testamos a força de determinados músculos opondo seu movimento. Assim, por exemplo, testamos o bíceps braquial ao segurarmos o antebraço do paciente impedindo sua flexão e supinação. MEMBROS SUPERIORES MANOBRA DOS BRAÇOS ESTENDIDOS Pede-se ao paciente para estender os braços e as mãos, mantendo os dedos abertos e permanecendo nessa posição por, pelo menos, 2 minutos. Pode ser em pé ou sentado. MANOBRA DE RAIMISTE Pede-se ao paciente, que se encontra deitado, para estender apenas o antebraço de ambos os membros, formando 90 graus com o plano horizontal, mantendo-os nessa posição por 2 minutos. FLEXÃO E EXTENSÃO DO COTOVELO Sempre comparando um lado com o outro, faz flexão dos dois lados e depois extensão dos dois lados. MANOBRA DE PREENSÃO O paciente para segurar seu segundo e terceiro dedos e apertá-los o mais forte que puder. Compare à força de ambas as mãos. EXTENSÃO DO PUNHO Oriente o paciente a cerrar o punho e estendê-lo enquanto você tenta empurrá-lo para cima. OPONÊNCIA DO POLEGAR Faz do lado direito e esquerdo. ABDUÇÃO DOS DEDOS O teste habitual de abdução é instruir o paciente a manter os dedos em extensão total e afastados e a resistir à tentativa do examinador de aproximá-lo MEMBROS INFERIORES MANOBRA DE MINGAZZINI Consiste em pedir ao paciente que, em decúbito dorsal, flexione a coxa mantendo-a perpendicular ao tronco, estando a perna paralela a ele e os pés na vertical (o paciente deve manter essa posição por 2 minutos). MANOBRA DE BARRÉ Em que o paciente, em decúbito ventral, deve flexionar a perna (formando 90 graus com o tronco) e manter os pés na horizontal também por 2 minutos. FLEXÃO DO QUADRIL Lado direito e depois lado esquerdo. EXTENSÃO DA PERNA → Lado esquerdo e direito FLEXÃO DA PERNA → Lado direito e depois o lado esquerdo DORSIFLEXÃO Lado direito e esquerdo FLEXÃO PLANTAR Lado esquerdo e direito MOTRICIDADE - FORÇA Trofismo muscular. Circunferência dos braços, antebraços, coxas e pernas. Atrofias ou hipotrofias musculares: primária ou miogênica ou desuso. Hipertrofia e pseudo-hipertrofia. Examina-se o trofismo muscular pela inspeção, olhar locais de maior comprometimentocomo o adutor do polegar, deltóide, cintura escapular, panturrilhas, coxas, etc. Quando houver dúvidas quanto à presença de assimetria, podemos medir com fita métrica. O trofismo muscular poderá estar aumentado em algumas doenças raras. MOTRICIDADE - TÔNUS A parte mais importante do exame do tônus é avaliar a resistência dos músculos relaxados à manipulação passiva, bem como a extensibilidade, a flexibilidade e a amplitude de movimento. Consistência muscular. Palpação. Passividade: balanço do segmento distal. Examina-se o tono muscular através da: → Palpação – observar a flacidez ou o enrijecimento anormal de cada músculo. → Balanceio do segmento distal, através do proximal – balança-se as duas mãos, solicitando do paciente que as relaxe o mais possível. → Punho, ombro, calcanhar e nádegas. Hipotonia: quando a hipotonia é causada por doença da unidade motora, sempre há algum grau de fraqueza associada. A hipotonia decorrente de processos centrais (p. ex., doença cerebelar) não causa fraqueza; a força muscular é preservada embora o exame mostre hipotonia. Hipertonia (‘’duro’’) característica comum das lesões do trato corticospinal após a fase aguda. Hipertonia extrapiramidal: estando o segmento fletido ou estendido, ao estendê-lo ou fleti-lo há resistência periódicas, como se fosse uma roda estendida. Este tipo de hipertonia poderá ser detectado supinando e pronando as mãos do paciente, ficando este, passivo em relação ao movimento imprimido pelo examinador. Hipertonia piramidal: estando o segmento estendido, na tentativa de fleti-lo há uma resistência inicial e, vencida esta resistência inicial o movimento fica fácil, quase espontâneo até a flexão total do mesmo (sinal de canivete) COORDENAÇÃO MEMBROS SUPERIORES Movimentos dedo-dedo-nariz Movimentos rápidos alternantes Manobra do rechaço MEMBROS INFERIORES Manobra calcanhar joelho EQUILÍBRIO TESTE DE ROMBERG ≠ da manobra dos braços estendidos Paciente fica em pé Braços estendidos e as palmas para baixo Pode ser feito com os braços cruzados Pode ser também com os braços na lateral do corpo Olhos fechados Duração de 30 segundos Usado para avaliar o sistema vestibular e também o sistema cerebelar, via cerebelovestibular. REFLEXOS Tricipital Bicipital Estiloradial Aquileu Patelar REFLEXO CUTÂNEO - PLANTAR Fazer um C do calcanhar do paciente margeando o pé até chegar na base do dedão. O pé tem que fechar, esse é o normal. Quando tem uma lesão no nível de vias do tratocorticoespinhal lateral em vez de fechar vai abrir. O que importa é o dedão. A variação patológica do reflexo plantar é o sinal de Babinski. Não existe Babinski positivo ou negativo, quando o reflexo cutâneo-plantar está anormal, fala-se que tem a presença do Babinski Quando faz cócegas nos pés, a pessoa tende a fechar os pés, isso é chamado de flexão, é normal. Quando faz o estímulo no pé em forma de C, o paciente que tem lesão no trato corticoespinhal, ao invés de fazer a flexão que é o normal, ele faz extensão/hiperextensão, então tem o sinal de Babinski, que é quando o hálux se estende. Se os outros dedos fizer flexão e o hálux fizer a extensão também é sinal de Babinski. → Para uma boa avaliação o paciente deve estar descalço e sem meia. ANORMALIDADES Ataxia: perda de coordenação Dismetria: tremor de final de movimento Disdiadococinesia: dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados. Adiadococinesia: não realização dos movimentos rápidos e alternados. OBS: incoordenação com força normal pode ser uma lesão cerebelar. QUESTÃO DE PROVA O que eu estou avaliando no reflexo cutâneo – plantar? Resposta: eu estou avaliando o trato corticoespinhal lateral. -O trato corticoespinhal lateral sai do córtex, cruza nas pirâmides no tronco cerebral e desce para a medula e depois para os músculos. Lesões do lado direito se apresentam do lado esquerdo. -O trato corticoespinhal anterior desce do mesmo lado, as lesões do lado direito permanece do lado direito NÃO É BABINSKI POSITIVO É BABINSKI PRESENTE REFLEXO BICIPITAL A pressão sobre o tendão deve ser leve; a pressão excessiva com o polegar ou outro dedo dificulta muito a obtenção do reflexo. As mãos podem ficar apoiadas no colo do paciente, ou o examinador pode segurar o braço do paciente com o cotovelo apoiado na mão. A principal resposta é a contração do músculo bíceps com flexão do cotovelo. Já que o bíceps também é um supinador, é frequente certo grau de supinação. Se o reflexo for exagerado, a zona reflexógena será aumentada e o reflexo poderá até mesmo ser obtido por percussão da clavícula; poderá haver disseminação anormal com flexão associada do carpo e dos dedos e adução do polegar. REFLEXO TRICIPITAL Esse reflexo é provocado por percussão do tendão do tríceps logo acima de sua inserção no olécrano da ulna. O braço é colocado a meio caminho entre flexão e extensão e pode ser apoiado no colo do paciente, sobre a coxa ou o quadril, ou sobre a mão do examinador. A resposta é a contração do músculo tríceps com extensão do cotovelo. O erro mais comum ao se provocar o reflexo tricipital é a percussão demasiado tímida. O reflexo tricipital paradoxal ou invertido é a flexão do cotovelo em resposta à percussão do tendão do tríceps. Essa reação ocorre quando há danos ao arco aferente do reflexo tricipital, como nas lesões do sétimo e do oitavo segmentos cervicais, sobretudo quando há um elemento de espasticidade, como na espondilose cervical com radiculomielopatia REFLEXO PATELAR Não faça essa manobra a não ser que o paciente tenha dificuldade de realizar o exame. MANOBRA JENDRASSIK. Deixar o membro sempre pendente para bater no tendão patelar com o martelo. Se durante a avaliação você achar que o paciente não está tendo reflexo, peça para que o paciente faça a posição com as mãos e puxá-las uma contra a outra, serrar os dentes e fechar os olhos, durante esse momento faça novamente o exame e ele estará presente. Essa manobra é importante para ver somente o reflexo patelar. REFLEXO AQUILEU O reflexo aquileu é obtido por percussão do tendão de Aquiles logo acima de sua inserção no calcâneo. Se o paciente estiver sentado ou deitado no leito, a coxa deverá ser mantida em moderada abdução e rotação lateral e o joelho flexionado. Se o paciente estiver em decúbito dorsal, o acesso ao tendão irá requerer a colocação das pernas em posição de pernas de rã, com os joelhos afastados e os tornozelos próximos. Alguns preferem que o paciente cruze a perna a ser examinada sobre a região pré-tibial ou o tornozelo da outra perna
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