Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GGHMNHMHM APOSTILA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA THAYANNE SOUZA SUMÁRIO 1. Inspeção 2. Palpação 3. Reflexos 4. Clônus 5. Motricidade Involuntária 6. Motricidade Voluntária 7. Sensibilidade Superficial 8. Sensibilidade Profunda 9. Atividades Funcionais 10. Transferências 11. Equilíbrio 12. Coordenação 13. Marcha 14. Nervos Cranianos INSPEÇÃO Hospitalar: Verificar o nível de consciência (Escala de Glasgow) Presença de sondas e acessos Se o paciente está em ventilação mecânica ou espontânea (Anotar os parâmetros) Padrão de decortização ou descerebração Posicionamento Ambulatorial: Como o paciente chegou? O paciente faz uso de algum dispositivo de mobilidade? (Órteses, Adaptações, Cadeira de rodas, etc...) Presença de escara? Feridas Abertas? Como o paciente deambula? Flexora MMSS Extensora MMII Flexora MMII Extensora MMSS Toda inspeção, consiste na anamnese inicial, como nome, idade, sexo, data de nascimento... Além disto, a história da doença atual (H.D.A.), e se caso o paciente já realizou alguma cirurgia, especificando qual o procedimento. ANTECEDENTES PESSOAIS: Alcoolismo ( ) Cardiopata ( ) Tabagismo ( ) Epilepsia ( ) Diabetes ( ) Alergias ( ) Outros ( ) ANTECEDENTES FAMILIARES: Alcoolismo ( ) Cardiopata ( ) Tabagismo ( ) Epilepsia ( ) Diabetes ( ) Alergias ( ) Outros ( ) DIAGNÓSTICO CLÍNICO: É o diagnóstico dado pelo médico, como por exemplo: Síndrome de Guillían Barré Relacionado às informações do paciente Relacionado às informações da família do paciente Paralisia Cerebral Atrofia Muscular Espinhal Entre outros... DIAGNÓSTICO TOPOGRÁFICO: É o diagnóstico dado pelo fisioterapeuta, como por exemplo: Déficit de força muscular; Paralisias nos diferentes segmentos corporais; Distúrbios da coordenação e do equilíbrio; Movimentos involuntários (Tremores, por exemplo) PALPAÇÃO: ALTERAÇÕES: Deformidades: Membros Superiores e Inferiores? Localização? Retrações musculares: Região Cervical, Membros Superiores e Inferiores? Localização? Edemas: Nas Extremidades dos Membros Superiores e Inferiores? Localização? Escaras: Posicionamento do Paciente? Postura? Localização? ALTERAÇÕES DE TEMPERATURA E COLORAÇÃO: Verificar alterações dos Membros Superiores e Inferiores. Cianose ( ) Palidez ( ) Rubor ( ) Necrose ( ) TROFISMO MUSCULAR: ( ) Normal ( ) Hipotrofia – segmento avaliado ( ) Hipertrofia - segmento avaliado: ( ) Pseudohipertrofia - segmento avaliado TÔNUS MUSCULAR: ( ) Normotonia ( ) Hipotonia ( ) Hipertonia Avaliação da espasticidade por escalas: Como por exemplo: - Tardieu - Scats - Sci-Set Realizado através da Mobilização Passiva da Articulação Intermediária Presença de Hipertonia + Hiperreflexia + Clônus REFLEXOS: Reflexos Superficiais: Cutâneos abdominais: superior (T7-9), médio (T9-11), inferior (T11-12): A reação esperada é a contração do músculo abdominal para o lado do quadrante estimulado. Cutâneo-plantar (L5-S1-2): A resposta normal é a flexão dos dedos do pé. A inversão da resposta (extensão do hálux – os demais dedos podem estender em leque ou não) indica lesão na via piramidal e é chamado de Sinal de Babinski positivo. Hoffman : A resposta normal é a flexão do Indicador com adução do polegar. Reflexos Profundos MMSS: Bicipital (C5 -6). Tricipital (C6 - 8) Pronador Braquirradial Reflexos Profundos MMII: Adutor (L2-4) Patelar (L2 4) Aquileu (S1-2) Material Utilizado: CLÔNUS: - É uma contração muscular reflexa. Avaliação da Articulação do Punho: Realiza uma extensão de maneira passiva, para avaliar, mantém em direção da extensão Máxima. Avaliação da Articulação do Joelho – Patelar: Realiza uma depressão da patela de forma passiva, com os dedos de apoio na borda superior da patela, em seguida, para avaliar mantém em direção da depressão Máxima. Avaliação da ArticulaçãoTornozelo – Aquileu: Realiza uma dorsiflexão máxima de maneira passiva, e para avaliar realiza um estiramento. CLASSIFICAÇÃO: Presente → Caso tenha á presença do Clônus. Ausente → Caso não tenha á presença do Clônus MOTRICIDADE INVOLUNTÁRIA: Detalhar se há presença no MMSS e MMII. Pode ser considerada a Motricidade Involuntária: 1. Tremor de Repouso: Ocorre quando os músculos estão em repouso. Um braço ou uma perna tremem, mesmo que a pessoa esteja completamente relaxada. O tremor fica menos perceptível ou desaparece quando a pessoa move os músculos afetados. Os tremores de repouso geralmente são lentos e largos. Comum no Parkinson e nos sintomas do parkinsonismo. 2. Ataxias: Caracterizado pela falta de coordenação dos movimentos de diferentes partes do corpo. 3. Distonias: Caracterizada por contrações musculares involuntárias e espasmos incontroláveis, que são muitas vezes repetitivos, podendo causar posturas incomuns, estranhas e dolorosas. 4. Balismo: Consiste em movimentos involuntários dos músculos proximais dos membros, os quais mostram uma grande amplitude dos movimentos. 5. Atetose: Conjunto de movimentos involuntários lentos, fluidos e contorcidos. Geralmente afeta as mãos e os pés. MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA: 1. Solicitação dos Movimentos Ativos: Observar a amplitude de movimento, em todas as articulações. Verificar-se há paresias ou plegias. 2. Força Muscular: Cuidado com os pacientes encefálicos GRADUAÇÃO DE FORÇA: Grau 0 = Ausência de contração muscular (visual ou à palpação); Grau 1 = Contração visível ou palpável, porém incapaz de movimentar o segmento ao longo da Amplitude de Movimento (ADM); Grau 2 = Força suficiente para movimentar o segmento ao longo de toda a ADM, em um arco sem efeito da gravidade; Grau 3 = Completa a ADM contra a gravidade Grau 4 = Completa a ADM contra resistência moderada Grau 5 = Completa a ADM contra resistência intensa. Observação: Pacientes com padrão flexor MMSS, presença de hipertonia, a avaliação pode enganar, nesses casos a avaliação deve ser feita de maneira bem minuciosa. 3. Manobras Deficitárias: Manobras dos braços estendidos: Paciente na posição sentada deve manter seus membros superiores na posição de juramento, com os dedos afastados em do outro. Teste positivo se dentro de um minuto o membro parético apresenta oscilações e tende a abaixar-se lenta e progressivamente. Manobra de Mingazzini: Paciente em decúbito dorsal flete as pernas em ângulo reto sobre as coxas e estas sobre a bacia. Teste positivo se surgir oscilações e/ou queda progressiva do segmento. Manobra de Barré: Paciente em decúbito ventral, com as pernas fletidas formando um ângulo reto com as coxas. Teste positivo se surgir oscilações e/ou queda imediata ou progressiva de uma ou de ambas as pernas. Prova da queda do joelho: Paciente em decúbito dorsal, pernas fletidas sobre as coxas, calcanhares apoiados no tablado, pés em flexão sobre as pernas. Teste positivo se notar progressiv extensão deste segmento e os joelhos tendem a baixar-se até a posição horizontal, em 2 ou 3 minutos. Prova da queda do membro inferior em abdução: Decúbito dorsal, as pernas são fletidas sobre as coxas, mantendo-se o apoio plantar bilateral sobre o leito, de tal forma que os membros inferiores formem com o tronco um ângulo reto. Teste positivo se surgir que do membro de abdução de maneira progressiva ou imediata. Prova da mão escavada:Paciente em decúbito dorsal, antebraços fletidos em 90 graus sobre os braços, mãos dispostas verticalmente, no mesmo plano que os antebraços e com a face palmar voltada para dentro. Teste positivo se a mão cair bruscamente. Prova do afastamento dos dedos: O paciente deverá manter as mãos abertas e separar os dedos uns dos outros, tanto quanto possível. Teste positivo se há tendência à flexão e a região palmar apresenta-se escavada. SENSIBILIDADE SUPERFICIAL: Sensibilidade tátil-térmico-dolorosa: testado com um chumaço de algodão ou pincel com cerdas finas (tátil), alfinete, agulha ou estilete (dolorosa) e tubos de água quente ou fria, com o qual deve-se tocar levemente a pele, quando o paciente deve dizer “sim” ao sentir o estímulo, dor ou temperatura. DERMÁTOMOS: SENSIBILIDADE PROFUNDA: Sensibilidade cinético-postural: sensibilidade dos tendões, articulações e ligamentos, testada por movimentação passiva das articulações. Testa-se pela apreensão do primeiro dedo do pé ou da mão, nas faces lateral e medial: o examinador deve flexioná-lo ou estendê-lo, e então o paciente deve informar se o dedo está para cima ou para baixo, conforme o movimento passivo da articulação. Sensibilidade vibratória: Aplica-se inicialmente o diapasão sobre o esterno do paciente como demonstração do estímulo. Testam-se as proeminências ósseas, simetricamente. Inicia-se o exame nos membros inferiores pelas falanges distais dos dedos dos pés, em seguida nos maléolos, nas tuberosidades tibiais e nas cristas ilíacas. Posteriormente, testam-se os membros superiores, iniciando- se pelas falanges distais dos polegares, seguidas das tuberosidades do radial e ulnar, epicôndilos umerais, olécranos e acrômios. Material Utilizado: ATIVIDADES FUNCIONAIS: - Avaliado através das trocas de posturas. TRANSFERÊNCIAS: - Atividades em que exijam a mudança de postura e do ambiente. Como por exemplo: Sentado para em pé Em pé para sentado Sentado para deitado Com Utensílios: Da cadeira de rodas para o tablado Do tablado para cadeira de rodas Da cadeira de rodas para uma cadeira Da cadeira para uma cadeira de rodas Da cadeira para o Chão Do chão para a cadeira Do chão, Da cadeira para Ortostatismo... entre outros. Observação: É necessário observar como o paciente realiza a postura, se necessita de apoio (Proximal ou distal), e qual o tipo de apoio utilizado (Apoio Manual, Segurando em algo), além de descrever detalhadamente a maneira com que o paciente realiza a transferência. EQUILÍBRIO: Teste de Romberg: São esperadas algumas oscilações, principalmente nas articulações e nos tornozelos e nos joelhos, mas quedas são preocupantes. Quando elas são laterais, há indícios de lesões labirínticas periféricas. Em outros tipos de quedas, como as para trás, há a possibilidade de lesões centrais. Alcance Funcional: Indivíduo que permaneça em pé com os pés afastados na largura dos ombros, com os ombros flexionados de forma a manter os braços a 90 graus do corpo. Sem movimentar os pés, pede-se ao indivíduo que alcance o mais longe possível à frente sem perder o equilíbrio. A distância alcançada pelo sujeito é comparada com valores preestabelecidos. Teste confiável e preventivo para quedas. Escala de equilíbrio e mobilidade de Tinetti: Esta escala também é utilizada juntamente com a avaliação de marcha do mesmo autor, e o escore (pontuação) total é utilizado para prever o risco de quedas. Exemplo: • Manobra: Equilíbrio sentado – Normal: Firme, estável – Adaptável: Segura na cadeira para se apoiar – Anormal: Inclinar, escorregar na cadeira Escala de Berg: Posturas: 1. Sentado para em pé 2. Em pé sem apoio 3. Sentado sem apoio 4. Em pé para sentado 5. Transferências 6. Em pé com os olhos fechados 7. Em pé com os pés juntos 8. Reclinar à frente com os braços estendidos 9. Apanhar objeto do chão 10. Virando-se para olhar para trás 11. Girando 360 graus 12. Colocar os pés alternadamente sobre um banco 13. Em pé com um pé em frente ao outro 14. Em pé apoiado em um dos pés Como Por Exemplo: ( ) 4 capaz de permanecer em pé sem o auxílio das mãos e estabilizar de maneira independente ( ) 3 capaz de permanecer em pé independentemente usando as mãos ( ) 2 capaz de permanecer em pé usando as mão após várias tentativas ( ) 1 necessidade de ajuda mínima para ficar em pé ou estabilizar ( ) 0 necessidade de moderada ou máxima assistência para permanecer em pé Apoio Unipodal: O indivíduo equilibra-se em apenas um dos pés com olhos abertos e depois com olhos fechados (esteja perto do sujeito para evitar qualquer risco de queda) por no máximo 30 s. O tempo que ele ou ela consegue ficar apoiado somente em um dos pés é medido em três tentativas em cada condição visual e considera-se a melhor das três tentativas (a que tiver maior tempo). Adultos sem problemas de equilíbrio devem ser capazes de permanecer nesta posição por 30 s.. Um maior risco de quedas em idosos está associado com a incpacidade de ficar pelo menos 5 s neste posição. COORDENAÇÃO: Sinal de Romberg → Paciente em posição ereta, pés unidos e olhos fechados. (Teste positivo se houver oscilações corpóreas ou queda). Prova de índex – nariz → Ordena-se ao paciente que estenda o membro superior, e em seguida, procure tocar a ponta do nariz com a ponta do indicador. Inicialmente com olhos abertos e posteriormente com olhos fechados. (Teste positivo se paciente não conseguir atingir o alvo ou faz de modo imperfeito). Prova do calcanhar – joelho → Paciente em decúbito dorsal e com ambos os membros inferiors estendidos, deve tocar o seu joelho com a ponta do calcanhar do lado oposto. A prova deve ser repetida diversas vezes, com os olhos abertos e fechados. (Teste positivo se houver oscilações) Prova de Stewart – Holmes → Pede-se ao paciente que deve estar sentado para executar uma flexão do antebraço contra resistência oposta pelo examinador que bruscamente a relaxa. (Teste positivo se o antebraço não frear o movimento). Prova dos movimentos alternados → Ordena-se ao paciente que estenda os antebraços e mãos e efetue, com a maior velocidade possível, movimentos sucessivos de pronação e supinação. (Teste positivo se o movimento de um dos lados for lento e mal executado.) MARCHA: MARCHAS PATALÓGICAS Anserina: - Pertence ao grupo da marcha nas miopatias, onde estão presentes as afecções muculares, com déficit muscular principalmente nas cinturas pélvica e escapular. - Nessa marcha se observa uma anteroversão pélvica, membros inferiores em abdução, rotação externa, apoio em ante-pé, aumento da lordose lombar, abdômen protuso, ombros elevados, escápulas aladas, cabeça anteriorizada e movimentos oscilatórios dos quadris. http://4.bp.blogspot.com/-Wn0mKY-GtEA/UrEgqLbOM0I/AAAAAAAABGs/K7IWH7m2uYY/s1600/Imagem13.png Em bloco - não tem dissociação de cinturas. Ocorre na Síndrome Extrapiramidal Parkinsoniana. - Há uma diminuição ou ausência dos membros superiores durante a marcha, passos curtos, às vezes arrastando os pés, com hesitação no início, acelerações involuntárias (marcha festinada), cabeça e tronco inclinados para frente, vagarosa. - Pacientes tem uma diminuição dos movimentos (bradcinesia), e adquire postura em flexão. - Marcha lenta, às vezes não tem nem a fase de balanço. - Paciente pode ter uma excitação no início do movimento e tem dificuldade em iniciar o movimento, às vezes perante obstáculos ele não consegue parar, por exemplo, guia na calçada. Ceifante - na fase de balanço não faz flexão de quadrile joelho. - Presente na Síndrome Piramidal, nos pacientes hemiparéticos. - Ao tentar fletir o membro parético para dar o passo, ocorre uma abdução de quadril e circundução. http://2.bp.blogspot.com/-71q6hJa25E8/UrEhTJ2sNSI/AAAAAAAABG0/q2_HprQU8u8/s1600/Imagem14.png - Na fase de apoio a hipertonia extensora do membro inferior junto com a flexão plantar faz com que o pé toque o solo pela borda lateral e ponta. - comum em pacientes hemiparéticos espásticos. - hipertonia típica em flexão de membros superiores. - membro inferior tem hipertonia do tríceps sural e joelhos. - fase de apoio em flexão plantar. - fase de balanço em extensão de joelho. Ebriosa - rara. Características de intoxicação alcoólica ou por barbitúricos, em que o paciente titubeia, cambaleia, inclina-se para frente e para trás, parecendo que está prestes a perder o equilíbrio e cair. Os passos são irregulares e incertos. Atáxica- marcha irregular - Observada na ataxia cerebelar, esclerose múltipla, onde o equilíbrio é alterado. As pernas mantêm-se afastadas, os passos são irregulares, impedindo a marcha em linha reta. Ocorre a dança dos tendões, que são http://3.bp.blogspot.com/-n0lwz_jg29I/UrEiCQYby4I/AAAAAAAABG8/q8vJPMFBV3k/s1600/Imagem16.png oscilações do equilíbrio estático, obrigando o paciente a manter os pés afastados para ampliar a base de sustentação. - Em lesões unilaterais do cerebelo, há tendências a desvios para o lado afetado. - O fechamento dos olhos não tem efeito algum na habilidade em manter o equilíbrio. - Paciente não consegue manter o tônus sentado ou em pé. - Apresenta muita oscilação. - Comum em lesão cerebelar. Coreatetósica ou distônica; - Presente em pacientes com Coréia de Sydenham, Doença de Huntington e PC. Caracteriza-se por movimentos de flexão, extensão e rotação do pescoço, juntamente com caretas faciais, movimentos de rotação de tronco e dos membros e rápido movimento dos dedos, tipo tocar piano. Além disso, súbitos movimentos da pelve se lançando para frente ou para o lado e rápidos movimentos de rotação do tronco e dos membros ocasionam uma marcha que se assemelha a uma série de passos de dança. http://4.bp.blogspot.com/-Y0K3Y2ZwByo/UrEimb2pErI/AAAAAAAABHE/WeDdyCDhIhI/s1600/Imagem17.png - Punho e dedos realizam flexão e extensão, supinação e pronação alternados: os lábios retraem-se e projetam-se alternadamente, com protusão intermitente da língua. - O que dá mais estabilidade para pacientes com esta marcha é o andador. - Também é comum em PC. Marcha em tesoura: - Encontrada na Paralisia Cerebral Diparética Espástica e é caracterizada por hipertonia dos extensores e adutores da coxa. - A marcha ocorre com passos curtos, joelhos unidos podendo entrecruzá- los, com grande dificuldade e às vezes o paciente faz uso de muletas canadenses. - É uma marcha instável, a maioria deambula. - Adução de coxa, rotação interna e flexão plantar. - Só faz aplicação de botox e tenotomia quando há contratura. http://3.bp.blogspot.com/-aWXLo6kg4pk/UrEkWNh2OQI/AAAAAAAABHQ/eYtkpMohUug/s1600/Imagem18.png NERVOS CRANIANOS: Nervo olfatório: nervo sensitivo que atua no olfato humano. Nervo óptico: nervo sensitivo que atua na visão. Nervo oculomotor: possui uma parte sensitiva e outra motora. Atua nos movimentos dos olhos e na sensibilidade muscular. Nervo troclear: possui uma parte sensitiva e outra motora. Também atua na visão, principalmente na movimentação do bulbo do olho. Nervo trigêmeo: possui uma parte motora e outra sensitiva. A parte motora atua na mastigação. Já a parte sensitiva atua, principalmente, nas sensações (térmica, dor e toque). Nervo abducente: a parte sensitiva atua na movimentação dos bulbos oculares. Já a parte motora atua na estimulação dos músculos retos laterais. Nervo facial: a parte sensitiva atua na sensibilidade muscular e gustatória. Já a parte motora tem funções ligadas as expressões faciais, secreção de saliva e também de lágrimas. Nervo vestibulococlear: possui funções relacionadas, principalmente, ao equilíbrio e à audição. Nervo glossofaríngeo: a parte sensitiva atua nas sensações gustatórias e sensibilidade muscular. Já a parte motora age na secreção de saliva. Nervo vago: a parte sensitiva atua, principalmente, em sensações com dor, toque e sensação térmica. A parte motora atua na produção de voz, tosse, frequência cardíaca, deglutição e secreção de enzimas digestivas. Nervo acessório: a parte sensitiva atua na sensibilidade muscular. Exerce também funções motoras relacionadas a deglutição e movimentação da cabeça. Nervo hipoglosso: a parte motora tem funções relacionadas às movimentações da língua. A parte motora atua na sensibilidade muscular.
Compartilhar