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DIAS FRANCISCO_MONOGRAFIA FINAL-REVISTO

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Dias Francisco José Augusto
A Problemática da Intervenção Emancipatória na Educação Sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere na cidade da Beira
Licenciatura em Ensino Básico com Habilitações em Administração e Gestão Educacional
Universidade Pedagógica
Beira
2017
Dias Francisco José Augusto
A Problemática da Intervenção Emancipatória na Educação Sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere na cidade da Beira
Monografia Científica apresentada ao Departamento de Ciências de Educação e Psicologia, da Universidade Pedagógica – Delegação da Beira para obtenção do grau académico de Licenciatura em Ensino Básico.
 Supervisora:		
 Msc. Elsa Frederico Livo Ozobra
Universidade Pedagógica
Beira
2017
Índice
Lista de Tabela	iii
Lista de Abreviaturas	iv
Declaração	v
Dedicatória	vi
Agradecimento	vii
Resumo	viii
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO	9
Introdução	9
1.1. Problematização	10
1.2. Justificativa	11
1.3. Objectivos	11
1.3.1. Objectivo Geral	11
1.3.2. Objectivos Específicos	12
1.4. Hipóteses	12
1.4.1. Hipótese Primária	12
1.4.2. Hipóteses secundárias	12
1.5. Metodologia	12
1.5.1. Tipo de pesquisa	12
1.5.2. Métodos	13
1.5.2.1. Método bibliográfico	13
1.5.2.2. Método documental	13
1.5.2.3. Método Hipotético-dedutivo	13
1.5.3. Técnicas e Instrumentos de colecta de dados	14
1.5.3.1. Questionário	14
1.5.3.2. Entrevista	14
1.5.3.3. Observação directa	14
1.6. Delimitação do estudo	15
1.8. População e Amostra	15
1.8.1. População	15
1.8.1. Amostra	15
1.9. Relevância da pesquisa	16
1.9.1. Relevância Cientifica	16
1.9.2. Relevância social	16
CAPÍTULO II. REVISÃO DE LITERATURA	17
2.1. Definição de conceitos básicos	17
2.1.1. Impasse	17
2.1.2. Intervenção emancipatória	17
2.1.3. Educação sexual	18
2.2. Educação sexual na perspectiva emancipatória na escola Básica	19
2.3. Objectivos da educação sexual	22
2.4. Princípios da Educação Sexual	22
2.5. Uma Visão sobre a educação sexual em Moçambique	23
2.6. Sim ou não: intervenção emancipatória na educação Sexual da criança?	24
2.7. Relação da escola e da família na educação sexual	25
2.8. Importância da educação sexual	26
CAPITULO III - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS	27
3.1. Descrição e caracterização da Escola Primaria Completa Julius Nyerere	27
3.1.1. Organigrama da Escola Primária do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira	28
3.1.2.Número de alunos e de turmas no 3ᵒ Ciclo	28
3.3. Opinião dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira sobre educação sexual na escola	31
3.5. Impasse da intervenção emancipatória da educação sexual da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere – Beira	33
Julius Nyerere - Beira Nyerere	33
3.6. Posicionamento dos professores e pedagógico da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira se a falta de informação poderia ser impasse da intervenção Emancipatória da educação sexual	33
3.7. Posicionamento dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira se a carência de uma educação sexual emancipatória dos professores seria um impasse da educação sexual	34
3.4. Formas de abordagem da educação sexual na visão dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira	35
Tabela. 9: Formas de abordagem da educação sexual na visão dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira	35
3.5. Sentimento dos professores para falar sobre sexo com alunos	36
3.6. Importância da educação sexual na visão dos professores e Pedagógico da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira.	37
Tabela. 11: Importância da educação sexual para professores e pedagógico	37
CAPITULO IV. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES	39
4.1. Conclusões	39
4.3. Referencias Bibliográfica	41
Apêndices	43
Lista de Tabela	
Tabela. 1: Distribuição de Alunos e turmas do 3ᵒ Ciclo …………………...…. ………………. 28
Tabela. 2: Efectivo de docentes por sexo……...……………….……. ………...……………… 29
Tabela. 3: Nível de conhecimento dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere – Beira sobre educação sexual emancipatório……………………………………….....……. …………. 29
Tabela. 4: Opinião dos professores sobre educação sexual na Escola …………....….…………31 
Tabela. 5: Resultado sobre abordagem de matéria de educação sexual na escola………. ……. 32
Tabela.6: Impasse da intervenção emancipatória da educação sexual na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere – Beira ……………………………………….………………. …………………33
Tabela.7: Resposta da questão se a falta de informação é impasse…………………. ………… 33
Tabela. 8: Oferecimento de actividade de educação sexual aos professores…. ……...……. …. 34
Tabela. 9: Acções educativas para a intervenção emancipatória da educação sexual…….……. 35
Tabela. 10: Sentimento dos professores para falar sobre sexo com alunos…. ………………… 36
Tabela. 11: Importância da educação sexual para professores e Pedagógico………….………. 37
Lista de Abreviaturas
	
	ABREVIATURA
	DESIGNAÇÃO
	
	
	AIDS -
MEC -
SE -
SIDA - 
	Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Ministério da Educação e Cultura
Secretario de Estado
Sindroma da Imunodeficiência Adquirida
	
	HIV -
	Vírus da Imunodeficiência Humana
	
	INDE - 
	Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação
	
	MENED - 
MISAU -
EP -
	Ministério da Educação 
Ministério da Saúde 
Escola Primária 
 Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações da minha Supervisora, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na Referência bibliográfica.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de qualquer grau académico.
Beira, aos _____/_____/ 2017
______________________________________
(Dias Francisco José Augusto)
 Dedicatória
A minha mãe Sr.ª Joana Alberto Pedro Gonga e meu Pai Sr. Francisco José Augusto Salamuchaona por ter me gerado e educado, também por serem mestres maiores da minha vida, por oferecerem amor, incentivo em todos os momentos da minha vida e mostrado este grande caminho de estudo desde a minha infância. 
 Agradecimento
Em primeiro lugar a Deus pela vida, força e perseverança, e em segundo a toda família, irmãos pelo estimulo e apoio. 
A minha Supervisora Msc. Elsa Frederico Livo Ozobra, pela paciência, atenção, dedicação e sobretudo pela ajuda na construção deste trabalho.
A todo o corpo docente da Universidade Pedagógica – Delegação da Beira. 
Ao Departamento Ciências de Educação e Psicologia por me aceitar como estudante desta instituição tornando deste modo possível a realização deste sonho.
Aos Professores, Alunos e Director Adjunto Pedagógico da Escola Primária Completa Julius Nyerere pela colaboração.
Aos meus colegas da turma, pelos momentos de estudo e diversão. 
E a todos que fizeram parte directa ou indirectamente desta conquista, meus sinceros agradecimentos.
Resumo
A pesquisa “Impasse da Intervenção Emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira”, tem por objectivo principal de analisar impasse que existe da intervenção emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na Escola Primaria EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere – Beira por parte dos professores. A mesma é sustentada pela pesquisa do tipo qualitativo com o apoio dos Métodos bibliográfico, documental e Hipotético-dedutivo e também pelas técnicas de questionário, entrevista e observação directa para constatar o impasse que existe da intervenção emancipatório na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na Escola primária completa Julius Nyerere na Cidadeda Beira. Esta pesquisa procura responder a questão: “Que impasse existe da intervenção emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira. A amostra da pesquisa é constituída por 8 professores, 20 alunos e 1 Director Adjunto Pedagógico da referida escola. Ao concluir, os resultados mostram o impasse que existe da intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira tem haver com a falta de informação, metodologia, material didáctico específico para facilitar á explicação do tema, a cultura dos alunos, vergonha dos professores e menoridade dos alunos. Sendo assim, sugere-se para que se possa reverter esta situação, tanto nessa escola assim como em todo país, há necessidade de promover seminários, onde se levantem debates reflexões acerca da educação sexual, existir permanentes supervisões de aulas para averiguar se de facto a componente educação sexual é de alguma forma abordada pelos professores e promover capacitações para os professores de modo a que sejam capazes de trabalhar com educação sexual na sala da aula com autonomia, liberdade e espontaneidade.
viii
PALAVRAS-CHAVE: Impasse, Intervenção Emancipatória, Educação sexual, Ensino Básico.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Introdução
Os Pilares da Universidade Pedagógica, assentam no Ensino, Pesquisa e Extensão. Com a pesquisa, pressupõe-se que os estudantes identifiquem situações problemáticas que directa ou indirectamente afectam o Sistema de Ensino no país de acordo com as áreas de sua formação.
Nesta perspectiva, a presente pesquisa “Impasse da Intervenção Emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira”, tem como objectivo principal de analisar impasse que existe da intervenção emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira por parte dos professores.
A finalidade desta pesquisa é de identificar impasse que existe da intervenção emancipatório na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico com vista á sugerir algumas acções possíveis á sua solução. Para o sucesso da nossa pesquisa recorremos ao uso da metodologia de pesquisa qualitativa baseando no Método Bibliográfico, Método Documental e Método Hipotético-dedutivo com auxílio das Técnicas de Questionário, Entrevista e Observação directa para constatar o impasse que existe da intervenção emancipatório na educação sexual.
O trabalho estrutura-se em quatro (4) capítulos sequencialmente descritos: No Capítulo I - são abordados os seguintes aspectos: introdução, problematização, justificativa, objectivos, hipóteses, métodos, técnicas e instrumentos de recolha de dados, população e amostra e relevância científica e social da presente pesquisa.
No Capítulo II - é ocupado pela revisão de literatura e tem por objectivo apresentar o conhecimento do que foi desenvolvido por vários autores bem como a visão do Ministério da Educação – órgão central na definição de políticas educativas no país sobre educação sexual.
No Capítulo III – São apresentados os seguintes aspectos: a análise e interpretação de dados colhidos com base no questionário, entrevista e observação directa aos professores, alunos e Director Adjunto Pedagógico da escola. 
No Capítulo IV - deduz o fecho do trabalho, onde apresenta-se as conclusões, sugestões, as referências bibliográficas e os apêndices.
1.1. Problematização
O problema em questão neste trabalho é a ausência da espontaneidade, autonomia, liberdade dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere – Beira. No entanto, constatou-se a quando da realização das Práticas Pedagógicas IV, que os professores tratavam e ensinavam os conteúdos das disciplinas sem manifestar qualquer interesse em identificar, problematizar e criar debates sobre práticas culturais na interface com a saúde sexual e reprodutiva.
Neste contexto, a educação sexual concebida como temas transversal, não tem tido alcance dos objectivos pretendidos no ensino Básico. Segundo MINED (2008:28) constitui um dos objectivos de Ensino Básico no âmbito do desenvolvimento pessoal comportar-se de forma responsável, face às questões de sexualidade e saúde reprodutiva.
Olhando para esse objectivo verifica-se que, não esta sendo alcançado de forma almejada, visto que assuntos ligados a educação sexual nesta escola é muitas vezes é dispensado dentro da escola, pelo fraco conhecimento na matéria, carência de uma educação sexual emancipatória, desconhecimento de metodologia abordagem da educação pouca informação da intervenção emancipatório na educação sexual por parte dos professores. 
Neste âmbito, considerando as mudanças sociais, culturais, políticas e educacionais que contribuíram bastante para a necessidade de surgimento duma intervenção emancipatória na educação sexual na área escolar. E também pelo facto de 2004 o Ministério da Educação e Cultura – MEC ter introduzido no Plano Curricular do Ensino Básico a educação sexual como um dos “temas transversais” para ser abordado no contexto escolar. Em reconhecimento do papel da “Educação ” na capacitação das crianças, adolescente e jovens com as habilidades que os permitem responder aos desafios da vida, fazer escolhas e tomar decisões responsáveis e apropriadas face aos problemas de saúde sexual e reprodutiva. 
Esperava-se que a referida escola fosse espontânea, livre e autónoma em contribuir para esta medida. Perante essas informações levanta-se a seguinte questão:
· Que impasse existe da intervenção emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira?
1.2. Justificativa
A escolha desse tema deveu-se á realização das Práticas Pedagógicas IV em 2016 em que torna á atenção do impasse da intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira. 
Perante esse facto e pelo que já se sabe no que respeita á educação sexual constitui um tema bastante polémico na educação em Moçambique leva-nos a crer que possivelmente a introdução deste tipo de assunto, como “temas transversais” não tenha sido antecedido de uma educação sexual emancipatória e um preparo psicossocial, cultural e profissional dos professores para intervir de forma emancipatória na educação sexual.
Por essa motivação, o autor desta pesquisa percebendo a importância da informação e de um instrumento que serve de guião e consulta para os professores, acredita que será através deste tema forma de poder contribuir na intervenção emancipatório na educação sexual no ensino Básico. Não obstante, também no fornecimento de informações consistente sobre a matéria, servir de um meio de consultas e para á eliminação de impedimentos da educação sexual nas escolas, em particular na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira.
Para além disso, do que foi dito acima, este tema é crucial para a sua realização porque a realidade sociocultural em que a referida escola está inserida deixa uma inquietação, visto que os problemas da sexualidade tem se manifestado com maior visibilidade e provavelmente os professores daquela escola não sabem como ultrapassar as dificuldades dos seus alunos. 
1.3. Objectivos
A presente pesquisa pretende alcançar seguintes objectivos:
1.3.1. Objectivo Geral
· Analisar impasse que existe da intervenção emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira.
1.3.2. Objectivos Específicos
· Identificar impasse que existe na intervenção emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira;
· Descrever o impasse que existe na intervenção emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira;
· Sugerir acções educativas para a intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira.
1.4. Hipóteses
1.4.1. Hipótese Primária
· Impasse da intervenção emancipatóriana Educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico pode ser ultrapassado se professor tiver sólido conhecimento de educação sexual.
1.4.2. Hipóteses secundárias
· É provável que carência de uma educação sexual emancipatória dos professores seja impasse da intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira;
· O desconhecimento de metodologia de educação sexual pode causar impasse da intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico;
· Se os professores tivessem uma boa informação da intervenção emancipatório na educação sexual permitiriam trazer discussões relacionada á sexualidade dos alunos.
1.5. Metodologia
A presente pesquisa foi sustentada pelo método Bibliográfico, Documental e Hipotético-Dedutivo e técnicas de Questionário, Entrevista e Observação directa.
1.5.1. Tipo de pesquisa
A pesquisa quanto a sua abordagem é qualitativa, pois tem como característica fundamental a compreensão dos significados apresentados pelos entrevistados, questionados (professores, alunos e pedagógico). A investigação de cariz qualitativo é segundo GERHARDT et al. (2009:72), aquela que tem como preocupação o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização e não meramente com representatividade numérica.
1.5.2. Métodos
1.5.2.1. Método bibliográfico
De acordo com Gerhardt et al. (2009:72), a pesquisa bibliográfica é aquela que é realizada partindo do levantamento de referências teóricas já vistas e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. 
Este método foi usado para perceber o que já foi estudado e qual a informação da situação actual sobre o tema desta pesquisa por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos disponíveis em formato físico e electrónico para compreender a relevância do tema.
1.5.2.2. Método documental
A pesquisa documental, segundo Gil (2008:51), “assemelha-se muito á pesquisa bibliográfica. O diferencial que existe entre os dois métodos é quanto á natureza das fontes: uma vez que o bibliográfico utiliza basicamente as contribuições de diversos autores, o documental utiliza materiais que não receberam um tratamento analítico, podendo ser reelaboradas de conforme objectos da pesquisa”.
Com este método, foi possível consultar diversos documentos da escola relacionados com as pesquisas efectuadas, educação sexual e de outros documentos de interesse a presente pesquisa.
1.5.2.3. Método Hipotético-dedutivo
Segundo Popper (1976: 65-67), método hipotético dedutivo é aquele que tem a responsábilidade de identificar os problemas existentes por meio de expectativas e possíveis teorias onde se espera testa-las para encontrar e testar soluções mais justas e verdadeira da realidade..
Mediante este método foi possível elaborar atempadamente algumas hipóteses que posteriormente foram sendo testadas tecnicamente por questionário e entrevista ao longo da pesquisa, como forma de assegurar a sua validade na explicação da problemática do estudo.
1.5.3. Técnicas e Instrumentos de colecta de dados
1.5.3.1. Questionário
Segundo Gerhardt et al. (2009:69), questionário é um instrumento de colecta de dados caracterizado por um conjunto ordenado de questões a ser respondidas por escrito pelo questionado, sem precisar ter o pesquisador por perto. 
O questionário foi constituído por uma série ordenada de perguntas pré-elaboradas, sistemática e sequencialmente preparado para responder aos objectivos e hipóteses da pesquisa. Neste contexto o nosso questionário foi sem-aberto e teve como participantes Alunos, Professores e Director Adjunto pedagógico da Escola.
1.5.3.2. Entrevista
De acordo com Gerhardt et al. (2009:72), a entrevista é uma técnica alternativa para se colectar dados não documentados sobre determinado tema. É uma técnica que permitir interagir socialmente caracterizada na forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca obter dados, e a outra se apresenta como dador de informação.
Nesta óptica, a entrevista foi direccionada ao Director Adjunto Pedagógico, Professores e Alunos, com intuito de recolher dados adicionais sobre que impasse existe na intervenção emancipatória na educação sexual e clarificar certas respostas que não ficaram claras sobre problema da pesquisa. No entanto a entrevista foi feita de forma semi-estruturada.
1.5.3.3. Observação directa
Segundo Marconi e Lakatos (1990), a observação directa é uma técnica de colecta de dados que utiliza os sentidos para compreender determinados aspectos da realidade. Um aspecto importante dessa técnica é que não apenas se interessa em ver e ouvir, mas permite também fazer juízo de fenómeno sem estudo. 
Mediante essa técnica, foi possível assistir algumas aulas juntamente com professores e alunos, com intuito de ter um contacto mais próximo com o tema e também para perceber alguns aspectos do impasse na abordagem da sexualidade. 
1.6. Delimitação do estudo
A presente pesquisa decorreu nos meses de Junho de 2016 a Fevereiro de 2017 na Escola Primária Completa Julius Nyerere na Cidade da Beira. O estudo trata sobre impasse da intervenção emancipatória na educação sexual.
1.8. População e Amostra
1.8.1. População
Segundo Kumar, Portraite, Capesse e Nunes (2007), população é a constituição de elementos ou objectos que contem informação necessária para a pesquisa[footnoteRef:2]. [2: Metodologia de Pesquisa – Manual de Estudante. UCM
] 
Constitui universo da nossa pesquisa novecentos e noventa e seis (996) Alunos, professores e funcionário dentre eles um (1) Director Adjunto pedagógico, Quinze (15) Professores de ambos os sexos e Nove centos e Oitenta (980) alunos de ambos os sexos.
1.8.1. Amostra
Segundo Malhotra cit., por Oliveira (2011, s/p), a mostra é um subgrupo de uma população que é na sua constituição composta de n unidades de observação e que por sua vez deve possuir mesmas características da população seleccionadas para participação no estudo.
A amostra da pesquisa foi constituída por 29 participantes, sendo um (1) Director Adjunto pedagógico da escola, Oito (8) professores de ambos os sexos com tempo máximo de serviço como professor entre 2 á 17 anos e leccionando actualmente no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico (6ᵃ e 7ᵃ classe) e 20 alunos também do 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico de ambos sexos, com idades que varia entre 11 á 17 anos de idades da Escola Primária Completa Julius Nyerere na cidade da Beira.
1.9. Relevância da pesquisa
1.9.1. Relevância Cientifica
Educação sexual é um tema conflituoso na educação moçambicana, assim acredita-se que com a concretização desta pesquisa contribuirá significativamente no fornecimento de informações consistente sobre a matéria, bem como servir de um meio de consultas, eliminando impedimentos sobre a leccionação do tema.
1.9.2. Relevância social
Educar sexualmente as crianças reveste-se de uma grande importância sobretudo no que respeita a socialização das crianças entre si e com as outras crianças (Ex: colegas, amigos) pois, de acordo com SE/MEC (s/p), é na convivência e na repetição de brincadeiras na sala de aula que pode-se trazer uma necessidade não verbalizada de discussão, emancipação para a verbalização quanto a compreensão de algum tema relacionado a educação sexual por meio de discussões, respeito da opinião de cada aluno. Neste sentido, o professor com essa postura é a que a sociedade espera, visto que garante o respeito e a participação de todos os intervenientes pelo qual esse assunto deve ser ensinado. Dai que, acredita-se quando a sociedade adquirir conhecimentos concisos sobre a temática dará crédito ao sistema nacional da educacional e ao currículo de ensino em relação a educação sexual.
CAPÍTULO II. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Definição de conceitos básicos
2.1.1. Impasse
Segundo Chardin (1955:283) a palavra “impasse” provêm do vocabulário francês (impasse) para denominar em sentido próprio, a rua com uma única entrada, o beco, e, em sentido figurado, a situação difícil que parece não oferecer saída favorável.Esse autor acresce ainda que:
“O termo impasse surge no vocabulário teilhardiano a designar uma situação-limite, um extremo ardiloso que deve ser evitado, no mínimo porque enquanto fechado, não permite o prosseguimento ou continuidade do processo evolutivo, que por prolongamento ao mesmo plano físico quer por ultrapassagem para outro plano superior”.
No entanto, no Google[footnoteRef:3] o resultado que aparece para tal palavra é: uma situação aparentemente sem solução favorável, dificuldade insolúvel, beco sem saída, embaraço ou impedimento. [3: Http://www.dicionarioinformal.com.br/impasse/-acesso em 3/04/2017] 
De acordo com Yontef (1993:32), um impasse é toda a situação na qual o suporte externo não se apresenta e a pessoa acredita que não consegue se dar suporte. Esta parte ocorre porque a força da pessoa esta sendo dividida entre impulso e resistência.
Por sua vez, Goulding & Goulding (1979:60), denomina-se impasse é um ponto na qual se encontram duas ou mais forças oposta - um ponto imperado. Neste contexto, pode-se entender que usa-se a palavra impasse para denominar uma situação na qual uma pessoa esta indeciso entre duas opções, ou se entre optar por fazer ou deixar de fazer especifica actividade.
2.1.2. Intervenção emancipatória
Para compreendermos o conceito de intervenção emancipatória primeiro é relevante realçar que trata-se de um conceito muito novo. Por essa razão, carece de fundamento diversificado para seu conceito de forma fiável. Contudo, sãos abundantes os conceitos de ” intervenção” e “emancipatório (a)”, uma vez que já são definidos por diversos autores.
Tomando o vocábulo intervenção, este tem sua origem na palavra latim “interventĭo”, que significa acção ou efeito de intervir. Este verbo, porém, faz referência a diversas questões. Contudo, é relevante adiantar que intervenção pode tratar-se do facto de dirigir os assuntos que correspondem a outra pessoa ou entidade.
Sobre o conceito emancipatória (o) no dicionário Houaiss (2009:731) define como sendo “acto de tornar-se independente, libertar-se, eximir-se do pátrio poder, por fora de tutela”. Já para o dicionário do pensamento marxista, termo emancipatório está relacionado com á liberdade, em nível da supressão dos obstáculos á emancipação humana. 
Neste trabalho o termo emancipatória (o) é entendido no sentido de ser responsável pela educação sexual. Como professores responsáveis que de maneira segura, respeitamos os nossos limites e os limites dos outros sem mitos, couraças que nos impeçam de vivê-la em sua plenitude, de tal maneira que por meio da intervenção buscamos educar aos mais novos sem tabus, mentiras ou preconceitos.
Por sua vez Adorno, Citado por Pucci (1995:46) diz que emancipatória (o) é um termo que se associa á autonomia da voz activa, ou autónomo da razão, como um momento fundamental do ser esclarecido. Hegel, citado por Pucci (1995:62) coloca o termo emancipatória (o) no sentido de consciencialização, racionalidade. 
2.1.3. Educação sexual
Na verdade compreende-se por educação sexual uma abordagem institucional, da sociedade, da cultura sobre a questão da sexualidade. Sabe-se que nos seres humanos somos seres assexuados, isto é, marcado pela identidade sexual e como tal na sociedade em que vivemos há valores, a organizações culturais, simbólicos, religiosas, políticas, que organiza e abrange a sexualidade.
Então, para Nunes & Silva (2000:13), educação sexual é o conjunto de processo simbólico-significativos e comportamentais, psico-subjectivos e sócio-institucionais que consiste na representação e vivencia das identidades e potencialidades sexuais”. Dessa forma, educação sexual é um conjunto de representações, vivencias, valores, regras, determinações, simbologias pessoas, existenciais, colectivas que envolve identidade sexual do homem e da mulher.
Para Irvin (2001:4), educação sexual será: “uma abordagem ampla à sexualidade, que cobre informações básicas sobre a anatomia e fisiologia sexual, puberdade, reprodução, doenças sexualmente transmissíveis, HIV / AIDS e prevenção da gravidez.”
Por sua vez, Figueiró (2006:38), considera educação sexual é toda acção de ensino e aprendizagem sobre a sexualidade humana, considerando conhecimento de informações, básicas, discussões, reflexões de valores, sentimentos, normas e atitudes ligadas a vida sexual. Este é o processo que oportuniza ao indivíduo a educar-se sexualmente.
2.2. Educação sexual na perspectiva emancipatória na escola Básica
Nesse subtítulo pretende-se tratar sobre a educação sexual emancipatório na escolaridade básica, esta que se apresenta-se como um verdadeiro desafio nos professores/educadores, pois como se sabe devido os argumentos filosóficos que incide no discurso e na prática da grande maioria de professores são de que é algo feio e errado para as crianças/alunos. 
No que diz respeito ao entendimento educação sexual emancipatória, Brasil (2009:14) refere como sendo aquela em que é feita quando trabalhamos a educação sexual sob o ponto de vista de teoria, com intencionalidade, planejando nossas acções, estudando para isso. Para Marx (1979) citado por Brasil (2009:15): “a emancipação humana só é realizada quando o ser humano reconhece ou organiza próprias forças sociais, largando atitude de separar de si a força social sob a forma de força política.” 
Segundo Nunes (1996:227), educação sexual na perspectiva emancipatória é aquela que nos dá condições de compreender a dinamicidade, a complexidade, a riqueza da sexualidade humana. Dessa maneira, promover uma educação sexual emancipatória pressupõe educar para dialogar com o ser humano, libertando-o de formas de pensar estanques e impostas. 
Ainda para Nunes (1996:228), é necessário se prestar atenção na maneira de como a sociedade propicia uma abordagem emancipatória de educação ressaltando que:
[...] a intervenção emancipatória só será possível num mundo que existe homens igualmente livres e emancipados, com a capacidade efectuar trocas gratificantes e significativas de homens e mulheres que compreendam a dinamicidade do seu ser, e só se empenhem e se reconheçam nos outros [...].
Para tal, Nunes (1987), refere que é preciso ter como requisito básico uma concepção dinâmica e viva do mundo e das relações sociais, compreendendo assim, a realidade como um processo, evitando visões conservadoras e ideológicas. Educar no sentido de sexualidade emancipatória, diz exactamente a coragem e a ousadia de resistir aos padrões estabelecidos. 
Ao reflectirmos na educação sexual emancipatória, remete-nos antes compreender com clareza dois conceitos extremamente significativos: sexo e sexualidade. Hoje é vulgar quando o assunto é sexualidade logo, se pensar nos órgãos sexuais, no ato sexual, no sexo genital bem como nas informações biológicas do nosso organismo. Raramente pensa-se no desejo, no amor, no prazer, nos preconceitos, nos papéis sexuais, nos tabus e mitos. 
Com isso o ser humano transforma-se a ser fragmentado, do tipo que o prazer estivesse presente somente nos genitais. Dessa feita, compreender a sexualidade humana fica necessário caminhar um pouco pela história, pois sem ela não se pode analisar bem como avaliar como se formaram os padrões sexuais, os preconceitos, os tabus, repressões e as normas que fizeram da sexualidade algo bastante misterioso.
Percorrendo a trajectória histórica da sexualidade constata-se, que nas sociedades bem mais simples, nomeadamente á sociedade primitiva, a sexualidade representava com a finalidade de procriação destinadas a rituais de passagem. Já nas sociedades modernas a sexualidade passa a ser vista com um direito para todos os indivíduos. 
Para Nunes & Silva (2000) foram séculos e anos da massificação da necessidade de uma educação sexual escolar (…) apesar de já ter sido trazido a revolução sexual quanto a globalização e dos meios de comunicação a contribuir para uma modificação nas atitudes morais e nas questões ligadas ao sexo e sexualidade. 
Hoje na sociedade contemporânea nos assistimos mudanças de comportamento. A sexualidade passou a ser um discurso,uma representação além de que passou a compor o cinema, a televisão o dia-a-dia sendo que aquela sexualidade que estava escondida no quarto matrimonial ela ganho praça para acompanhar o mundo e a sociedade. 
Mas a sociedade nesses últimos anos, não conseguiu fazer a mudança, entre a expansão do discurso, da representação da sexualidade e uma ética e comportamento sexual referencial, uma significação da sexualidade que evolve-se a dimensão afectiva, moral, psíquica, a dimensão biológica e a dimensão moral então ficam devidos nessa questão da educação sexual. 
Como resultados disso, Meredith (1989) postula que:
“Os Estados tem em geral receio de formar este tipo de políticas visto que vêem a educação sexual como facilitadora e produtora da actividade sexual dos jovens, e mesmo concordando com a sua necessidade, vem neste tema uma potencial área de conflito social nomeadamente com as instituições e grupo social mais conservadores”.
Contudo, Vaz (1996:73), explica que é necessário que se adopte legislação que viabiliza a educação e que a integra nas normais actividades escolares representa por si só uma mudança social significativa que legitima a abertura da escola a um tema tradicionalmente polémico e expressa o reconhecimento da necessidade e do direito à sexualidade.
Neste contexto, conforme as palavras desse autor, é crucial que a escola passe a respeitar as condições gerais da sociedade e do Estado em que se encontra inserido, mas não pode deixar de transmitir uma educação sexual capaz de suprimir os males existentes na sociedade tais como: 
Gravidez precoce nas alunas, abandono escola sendo maioritariamente raparigas, contaminação das crianças e adolescente pelas doenças sexualmente transmissíveis sendo que todo esse mal associado a falta de informação sobre comportamentos propício ao exercer a sexualidade. 
Dessa forma, Nivagara e Mudender (s/d) argumentam:
“Deve interessar os alunos pelos problemas do seu tempo, de uma forma clara e objectiva sem esconder algumas verdades. O professor precisa ter uma liberdade para tratar questões sem partidarismo ou mentira. Pois a escola sempre tem sido considerada um meio de melhoramento social, pois ela não deve ser reflexo da sociedade, mas sim aspiração ao melhoramento dela”.
Na mesma linha de pensamento, SE/MEC (s/d) postula que:
“É necessário que os professores tenha em reconhecimento sobre os valores fundamentais que guia seus próprios comportamentos e conduzem sua visão de mundo, bem como reconhecerem a legitimidade de valores e comportamentos diversos dos seus educandos (…), estar atentos às diferentes formas de expressão dos alunos. 
 Chama-se atenção ao facto de que por vezes a repetição de brincadeiras ou apelidos alusivos à sexualidade podem ser uma boa fonte ou oportunidade de trazer uma necessidade não verbalizada de discussão emancipação para a verbalização quanto a compreensão de algum tema relacionado a sexualidade”. Pode-se realizar a educação sexual por meio de discussões, respeito da opinião de cada aluno, pois esta postura do professor garante o respeito e a participação de todos o intervenientes na discussão do tema. 
2.3. Objectivos da educação sexual
De acordo com Irvin (2001:6), a educação sexual tem seguintes objectivos:
1. Fornecer informações precisas sobre todos os aspectos da sexualidade humana, incluindo o sexo.
2. Ajudar as pessoas a explorar conscientemente, considerar, pergunta, afirmar e desenvolver seus próprios sentimentos, atitudes e valores sobre as várias dimensões da sexualidade
3. Aumentar a auto-estima e habilidades sociais para o desenvolvimento mutuamente satisfatória, solidário, equitativo, e amando relações íntimas, e por autodeterminação na experiência da própria sexualidade, incluindo a expressão da género e controle de sua reprodução.
4. Permitir que as mulheres e os homens a agir de forma responsável na expressão de sua sexualidade em sua saúde sexual, reprodutivo e em seus relacionamentos íntimos e sociais.
2.4. Princípios da Educação Sexual
De acordo com BRAZIL (2009:45-47), distingue 6 princípios para educação sexual:
Principio 1: A educação sexual deve começar na idade precoce e fazer parte do currículo escolar – isto que dizer que as temáticas discutidas na educação sexual são conhecimentos imprescindíveis à formação integral da criança e do/a jovem. 
Principio 2: As manifestações da sexualidade não deve ser justificadas apenas como objectivo da “reprodução”, deve também incluirá vivência da sexualidade, desde a infância, é justificada pela descoberta corporal, vista como um acto de próprio conhecimento. 
Principio 3: A descoberta corporal deve ser entendida como expressão da sexualidade. Assim sendo, brincar com os genitais é uma etapa desse aprendizado. 
Principio 4: Não se deve pautar pela segregação de género quanto aos conhecimentos apresentados a meninos e meninas, em outras palavras na prática pedagógica deve-se apostar na co-educação aproveitando o espaço escolar para desenvolver mentes de pensamentos críticos e conscientes e por meio do conhecimento que a escola pode ser, inquestionavelmente, democrática. 
Principio 5: na linguagem a usar para Educação Sexual, deve envolver conhecimento científico, quanto o conhecimento popular ou cultural, isto é, a escola deve validar todos os saberes populares (do senso comum), e os saberes sistematizados ao longo da historia da humanidade história (o saber científico). 
Principio 6: A educação sexual deve incutir valores como respeito, solidariedade, tolerância... E assim, questionar preconceitos – sempre que possíveis, as actividades programadas devem levar as crianças e jovens a reflectir sobre a importância de se aceitar “o outro”, “o diferente”. 
2.5. Uma Visão sobre a educação sexual em Moçambique	
De acordo com Libâneo (1990: 22), percebe educação como sendo:
“ Um processo que consiste em proporcionar desenvolvimento unilateral da característica da personalidade incluindo a formação de qualidades humanas tais como: morais, intelectuais, estéticas e físicas – tendo em vista as orientações da actividade humana na sua relação com o meio social, num determinado contexto de relações sociais”.
Conforme essa definição, a educação tem como objectivo transmitir conhecimentos sobre a diversidade da cultura humana e levar as pessoas a tomarem consciência das semelhanças da interdependência entre todos os seres humanos. 
Segundo INDE/MINED (2003:7) a educação é o processo no qual uma sociedade prepara os seus membros para garantir o seu desenvolvimento e sua continuidade. Nesta linha de pensamento, falar da educarão sexual no espaço escolar implica retomar a questão da saúde e da relação desta com as questões da sexualidade.
 O conceito de saúde como ausência de doença já é ultrapassado e actualmente, depois de ampliado debate Teórico e científico, tem sido entendido como um direito inerente ao exercício da cidadania. Talvez seja por esse motivo em 2000, o Ministério da Educação (MINED) formulou um plano de acção sectorial de combate ao SIDA, o qual está a ser actualmente operacionalizado.
Em 2004 o MEC introduziu através do Plano Curricular do ensino Básico a educação sexual como um dos “temas transversais” a serem abordados no contexto escolar. É importante ressaltar que essa educação sexual tem por finalidade consciencializar os adolescentes sobre doenças de transmissão sexual (HIV/SIDA), de modo a reduzir os índices de contaminação e gravidez precoces que levam a desistência de muitas raparigas. Portanto, reveste-se de fundamental importância no contexto educativo apesar de não se fazer sentir como devia na escola.
Neste sentido, conforme as palavras de Irvin (2001:2), evidencia quanto á importância de abordar aos adolescentes e crianças sobre a sexualidade como sendo dada o destaque nas Nações Unidas na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo em 1994. Tendo essa importância sido traduzida, valorizada e materializada em muitos países do mundo incluindo Moçambique.
2.6. Sim ou não: intervenção emancipatóriana educação Sexual da criança?
No nosso quotidiano observamos criminosamente um adulto a agir como algo que promulga o direito quanto ao exercício da sexualidade, recusando a educação sexual da criança bem do adolescente. Sobre isso conforme Nunes e Silva (2000:51-52):
“Na maioria das vezes os adultos que cometem esse acto tradicionalista sentem vergonha de falar sobre sexualidade para criança e age dessa forma sentindo uma espécie de pânico quando alguma criança revela um entendimento e segurança a respeito da sexualidade. Não é raro constar através de leituras e observações diárias, o prazer da sexualidade da criança que é socialmente negado, mas também o prazer do adolescente e da mulher”.
Prevalece o elo controlador entre educação e sexualidade infantil. Na realidade o que se percebe tristemente hoje é que os professores e pais trabalham para que a criança se comporte como adulto, aliás não é raro no quotidiano observar as crianças a perguntarem sobre a sexualidade perante um adulto e este se negar ou responder mentindo para a criança.
Segundo Rousseau (1992) Apud Nunes & Silva (2000) já havia frisado o seguinte: “ […] tomando o partido ou responder, o que façamos com maior simplicidade, sem mistério, sem embaraços […] é melhor impor silencio que responder mentindo”. Neste contexto, percebe-se que é importante conversar com as crianças sobre temas que envolve a sexualidade sem tabus, mistério, vergonha ou mentira. Portanto, deve-se conversar numa linguagem que elas dominem e que possam entender. Então, podemos afirmar exaustivamente para sim intervenção emancipatória na educação sexual da criança. 
Enfim, é necessário ter respeito á sexualidade a criança, não podemos impedir a sexualidade da criança, porque isso constitui um direito da crianças conhecer o seu próprio corpo como um ser humano completo em capacidade de amar. Apesar de suas outras limitações ou incompletudes que deverão ser buscadas generosamente, com a liberdade de maneira mais significativa do que a maioria dos adultos. 
Nesta perspectiva, Nunes & Silva (2000:52) refere que: “a sexualidade infantil é mais autentica que existe pois as crianças não precisam provar nada a ninguém e te entre elas, também não estão preocupadas com os padrões de normalidades que a sociedade impõe aos adultos”. Então, fica claro que reprimir a sexualidade infantil é reprimir seu corpo, uma vez que integra a base real de seu próprio ser quanto a sua relação consigo mesma e na formação da personalidade própria. 
2.7. Relação da escola e da família na educação sexual
Segundo SE/MEC (S/d) diz que: 
“No trabalho com educação sexual compreende a acção da escola como complementar a educação dada pela família. Percebe-se então, que a relação que deve existir entre a escola e a família na educação sexual das crianças deve ser a de complementaridade, isto é, a educação que é dada no seio familiar deve ser complementada na escola”. 
Assim sendo, o papel da escola é informar os familiares dos alunos sobre a educação sexual incluída na proposta curricular e explicar de forma clara o objectivo da educação sexual. É importante referir que não é de decisão da escola julgar como certa ou errada a educação que cada família oferece. A tarefa da escola é proporcionar um espaço para que a diversidades concepções, bem como os valores e as crenças sobre sexualidade que possa expressar. 
2.8. Importância da educação sexual
De acordo com Irvin (2001:1), educação sexual abrangente pode melhorar a saúde sexual e reprodutiva e permitir que as pessoas de todas idades de compreender e gerir a sua sexual e vidas reprodutivas. Quando fornecida antes e durante adolescência, pode ter um impacto triplo:
· Ajudar os adolescentes a compreender e gerenciar sua sexualidade e reprodução, durante este período crucial do desenvolvimento social e físico; 
· Preparar jovens as pessoas a gerir a sua sexualidade na idade adulta, incluindo controlar a sua fertilidade e manutenção da sua própria saúde sexual e dos seus parceiros; e 
· Prepará-los para a paternidade para orientar, apoiar e educar suas próprias crianças futuramente.
CAPITULO III - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
Este capítulo pretende analisar e interpretar os resultados recolhidos no campo, fruto da análise das respostas colhida pelo questionário, entrevista, observação directa. Procurar-se-á durante este capítulo responder os objectivos e as respectivas hipóteses do trabalho.
Foram questionados e entrevistados o Director Adjunto Pedagógico, Professores e Alunos totalizando 29 participantes que corresponde a 100%. Os instrumentos de colheita de dados para Alunos possuía 8 questões, para os Professores possuía 15 questões e por último para o Pedagógico 13 questões ambas direccionadas a responder os objectivos da pesquisa e relacioná-las com as hipóteses.
Sobre a ética de investigação, para Vilelas (2009:372) refere que “o investigador deve proteger o investigado contra certos inconvenientes susceptíveis de lhe fazer algum mal ou prejudicar”. Por esse motivo, optou-se em codificar os nomes para professor (Pr), Director Adjunto pedagógico da escola (DAPE) e alunos (A). 
E para tornar clara a pesquisa começou por descrever o local da pesquisa, de seguida procurou-se descrever e interpretar os dados colhidos pela população em estudo.
3.1. Descrição e caracterização da Escola Primaria Completa Julius Nyerere
A escola Primária do 1° e 2° Grau Julius Nyerere – Beira, localiza-se na província de Sofala, na cidade da Beira, no Posto Administrativo de Inhamizua, no 21ᵒ Bairro Chamba, ao longo da Antiga Estrada Nacional nᵒ 6.
Esta escola possui áreas de jogos, os edifícios dispõem de passeios e janelas, porta, jardim com árvores, sala dos professores, possui maestro e bandeira nacional, vitrina onde são fixadas informações, cantina escolar, casa de banho ou latrinas e sala de material e limpeza. 
3.1.1. Organigrama da Escola Primária do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira
	Director da escola
	Conselho da Escola
	Chefe da Secretaria
	Director Adjunto da Escola
	ordenadores dos Ciclos
	Auxiliares
	Coordenadores de Área
	Director de turma
	Professores
	Alunos
Fonte: A Direcção da Escola
3.1.2.Número de alunos e de turmas no 3ᵒ Ciclo
Tabela. 1 -Distribuição de Alunos e turmas do 3ᵒ Ciclo 
	Classe	
	Número de Alunos 
	Número de Turmas 
	6ᵃ Classe 
	450
	5
	7ᵃ Classe 
	530
	7
	Total……2classe
	Total ………. 980 Alunos
	Total …………… 12 Turmas
Fonte: A Direcção da Escola
A tabela 1. Acima, ilustra a distribuição de alunos do 3ᵒ ciclo do Ensino Básico da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira. Na primeira coluna mostra as duas classes (6ᵃ e 7ᵃ) que corresponde ao 3ᵒ ciclo do Ensino Básico. Na segunda coluna mostra número de alunos que existe por classe. Na terceira coluna mostra o número das turmas do 3ᵒ Ciclo disponível na referida escola para o ano lectivo de 2017.Através desta tabela, constatou-se que a escola neste ano lectivo de 2017 no 3ᵒ Ciclo está a trabalhar com um total de 980 alunos sendo que 450 alunos frequentam a 6ᵃ classe e 530 alunos são da 7ᵃ Classe totalizando em ambas Classes 12 turmas e 980 alunos do 3ᵒ ciclo.
Tabela. 2: Efectivo de docentes por sexo
	
Nᵒ de professores
	Homem
	Mulher
	
	15
	36
	Total…………………………………………………………………………… 51 Docentes
	Fonte: Direcção da Escola
A tabela nᵒ 2 acima, mostra o número total de docentes efectivos existente na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira. Nesta tabela é de notar também que há no total 51 Professores, sendo que no sexo masculino existe 15 professores e no sexo feminino há 36 professoras. Ainda conforme a tabela comparativamente em termo de género tem mais professoras e do que professores.
3.2. Nível de conhecimento dos alunos, professores e pedagógico da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira sobre educação sexual emancipatório
Tabela. 3 - Nível de conhecimento dos alunos, professores e pedagógico da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira sobre educação sexual emancipatório
	Questionados 	
	 Já ouvi falar da educação sexual emancipatórioNunca ouvi falar da educação sexual emancipatório
	Alunos (ambos sexos)
	13
	7
	Professores (ambos sexos)
	8
	0
	Pedagógico
	1
	0
Fonte: Autor 
Conforme indica tabela nᵒ 3, foram entrevistados por meio do questionário previamente elaborado 20 Alunos, 8 Professores e 1 Director Adjunto Pedagógico da escola, totalizando 29 inquiridos.
A primeira questão colocada aos Alunos, Professores e Director Adjunto Pedagógico – visava constatar se os nossos entrevistados tinham qualquer informação da educação sexual emancipatório, por isso foi colocada uma pergunta fechada: “ Já ouviu falar da educação sexual emancipatório? Nesta pergunta, do total 8 professores, 7 deles e o respectivo Pedagógico da Escola responderam que já ouviram falar, apenas 1 professor respondeu nunca ouviu falar.
Esta situação demonstra que há professores que desconhece educação sexual, embora, alguns deles afirmarem que já ouviram falar. Já os 20 Alunos questionados, 13 deles responderam que já ouviram falar educação sexual e os restantes 7 Alunos afirmaram nunca ouviram falar da educação sexual. Sendo assim, podemos perceber que existem muitas crianças sem informação sobre a sexo apesar de uma parte delas afirmar que já ouviu falar da educação sexual.
Durante as nossas observações, constatou-se que os professores os professores são dominados pela visão conservadora e ideológica da sociedade moçambicana. Apesar de alguns professores afirmarem que já ouviram falar sobre educação sexual emancipatória, na prática nunca abordam este assunto, no entanto, acreditamos que á falta de prazer para ensina essa educação. Não obstante, em nenhum momento presenciamos a escola a oferecer qualquer informação referente a educação sexual.
Segundo NUNES (1987), é preciso ter como requisito básico uma concepção dialéctica, ou seja, uma concepção dinâmica e viva do mundo e das relações sociais, para compreender á realidade como um processo, evitando visões conservadoras e ideológicas.
Nesse ensaio, o autor chama atenção ao facto de que educar sexualmente emancipatório pressupõe a ousadia de resistir aos padrões estabelecidos para que se possa entender o verdadeiro sentido da educação sexual. Esse auto acredita que os professores podem ganhar prazer na abordagem da educação sexual se eles deixarem de resistir a mudanças necessária e tomarem atitude menos conservadora da sociedade, pois persistência dessas interfere na educação sexual. 
3.3. Opinião dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira sobre educação sexual na escola
Continuando com a nossa investigação, julgou-se ainda ser importante identificar qual é a opinião dos professores e o Director Adjunto Pedagógico sobre a Educação sexual na escola. Para tal colocou-se a seguinte questão: Qual é a sua opinião sobre educação sexual na escola? 
Tabela. 4: Opinião dos professores sobre educação sexual na Escola 
 (
Pr 1
: 
“
Ela é bem-vinda para a sociedade, contudo deve ter pequenas restrições tendo em conta a idade do grupo alvo e periodização da prática das relações sexuais
”
.
Pr 3
: 
“
Na minha opinião devia ser introduzida na escola para explicar as crianças e adolescentes as desvantagens de sexo
”.
Pr. 8
: 
“
A minha opinião sobre a educação sexual está bem-vinda porque abre horizonte aos alunos no sentido de se abrirem cada vez mais
”
.
)
Fonte: Autor
A partir da tabela 4, Em geral os nossos questionados por um lado, concordam em acomodar a educação sexual na escola, por outro lado, são também da opinião que a educação não deve ser tratados para alunos menores, mas sim para os alunos que tem a idade certa, deste modo, a Educação sexual precisa ter restrições a Alunos menores de idade. 
Através do nosso trabalho de observação das aulas, constatou-se que os alunos que frequentam o 3° Ciclo já só maior de 10 anos, mas mesmo assim não existem espaço para pergunta sobre sexualidade pois o mesmo não é proporcionado pelo professor. Esta situação nos leva a crer que os professores em vez de acomodar a educação sexual na sala de aula, preferem esconder a educação sexual, originando carência de espaço para educação sexual.
Sobre isso, segundo Maistro (s/d:3) refere que :
“É necessário haver espaço para que se pergunte e se discuta essa temática e para que cada indivíduo viva de forma apropriada e singular sua sexualidade. Apesar de ser parte fundamental e integrante da vida de todos nós, o tabu a ela relacionado e as dificuldades para se conversar ainda são muito grandes. Falar sobre sexualidade por si só já é um desafio, as resistências são muitas, exigindo de todos os envolvidos revisar conceitos, superar preconceitos e estereótipos, olhar reflexivamente sobre a própria sexualidade, lidar com tabus, medos vergonhas”. 
3.4. Abordagem dos conteúdos ligada a educação sexual na visão dos alunos da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira 
Tabela. 5: Resultado sobre abordagem de matéria de educação sexual na escola
	Questionados
	Sim abordam matérias ligadas a educação sexual
	Não abordam matérias ligadas a a educação sexual
	Alunos (ambos sexos)
	8
	12
	Fonte: Autor
Nesta tabela 5, mostra o resultado duma questão que visava perceber se os conteúdos de educação sexual são abordados na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira. Para tal colocou-se a seguinte questão fechada: Matéria da educação sexual é abordada na sua escola? Questionou-se os 20 alunos e dentre eles, 8 alunos disseram que sim aborda-se matérias ligadas a educação sexual e o restantes12 alunos responderam não aborda-se. Através desse resultado mostra claramente que a educação sexual quase não é abordada na referida escola.
Das observações realizadas, verificou-se que os professores nunca dialogam com seus alunos sobre sexo, essa situação dá-nos a entender que os professores não sentem vontade falar sobre sexualidade com seus alunos, ou melhor a educação sexual emancipatório para eles é difícil alcançar.
Entretanto, Trindade & Bruns (1999), Advertem que: 
“O não dialogar”, desse modo, facilita a exposição de adolescentes a situações de riscos relacionados ao exercício da sexualidade, como gravidez indesejada, contágio de infecções sexualmente transmissíveis e traumas psicológicos e emocionais resultantes da vivência de uma sexualidade frustrante”.
Neste contexto, esta evidente que a educação sexual não deve apenas ser ouvida, mas sim ser colocada em pratica de modo a afastar os perigo advindos da sexualidade aos alunos tais como: gravidez indesejada, infecções sexuais e outros males resultante de uma sexualidade negado. 
3.5. Impasse da intervenção emancipatória da educação sexual da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere – Beira
 (
A1: “
Vergonha”.
A2: “
somos crianças”.
Pr 1:
 “
Talvez a cultura dos alunos
”
Pr 2:
 “
Tomando em consideração que são crianças… torna difícil falar do assunto mas não há como fugir da realidade”
.
Pr 3: “
O impedimento que existe (…) é não saber falar do assunto, as crianças são menor”.
Pr 4: “
É vergonha devido a idade inferior dos alunos a influência do obscurantismo (vemos como escândalo) ”.
P r 5: 
O impasse é de material como cartazes com alguns dizeres que pode servir de material didáctico para facilitar a explicação.
)Tabela. 6: Impasse da intervenção emancipatória da educação sexual na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira, 
Julius Nyerere - Beira Nyerere 
Fonte: Autor
A partir da tabela 6, Questionados os Alunos, Professores e o Director Adjunto Pedagógico sobre qual seria impasse que existe da intervenção emancipatória na Educação sexual em geral foi apontado como sendo: a falta de metodologia, material didáctico específico para facilitar explicação do tema, a cultura dos alunos, vergonha dos professores e menoridade dos alunos são apontados como possíveis impasses existentes na intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do ensino básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira.
3.6. Posicionamento dos professores e pedagógico da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira se a falta de informação poderia ser impasse da intervenção Emancipatória da educaçãosexual
Tabela.7: Resposta da questão se a falta de informação é impasse
 (
Pr 1:
“Não há falta de informação por parte dos professores, mais sim, essa invenção de educação sexual é mais falada na saúde o nos centros da saúde”.
Pr 2: “
Sim, porque o professor não esta capacitado”
Pr 3: 
“(…) porque o mesmo não tem a base para o seu sustento”.
Pr 4: 
“
Sim a falta de informação por parte dos professores porque eles receiam
”.
DAPE:
 “
Os professores necessitam de informação porque os mesmos têm pouco conhecimento para trabalhar com este tema na sala de aula”.
)
Fonte: Questionário 
Fonte: Questionário
Fonte: Autor
A tabela 7, mostra o resultado do questionamento dirigido aos professores e Pedagógico da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira correspondente a 9 participantes. Dentre as resposta colhidas possibilitou constatar que do total questionados, alguns consideram que o impasse da educação sexual não tem nada a ver coma falta de informação. No entanto, a maioria deles afirmam que é falta de informação que possibilita ao impasse para abordagem da educação sexual. Perante, este resultado, torna claro a confirmação de uma das hipóteses secundária da presente pesquisa.
Não obstante, durante as nossas observações constatou-se que existe falta sim de informações nos professores para trabalhar com este tema. Face a falta de informação, Segundo Câmara Municipal de Odivelas (2009:20), ressalta que é necessário um apoio técnico (formação) aos professores que lhe permita reflectir sobre os valores e atitudes face à sexualidade, com objectivo de os abordar com os alunos de uma forma mais esclarecida.
3.7. Posicionamento dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira se a carência de uma educação sexual emancipatória dos professores seria um impasse da educação sexual
Nesta perspectiva, para confirmar ainda outra hipótese da pesquisa se procurou saber no que respeita se a carência de uma educação sexual emancipatório dos professores seria impasse para intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico. Fez a seguinte questão: esta escola oferece actividade de educação sexual emancipadora aos professores para tratar na sala de aula? Como se da essa preparação ou treinamento? 
 (
Pr 1:
“Sim, através da réplica em matéria do pacote Básico”.
Pr 2: 
“Sim, ensinando os professores como esta características em seminário fazendo algumas simulações de aulas típicas”.
Pr : 3, 4,5,6,7 e 8: “
N
ão oferece
”
.
)Tabela. 8: Oferecimento de actividade de educação sexual aos professores
Fonte: Autor
Na tabela 8, apenas dois dos questionados afirmam ter recebido algum tipo de capacitação para educação sexual. Mas a maioria deles afirma não receberam ainda qualquer actividade de educação sexual. 
Neste contexto, de acordo com Câmara Municipal de Odivelas (2009:22) postula que:
“Abordar e leccionar assuntos relacionados com a educação sexual exige uma conciliação de questões sensíveis e complexas (…), tanto numa vertente informativo-científica (organizar códigos de conhecimento que o aluno precisa de saber) como no plano dos afectos, emoções, desenvolvimento da personalidade, formação para a cidadania. Assim, a promoção de formação profissional junto da classe docente (…) afigura-se de extrema importância, uma vez que a não é uma questão meramente escolar, estando relacionada com um vasto leque de questões sociais, culturais e ideológicas.”
Neste contexto, é necessário capacitar os professores, mais que capacitar é preciso formar tanto na vertente informativo cientifica tanto nas metodologias da abordagem da educação sexual. Mas para além da capacitação é necessário que os professores procurem emancipar-se no sentido de ser autónomo, criativo para abordagem da educação sexual com os alunos.
Portanto é evidente, pois, que a formação ou capacitação contínua, nas suas diversas formas, tem um papel que é considerado primordial no respectivo desempenho profissional do docente, ajudando os alunos a melhor se prepararem para o futuro através das competências adquirida na escola.
3.4. Formas de abordagem da educação sexual na visão dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira 
Tabela. 9: Formas de abordagem da educação sexual na visão dos professores da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira
 (
Pr 1:
“
Na disciplina de ciências naturais tem conteúdos que fala de sexo, aproveito da aula para aprofundar mais explicando das desvantagens
”
.
Pr 3: 
“
Dando perguntas abertas sobre a sexualidade isto é excepcionando a ninguém
”
.
Pr 4:
“
Usando 5 minutos para divulgar os ensinamentos de educação sexual
”.
)
Fonte: Autor
Conforme a tabela 9, em geral os questionados afirma no mínimo costumam intervir na educação sexual emancipatória. Embora em curto tempo mas já constitui uma iniciativa boa para acção educativa da educação sexual. 
Contudo, observamos que essa iniciativa não é feita em todos as disciplina se não apenas em Ciências Naturais o que impede a transversalidade do tema. 
Todavia, segundo Brasil (2000) citado por Becker (2001:9), postula que:
“ (…) Estimular a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo entusiasmo e afectividade, para facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e colher e conviver com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação um exercício de liberdade responsável”.
Desta forma, está claro a educação sexual não pode ser falada em apenas uma disciplina específica, mas como tema transversal, que perpasse todas as áreas do saber, sendo discutida dessa forma nas diversas disciplinas curriculares existente na escola.
Na perspectiva de sabermos se o Director Adjunto pedagógico tem oferecido informações sobre intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ Ciclo do Ensino Básico, ele respondeu que sempre divulga aos alunos e professores na concentração / formatura, dando informações como é o caso do perigo que trás o sexo aconselhando aos alunos a adiarem sexo ara mas tarde. 
3.5. Sentimento dos professores para falar sobre sexo com alunos
Continuando com a nossa investigação, procuramos questionar os 8 professores no sentido de se saber se eles sentem-se a vontade falar sobre sexo com seus alunos.
Tabela. 10: Sentimento dos professores para falar sobre sexo com alunos
	Questionados
	Não sinto à-vontade falar sobre sexo com alunos
	Sim , Sinto à-vontade falar sobre sexo com alunos
	Alunos (ambos sexos)
	1
	7
	Fonte: Autor
Conforme a tabela 10, mostra dos 8 total professores questionados. Do total 7 professores responderam que sentem-se a vontade quando falam sobre sexo com as crianças e apenas 1professores disse não se sentir a vontade quando conversa com crianças sobre sexo argumentando que não vê outra alternativa pois já não é novidade falar de sexo. Essa situação mostra que apesar de muitos professores se sentir a vontade em falar sobre sexo, ainda é um desafio este tema na sala de aula.
Durante as nossas observações, constatou-se que embora os professores terem respondido que sente-se a vontade de falar sobre sexo com alunos, este não foram bastante sinceros ao responder essa questão, ou seja, não responderam a realidade observada, pois quase todos professores que observamos não falaram nada da educação sexual na sala de aula.
3.6. Importância da educação sexual na visão dos professores e Pedagógico da EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere - Beira.
Tabela. 11: Importância da educação sexual para professores e pedagógico 
 (
DAPE:
É importante porque afasta as crianças do perigo do sexo precoce”.
A1: “
Para mim é importante porque me explica muita coisa”.
A 2:
 “É importante para mim porque agrada escutar”
A 3:
 “
Sim concordo que a educação sexual ser importante, porque agrada ouvir essas aulas”.
Pr 2: 
É importante educar os alunos do 3ᵒ ciclo do ensino básico porque verifica-se muitos casos de violação nos alunos, durante a caminhada, e eles devemdenunciar esses malandros.
Pr 3: 
É importante porque os alunos vão crescendo conhecendo os perigos
.
Pr 5:
Ajuda ao aluno para preparar o futuro, para além de se cuidar.
)
Fonte: Autor
Olhando para a tabela 11, em geral todos os questionados (alunos, professores e o pedagógico) concordam que a educação sexual é importante.
Entretanto, o que observamos na realidade, é de que mesmo os professores terem concordando que a educação sexual ser importante, eles não consegue no mínimo desempenhar o papel de problematizar na aula as questões desse tipo de educação. 
De acordo com Parâmetros Curriculares Nacionais Brazil (s/d), o educador tem o papel de problematizador e orientador do debate para permitir que os adolescentes reflictam e tomem decisões sobre sua sexualidade, conforme seus valores e dentro de uma sociedade que aceita a diversidade.
Chama-se atenção aqui para a necessidade de não apenas darmos a importância teoria mas também pratica na sala de aula. Se queremos dar a verdadeira importância a educação sexual. Temos que explicar os alunos a importância da educação sexual para que este não vem-na apenas como um assunto de diversão mas um ensinamento para o bem deles.
CAPITULO IV. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
4.1. Conclusões
Chegando ao fim do trabalho sobre a problemática da Intervenção Emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ ciclo do Ensino Básico na EP do 1° e 2° Grau Julius Nyerere – Beira podemos chegar, então, as seguintes conclusões:
Primeiro, o facto de que a pesquisa mostra claramente que os professores já ouviram falar da educação sexual emancipatório, mas em contrapartida na prática não trazem abordagem dela na sala de aula, para os alunos. Alguns professores afirmam que abordam a educação sexual mas não possuem informações suficientes sobre educação sexual. 
Segundo, a questão de que os professores ficam apenas agarrados ao programa de ensino, ou seja pensam que a educação sexual só pode ser realizada na disciplina de ciências naturais, fazendo confusão no entendimento do sentido verdadeiro da educação sexual plasmado no programa do ensino básico. Dai que esta visão não contribui positivamente para que se explorem a transversalidade.
Terceiro facto é de que o Impasse que existe da Intervenção Emancipatória na Educação sexual no 3ᵒ ciclo do Ensino Básico na Escola Primária Completa Julius Nyerere na cidade da Beira, está directamente ligada a cultura dos alunos, falta de metodologia, material didáctico específicos, falta de informação e/ou conhecimento, por considerar-se Escândalo, por motivo de vergonha e idade menor dos Alunos.
Em geral esse impasse tem haver com a carência e falta de formação ou capacitação dos professores para abordarem emancipadoramente assunto ligado a sexualidade. Portanto a falta de informação cria impasse para abordagem da educação sexual. Contudo, se torna necessário um apoio técnico (formação) que lhe permita reflectir sobre os valores e atitudes face à sexualidade, com objectivo de os abordar com os alunos de uma forma mais esclarecida.
4.2. Sugestões 
As sugestões para que se reverta esta situação do impasse na intervenção emancipatória na educação sexual no terceiro Ciclo do ensino Básico na referida escola, tanto nessa escola assim como em todo país, há necessidade de: 
· Professores garantir manutenção de processo permanente de reflexão e acção, desenvolvendo actividades em que os adolescentes possam sugerir os temas a serem discutidos, partindo da realidade e de seus interesses;
· Pedagógico assegurar permanentes supervisões de aulas, para averiguar se de facto a componente educação sexual é de alguma forma abordada pelos professores; 
· Professor criar oportunidades aos alunos para o questionamento, troca de informações, de forma livre e enriquecedora e respeitosa;
· Promover capacitações para os professores para trabalhar com este tema na sala da aula;
· Promover seminários, onde se levantem debates reflexões acerca da educação sexual.
4.3. Referencias Bibliográfica
BECKER, Claudia Martinez. Educação sexual e a sexualidade de adolescentes na visão de educadores do ensino médio. Universidade Federal dó Rio Grande do Sul, Porto alegre, 2011.
BRASIL, Carla Sofia Dias. A formação de Educadores na Educação sexual Emancipatória: Um estudo dos Níveis de Reflexão nas Praticas Pedagógicas. (Dissertação de Mestrado em Educação) da Universidade do Estado de Santa Catarina Florianopolis, 2009.
BRAZIL. SECRETARIA DA EDUCACAO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Sexual, Brasilia, SE/MEC, S/D.
BRAZIL. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Sexualidade, Curitiba, SEED, 2009. 
BRITTOS, Eritania Silmara de, et al, A importância da educação sexual na formação de professores: o projecto de laboratório de educação sexual adolescente e intervenção necessária junto aos adolescentes no espaço escolar. Maringa-PR, 1995.
CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS. A educação sexual em meio escolar no concelho de Odivelas. Relatório Odivelas, Março de 2009.
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GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ᵃ ed.,são Paulo, Atlas, 2008.
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NUNES, César Aparecido. Desvendando a sexualidade. São Paulo, Papirus, 1987. 
NUNES, César Aparecido. Filosofia, Sexualidade e Educação: As relações entre os pressupostos éticos-sociais e histórico-culturais presentes nas abordagens institucionais sobre educação escolar. São Paulo, UNICAMP, 1996.
NUNES, César; SILVA, Edna. A educação Sexual da Criança: Subsídios Teóricos e propostas Práticas Para uma Abordagem da Sexualidade Para Além da Transversalidade. São Paulo, Autores Associados, 2000.
OLIVEIRA. Maxwell Ferreira de, METODOLOGIA CIENTÍFICA: um manual para a realização de pesquisas em administração. Universidade Federal de Goiás. 2011
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YONTEF, GARY M. Awareness, Dialogue & process. 2ᵃ ed., São Paulo, Summus, 1993.
APÊNDICES
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APÊNDICE A-QUESTIONÁRIO A APLICAR PARA ALUNOS 
1.0- Dados de Identificação do Aluno
Idade: ___________ Classe: _________ Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
2.0- Já ouviu falar de educação sexual emancipatório? 
_____________________________________________________________________________.3.0- Se já ouviu, concorda ser importante a educação sexual para ti? Por que?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.0- Matérias ligadas a educação sexual são abordadas na sua escola?
_____________________________________________________________________________
5.0- De que forma a escola aborda este assunto? (Ex: Aulas, palestras, trabalhos, vídeos. etc)
_____________________________________________________________________________
6.0- Você já conversou sobre sexo com seus professores? 
______________________________________________________________________________
6.1- Se já conversou, o teu professor respondeu bem ou teve vergonha em responder as tuas dúvidas sobre sexo?
_____________________________________________________________________________
7.0- Gostaria que ele oferecesse maiores informações sobre sexo?
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
8.0- Caso seus professores não conversem sobre sexo, em sua opinião qual deve ser o impedimento?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Muito obrigado pela colaboração
APÊNDICE B – QUESTIONARIO A APLICAR PARA PROFESSORES
1.0- Dados de Identificação do professor
Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Formação : ____________________________________
Disciplina leccionada: ________________________ tempo de magistério: _________________
Cursos realizados (especialização, mestrado, outros): ___________________________________
2.0- Já ouviu falar da educação sexual emancipatório? _______________________________
2.1. Caso sim, qual é a sua opinião sobre ela na escola?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
3.0- Na sua prática pedagógica, costuma intervir (mediar) essa educação na sala de aula com alunos? Como?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
4.0- Você se sente à vontade para falar sobre sexo com seus alunos? Porquê?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
5.0- Você considera importante explicar e conversar com os alunos sobre sexo? Por quê?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
6.0- Esta unidade de ensino oferece educação sexual?
__________________________________________________________________________
6.1. Caso Não, será que a falta de informação por parte dos professores nesta escola é um impasse para a intervenção na educação sexual emancipatório? Por que?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________.
7.0- Em sua opinião, qual é o impasse (impedimento) que existe na intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ ciclo do ensino básico? E Porque? 
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
8.0- Esta escola oferece actividades de educação sexual emancipadora aos professores para tratar na sala de aula?
______________________________________________________________________________
9.0- Em caso sim, como se dá essa preparação e treinamento?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
10.0- Você Acha que os professores necessitam de capacitação específica para trabalhar com educação sexual? Por quê?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
11.0- Concorda que os professores devem educar sexualmente as crianças do 3ᵒ Ciclo ensino básico? Porque?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
12.0- Na sua opinião, é relevante educar sexualmente os alunos do ensino básico? ________________________________________________________________________
12.1- Caso sim, porque é importante educação sexual dos alunos do 3ᵒ ciclo do ensino básico? 
________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Muito obrigado pela colaboração
APÊNDICE C - QUESTIONÁRIO A APLICAR PARA PEDAGÓGICO DA ESCOLA
1.0- Dados de identificação do pedagógico
Formação: ______________________ Curso realizados (Especialização, mestrado, outros): ___________________ Tempo de magistério: _________ Tempo de Gestão: _______________ 
2.0- Já ouviu falar da educação sexual emancipatório?
______________________________________________________________________________
3.0- Qual sua opinião sobre educação sexual nas escolas?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
4.0- Esta escola oferece educação sexual?
______________________________________________________________________________
5.0- Como se desenvolve o trabalho de educação sexual?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6.0- Acha que a educação sexual esta sendo realizado pelos professores desta unidade de ensino?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6.1- Caso sim, esta educação sexual é realizada na forma livre, espontânea ou não?
______________________________________________________________________________
7.0- Em sua opinião, Que impasse existe na intervenção emancipatória na educação sexual no 3ᵒ ciclo do ensino Básico? 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
8.0- Em suas palavras, quais devem ser as causas desse impasse?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
9.0- Você acha que os professores necessitam de capacitação em educação sexual emancipadora para trabalhar

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