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Períodos Cirúrgicos

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Períodos Cirúrgicos 
Perioperatório
O termo Perioperatório é empregado 
para descrever todo o período da 
cirurgia, incluindo antes e após a 
cirurgia em si. As três fases dos 
cuidados perioperatórios são: Pré-
operatório, Trans-operatório e Pós-
operatório
Períodos Cirúrgicos
Períodos 
Cirúrgicos
Pós-Operatório
Intra-Operatório
Pré-Operatório
Pré-operatório 
 Período de tempo desde que é tomada a decisão da
cirurgia até o paciente ser transferido para a mesa de
cirurgia
Intra-operatório
 Começa quando o paciente é transferido para a mesa
de cirurgia e termina na sala de recuperação
anestésica
Pós-operatório
 Começa com a admissão do paciente na Sala de
Recuperação Anestésica e termina com uma
avaliação de acompanhamento clínico ou em casa
Revisão dos Exames Diagnósticos e 
Laboratoriais pré-operatórios 
 Hemograma completo
 Glicemia de jejum
 Sinais vitais
 Tipagem sanguínea e prova de coagulação
 Função Renal
 Eletrocardiograma
 Condição circulatória
 Outro exames relacionados ao procedimento ou as condições clínicas do 
paciente 
Termo de Consentimento 
Atenção
Cirurgias Não Emergenciais:
 Repassar o procedimento com o paciente
 Sempre pedir a assinatura do paciente no 
formulário
 Antes de qualquer tipo de sedação
O que pode atrapalhar a Cicatrização
Estado Nutricional e Hídrico
 A nutrição é um fator essencial na
promoção de cura e resistência à
infecção e a outras complicações
cirúrgicas.
 Qualquer deficiência nutricional,
como a desnutrição deverá ser
corrigida antes da cirurgia de modo
que a quantidade de proteína
disponível seja suficiente para a
reparação tissular
Uso de Álcool e Drogas
 Alcoolismo crônico
 Observar desnutrição
 Abstinência do álcool
 Delirium Tremens – previsto entre
48 e 72h após a abstinência de
álcool
 Taxa de mortalidade significativa
no Pós-operatório
Uso de Drogas – Estado Respiratório 
 A meta para pacientes cirúrgicos
potenciais, é a função respiratória
ótima. Ensino sobre exercícios
respiratórios com incentivo a
fisioterapia respiratória
 Fumantes: parar de fumar 2 meses
antes ou no máximo 24 horas antes
(devido a reatividade aumentada da
via aérea, depuração muco ciliar
diminuída, bem como as alterações
fisiológicas do sistema cardiovascular
e imune
Estado Cardiovascular 
 Hipertensão arterial 
descontrolada: contra-indicado
 Doença cardiovascular aumenta 
o risco de complicações. 
Necessário assegurar um bom 
funcionamento cardiovascular 
para satisfazer as necessidades 
de oxigenação, hídrica e 
nutricionais.
 Em caso de risco para pressão 
alta, realizar modificação no 
tratamento cirúrgico.
Função Hepática e Renal
1. Figado: biotransformação dos compostos anestésicos
2. Rins: excreção de medicamentos anestésicos e seus metabólicos
 Cirurgia contra-indicada: nefrite aguda, IRA com oligúria ou anúria.
Exceções: medidas de emergência com risco a vida do paciente ou
necessárias para melhorar a função urinária.
Função Endocrina
 Pacientes diabéticos apresentam o risco de desenvolver:
Hipoglicemia: (pouca glicose ou muita insulina) durante a anestesia ou no 
pós-operatório
Hiperglicemia: devido ou estresse cirúrgico, consequentemente aumenta o 
risco de infecção
Meta: manter a glicemia em 200mg/dl
Uso de Medicamentos 
 Histórica medicamentosa de cada paciente -> Anestesista
 Casos específico:
Aspirina interromper de 7 a 10 dias antes da cirurgia (interferência na 
cascata de coagulação e consequentemente interrupção do sangramento)
Situações Especiais
 Pacientes Obesos
A obesidade aumenta o risco e a gravidade das complicações associadas a
cirurgia, como por exemplo, as deiscências e infecções de ferida cirúrgica.
Em decúbito dorsal o cliente obeso respira mal, o que aumenta o risco de
hipoventilação e complicações pulmonares pós-operatórias. Além disso
temos também, a distensão abdominal, a flebite e as doenças
cardiovasculares, endócrinas, hepáticas e biliares, são doenças que
acometem mais frequentemente em obesos.
Deiscência 
Situações Especiais
 Pacientes idosos:
Podem estar associadas doenças crônicas concomitantes aquelas em que o
motivo leva ao procedimento cirúrgico.
O risco está no número e à gravidade dos problemas de saúde coexistente e
à natureza e duração de procedimento operatório. O cliente idoso
apresenta menor reserva fisiológica, onde a potencia cardíaca é menor, as
funções renal e hepática estão deprimidas e a atividade gastrointestinal
esteja reduzida. A artrite pode afetar a imobilidade e condutas devem ser
realizadas para a redução de pressão em protuberâncias ósseas. Com a
diminuição do tecido adiposo, o cliente idoso torna-se mais susceptível a
alterações da temperatura.
Atenção 
 As complicações pós operatórias mais comuns de histerectomia total ou
qualquer cirurgia abdominal são a atelectasia, pneumonia, íleo paralítico
e trombose venosa profunda. Os estudos mostraram que a deambulação
pós-operatória diminui ou impede essas complicações
O que devemos ensinar ao paciente 
antes da cirurgia?
Instruções importantes:
 Respiração diafragmática 
 Tosse
 Exercícios com a perna 
 Mudança de decúbito e movimentação ativa 
Instruções ao paciente - Respiração
 Uma das metas no pré-operatório é ensinar ao paciente como promover
a expansão pulmonar e a oxigenação sanguínea após a anestesia geral.
Isto é conseguido pela demonstração para o paciente sobre como fazer
uma respiração profunda e lenta. Essas instruções devem ser dadas pelo
Enfermeiro.
Instruções ao paciente - Tosse
 Colocar as mão entrelaçadas no abdome nos casos de cirurgias 
abdominais e torácicas, para alívio da dor em casos de tosse e proteção 
da incisão cirúrgica.
 A meta quanto a promoção da tosse é mobilizar as secreções de forma 
que elas possam ser removidas. Quando uma respiração profunda é feita 
antes da tosse, o reflexo da tosse é estimulado.
 Se o paciente não tosse efetivamente pode geral complicações como: 
atelectasia, pneumonia e outras complicações pulmonares 
Mudança de decúbito e movimentação 
ativa 
 As metas quanto à promoção de movimentos corporais deliberados no
pós-operatório tem o objetivo de melhorar a circulação e contribuir para
uma ótima função respiratória.
 O quanto antes o paciente puder deambular, melhor será sua
recuperação pós-cirúrgica
Controle da dor 
 O paciente é informado que a
medicação pré-anestésica será
administrada para promover o
relaxamento, podendo causar
sonolência e possivelmente sede.
 No pós-operatório medicações serão
administradas para reduzir a dor e
manter o conforto, ao paciente é
assegurado que a medicação estará
disponível.
Controle nutricional e hídrico 
 O propósito da suspensão dos alimentos antes da cirurgia é evitar a
broncoaspiração. A aspiração broncoaspiração acontece quando o
alimento ou liquido é regurgitado do estômago e entra no sistema
pulmonar.
Preparo Intestinal
 Os enemas NÃO são comumente
prescritos, a menos que o paciente vá
se submeter a uma cirurgia
abdominal pélvica. Os objetivos desta
preparação são permitir a
visualização satisfatória do sitio
cirúrgico e evitar o trauma do
intestino e a contaminação do
peritônio por fezes
 Antibióticos podem ser prescritos para
reduzir a flora intestinal
Preparo da pele
 A meta da preparação da pele 
no pré-operatório é diminuir as 
fontes bacterianas sem lesar a 
pele
 Quando há tempo, como em 
uma cirurgia eletiva, o paciente 
pode ser instruído a utilizar um 
sabão contendo um detergente 
germicida para limpar a região da 
pele vários dias antes da cirurgia 
para reduzir o número de 
organismos da pele
 O horário do banho deve ser o mais 
próximo possível do horário da cirurgia 
e a finalidade é reduzir o risco de 
contaminação da pela da ferida 
cirúrgica, a lavagem dos cabelos no 
dia anterior à operação é 
aconselhável a menos que a 
condiçãodo paciente não o permita 
Tricotomia
 Quando indicada deve ser realizada
até 2 h antes da cirurgia para evitar
colonização da pele.
 No entanto, diante da necessidade da
tricotomia, deve-se atentar para dois
indicadores: período máximo de duas
horas antes da cirurgia e utilizar o
tricotomizador elétrico. Essas são
medidas imprescindíveis para promover
a segurança do paciente diante da
intervenção cirúrgica, reduzindo os
riscos de infecção do sitio cirúrgico
Cuidados de enfermagem pré-
operatório imediato
Cuidados de enfermagem pré-
operatório imediato
ATENÇÃO
Resultado esperado
 Alivio da Ansiedade
 Medo Diminuído 
 Compreensão da Intervenção 
Cirúrgica 
 Nenhuma evidência de complicação 
pré-operatória
Conceituando
Conceituando 
 Biossegurança: existe com a finalidade de
prevenção dos riscos gerados pelos agentes
químicos e físicos envolvidos em processos de
saúde, onde o risco biológico se faz presente
 Importância: promove um ambiente
biologicamente seguro tanto para o cliente
quanto para si mesmo e para os demais
profissionais
Conceituando
 Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial 
da microbiota da pele e/ou mucosas por processos 
físicos e/ou químicos”
Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia
 Esterilização: “Processo que garante a completa 
ausência de vida sob qualquer forma”
Goffi, Técnica Cirúrgica
Assepsia X Antissepsia
No paciente
 Degermação 
 Solução degermante
 Solução tópica para determinar 
o campo
Antissepsia como fazer?
Centro Cirúrgico e a vestimenta 
correta
 As pessoas são a principal fonte exógena de bactérias 
 Devemos sempre entrar pelo vestiário 
 Há uma vestimenta própria do Centro Cirúrgico
Gorro, máscara, camisa, calça e propés
 Não estéril, lavado especialmente com água quente
 Circulação restrita ao centro cirúrgico
Centro Cirúrgico e a vestimenta 
correta
Gorro
 Cobrir os cabelos
Máscaras
 Cobrir a boca e nariz
 Função de filtro: prevenir escape de 
gotículas expiradas
Centro Cirúrgico e a vestimenta 
correta
Camisas
 Tecido de malha densa , manga curta: 
facilitar a antissepsia dos braços
Calças 
 Cobrindo toda a perna, deve ser confortável
e que permita a movimentação livre
Centro Cirúrgico e a vestimenta 
correta
Propés
 Diminuir contaminação vinda dos sapatos
 Tecido, papel ou plástico
 Uso restrito ao centro cirúrgico

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