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Cultivo de Aspergillus awamori Cristhofer Busch 09.02076-4 Caio Cammarota 11.02900-5 Andrezza Sleiman 12.02593-3 Gabriela Crespilho 14.02137-4 OBSERVAÇÃO: Para mudar a imagem deste slide, selecione a imagem e exclua-a. Em seguida, clique no ícone Imagens do espaço reservado para inserir sua própria imagem. Agenda Objetivo Introdução Materiais e Métodos Resultados e discussão Conclusão Objetivo Cultivar o Aspergillus awamori, entendendo assim a partida de um processo industrial; Avaliar a importância da metodologia asséptica; Realizar o repique de Aspergillus awamori em meio sólido inclinado no tubo de ensaio e no erlenmeyer. Obter o inóculo a partir de cultura de Aspergillus awamori em meio sólido inclinado. E quantificar a suspensão de esporos de A. awamori e inocular em meio de cultura aquoso. Comparar as formas de cultivo (estático e submerso) do microrganismo em meio aquoso. Introdução Microorganismo Aspergillus awamori Substrato Meio de cultivo sólido Meio de cultivo aquoso Microorganismo: Espécies do gênero Aspergillus foram o grupo mais importante de microorganismo utilizados para a produção de enzimas empregadas na indústria alimentícia. O gênero Aspergillus compreende mais de 100 espécies. O Aspergillus Awamori é um fungo sintetizador de amiloglucosidase. Esse microorganismo tem uma história de uso seguro para a fabricação de produtos alimentícios destinados ao consumo humano, sendo considerado como não tóxico e não patogênico. Substrato: A escolha adequada de uma fonte de carbono é importante no sucesso da síntese do produto desejado. O substrato ideal é aquele que provê todos os nutrientes necessários aos microorganismo para sua função ótima. O custo e a disponibilidade são outras considerações importantes. Assim, a seleção de um substrato apropriado possui um papel importante no desenvolvimento de processos fermentativos eficientes. A escolha do meio de cultura é tão essencial para o sucesso do processo fermentativo quanto a escolha do microorganismo. Nem sempre o meio que permite o melhor desenvolvimento do microorganismo favorece a formação dessas enzimas. A produção ótima e os parâmetros que afetam a síntese enzimática devem ser investigados sempre, pois as condições ótima variam para o diferentes microorganismo, assim como para diferentes enzimas. 4 Materiais Equipamentos Instrumentos Câmara de fluxo laminar Câmara de contagem de Neubauer Microscópio óptico Autoclave Erlenmeyers Tubos de ensaio Béqueres Bico de Bunsen Gaze Papel alumínio Pipeta esterilizada Proveta Alça de platina Tela de amianto Algodão Preparo do meio sólido Composto Quantidade (g/L) Função Glicose 30,0 Fonte de carbono Extrato de levedura 1,0 Fonte de nitrogênio MgSO4.7H2O 0,5 Nutriente K2HPO4 1,0 Controle de pH KCl 0,5 Nutriente FeSO4.7H2O 0,01 Nutriente NaNO3 2,0 Fonte de nitrogênio Ágar 20,0 Gelificante Tabela 1 – Composição do meio para cultivo Czapek (sólido) para propagação do Apergillus awamori Preparo do meio sólido 500 mL Água da torneira Dissolver os nutrientes (menos ágar) em água enquanto é aquecida no Bico de Meker Adicionar o ágar aos poucos 10 mL em um tubo de ensaio com tampa 100 mL A água de torneira foi utilizada, pois os microrganismos necessitam dos sais minerais dissolvidos nela para se desenvolver e o aquecimento até a fervura foi necessário no preparo do meio sólido para evitar a solidificação do ágar até completar a dissolução. É transferido 10 mL para um tubo de ensaio com tapa fechado parcialmente para que o vapor possa entrar e sair enquanto estiver na autoclave 7 Preparo do meio aquoso Composto Quantidade (g/L) Função Fonte de carbono 20,0 Fonte de carbono Extrato de levedura 1,0 Fonte de nitrogênio Uréia 2,3 Fonte de nitrogênio MgSO4.7H2O 0,5 Nutriente Na2HPO4.12H2O 3,8 Controle de pH KH2PO4 3,5 Nutriente Tabela 2 – Composição do meio para cultivo do Apergillus awamori Preparo do meio aquoso Diluir a (glicose/sacarose/amido) em 300 mL de água de torneira Distribuir a solução igualmente em 3 erlenmeyers de 500 mL Diluir sais e extrato de levedura em 200 mL de água de torneira Distribuir a solução igualmente em 3 erlenmeyers de 1000 mL Esterilização dos meios de cultivo Os meios de cultivo devem estar devidamente adequados: Tubos de ensaio com as tampas semifechadas; Erlenmeyers tampados com filtros de profundidade (algodão e gaze) envolvidos com papel alumínio; O frasco não pode estar completamente cheio na autoclave devido o processo de ebulição. Importância do procedimento: eliminação de todos os microrganismos presentes no meio através de vapor O objetivo do filto de profundidade é para não permitir a entrada de microorganismos. O alumínio é utilizado para evitar que o vapor condense (na autoclave) e caia no filtro. Desta forma o meio não é diluído e evita que crie caminhos para a entrada de microorganismos. 10 Esterilização dos meios de cultivo 2 Resistências Pressão Travas Saída de vapor Processo na Autoclave: O pedal foi acionado para que seja possível movimentar a tampa; Colocou-se água até a base de apoio dos cestos; Com os meios de cultivo alocados na autoclave as travas foram levemente rosqueadas; Com todas as travas alocadas, aperta-se uma a uma, sempre alternando entre travas opostas; Ligam-se as duas resistências; Verificar na autoclave o nível de água destilada. Deve estar na altura do suporte “X” garantindo que as resistências estejam submersas evitando assim a danificação destas. 11 Esterilização dos meios de cultivo 2 Resistências Pressão Travas Saída de vapor Após 15 minutos com as resistências ligadas, a válvula de saída de vapor foi fechada; Quando a pressão chegou a 1 kg/cm² (121°C) uma das resistências foi desligada; Após 15 minutos, a esterilização ter sido completada, a segunda resistência foi desligada Os meios de cultivos foram retirados da autoclave. 12 Esterilização dos meios de cultivo Por fim retirar os meios de cultivo da autoclave, resfriar e refrigerar, com os meios de cultivo sólidos dispostos inclinados para aumentar a superfície de contato obtendo assim uma maior quantidade de microorganismos. 13 Repique em tubo de ensaio – meio sólido Flambou-se a alça de platina até o rubro para a coleta de uma porção de microrganismo do tubo de ensaio contendo cultura de A. awamori, flambando-se também o bocal do tubo quando este foi aberto. Fechou-se o tubo, abriu-se e flambando-se o bocal do segundo tubo contendo o meio inclinado estéril, sem que o tampão entrasse em contato com a bancada, e transferiu-se o microrganismo. 14 Transferir os microrganismos sem contaminar com outros. A transferência é feita para outro meio que esteja asséptico em uma câmara de fluxo laminar. Entre a pessoa e o microrganismo tem que haver a chama para não haver contaminação Repique em Erlenmeyer – meio sólido É uma técnica de esterilização feita dentro da câmara de fluxo laminar, com o vidro da câmara abaixado e atrás da chama do Bico de Bunsen. Isto para evitar contaminação do meio e contaminação de quem está manipulando. A flambagem é realizada antes e depois do uso do instrumento. Usa-se solução salina ao invés de alça de platina porque assim é possível transferir uma maior quantidade de microrganismos, e isso é necessário visto que a área do meio de cultivo em erlenmeyer é maior. A solução salina foi utilizada no repique em vez de água, pois utilizando-se água ocorreria lise das células devido a entrada excessiva de água por osmose. 15 Adicionar solução salina (0,9%) no tubo de ensaio contendo os microrganismos isolados e agitar Flambar os bocais das vidrarias com o auxílio do bico de Bunsen Transferir a solução salina com os esporos de Aspergillius awamori para o Erlenmeyer Manter em estufa a 35°C por uma semana (cultivo da colônia) Obtenção do inóculo no meio de cultivo sólido Tween 80 - detergente que gera bolha no inoculousado para auxiliar na etapa de quantificação ajudando os esporos a se separarem e ficarem mais lisos 16 Flambar o erlenmeyer contendo os esporos e o a solução salina Flambar um novo erlenmeyer vazio Transferir a solução contendo os esporos no novo erlenmeyer vazio Flambar o erlenmeyer contendo a solução salina (0,9% NaCl + Emulsifier Tween 80 com esferas de vidro) Flambar o erlenmeyer com os esporos cultivados em meio sólido Transferir a solução salina para o Erlenmeyer com os esporos cultivados no meio sólido e agitar para que o atrito solte os esporos na solução (atrito entre esferas de vidro) Juntar todos os esporos cultivados pelos grupos em laboratório Quantificação dos esporos Câmaras de contagem: Camâra de Neubauer a) Lâmina de vidro grossa retangular com uma cavidade central de 0,1 mm abaixo do nível das laterais b) Superfície da cada metade da plataforma central existe um quadrado dividido em 25 quadrículos. c) Um quadrículo contém 16 retículos, total de 400 retículos. Área de um retículo: 1/400 mm2 Volume de um retículo: 1/4000 mm3 Quantificação dos esporos Quadrículo Retículo Possível erro considerado: podemos contar os microorganismos viáveis e não viáveis, sendo que apenas queremos os viáveis, pois são aqueles que conseguem se reproduzir. 18 Solução preparada e diluída Posicionar a camâra de contagem de Neubauer no suporte para amostra do microscópio Focalizar utilizando a objetiva do microscópio que oferece o menor aumento (objetiva de 10 vezes) Após focalizar, alterar para a objetiva com aumento que permita uma visualização adequada do microorganismo. Contar o número de microorganismos em 5 quadrículos (80 retículos) Quantificar de acordo com as equações a seguir Cálculo do número de esporos por retículo contado (N): Cálculo da concentração de esporos (C): Onde: C – concentração de esporos (número de esporos /mL); N – número de esporos por retículo contado; V – volume de suspensão em um retículo (1/4000mm³); D – diluição da amostra. 19 Obtenção do inóculo no meio de cultivo aquoso Cultivo submerso Cultivo estático Juntar a fonte de carbono aos nutrientes de forma asséptica Colocar aproximadamente 20 mL do inóculo Colocar em um erlenmeyer no incubador rotativo (35°C, 48 horas e 200 rpm) Juntar a fonte de carbono aos nutrientes de forma asséptica Colocar aproximadamente 20 mL do inóculo Colocar o erlenmeyer em uma estufa (35°C a 48 horas) RESULTADOS E DISCUSSÃO Concentração de esporos Bancada 1 Bancada 2 Bancada 3 Média Bancada 4 Um número de esporos por quadrículo maior que 30 torna necessária uma diluição da amostra e a repetição da contagem. Apesar de ter sido obtido um valor superior a 30 seguiu-se a análise sem este procedimento. A diferença do número total de esporos para cada bancada se dá por conta da homogeneização. 22 11 80 89 88 172 Concentração do inóculo Cálculo da concentração de esporos no volume dos microrganismos juntos à fonte de carbono e nutrientes. 23 Resultados e discussão Meio de cultivo não esterilizado: Não houve inoculação do A. awamori, ocorrendo o crescimento de microrganismos indesejáveis no meio. Meio aquoso estático: O crescimento ocorreu apenas na superfície do meio, onde havia oxigênio concentrado. Observou-se a presença de esporos com hifas. Meio aquoso submerso: Crescimento de microrganismos em todo o meio, fato este devido há oxigenação gerada a partir da agitação no recipiente. Formação de pellets a partir de hifas soltas e emaranhadas sem a ocorrência de esporos. CONCLUSÕES Conclusões É fundamental que seja realiza a esterilização do meio de cultivo para que não haja microorganismos indesejáveis que inibam o crescimento da espécie de interesse; O cultivo submerso é mais eficiente em relação ao estático, visto que o microorganismo se desenvolve por todo o volume do meio de cultivo; Após a análise das três fontes de carbono (glicose, sacarose e amido), podemos concluir que o amido é a melhor fonte de carbono, visto que o mesmo é sintetizador da enzima glicoamilase. 16 * 5 88 = N retículo esporos N / 1 , 1 = D V N C = 1 10 . 4 1 1 , 1 6 = C mL esporos C / 10 . 4 , 4 6 = ) .( . 2 1 1 1 V V C V C inóculo + = mL esporos C C inóculo inóculo / 10 . 0 , 4 ) 200 20 .( 20 . 10 . 4 , 4 5 6 = + = mL V mL V 200 20 2 1 = =