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A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO NO PROCESSO DA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM AUTISMO pdf

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A IMPORTÂNCIA DO PSICOPEDAGOGO NO PROCESSO DA CONSTRUÇÃO DA 
APRENDIZAGEM DA CRIANÇA COM AUTISMO. 
 Maria Valdinelha da Silva Alves 
 Wallpronto@hotmail.com 
 
RESUMO: Este trabalho consiste em uma investigação sobre qual a contribuição do 
psicopedagogo no processo da construção da aprendizagem com crianças autistas. Dessa 
forma, partimos do seguinte problema: A importância do psicopedagogo no processo da 
construção da aprendizagem com crianças autistas. Evidenciando como objetivos específicos 
desta pesquisa: Discutir sobre a importância do psicopedagogo no processo de construção da 
aprendizagem da criança com autismo; Conhecer os principais métodos de intervenção 
psicopedagogia que contribuam para a aprendizagem da criança com autismo; Identificar 
como ocorre aprendizagem da criança com autismo. A metodologia desenvolvida foi através 
da pesquisa bibliográfica, que teve contribuição de alguns teóricos que deram suporte a esta 
pesquisa, autores 
Palavras Chaves: Inclusão no processo aprendizagem. A contribuição do Psicopedagogo. 
Autismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRUDUÇÃO 
A inclusão escolar começa na alma do professor, contagiar os seus sonhos e ampliar 
suas ideias. Quando nos referimos ao termo “ inclusão” vai além de desenvolver habilidades 
em torno do processo da leitura e escrita ao refletir sobre o ensino e aprendizagem 
percebemos que a inclusão também é consciência sobre si mesmo, ter a percepção do corpo 
ocupado espaços na realidade externa e, posteriormente, a ter a consciência de que existem 
pessoas interagindo, é nesse processo que ação participativa do psicopedagogo como 
mediador que representa o diferencial positivo. 
O interesse de pesquisar com maior profundidade a importância do psicopedagogo no 
processo de construção da aprendizagem da criança com autismo vai além de compreender 
seus conceitos, mas conhecer o autismo de forma mais completa que nos permita distinguir e 
compreender suas limitações e a partir delas desenvolver suas habilidades no processo da 
aprendizagem, isso nos leva refletir como o psicopedagogo pode contribuir no 
desenvolvimento dessas aptidões, enfim, estudar autismo o trabalho do psicopedagogo é 
cogitar como esse profissional poderá colaborar com criança autista de forma eficiente e 
eficaz. 
Com base nesse pressuposto, sentimos a necessidade de fazer essa pesquisa e partimos 
do seguinte problema: A importância do psicopedagogo no processo da construção da 
aprendizagem com crianças autistas. Foram estabelecidos como objetivos específicos: 
Discutir sobre a importância do psicopedagogo no processo de construção da aprendizagem 
da criança com autismo; Conhecer os principais métodos de intervenção psicopedagogia que 
contribuam para a aprendizagem da criança com autismo; Identificar como ocorre 
aprendizagem da criança com autismo. 
Adotou-se como procedimento metodológico inicialmente a pesquisa bibliográfica e 
análise documental, com caráter qualitativo do tipo descritivo. 
Para o enriquecimento desse trabalho, foi muito importante a seguinte literatura: . 
 
Referencial Teórico 
Autista tem o direito de aprender como qualquer individuo, pois a inclusão é para 
todos, mas, ser incluso não é está apenas incluído no contexto escolar ou social, é muito mais 
que isso é ser um agente participativo no meio que está inserido, pois o individuo 
independente de suas limitações tem o direito a cidadania. 
Observa-se que a sociedade ainda tem uma visão distorcida sobre o autismo, muitos 
acham que é uma doença o individuo não tem a capacidade de aprender e desenvolver suas 
habilidades. Foi partindo desses questionamentos que nasceu a necessidade de pesquisar o 
autismo e o trabalho do neuropsicopedagogo partindo do objetivo geral Analisar o papel do 
neuropsicopedagogo no desenvolvimento da aprendizagem com criança autista. Como 
objetivos específicos: compreender autismo e suas características, conhecer o contexto 
histórico e papel do neuropsicopedagogo, analisar como superar o autismo no mundo real e 
identificar como neuropsicopedagogo pode intervir com criança autista. Com estes objetivos 
temos a intenção de responder a problematização da pesquisa escolhida: Qual o papel do 
neuropsicopedagogo frente autismo. 
Os Primeiros Estudos Sobre o Autismo 
 Na década de 40, Léo Kanner, um psiquiatra austríaco, residente nos Estados Unidos, 
dedicou – se aos estudos e à pesquisa de crianças que apresentavam comportamentos 
estranhos e peculiares, caracterizados por estereotipias, por outros sintomas aliados a uma 
imensa dificuldade no estabelecimento de relações interpessoais. 
 Conforme o autor Orrú ( 2011, p. 19) no ano de 1943, publicou um informe : 
“Alterações autistas do contato afetivo; e relatou o caso de 11 casos desde os primeiros anos 
de vida da criança com quadro “autismo extremo, obsessividade, estereotipias e ecolalia, 
nomeando – o Distúrbios Artísticos do contato Afetivo. Faixa etária de idade era entre dois 
anos e meio e oito anos. As características apresentadas por esse grupo de crianças eram: 
incapacidade para estabelecer relações às pessoas, um vasto conjunto de atrasos e alterações 
na aquisição e no uso da linguagem e uma obsessão em manter o ambiente intacto, 
acompanhada da tendência a repetir uma sequencia limitada de atividades ritualizadas. 
 Spencer relata (2015, P. 17) o aspecto mais marcante nos estudos iniciais de Kanner 
descrevia uma anormalidade inata no comportamento social, “o isolamento ou o afastamento 
social”, que denominou retraimento augtístico, notável desde os primeiros períodos do 
desenvolvimento. 
 O diagnóstico oficial sofreu uma serie de mudanças ao longo do tempo. “O DSM I e o 
DSM II consideravam os sintomas do autismo como uma “reação psicótica manifestada por 
um autismo primário” e classificava nos termos “ reação esquizofrênica ou esquizofrenia 
infantil” 
Compreendendo o Autismo e Seu Conceito Atual 
O autismo não é uma doença e, sim uma síndrome, como já foi mencionado neste 
estudo que síndrome é definida como agregado ou conjuntos de sinais e sintomas associados a 
alguns processos mórbidos / doentios que, juntos, constituem um quadro de enfermidades ou 
doenças. 
Atualmente, o autismo é considerado, conforme a definição apresentada por Gilberg 
em seus estudos sobre o diagnostico e o tratamento do autismo infantil, uma “síndrome 
comportamental com etiologias múltiplas e curso de um distúrbio de desenvolvimento. E 
ainda, o mesmo o mesmo autor explica que é altamente improvável que existam casos de 
autismo não orgânico” , dizendo que “ o autismo é uma disfunção orgânica e não um 
problema dos pais. O novo modo de ver o autismo é biológico” (Gillberg, 199). De acordo 
com ASA – Autism society of America ( 199) “o autismo é um distúrbio de desenvolvimento, 
permanente e severamente incapacitante. 
Autismo permeia o discurso da educação Especial Inclusiva, quando se propõe a 
valorização do ser humano portador de deficiências. Spencer (2015, p.13) destaca: 
Tal discurso é gerado à luz de princípios universais, ancorados nos direitos 
humanos difundidos na Declaração Universal dos Direitos do Homem e na 
Convenção Sobre os Direitos da Criança. O autismo bem como outras 
síndromes e deficiências ainda são cercadas por atitudes de discriminação e 
preconceito que envolvem o desconhecido e a desinformação. 
O direito de aprender é inquestionável é para todos, pois aprender é inclusão, mas, 
ser incluso não é está apenas incluído no contexto escolar ou social, é muito mais que isso é 
ser um agente participativo no meio que está inserido, pois o individuo independente de 
suas limitações tem o direito a cidadania. 
Origem da Palavra “Autismo” 
Segundo Orrú (2011) Origem da palavra autismoé uma palavra de origem grega 
(autós) que significa “por si mesmo”. É um termo usado, dentro da Psiquiatria, para 
denominar comportamentos humanos que se centralizam em si mesmo, voltados para o 
próprio individuo. É muito comum, também a utilização de adjetivos para se denominar o 
autismo, tais como: autismo puro, núcleo autistico, autismo (primário no caso de não 
associação com outras patologias), autismo secundário, autismo de alto funcionamento, 
autismo de baixo funcionamento, entre outros. 
A palavra autista foi introduzida na literatura psiquiátrica por Plouller em 1996 ao 
estudar pacientes que tinham diagnósticos de demência precoce ( esquizofrenia) ( Camargo, 
2002; gomes, 2007). 
Bleuller, em 1991, foi o primeiro a difundir o termo autismo, definindo- o como 
perda de contato com a realidade, causada pela impossibilidade ou grande dificuldade na 
comunicação interpessoal. Seria um transtorno básico da esquizofrenia, limitando as 
relações pessoais e como mundo externo (Camargo, 2002). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
REFERÊNCIAS 
 
ORRÚ, Sílvia Ester. Autismo o que pais devem saber. 2° ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 
SPENCER, Eric. A criança Autista: Um Estudo Psicopedagógico. 2 º Ed. Rio de Janeiro: 
Wak, 2015. 
OLIVIER, Lour. Distúrbios de Aprendizagem e de Comportamentos. 6° Ed. Rio de 
Janeiro :Wak, 2011. 
Romero, Priscila. O aluno autista: Avaliação, Inclusão e mediação. 2.ed. Rio de Janeiro: 
wak Editora, 2018.

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