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Fisioterapia Esportiva

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@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Sumário 
 
I. Introdução á Fisioterapia Esportiva 
II. Alongamentos 
III. Bandagens funcionais 
IV. Pronto atendimento 
V. Eletroterapia 
VI. Avaliação 
VII. Game Ready 
VIII. Exercícios em Cadeia cinética Aberta e Fechada 
IX. Oclusão Vascular 
X. Crossfit 
XI. Mobilização Neural 
XII. Canelite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Introdução 
A fisioterapia esportiva é uma especialidade reconhecida pelo -COFFITO, conforme resolução COFFITO nº. 336 
de 08/11/2007ª. 
 Atuação do Fisioterapeuta na Especialidade em Fisioterapia Esportiva se caracteriza pelo exercício profissional 
"desde a promoção de atenção básica direta à saúde do paciente por meio do diagnóstico cinético-funcional 
bem como a eleição e execução de métodos fisioterapêuticos pertinentes a este, observando os seguintes 
aspectos relacionados à prática esportiva: 
1. Atividade física no contexto da saúde, do esporte e do lazer; 
2. Exercício físico e condicionamento físico dentro do processo da recuperação funcional, seguindo os critérios de 
retorno à prática esportiva 
3. Relação do esporte e atividade física no contexto da saúde coletiva e da prevenção das lesões; 
4. Fisiologia do exercício, propriedades biomecânicas do tecido músculo-esquelético e características 
biomecânicas das lesões esportivas; 
5. Fatores predisponentes (extrínsecos e intrínsecos) relacionados com as modalidades esportivas; 
6. Fatores epidemiológicos e predisponentes à ação da assistência fisioterapêutica especializada na área; 
7. Contextualização dos diferentes níveis de complexidade de atenção à saúde e das políticas públicas de saúde, 
com enfoque especial para a Atenção Básica garantindo a promoção da saúde de atletas profissionais, 
praticantes de atividades esportivas, incluindo aqueles com deficiência ou necessidades especiais, bem 
como a prevenção de lesões e a recuperação funcional em casos de comprometimentos" 
Áreas de atuação: 
 Clubes esportivos 
 Clinicas especializadas 
 Locais de atividades físicas 
 Box de crossfit 
 Meio acadêmico 
 Autônomo ou empreendedor 
 
Técnicas de Seja qual for o foco principal, deixar o atleta em boa forma ou recondicionar o atleta lesionado, 
o fisioterapeuta esportivo precisa conhecer bem os princípios do condicionamento, da melhora de resistência 
cardiorrespiratória, da força e da resistência muscular e flexibilidade. 
 Segurança; 
 Aquecimento/Resfriamento; 
 Motivação; 
 Sobrecarga; 
 Consistência; 
 Progressão; 
 Intensidade; 
 Especificidade; 
 Individualidade; 
 Estresse Mínimo; 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
ALONGAMENTOs 
Um termo geral usado para descrever qualquer manobra terapêutica elaborada para aumentar o 
comprimento de (alongar ) estruturas de tecidos moles patologicamen te encurtada s e desse modo aumentar 
a amplitude de movimento. 
É importante lembrar que a flexibilidade é importante não apenas para o sucesso no desempenho físico, 
mas também para a prevenção de lesão. 
 ALONGAMENTO BALÍSTICO 
 ALONGAMENTO DINÂMICO 
 ALONGAMENTO ESTÁTICO 
 ALONGAMENTO BALÍSTICO : Envolve um movimento de balanceio, em que contrações repeti das do músculo 
agonista são usadas para reproduzir alongamentos rápidos dos músculos antagonistas. 
ALONGAMENTO DINÂMICO: Certamente, contrações sucessivas e forçadas do músculo agonista, que resultam 
em alongamento do antagonista, podem causar dor muscular. São controlados, realizados antes do início da 
atividade. 
ALONGAMENTO ESTÁTICO: É a mais utilizada e efetiva, coloca o antagonista em alongamento máximo e mantendo-
o por um tempo prolongado, podendo variar de 3 a 60 segundos, sendo mais eficiente 30 segundos. 
FNP: O FNP é o alongamento que utiliza as contrações musculares ativas, intercalando os alongamentos estáticos, 
para desencadear os mecanismos de reflexo miotático inverso, gerado pelos órgãos tendinosos de Golgi, 
quando se solicita a contração da musculatura que está sendo alongada ou de inibição recíproca, quando se solicita 
a contração antagônica a que está sendo alongada . 
 
Os procedimentos básicos de facilitação são: 
 Resistência: auxilia a contração muscular e o controle motor e aumenta a força. 
 Irradiação e reforço: utilizam a deflagração da resposta ao estimulo. 
 Contato manual: aumenta a força e guia o movimento com toque e pressão. 
 Posição corporal e biomecânica: guiam e controlam o movimento por meio do alinhamento do corpo, dos 
braços e das mãos do terapeuta. 
 Comando verbal: utiliza palavras e tom de voz apropriados para direcionar o paciente. 
 Visão: usa a visão para guiar o movimento e aumentar o empenho. 
 Tração e aproximação: o alongamento ou a compressão dos membros e do tronco facilita o movimento 
e a estabilidade. 
 Estiramento: o uso do alongamento muscular e do reflexo de estiramento facilita e contração e diminui 
a fadiga. 
 Sincronização de movimentos: promove sincronismo e aumenta a força da contração muscular por meio 
da “sincronização para ênfase”. 
 Padrões de facilitação: movimentos sinérgicos e m massa são componentes do movimento funcional 
normal. 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
BANDAGENS FUNCIONAIS 
DEFINIÇÃO GERAL 
De acordo com diversas definições das órteses, são equipamentos terapêuticos de auxilio funcional, utilizados não 
apenas nos programas de recuperação aplicados sobre os membros superiores, inferiores e no tronco, as bandagens 
se enquadram dentro desse rol de recursos terapêuticos. A bandagem terapêutica, ou Taping Terapêutico tem sido 
utilizado por centenas de anos para estabilizar, melhorar, dar suporte ou até mesmo limitar algumas funções. 
É indicada para auxiliar na redução de dores, edemas, prevenção e tratamento de lesões neuromusculoesqueléticas 
e recentemente ganhou nova atenção com o advento de novos tipos de bandagens e faixas como as elásticas. 
Atualmente as bandagens são divididas entre rígidas, semi-rígidas, elásticas e hiperelásticas podendo ser com ou 
sem adesivos. Os principais termos utilizados para esse recurso são: Bandagens, Bandagens Terapêuticas, Bandagens 
Funcionais, Taping, Ataduras e Faixas Elásticas. 
01. OBJETIVOS GERAIS 
Os objetivos principais das bandagens terapêuticas são: 
 Proporcionar estímulos teciduais; 
 Dar suporte, auxílio, facilitação, limitação e bloqueio funcional; 
 Estabilidade musculoesquelética; 
 Proteção mecânica a diferentes tecidos; 
 Efeito compressivo para diversos segmentos corporais acometidos (cicatrizes, ferimentos, edemas, linfedemas, 
subluxações, entorses, etc.) assim como outros efeitos mecânicos e neurofisiológicos de acordo com o objetivo e 
indicação do profissional. 
Sendo assim pacientes com acometimentos cineticofuncionais de origens e localizações diversas como 
musculoesqueléticas, esportivas, traumáticas, congênitas, neurológicas, dermatológicas e estéticas, circulatórias, 
geriátricas, pediátricas, linfáticas ou oncológicas. 
02. CONCLUSÃO GERAL 
As Bandagens Terapêuticas podem ser uma ferramenta de grande auxílio na atuação do Fisioterapeuta quando bem 
indicada e aplicada. Esse recurso tem com o objetivo de acrescentar as demais terapêuticas desses profissionais, 
sendo assim em várias disfunções não se pode substituir outros tratamentos. 
 É essencial que o profissional tenha a capacidade de identificar se a bandagem terapêutica está atuando de forma 
primária (causa) ou de forma secundária (consequências),pois a melhora do paciente está condicionada a atuação 
de forma primária sempre que possível. Portanto a avaliação, o diagnóstico fisioterapêutico e o raciocínio clínico é 
essencial para a indicação e os resultados desse recurso assim como o conhecimento dos seus riscos e cuidados. 
03. BANDAGEM ELÁSTICA 
DEFINIÇÃO: Kinesio taping é uma bandagem elástica funcional com o objetivo de assistir e do suporte funcional, 
além de prevenir excessos de utilizações musculares, desenvolvida pelo quiropraxista japonês Kenzo em 1973. O 
Kinesio pode ser utilizado em músculos, articulações, sistema linfático para drenagem, bursites, tendinites, cefaleias, 
escoliose, correções posturais, paralisias fasciais, neurologias e na pediatria. 
 Auxilia nos tratamentos de lesões agudas, subagudas e crônicas, podendo ser associadas com outras terapias como: 
crioterapia, hidroterapia, terapia manual, eletroestimulação, acupuntura, ventosaterapia e dry needling. 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
BENEFÍCIOS 
 Redução da inflamação; 
 Redução do edema; 
 Aumenta da ADM; 
 Favorecer a remoção de hemorragias subcutâneas; 
 Otimização da realização de movimentos mais estáveis. 
Os princípios básicos são a analgesia, reestabelecer a função muscular, linfática e articular. E conta com 5 efeitos 
fisiológicos: pele, sistemas circulatórios, fáscia, muscular e articular. Tipos de corte da bandagem: Y, X, I, GARFO. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Não aplicar em peles frágeis ou em fase de cicatrização 
 Não aplicar em celulites ou infecções ativas 
 Não aplicar em feridas abertas, cuidados em crianças. 
 Cuidado em gestantes 
 Não aplicar em TVP. 
 PRECAUÇÕES: Diabetes, doenças renais, insuficiências cardíacas congênitas, doença arterial coronariana. 
 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
04. BANDAGEM RÍGIDA 
OBJETIVO 
 Fornecer apoio e proteção aos tecidos moles, sem limitar suas funções desnecessariamente 
 Reduzir a dor 
 Estabilidade com mobilidade 
 Manutenção da mobilidade 
 Carga funcional. 
INDICAÇÃO 
 Contusões 
 Edemas 
 Lesões ligamentares, tendineas e musculares 
 Luxações 
 Deformidades 
 Reabilitação 
 Prevenção 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Relativa: Ruptura completa dos ligamentos. 
 Absolutas: Ruptura completa de tendões, fraturas completas recentes, ferimentos abertos, alergia ao material, 
problemas circulatórios, déficit sensitivo. 
PRECAUÇÕES: Tração excessiva, rugas, excesso de camadas, pressão excessiva, aplicação de solventes. 
COMPLICAÇÕES: Aumento da dor, parestesia(dormência/queimação), cianose, ferimentos na pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
ELETROTERAPIA APLICADA AO ESPORTE 
DEFINIÇÃO GERAL 
A eletroterapia é uma técnica na qual utiliza-se corretes elétricas para obter efeitos fisiológicos, sejam eles 
analgésicos ou motores. Dessa forma, o público mais indicado para receber esse tipo de técnica deve ser paciente 
com alguma desordem neuromuscular. Nas diversas modalidades eletroterapêuticas têm-se as correntes analgésicas 
e motoras que diferem entre si por possuírem frequências distintas. 
INDICAÇÃO 
Esse tipo de terapia tem como indicação dores agudas ou crônicas afins de proporcionar uma analgesia momentânea 
(30 a 120 minutos, a depender do tipo de corrente utilizados). Para pacientes com perda de função muscular, seja 
ela devido a atrofia muscular por desuso ou por inibição artrogênica em casos de pós-operatórios ou lesões 
articulares. Atualmente, tem sido visto, em modelos experimentais, o uso para cicatrização tecidual e diminuição de 
edema. 
TENS (estimulação elétrica transcutânea) 
Corrente analgésica de baixa frequência, apesenta submodalidades (convencional, burst, acupuntura e alta 
frequência). Seus parâmetros básicos são frequência e largura de pulso, modulando esses tem-se efeitos fisiológicos 
diferentes. 
CONTRAINDICAÇÕES: dores não diagnosticadas, marcapasso, arritmias. 
PARÂMETROS: Frequência: 80-120HZ Largura de pulso: 100-150us Tempo:20-30 minutos. 
- CORRENTES DIADINÂMICAS: Corrente polarizada de baixa frequência (analgésica e drena edema), com 
submodalidades (MF, DP, CP, LP e CPid). Os parâmentros a serem alterados são o tipo de modalidade a ser utilizado, 
o tempo de cada corrente (no máximo 12 minutos total de terapia). 
- INTERFERENCIAL: corrente analgésica de média frequência com modulação em baixa frequência. Seus parâmetros 
básicos são AMF (frequência de amplitude modulada), sweep (frequência de varredura), ΔF (variação da frequência 
– baixa frequência) 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
FES (estimulação funcional) 
 Corrente motora de baixa frequência. Os parâmetros a serem modulados nessa terapia frequência, largura de pulso, 
tempos (subida, manutenção, caída e recuperação). 
INDICAÇÕES: Manutenção / Recuperação da força muscular, Evitar flacidez, perda da força ou atrofia muscular. 
 
CONTRAINDAÇÕES: Colocar sobre região torácica, marcapasso, intolerância ao estimulo, distúrbios vasculares, 
neoplasia, colocar em cima de infecções, mulheres grávidas, indivíduos com distúrbios mentais. 
PARÂMETROS: Frequência: 100-200HZ Largura de pulso: 150-250us Tempo:20-30 minutos 
- RUSSA E AUSSIE: corrente motora de média frequência. Os parâmetros a serem modulados nessa terapia 
frequência, largura de pulso, tempos (subida, manutenção, caída e recuperação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
PRONTO ATENDIMENTO NO ESPORTE 
Os primeiros socorros e as técnicas de tratamento podem ter um impacto muito grande sobre o curso e o 
resultado final do processo de reabilitação. Assim, além de possuir uma boa compreensão de como as lesões 
podem ser prevenidas, o fisioterapeuta esportivo, também deve ser capaz de fornecer o atendimento inicial 
correto e adequado quando ocorre uma lesão. O fisioterapeuta assume o papel de elaborar, executar e 
supervisionar o programa de reabilitação do paciente. 
Em um programa de reabilitação o objetivo deve ser: minimizar a dor, controlar edema, reestabelecer o 
controle neuromuscular, estabelecer o melhorar a estabilidade central, restaurar ou aumentar a força e a 
resistência muscular, recuperar ou melhorar amplitude de movimento (ADM), recuperar o equilíbrio e o 
controle postural e manter os níveis de condicionamento cardiorrespiratório. 
No âmbito esportivo a abordagem à reabilitação é diferente do que a maioria das outras situações. A 
natureza competitiva do esporte exige uma abordagem agressiva, como a temporada é relativamente curta, o 
atleta não pode se dar o luxo de ficar parado até que a lesão cicatrize. O objetivo é que o paciente retorne 
o quanto antes de forma segura. Assim o fisioterapeuta esportivo responsável pelo programa de reabilitação , 
deve saber equilibrar entre pressionar o atleta apenas o necessário e ser excessivamente agressivo 
FUNÇÃO DO SOCORRISTA 
Obter ajuda de qualidade, preservar a vida, minimizar a dor e o agravamento de lesões, promover sua recuperação, 
não abandonar a vítima, primeiros socorros. 
EMERGÊNCIAS NO ESPORTE 
 Lesões musculoesqueléticas: Rupturas, entorses, luxações, contusões, fraturas, fissuras, queimaduras, 
ferimentos, empalamentos. 
 
 Clínicas: Parada cardiorrespiratória, hipoglicemia, convulsões, insolação. 
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA 
Profissional de primeiro contato em esportes como: voleibol, basquete, tênis, natação, rugby, lutas marciais; 
torneios e campeonatos. 
 Massagens, mobilizações, enfaixamentos, bandagens. 
EMERGÊNCIAS 
Tempo curto - rápida decisão: Avaliar o cenário, avaliar o atleta, identificar o problema, tratar ou minimizar o 
problema, transporte se necessário. 
70% das lesões sãode tecidos moles. 
60%MMII, 25%MMSS, 10% cabeça e pescoço, 4% tronco, 1% outros. 
TRAUMAS 
MMII: Torção de tornozelo, tecidos moles de joelho e tornozelo, trauma direto sobre tornozelo, estiramentos da 
coxa e fraturas do tornozelo. 
MMSS: Tecidos moles de punho, dedos e ombros, fratura de punho e dedos, tecidos moles de cotovelo e luxações 
de dedo e ombro. 
CABEÇA E PESCOÇO: Pequenos cortes e contusões na cabeça, equimoses no tronco, fratura equimose no nariz, 
tecidos moles do pescoço. 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
TRAUMAS FREQUENTES 
Pequeno: queimaduras de contato, cortes, ferimentos, torções grau I e II, fissuras, estiramento musculares. 
Grande: Fratura, cortes com sangramento, torções grau III, rupturas musculares, amputações. 
AVALIAÇÃO DO TRAUMA 
Avaliação inicial ABCDE; 
Exame físico; 
Histórico de saúde; 
Realizar controle cervical/ dar estímulo verbal; 
 
01. EXAME ABCDE 
A- Abertura de vias aéreas 
B- Boa respiração 
C- Circulação 
D- Déficit neurológico 
E- Exame físico 
 
 
DEFINIÇÃO DE EMERGÊNCIA E URGÊNCIA NO ESPORTE 
Emergência: “constatação médica de condições de agravo á saúde que complica em risco eminente de vida ou 
sofrimento intenso, exigindo tratamento médico imediato.” 
Urgência: “ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida” 
ABORDAGEM PRIMÁRIA 
Visão global do estado do atleta, identificar problemas externos como: oxigenação, circulação, hemorragia, 
deformidades, determinar risco de morte. 
DÉFICIT NEUROLÓGICO 
Descartar sinais e sintomas neurológicos: 
A- Alerta 
V- Estímulo verbal 
D- Estímulo doloroso 
N- Resposta nula 
*ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
ATENDIMENTO IMEDIATO AOS ATLETAS 
 Pode proporcionar o retorno imediato 
 Minimiza a chance de sequelas pelo trauma 
 Minimiza o agravamento das lesões 
 Aumenta a chance de sobrevivência 
 
RESUMO 
Verificar a segurança do cenário, determinar o mecanismo de trauma, utilizar o protocolo de acordo com a avaliação 
inicial- atenção para vias áreas- respiração-circulação, considerar a possibilidade de estabilizar a coluna, determinar 
o nível de consciência, determinar a necessidade do suporte avançado. 
PROTOCOLOS 
R-Repouso 
I-Gelo 
C-Compressão 
E-Elevação 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL NO ESPORTE 
FORÇA 
Avaliação de força muscular manual: 0 a 5 pontos. 
Avaliação de força muscular isocinética e isométrica. 
Dinamômetro isocinético é o padrão ouro para avaliação de força muscular, porém tem um custo mais elevado. 
AVALIAÇÃO DE ADM E FLEXIBILIDADE 
Pode ser avaliada por goniômetro, flexímetro, teste de sentar e alcançar. 
TESTES FUNCIONAIS 
Eles servem para quantificar como o atleta se encontra no momento da lesão e serve de parâmetro para alta do 
atleta depois de todo o processo de reabilitação. 
Exemplos de testes: 
 Balance Error Scoring System (BESS) 
 Star Excursion Balance Test (SEBT) 
 Step Down Test (Teste de descida do degrau) 
 Hop Tests (Testes de saltos) 
 Push Up Test (Teste de flexão de braço) 
 Supine Bridge Test (Teste de ponte em posição supinada) 
 Prone Bridge Test (Teste de ponte em posição prona) 
 Lateral Bridge Test (Teste de ponte lateral) 
PREVENÇÃO 
1° Estabelecer a extensão do problema: incidência e gravidade 
2° Estabelecer a etiologia e os mecanismos das lesões 
3° Introduzir as medidas de prevenção 
4° Avaliar a eficácia do programa, repetindo o passo 1. 
FATORES DE RISCO 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Game Ready 
Aplicação de gelo e compressão pneumática ativa 
 
 A crioterapia e a compressão são muito indicadas para o tratamento de dor e edema em lesões 
musculoesqueléticas ou para recuperação de pós-operatório de cirurgias ortopédicas. 
 A crioterapia age reduzindo a dor, o edema e os espasmos musculares e, associada à compressão ativa 
ou intermitente, favorece a função linfática que será a responsável por encorajar o fluxo sanguíneo e 
estimular a cura de tecidos, acelerando os mecanismos de reparo do corpo. 
 
O Game Ready é um aparelho que realiza ao mesmo tempo a crioterapia e a compressão pneumática ativa. 
 Essa técnica compressiva ajuda na remoção do edema ao mesmo tempo em que estimula o fluxo 
sanguíneo e o transporte de oxigênio aos locais afetados. 
 O resfriamento ocorre através de uma interface ajustada à área a ser tratada, que recebe água gelada, 
o que remove o calor e resfria o tecido para reduzir o edema, espasmos musculares e dor. 
 
Vale ressaltar que a interface do dispositivo é composta por um material que não deixa causar danos à 
pele do paciente. 
Um estudo importante chegou a conduzir uma análise prospectiva de caso-controle, a fim de avaliar a 
eficácia da crioterapia associada à compressão intermitente no sangramento pós-operatório, dor e 
resultados funcionais após o artroplastia total de joelho (prótese total de joelho). 
Foram analisados 43 casos, divididos em dois grupos: um grupo controle (não utilizou a terapia) e um 
grupo experimental, que realizou a terapia. As pessoas desse último grupo de pesquisa tiveram perda de 
sangue significativamente menor e menos dor com a aplicação do método. 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Exercício em CCA E CCF 
Cadeia cinética Aberta e Cadeia Cinética Fechada 
 
 Existe o conceito de que, em CCA o segmento distal da cadeia se move no espaço, enquanto em uma 
CCF o segmento distal está fixo e as partes próximas se movem.. 
 Seu paciente está em um pós operatório de LCA por exemplo, sabemos que exercício na bicicleta não é 
indicado mas primeiras semanas, porém se você ofertar uma carga maior nessa bicicleta vc pode fazer 
sem estresse maior na articulação ou no ligamento. 
 
 
A real diferença entre CCA e CCF está na força que atua dentro da articulação ou seja na carga intra- 
articular durante o exercício. 
 Força de cisalhamento: Estruturas ósseas indo em direções opostas. 
 Força de compressão: Uma força de compressão que puxa ou empurra as estruturas ósseas entre si. 
 
Ou seja uma cadeira extensora será sempre CCA pois independente da carga que está imposta, não há 
força de compressão na articulação, ocorre o cisalhamento. Já um agachamento será a maioria das vezes 
em CCF (exceto em hidroterapia) seja livre ou com peso, pois existe uma força de compressão na 
articulação. 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Colocando mais carga, protegemos o joelho. 
Concluindo o exemplo da bicicleta, não é recomendado pois a cadeia que se realiza é CCA porém quando 
colocamos uma carga que ofereça uma compressão articular nós mudamos para CCF, onde existe força de 
compressão mesmo que tenha um cisalhamento a força de compressão é mais relevante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Oclusão vascular 
 A restrição de fluxo sanguíneo ou oclusão vascular como também é conhecida consiste na restrição 
arterial parcial ou restrição venosa total durante o exercício. 
 A sua principal função fisiológica é a hipertrofia muscular para aqueles pacientes que precisam ganhar 
força no membro mas sentem dores na articulação, com a oclusão o paciente irá usar menos peso 
porém como o mesmo benefício. 
 
 Normalmente os pacientes fazem o treino com 60% da sua carga máxima suportada, com a restrição 
do fluxo sanguíneo o exercício é feito com 30% da carga máxima, com isso o paciente consegue 
aumentar as repetições e aumentar a hipertrofia muscular. 
Ex: Paciente com osteoartrose de joelho precisa realizar extensão de joelho para fortalecer o quadríceps, 
porém com a dor não consegue, a oclusão irá diminuir o aporte sanguíneo da articulação diminuindo a dor 
do paciente ao realizar o exercício. 
O princípio do método é causar um alto estressemetabólico ou seja causar mais estresse na musculatura 
com baixa tensão mecânica que seria causar o menor estresse possível na articulação. 
Existem alguns aparelhos que são específicos para esse método porém é bastante utilizado o 
esfigmomanômetro que acaba tendo um custo benefício bastante satisfatório. 
 Fatores de risco desse método: 
 TVP; 
 Instabilidade hemodinâmica; 
 Disfunções vasculares; 
 Hipertensão; 
 Histórico de AVE; 
 Diabetes; 
 Síndrome comportamental; 
 Distúrbios de coagulação. 
Cada paciente tem sua individualidade e com isso deve ser feita uma avaliação para saber se o paciente 
está apto a realizar esse método para que com isso o fisioterapeuta não gere complicações ao paciente. 
 Fatores que influenciam na pressão da restrição: 
 Espessura do manguito; 
 Circunferência do membro; 
 Espessura da gordura e do músculo. 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Sempre deve ser evitado pressões arbitrárias, pressões baseadas em pressão arterial, o estímulo deve ser 
adequado, individual e seguro ao paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Crossfit 
 
O CrossFit é um método de treinamento onde são realizados exercícios variados em alta intensidade. 
 O treinamento visa desenvolver a resistência cardiorrespiratória, força, vigor, potência, velocidade, 
coordenação, flexibilidade, agilidade, equilíbrio e precisão. 
 Através de exercícios esportivos e funcionais, tais como: agachar, levantar, saltar, correr, empurrar, 
puxar, entre outros, sempre em alta intensidade. 
 
 O CrossFit pode ser aplicado para todo o tipo de população, variando e adaptando os exercícios e a 
intensidade de acordo com os limites de cada praticante, porém sempre buscando o limite máximo de 
cada indivíduo. 
No CrossFit o ombro é o n˚1 com índice de 27% a 33% das lesões, seguido por lombar e joelho. 
Seja no crossfit ou qualquer modalidade realizada em alta intensidade, recomenda-se cuidados que podem 
minimizar a ocorrência ou a gravidade da lesão. 
Entre eles, avaliações fisioterapeuticas individuais pré-participação, progressões graduais durante os 
treinos, controle de carga, períodos de descanso entre os treinos, supervisão direta dos coaches e a 
conscientização do próprio praticante. 
 O fisioterapeuta tem o papel de desconstituir o pensamento de que o fisioterapeuta atua somente no 
recovery desses atletas, nós atuamos com: 
 Exercícios preventivos. 
 Avaliação funcional. 
 Detecção de fatores de risco. 
 Estabelecer uma periodização progressiva que possa organizar os volumes de treino. 
 Ganho de mobilidade além da fisiológica. 
 Recovery. 
 
Sendo assim o acompanhamento do fisioterapeuta nos atletas é de extrema importância para que ele 
possa minimizar todos os fatores de risco que podem causar lesões. 
Identificar pontos frágeis do corpo do atleta e ajustar o treino junto com o Coach, possibilitando com que o 
atleta consiga atingir o seu máximo potencial no esporte. 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Mobilização Neural 
É um Método de tratamento do tecido nervoso com finalidade de restaurar o movimento ativo e passivo 
por meio da melhora da mobilidade desse tecido. 
Consiste na aplicação de movimentos oscilatórios ao tecido neural para restaurar o movimento e a 
elasticidade do sistema nervoso, promovendo o retorno de suas funções normais. 
A mobilização neural serve para: 
 Aumento da mobilidade neural; 
 Aumento do fluxo sanguíneo; 
 Aumento do fluxo axoplasmático; 
 Condução neural; 
 Aumento da eficiências do trânsito de endorfinas; 
 Aumento a nutrição do nervo; 
 Diminui a DOR! 
 
Indicado em casos de: 
 Cervicalgia 
 Lombalgia 
 Neuropatias compressivas 
 Tendinite de quervain 
 Fascite 
 Epicondilite 
 Capsulite adesiva 
 
É importante procurar um Fisioterapeuta capacitado para realizar uma avaliação e vê a necessidade de 
utilizar a técnica ou não. 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study @guilhermeaugustofisio_ 
Canelite 
A síndrome do estresse tibial medial ou popularmente conhecida ‘’canelite’’ é uma lesão por uso excessivo 
ou por estresse repetitivo da região anterior da perna durante a corrida. 
 
Cada paciente é único e deve ser feita uma avaliação detalhada por um Fisioterapeuta para ele realizar as 
melhores estratégias. 
 Exercícios de alongamento e fortalecimento: A literatura apoia um regime diário de alongamento da 
panturrilha e exercícios excêntricos da panturrilha para prevenir a fadiga muscular. 
A estabilidade central dos músculos abdominais, glúteos e do quadril podem melhorar a mecânica da 
corrida e prevenir lesões por uso excessivo dos membros inferiores. 
Calçados: Muitos relatórios descobriram que calçados adequados podem reduzir a incidência de canelite, 
Os atletas devem procurar calçados com solas e palmilhas de absorção de choque suficientes, pois 
reduzem as forças nas extremidades inferiores e podem prevenir episódios repetidos de canelite. 
 
 Terapia manual: O tratamento para a canelite deve incluir a correção das principais disfunções da 
cadeia cinética, A terapia manual pode ser usada para corrigir anormalidades musculoesqueléticas da 
coluna, articulação sacroilíaca, pelve e a tensão excessiva dos músculos da perna. 
 
 Treinamento proprioceptivo é crucial na educação neuromuscular, pode ser feito com um suporte de 
uma perna, prancha oscilante ou prancha de equilíbrio. A propriocepção melhorada aumentará a 
eficiência dos músculos articulares e estabilizadores posturais.

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