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1 FEVEREIRO/2019 ISEV VI DINAH LUZ ASPECTOS HISTÓRICOS DA SAÚDE DO TRABALHADOR. POLÍTICA NACIONAL E ESTADUAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR TRABALHO ? o que? Para que? Quem? ASPECTOS HISTÓRICOS “trabalho! Surgiu a partir do vocábulo latino tripaliu- denominação de um instrumento de tortura formado por três( tri) paus ( paliu). Da antiguidade até a idade me dia o trabalho sempre esteve aliado a um sentido negativo, de castigo e sofrimento. HISTÓRIA renascimento Trabalho escravo plinio- era cristã EPIs bernardino ramazine 1710 qual o seu trabalho? revolução industrial Em 1833, foi aprovado o labour of children, etc., in factories act, com as seguintes determinações: > obrigação de concessão de uma hora de almoço para crianças- mantendo-se a jornada máxima de doze horas para crianças entre 14 e 18anos e oito horas para crianças entre 9 e 13 anos. Crianças entre 9 e 13 anos deve ter duas horas de aulas por dia Proibição do trabalho noturno para menorres de 18 ( dezoito) anos Introdução de rotinas de inspeção do trabalho nas fabricas BRASIL- ÓRGÃOS QUE ATUAM EM SST MINISTÉRIO DO TRABALHO Fiscalização; normatização; prevenção; reinserção Fundacentro Estudos e pesquisas MINITÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Benfícios; reabilitação; reinserção; prevenção; SAT-FAP MINISTÉRIO DA SAÚDE Vigilância; pesquisa; informação POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PORTARIA N° 1.823 DE AGOSRO DE 2012 “Definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pelas três esferas de gestão do sistema único de saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos” BRUMADINHO!!! PNST – QUEM ESTÁ CONTEMPLADO Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente de sua localização, urbana ou rural, de sua forma ou inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vinculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado. DOS PRINCÍPOIOS E DAS DIRETRIZES I universalidade II integralidade III participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle social; IV descentralização V hierarquização VI equidade VII precaução 2 FEVEREIRO/2019 ISEV VI DINAH LUZ PARA FINS DE IMPLAMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA I- as ações individuais, de assistência e de recuperação dos agravos, com ações coletivas, de promoção, de prevenção, de vigilância dos ambientes, processos e atividades de trabalho, e de intervenção sobre os fatores determinantes da saúde dos trabalhadores; II- as ações de planejamento e avaliações com as práticas de saúde III- o conhecimento técnico e os saberes, experiências e subjetividade dos trabalhadores e destes com as respectivas práticas institucionais ESTRATÉGIAS Integração da vigilância em saúde do trabalhador com os demais componentes da vigilância em saúde e com a atenção primária em saúde. Análise do perfil produtivo e da situação de saúde dos trabalhadores. Ampliações e fortalecimento da intersetorialidade Apoio ao desenvolvimento de estudos pesquisas Estímulo à participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle social. NACIONAL Coordenar Alocar recursos Desenvolver estratégias Apoio técnico Monitoramento Auditoria Avaliação ESTADUAL Coordenar Alocar recurso Controle social Apoio técnico Monitoramento Auditoria/ avaliação Executar projetor Art. Intersetorial MUNICIPAL Executar ações Utilizar rec. Pactuados- CMS Definir fluxos de referencia/contra Notificação compulsória dos agravos Cadastro das empresas Capacitação RH Art. Intersetorial CEREST FINANCIAMENTO Recursos dos fundos nacionais, estaduais e municipais de saúde,fica facultado aos gestores de saúde utilizar outras fontes de financiamento, como: I- Ressarcimento ao SUS, pelos plenos de saúde privados, dos valores gastos nos serviços prestados aos seus segurados, em decorrência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho; II- Repasse de recursos advindos de contribuições para a seguridade social; III- Criação de fundos especiais; IV- Parcerias com organismos nacionais e internacionais para financiamento de projetos especiais, de desenvolvimento de tecnologias, máquinas e equipamentos com maior proteção à saúde dos trabalhadores, especialmente aqueles voltados a cooperativas, da economia solidária e pequenos empreendimentos; PNST NÚCLEOS TÉCNICOS DE ATIVIDADE: Atendimento e acolhimento aos usuários Controle social, comunicação e educação popular Educação e capacitação profissional permanente Vigilância em saúde do trabalhador e informação 3 FEVEREIRO/2019 ISEV VI DINAH LUZ Parcerias e articulações interinstitucionais, incluindo os centros colaboradores Organização da rede local da assistência Regulação da assistência Cooperação técnica e de supervisão das ações de saúde do trabalhador na rede de serviços Seleção e acompanhamento da implantação dos municípios sentinelas PNST- CONTROLA SOCIAL POLITICA ESTADUAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR LEI N° 7492 DE 14/06/2013 ( 09 ARTIGOS) publicado no DOE- AL em 17 jun 2013 Instiui a política estadual de saúde do trabalhador em conformidade com as disposições do art. 200, da constituição da república federativa da Brasil, do art 187 do constituição do estado de alogoas e art. 6° lei orgânica da saúde, lei federal n°º8.080, de 19 setebro de 1980. Avaliação do processo, do ambiente e das condições em que o trabalho se realiza Estimular e promover atividades destinadas a reduzir a ocorrência de enfermidades e dos riscos. Estimular e apoiar o desenvolvimento de pesquisas para métodos e tecnologias Criar e desenvolver programas de prevenção Implantar sistemas de monitoramento contínuo Fiscalização do processo, do ambiente e das condições em que o trabalho se desenvolve. Rede sentinela A rede de unidades sentinela faz parte dos dispositivos da RENAST para a realização diagnósticos e notificação de agravos à saúde relacionados ao trabalho. Também fazem parte de suas competências, a realização de identficação de casos e investigações epidemiológiacas UNIDADES SENTINELAS EM ALAGOAS Maceió 1- HGE 2- Hospital escola hélvo auto 3- HU 4- Hospital escola Portugal ramalho 5- CAPS AD Everaldo moréia 6- CER- UNCISAL 7- Santa cãs de misericórdia de meceió 8- ADEFAL PNST Política nacional Política estadual de saúde do trabalhador Renast Cerest estadual Cerst regional Rede sentinela ACIDENTE DE TRABALHO DOENÇA OCUPACIONAL ACIDENTE Acontecimento súbito, imprevisível, inesperado e indesejado. ACIDENTE DE TRABALHO Acidente que ocorre durante a jornada de trabalho Jornada- período em que o empregado está a disposição do empregador ART, 19 DA LEI N°º 8. 213/91 “acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercíco do trabalho a serviço da empresa, provocando le~são corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou a perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.” Por determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionaisequiparam-se a acidentes de trabalho. Incisos do art. 20 da lei n°8.213/91: Doença profissional- produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social Ex: ACIDENTES DE TRABALHO- DOENÇA PROFISSIONAL Exemplo cerâmica,sílica, silicose Causada pela deposição de silica no pulmão. É a principal pneumoconiose no Brasil. 4 FEVEREIRO/2019 ISEV VI DINAH LUZ Doença do trabalho- adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. Ex: Ruído perda auditiva- perda auditiva induzida por ruído PAIR, PE sempre neurossensorial ( lesão do órgão de corti), é sempre irreversível, não progride na ausência de ruídos, é geralmente e bilateral. É aquele que provoca lesão corporal, ou doença que cause a morte ou perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Ocorre no local de trabalho, a serviço da empresa e nos intervalos ou a caminho. Equipara-se a doença profissional ou do trabalho. CAUSAS: Ato inseguro- “não usar EPIs” Condição insegura- “ausência de corrimão” Ato inseguro + condição insegura TIPOS Típico- um acidente em decorrência das característica da atividade profissional por ele desempenhada. Trajeto- acidente ocorrido notrajeto entre a residência e o local de trabalhor Doença ocupacional OBSERVAÇÕES: É considerado acidente de trabalho aquele que ocorre no trajeto da residência para o trabalho ou do trabalho para residência O percurso sindicato para a residência, também é considerado acidente de trabalho Não se caracteriza como acidente de trabalho o acidente de trajeto sofrido pelo segurado que, por interesse pessoal, tiver interrompido ou alterado o percurso habitual O acidente do trabalhador informal, sem carteira assinada, também é considerado acidente de trabalho, embora o mesmo na tenha direito aos benefícios previdenciários ( anão ser que ele contribua para o INSS) Doença degenerativas, endêmicas e que não incapacitem NÃO serão consideradas acidentes de trabalho, salvo AM algumas situações Todo acidente de trabalho deve ser notificado ( até o primeiro dia útil seguinte ao acidente através da emissão da comunicação de acidente de trabalho- CAT). Caso o acidente seja fatal, ele dev ser notificado ( dentro de 24 horas) e investigado imediatamente (dentro de 48 horas) Os acidentes sofridos pelos trabalhadores, no horário e local de trabalho, devidos a agressões, sabotagens ou atos de terrorismo, também são considerados acidentes de trabalho. CAUSAS ATO INSEGURO CONDIÇÃO INSEGURA Ação praticada, em geral consciente, que está contra as normas de segurança. É a condição do ambiente de trabalho que oferece risco ao trabalhador. OPERACIONAIS Falha de equipamentos AMBIENTAIS / ORGANIZACIONAIS Mudança climática Treinamento inadequado . ACIDENTE DE TRABALHO X DOENÇAS O QUE NÃO SE CONSIDERA COMO DOENÇA OCUPACIONAL? Doença degenerativa (DM, HAS, degeneração dos discos vertebrais); Inerente a grupo etário (catarata, presbiacusia); Que não produza incapacidade laborativa( resfriado) Doenças endêmicas adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. CONCAUSA- LEI 8.213/91- art. 21 – inciso I “outra causa que se junta a principal, concorrendo com o resultado. “Não dá origem, mas, contribui para agravamento.” ACIDENTE DE TRABALHO CONSEQUÊNCIAS - trabalhador - empresa 5 FEVEREIRO/2019 ISEV VI DINAH LUZ - sociedade - previdência social PREVENÇÃO - sensibilização do empregado e do empregador - uso correto dos equipamentos de segurança - treinamentos contínuos ACIDENTE + REGISTRO = COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO (CAT) OBJETIVO Controle estatístico e epidemiológico; Garantia de assistência acidentária ao empregado junto a previdência social; Benefício acidentário; Aposentadoria por inavalidez; QUEM EMITE? Empresa O trabalhador Entidade sindical Médico Outras autoridades Observação A empresa deverá comunicar à Previdência Social o acidente ocorrido com o empregado, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena da multa. REGISTRO Registro da CAT on-line Previdência Social – Sistema- com campos obrigatórios. Gerado o formulário da CAT São emitidas quatro vias: 1ª via previdência social 2ª via trabalhador ao dependente 3ª via sindicato de classe 4ª via empresa CARACTERIZAÇÃO Reconhecimento técnico do nexo de causa e efeito entre: - o acidente e a lesão - a doença e o trabalho - a causa mortis e o acidente INVALIDEZ Incapacidade laborativa total, indefinida e multiprofissional, insuscetível de recuperação ou de reabilitação profissional. INCAPACIDADE LABORATIVA Impossibilidade de desempenho das funções específicas de uma atividade ou ocupação, em conseqüência de alterações morfopsicofisiológicas provocadas por doenças ou acidentes. AUXÍLIO –ACIDENTE Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior para o desempenho da mesma atividade que exerciam à época do acidente; ou Impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia média do INSS. 6 FEVEREIRO/2019 ISEV VI DINAH LUZ PPRA- NORMA REGULAMENTADORA N° 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS Redação dada pela portaria n° 25, de 29/12/1994. Republicada em 15/02/1995 Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores. Planejamento anual: metas, prioridades e cronograma Estratégia e metodologia de ação Formado registro, manutenção e divulgação dos dados Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do programa PPRA- RESPONSABILIDADES Do empregador Estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição. Dos trabalhadores Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores. AÇÕES DO PPRA Desenvolvidas no estabelecimento responsabilidade do empregador participação do trabalhador. Desenvolvimento ETAPAS A) Antecipação e reconhecimento dos riscos B) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle C) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores D) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia E) Monitoramento da exposição aos riscos F) Registro e divulgação dos dados PPRA- QUEM ELABORA? São legalmente habilitados ao componentes do serviço especializado em engenharia e medicina do trabalho. SESMT 7 FEVEREIRO/2019 ISEV VI DINAH LUZ Engenheiro do trabalho Técnico de segurançado trabalho EXEMPLOS Programa de prevenção de risco ambientais Período de maio/18 aa bril/2019 Elaborado por: Eng. De segurança do trabalho CREA Maio/2018 Introdução “ em 29 de dezembro de 1994, a portaria n° 25 aprovou o texto da norma regulamentadora de n°9, NR-9, que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação. Por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do programa de prevenção de riscos ambientais- PPRA. Objetivo O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, por maio do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequetemente, o controle da ocorrência de problemas oruindos dos riscos ambientais existentes, ou que venham a existir, nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Reconhecimento e avaliação dos risco ambientais por setor Setor: administrativo GRUPO HOMOGENEO DE EXPOSIÇÃO Identificação dos riscos ambientais , Resumo: Reconhecimento de riscos ambientais Registro dos riscos ambientais ano a ano Propor medidas Minimizar, prevenir e eliminar riscos ambientais Cronograma- atividades e acompanhamento da implantação PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL- PCMSO- NR7 Iniciativas da empresa - saúde Considera o individuo e a coletividade de trabalhadores. Caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho Planejado e implantado com base nos risco à saúde dos trabalhadores(nr9) Empresa: garantir a elaboração e implementação do programa ,zelar pela sua eficácia, custear sem ônus para o empregado, todos os procedimentos necessários para o desenvolvimento. ESTRUTURA IDENTIFICAÇÃO -empresa -medico coordenador INTRODUÇÃO OBJETIVOS RESPONSABILIDADE: técnicos, empresa, trabalhadores EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS -tipos -periodicidade -identificação por função/cargo CRONOGRAMA DE AÇÕES: palestras, campanhas,etc RELATÓRIO ANUAL DESENVOLVIMENTO EXAMESMÉDICOS OBRIGATÓRIOS -admissional Periódico(semestral, anual, bianual) Retorno ao trabalho Mudança de função- risco Demissional EXAMES Avaliação clínica(anamnese ocupacional, exame fisico) Exames xomplmentares(PCMSO) ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL(ASO) OBSERVAÇÃO -tipagem sanguínea - cartão de vacina atualizado O ASO DEVE CONTER Identificação do trabalho Função Riscos ocupacionais existentes, ou a ausência deles Procedimentos médicos incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados. Identificação do médico cooordenador/ examinador Apto ou inapto para a função Data e assinatura do médico encarregado do exame e/ ou médico coordenador do programa. EXEMPLO 1 Função: gerente administrativo Risco: movimentações de membros superiores ( digitação e mouse)+ ergonômico Exames EXMPLOS 2 Função : cabista( telefonia) Risco: altura, ruído, calor, fumos, microrganismo Exames?
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