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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE INFRAESTRUTURA E TERRITÓRIO (ILATIT) ENGENHARIA QUÍMICA ATIVIDADE AVALIATIVA I - EQI 0041 - ANÁLISE E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS QUÍMICOS IGOR NOGUEIRA DA SILVA LUCAS SCHRAMM RIBEIRO FOZ DO IGUAÇU - PR 2020 1 MATÉRIA-PRIMA A matéria-prima escolhida para o presente trabalho são os resíduos alimentares provenientes de diversas fontes: domicílios, estabelecimentos comerciais, hospitais, atividades rurais, etc. Dados apresentados pelo portal InfoMoney (2016) baseados em estimativas do Instituto Akatu para 2016, evidenciam a realidade do Brasil como um dos dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo. Em média, 41 mil toneladas de alimentos são descartados diariamente no país, cuja destinação final é majoritariamente em aterros sanitários. Sob o ponto de vista energético, os resíduos alimentares contém um interessante potencial para conversão. Segundo CHAE et al. (2020), o poder calorífico destes resíduos é de aproximadamente 16750 kJ/kg, permitindo assim ideias de aplicação de tecnologias para tal conversão, como a digestão anaeróbia, que converte a matéria orgânica em metano (biogás) e que possui alto poder energético (VIDAL, 2014). Na questão econômica, a possibilidade de converter os resíduos alimentares em energia aumenta o seu valor agregado, cuja situação atual é o envio a aterros sanitários, aumentando custos com tratamento (VIDAL, 2014). A Tabela 1, a seguir, contém dados que permitem a comparação do Brasil frente a outros países na gestão de resíduos sólidos urbanos: Tabela 1: Dados do sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos de diversos países (continua). País Reciclagem Compostagem Recuperação energética(1) Aterro sanitário Holanda 39% 7% 42% 12% Suíça 31% 11% 45% 13% Dinamarca 29% 2% 58% 11% EUA 24% 8% 13% 55% Austrália 20% <<1% <1% 80% Fonte: adaptado de EPE, 2014. Tabela 1: Dados do sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos de diversos países (fim). País Reciclagem Compostagem Recuperação energética(1) Aterro sanitário Alemanha 15% 5% 30% 50% Japão 15% - 78% 7% Israel 13% - - 87% França 12%(2) n.i. 40% 48% Brasil <8% 2% - >90%(3) Reino Unido 8% 1% 8% 83% Grécia 5% - - 95%(3) Itália 3% 10% 7% 80% Suécia 3% 5% 52% 40% México 2% - - 98% (1) Basicamente incineração. (2) As estatísticas incluem a compostagem. (3) Incluem aterros controlados e lixões. (4) n.i. = Não Informado. Fonte: adaptado de EPE, 2014. Os dados da Tabela 1 contém as informações que confirmam a grande porcentagem de envio de resíduos sólidos a aterros sanitários e a incipiente recuperação energética no Brasil, permitindo o surgimento de ideias como as presentes neste trabalho. 2 ROTA TECNOLÓGICA O guia “Recuperação Energética de Resíduos Sólidos: um guia para tomadores de decisão” da Confederação Nacional da Indústria (2019) contém informações para escolha da melhor tecnologia de conversão energética para um determinado tipo de resíduo. Desta forma, a digestão anaeróbia é a mais adequada para este tipo de resíduo, sendo a mais recomendada para resíduos orgânicos mais úmidos, como restos de alimentos, lodo de esgoto, resíduos da agricultura e de culturas energéticas. A digestão anaeróbia é um processo complexo que objetiva a geração de biogás (mistura de metano e gás carbônico, com frações de gás sulfídrico e amônia), e é dividida em 4 etapas: hidrólise, acidogênese, acetogênese e metanogênese. A Figura 1, a seguir, contém uma ilustração do processo envolvendo as etapas: Figura 1: Processo de digestão anaeróbia e suas 4 etapas. Fonte: Kunz et al., 2019. 2.1 Separação na triagem A separação na triagem pode ocorrer por duas formas: manual e mecanizada. A separação manual consiste no trabalho de catadores em centros de triagem, cujos resíduos são transportados por uma esteira e há a retirada de componentes, especialmente os recicláveis. Como principal vantagem, destaca-se a capacidade para emprego de pessoas de pouca instrução. No entanto, o processo é bem mais lento se comparado ao mecanizado, com estimativa de 500 kg/h com a participação de 50 pessoas, enquanto a mecanizada possui capacidade de 10 ton/h (Campos, 2013; ABLP, 2014). A separação mecanizada consiste na separação de resíduos em esteiras com a utilização de sensores que identificam cada tipo de resíduo. Possui a vantagem da alta rapidez e capacidade do processo, no entanto possui pouca empregabilidade (ABLP, 2014). 2.2 Pré-tratamento Os tipos de pré-tratamento são subdivididos em: térmicos, mecânicos, químicos e biológicos. Para o presente trabalho, serão explorados os térmicos e mecânicos. Os processos térmicos demandam à utilização de calor a fim de que se obtenha uma eficiente metanização. Geralmente são aplicadas temperaturas entre 60 e 180 ºC, e algumas características foram observadas por alguns autores de acordo com a temperatura de trabalho, cujas informações estão descritas no Quadro 1, a seguir: Quadro 1: Observações de alguns autores para pré-tratamentos térmicos em diferentes temperaturas. Temperatura Autor Observação 70 ºC Valo et al., 2004. Aumenta a atividade biológica de bactérias termofílicas. <100 ºC Nielsen et al., 2004. Recomendados para melhorar a atividade biológica de bactérias hidrolíticas. 160 - 175 ºC Shahriari et al., 2012. Melhores resultados na destruição de sólidos voláteis. Fonte: Azeitona, 2012. Os processos mecânicos visam a redução do tamanho de partículas e aumentam a capacidade dos microrganismos no processo biológico devido à maior superfície disponível, aumentando assim a velocidade da digestão anaeróbia. Tais processos possuem a vantagem de terem baixos custos operacionais no objetivo de degradar matéria orgânica. Outras duas vantagens são observadas no pré-tratamento mecânico: melhora na suscetibilidade à hidrólise enzimática e não há produção de substâncias tóxicas, inibidoras e de difícil digestão (Mata-Álvarez et al., 2000; Meena et al., 2011; Azeitona, 2012; Menardo et al., 2012). 2.3 Digestão Anaeróbia Dentre as possibilidades de reatores para a digestão anaeróbia (DA), duas possibilidades foram testadas, o reator de estágio único e alta carga e o reator de dois estágios. O reator de estágio único e alta carga consiste em um reator do tipo CSTR, de mistura completa, com alta eficiência para resíduos sólidos e um sistema de aquecimento para controle da temperatura reacional. É necessário que haja um bom controle térmico para que não haja superaquecimento e, por consequência, a inibição dos microrganismos. (METCALF & EDDY, 2015). O reator de dois estágios é formado por dois reatores do tipo CSTR, assim como o de estágio único. A adição de um reator a mais em série veio de estudos visando a diferença de ambiente que microrganismos vivem e os fatores ambientais ideais (temperatura, pH) para sua ação. Assim, o processo de DA é separado em duas fases, o primeiro reator com as fases de hidrólise + acidogênese e o segundo com as fases de acetogênese e metanogênese. (LEITE, 2015). A adição de um reator a mais no processo faz com que o custo do processo aumente, porém traz maiores benefícios em questão de segurança e eficiência, pois há maior controle de pH e temperatura no segundo reator, possibilitando um melhor aproveitamento dos microrganismos melhorando a qualidade do biogás produzido (LEITE, 2015). 2.4 Conversão em Energia Para converter o biogás em energia elétrica, aqui faz-se a comparação entre duas tecnologias, motores a combustão interna e turbinas a gás. Os motores a combustão interna, operam pelo ciclo Otto (Figura 2) em quatro tempos: entrada do combustível e ar, compressão, explosão e expansãoe, por fim, escape dos gases pelo pistão (Castro, 2006). As turbinas a gás (ciclo aberto) não tem nenhum calor adicionado, visto que o compressor, em condições ideias, opera em regime adiabático. Assim o trabalho de compressão aumenta a temperatura do ar que entra na câmara de combustão com o combustível que reage começando o processo de queima. (Figura 3). Figura 2: Ciclo Otto. Fonte: Da Silveira, 2008. Figura 3: Turbina a gás com ciclo aberto. Fonte: Castro, 2006. Para meios de comparação entre as duas tecnologias foi utilizado o estudo de 2005 feito pelo Centro Nacional de Referência em Biomassa - CENBIO. Os dados podem ser encontrados na Tabela 2. Tabela 2: Comparação entre tecnologias de conversão. Tecnologia de conversão Potência Rendimento Emissões NOx Motores a gás 30 kW - 20 MW 30% - 40% 250 ppm - 3.000 ppm Turbinas a gás 500 kW - 150 MW 20% - 30% 35 ppm - 50 ppm Fonte: CENBIO 2005. As turbinas a gás possuem melhor potência e menor emissão de gases, mesmo que os motores a gás detenham melhor rendimento. Porém isso pode ser revertido, aumentando a eficiência global das turbinas quando estas estão são operadas em cogeração (calor e eletricidade) (COSTA et al., 2001). O único revés da utilização da turbina é que, em comparação a motores de combustão interna, possuem maior custo de implantação e manutenção (FIGUEIREDO, 2011). 3 ÁRVORE DE ESTADOS Figura 4: Árvore de estados. Fonte: Autores (2020). Figura 5: Rota escolhida na árvore de estados. Fonte: Autores (2020). 4 REGRAS HEURÍSTICAS A rota escolhida para este processo foi pensada baseada em maior eficiência e menor emissão de poluentes. 1ª Regra: O tipo de separação escolhido é aquele que possui maior eficiência. Portanto, a escolha pelo sistema mecânico é a adequada por separar até 10 ton/h quando comparado ao sistema manual que possui a capacidade de até 500 kg/h (ABLP, 2014). 2ª Regra: O tipo de pré-tratamento mais adequado é aquele que possui menor emissão de substâncias tóxicas e poluentes, sendo assim, a escolha pelo sistema mecânico é prioritário em comparação ao térmico (Azeitona, 2012; Menardo et al. 2012). 3ª Regra: O tipo de reator para a digestão anaeróbia a ser escolhido é o reator de alta carga de dois estágios. Levou-se em consideração a experimentação de Leite, 2015. Neste trabalho, através do processamento de lodo para formação do biogás ficou demonstrado que a separação dos processos em dois reatores, apesar do custo inicial ser maior, o investimento se paga com a maior eficiência do processo. 4ª Regra: O tipo de sistema de conversão de energia preferível é aquele que possui maior eficiência e menor emissão de poluentes. Desta forma, o sistema com turbina à gás é mais adequado que o sistema de combustão interna. Da mesma maneira que a decisão do reator de dois estágios, o investimento inicial é mais alto, porém os benefícios a longo prazo se sobrepõe ao custo (Figueiredo, 2011). 5 FLUXOGRAMA 5.1 Fluxograma base 5.2 Fluxogramas vizinhos 5.2.1. Separador mecânico - Pré-tratamento mecanizado - Reator de 2 estágios - Motor de combustão interna 5.2.2. Separador mecânico - Pré-tratamento mecanizado - Reator de estágio único - Turbina 5.2.3. Separador mecânico - Pré-tratamento térmico - Reator de 2 estágios - Turbina 5.2.4. Separador manual - Pré-tratamento mecanizado - Reator de 2 estágios - Turbina 6 REFERÊNCIAS ABLP. Revista Limpeza Pública, São Paulo, nº 86, 41 p., 1º trim. 2014. Disponível em: http://www.ablp.org.br/revistaPDF/edicao_0086.pdf. Acesso em: 4 dez. 2020. AZEITONA, Débora Cristina Lopes. Efeitos de Pré-tratamentos Térmicos na Digestão Anaeróbia Termófila de Resíduos de Casca de Batata. 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