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INSTITUTO ESB PROJETOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS Turma: IEMAO1701 Manaus-AM Prof. Msc. Gilberto Tomaz Junior ELETRÔNICA DE POTÊNCIA NAS INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS ELETRÔNICA DE POTÊNCIA NAS INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS ✓ Aplicações da Eletrônica de Potência; ✓ História da Eletrônica de Potência; ✓ Dispositivos Semicondutores de Potência; ✓ Características de Controle dos Dispositivos de Potência: (DIODOS, SCR, GTO, BJT, MOSFET, TRIAC, IGBT); ✓ Tipos de Circuitos em Eletrônica de Potência: (CONVERSORES CA-CC, CA-CA,CC-CC,CC-CA,CHAVES ESTÁTICAS); ✓ Projeto de Equipamentos de Eletrônica de Potência; ✓ Efeitos Periféricos; ✓ Módulos de Potência; ✓ Módulos Inteligentes - Smart Power; ✓ Periódicos e Resumos. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA A eletrônica de potência combina potência, eletrônica e controle. ❖ O controle trata das características dinâmicas e de regime permanente dos sistemas de malha fechada. ❖ A potência cuida de equipamentos de potência rotativos e estáticos para a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA ❖ A eletrônica trata dos dispositivos e circuitos de estado sólido para o processamento de sinais que permitam alcançar os objetivos de controle desejados. ❖ A eletrônica de potência pode ser definida como a aplicação da eletrônica de estado sólido para o controle e conversão da energia elétrica. O inter-relacionamento da eletrônica de potência com a energia, a eletrônica e o controle é mostrado na figura: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Aplicações da Eletrônica de Potência Acionamentos de Máquinas Elétricas; Controladores Industriais; Combina: Potência, Eletrônica e Controle; Aplicação da Eletrônica de estado sólido para o controle e conversão de energia elétrica; Baseia-se no chaveamento dos semicondutores de potência; Aplicações da Eletrônica de Potência Controle microprocessado de potência. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Aplicações da Eletrônica de Potência Utiliza semicondutores de potência e micro-eletrônica; Controle de sistemas de aquecimento; Controle de luminosidade; Controle de máquinas elétricas; Fontes de alimentação; Sistemas de propulsão de veículos; ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Aplicações da Eletrônica de Potência Equipamentos de informática, fonte chaveada, no-break. Utilizam dispositivos semicondutores chaveadores: (Mosfets, IGBTs, TJBs, etc). Aplicações da Eletrônica de Potência Sistemas de corrente contínua em alta tensão (high voltage direct-current HVDC); (próximo assunto ( história da E P) História da Eletrônica de Potência Introdução do retificador a arco de mercúrio, em 1900; Retificador de tanque metálico; Retificador em tubo a vácuo de grade controlada; As válvulas Ignitron e Tiratron; Foram utilizados seqüencialmente até: 1950; História da Eletrônica de Potência A primeira revolução começou em 1948 com a invenção do transistor de silício, por Bardeen, Brattain e Schockley da Bell Telephone Laboratories; Em 1956 a Invenção do transistor disparável PNPN, definido como tiristor ou retificador controlado de silício ( Silicon Controled Rectifier), pela Bell Tel. Labs. História da Eletrônica de Potência A segunda revolução começou em 1958 com o desenvolvimento comercial do tiristor, pela General Electric Company. O desenvolvimento dos novos interruptores e da microeletrônica nos possibilita trabalhar em elevadas potências com rendimentos cada vez melhores. História da Eletrônica de Potência Nos próximos 30 anos a eletrônica de potência dará forma e condicionará a eletricidade, em algum lugar na linha de transmissão, entre sua geração e todos os seus usuários. História da Eletrônica de Potência O grande salto desta ciência ocorreu no final dos anos 80 e início dos 90. Existem hoje no mundo centenas de pesquisadores trabalhando; Aqui na PUCRS existem vários pesquisadores trabalhando nesta promissora área o Laborató-rio de Eletrônica de Potência da PUCRS o LEPUC congrega um grupo de pesquisadores que trabalham nesta área; História da Eletrônica de Potência Eletrônica de Potência ▪ A eletrônica de potência trata das aplicações de dispositivos semicondutores de potência, como tiristores e transistores, na conversão e no controle de energia elétrica em níveis altos de potência aplicados à indústria. • Essa conversão é normalmente de AC para DC ou vice-versa, enquanto os parâmetros controlados são tensão, corrente e frequência. ▪ Portanto, a eletrônica de potência pode ser considerada uma tecnologia interdisciplinar que envolve três campos básicos: a potência, a eletrônica e o controle. (próximo assunto CHAVES SEMICONDUTORAS) Chaves semicondutoras de potência • As chaves semicondutoras de potência são os elementos mais importantes em circuitos de eletrônica de potência. ▪ Os principais tipos de dispositivos semicondutores usados como chaves em circuitos de eletrônica de potência que serão estudados aqui são: Chaves semicondutoras de potência ▪ Diodos; ▪ Retificadores controlados de silício (SCRs); ▪Transistores bipolares de junção (BJTs); ▪Triacs. ▪ Transistores de efeito de campo metal-óxido-semicondutor (MOSFETs); ▪Transistores bipolares de porta isolada (IGBTs); (próximo assunto BÁSICO dos CIRCUITOS) Tipos de circuitos de eletrônica de potência ▪ Os circuitos de eletrônica de potência (ou conversores, como são usualmente chamados) podem ser divididos nas seguintes categorias: 1. Retificadores não controlados (AC para DC) 2. Retificadores controlados (AC para DC) 3. Choppers DC (DC para DC) 4. Inversores (DC para AC) 5. Conversores cíclicos (AC para AC) 6. Chaves estáticas (AC ou DC) Tipos de circuitos de eletrônica de potência 1. Retificadores não controlados (AC para DC) – converte uma tensão monofásica ou trifásica em uma tensão DC e são usados diodos como elementos de retificação. 2. Retificadores controlados (AC para DC) – converte uma tensão monofásica ou trifásica em uma tensão variável e são usados SCRs como elementos de retificação. Tipos de circuitos de eletrônica de potência http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=circuito+retificador+com+scr&source=images&cd=&cad=rja&docid=9UtHj8yJoT_ecM&tbnid=JtIcRKRrZ3D4jM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Ffundaoeletro.blogspot.com%2F2009%2F08%2Ftiristores-aula-2-ricardo-pelisson.html&ei=lsQaUaaTD4es9AT364CICA&bvm=bv.42261806,d.eWU&psig=AFQjCNG_QAuJfvqdMyJvj8gvymGDyykTzA&ust=1360795135143616 3. Choppers DC (DC para DC) – converte uma tensão DC fixa em tensões DC variáveis. Tipos de circuitos de eletrônica de potência http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=chopper+DC+DC&source=images&cd=&cad=rja&docid=Q9BdAk4JjTTc7M&tbnid=BieB_UdqNPf1RM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.ece.uvic.ca%2F~elec499%2F2003a%2Fgroup14%2Fproduct.htm&ei=5sUaUZLGGIf88QT11IDoDA&bvm=bv.42261806,d.eWU&psig=AFQjCNFJ4xZj4Brm7_rBseD4h-gfcFnwAg&ust=1360795398349003 4. Inversores (DC para AC) – converte uma tensão DC fixa em uma tensão monofásica ou trifásica AC, fixa ou variável, e com frequências também fixas ou variáveis. Tipos de circuitos de eletrônica de potência http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=inversores+DC%2F+AC&source=images&cd=&cad=rja&docid=xIBb4Fc5i0lCEM&tbnid=kJIuL-6pMQpgHM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fpoluidor.blogspot.com%2F2009%2F05%2Facionamento-de-maquinas-motores.html&ei=dMYaUc_8N4-q8AS-_4CADA&bvm=bv.42261806,d.eWU&psig=AFQjCNHPgdDm1Obc6UkkUgk9M5o3EUiJBw&ust=1360795573213645 5. Conversores cíclicos (AC para AC) – converte uma tensão e frequência AC fixa em uma tensão e frequência AC variável. Tipos de circuitos de eletrônica de potência Tipos de circuitos de eletrônica de potência 6. Chaves estáticas (AC ou DC) – o dispositivo de potência (SCR ou triac) pode ser operado como uma chave AC ou DC, substituindo, dessa maneira, as chaves mecânicas e eletromagnéticas tradicionais. Aplicações práticas dos tiristores:Limites de Funcionamento Chaves estáticas Aplicações da Eletrônica de Potência ▪ A transferência de potência elétrica de uma fonte para uma carga pode ser controlada pela variação da tensão de alimentação (com o uso de um transformador variável) ou pela inserção de um regulador (como uma chave). ▪ Os dispositivos semicondutores utilizados como chaves têm a vantagem do porte pequeno, do custo baixo, da eficiência e da utilização para o controle automático da potência. ▪ Os dispositivos como diodo de potência, transistor de potência, SCR, TRIAC, IGBT etc, são usados como elementos de chaveamento e controle de fornecimento de energia de máquinas e motores elétricos. (próximo assunto DIODO) • O diodo está diretamente polarizado quando o potencial de anodo é positivo em relação ao catodo. • Nesta condição o diodo conduz. Se o potencial de catodo for positivo em relação ao anodo, o diodo bloqueia. 1. Diodos de potência • Curva Característica 1. Diodos de potência • Mesmo que a corrente no diodo seja conduzida até zero, ele continua conduzindo devido à necessidade de recombinação dos portadores minoritários. O tempo requerido para esta recombinação é chamado tempo de recuperação reversa. É mais comum o tipo de recuperação dita suave. 1. Diodos de potência • Os diodos que necessitam comutar rapidamente, bloqueiam rapidamente, de modo a estar apto a conduzir novamente no menor intervalo de tempo possível. Entretanto, uma recuperação abrupta provoca oscilações que podem gerar instabilidades e até mesmo falhas no funcionamento. 1. Diodos de potência 1. Diodos de potência - Tipos: • Os diodos standard possuem tempos de recuperação reversa relativamente altos. Geralmente em torno de 25µs e são utilizados em aplicações de baixa velocidade. • Aplicação: retificadores e conversores com frequência de entrada até 1kHz. 1. Diodos Standard • Os diodos de recuperação rápida possuem tempo de recuperação reversa baixo, geralmente menores que 5µs. • Aplicação: Conversores cc-cc e cc-ca em que o tempo de recuperação é critico para o funcionamento do mesmo. 1. Diodos de Recuperação Rápida 1. Diodos de potência: características e funcionamento ▪ O diodo mostrado abaixo é formado pela junção dos materiais dos tipos N e P. Desta forma, só há passagem de corrente elétrica quando for imposto um potencial maior no lado P do que no lado N. Devido a uma barreira de potencial formada nesta junção, é necessária uma d.d.p. com valor acima de 0,6V (em diodos de sinal) para que haja a condução. Em diodos de potência, esta tensão necessária gira em torno de 1 a 2V. ▪ Na figura vemos o aspecto físico de um diodo de potência caracterizado pelo anodo rosqueado. Aspecto físico do diodo de potência 1. Diodos de potência: características e funcionamento Principais valores nominais para os diodos: ▪ O valor nominal da tensão de pico inversa (peak inverse voltage – PIV) é a tensão inversa máxima que pode ser ligada nos terminais do diodo sem ruptura. ▪ Se for excedido a PIV nominal, o diodo começa a conduzir na direção inversa e pode ser danificado no mesmo instante. 1. Diodos de potência: características e funcionamento Principais valores nominais para os diodos: Peak inverse voltage – PIV Os valores nominais da PIV são de dezenas a milhares de volts, dependendo do tipo do diodo. Os valores nominais da PIV são também chamados de tensão de pico reversa (PRV) ou tensão de ruptura (VBR). 1. Diodos de potência: características e funcionamento ▪ Corrente direta média máxima If (avg) Max ▪ A corrente direta média máxima é a corrente máxima que um diodo pode aguentar com segurança quando estiver diretamente polarizado. ▪ Os diodos de potência estão disponíveis com valores nominais que vão desde alguns poucos a centenas de ampères. 1. Diodos de potência: características e funcionamento Classificação dos Diodos de Potência Genéricos, de uso geral, são fornecidos em até 3000 V, 3500 A e tempo de recuperação reversa trr de 10 ms; Alta velocidade ou recuperação rápida, são fornecidos em até 3000 V, 1000 A e valores típicos de trr de 0,1 e 5,0 ms; Diodos Schottky (very fast) trr da ordem de nano- segundos ; Resumo dos Diodos de Potência O diodo conduz quando esta polarizado diretamente, isto é, quando a tensão do Ânodo é superior a (tensão) do Cátodo; O bloqueio se da quando a corrente que por ele (diodo) circula se anula; A corrente de fuga aumenta com a faixa de tensão; Tipos de Encapsulamentos dos dispositivos de potência Tipo ROSCA ou rosqueável (do inglês stud ou stud- mounted); Tipo DISCO ou encapsulamento prensável ou disco de hóquei (do inglês disk ou press pak ou hockey puck) (próximo assunto tiristores) Um pouco de teoria: Falando dos tiristores...Tipos: Tiristor de comutação forçada; Tiristor comutado pela rede; Tiristor de desligamento pelo gatilho, GTO; Tiristor de condução reversa, RCT; Tiristor de indução estática, SITH; Classificação dos tiristores: Tiristor de desligamento auxiliado pelo gatilho, GATT; Retificador controlado de silício, controlado por luz, LASCR; Tiristores controlados por MOS, MCTs; (próximo assunto SCR) • Existindo corrente de gatilho, passa a se comportar como um diodo, mesmo quando a correte de gatilho é desligada 2. Retificador controlado de silício (SCR) • As tensões máxima que esse tiristor pode bloquear, tanto direta quanto reversa, são bastate limitadas. 2. Retificador controlado de silício (SCR) 2. Retificador controlado de silício (SCR) • Esse tiristor entra em condução se estiver diretamente polarizado e for fornecida uma corrente no gatilho. 2. Retificador controlado de silício (SCR) • O bloqueio acontece quando a corrente anodo-catodo para de circular ou, da mesma forma que para um diodo de potência, é polarizado reversamente 2. Retificador controlado de silício (SCR) 2. Retificador controlado de silício (SCR) Detalhes de Funcionamento ▪ O SCR é um dispositivo de três terminais, chamados de anodo (A), catodo (K) e gatilho (G), como mostra a figura a seguir: ▪ Pode-se considerar o SCR um diodo controlado pelo terminal de gatilho. No SCR, apesar da tensão de anodo ser positiva, o mesmo ainda permanece bloqueado (corrente nula). ▪ Só quando for aplicado um pulso de gatilho, é que o SCR passará a conduzir corrente, comportando-se como um diodo retificador. 2. Retificador controlado de silício (SCR) Detalhes de Funcionamento Análogo a um diodo com um 3º terminal (gatilho). Para conduzir, além de estar polarizado diretamente, deve receber um pulso de corrente no gatilho. São chaves estáticas biestáveis, ou seja, trabalham em dois estados: não condução e condução, com a possibilidade de controle. Em muitas aplicações podem ser considerados chaves ideais, mas há limitações a serem consideradas na prática. 2. Retificador controlado de silício (SCR) Detalhes de Funcionamento Apresentam alta velocidade de comutação e elevada vida útil; Possuem resistência elétrica variável com a temperatura, portanto, dependem da potência que estiverem conduzindo; 2. Retificador controlado de silício (SCR) Detalhes de Funcionamento Aplicações do SCR Controles de relés e motores; Fontes de tensão reguladas; Choppers (variadores de tensão CC); Inversores CC-CA; Ciclo conversores (variadores de frequência); Carregadores de bateria; Controles de iluminação; Polarização Direta de um SCR J1 e J3 polarizados diretamente J2 polarizado reversamente: apresenta maior barreira de potencial Flui pequena corrente de fuga direta do ânodo para o cátodo, IF Bloqueio direto – DESLIGADO Polarização Reversa de um SCR J2 diretamente polarizada J1 e J3 reversamente polarizadas: apresentam maiores barreiras de potencial Flui pequena corrente de fuga reversa do cátodo para o ânodo, IR Bloqueio reverso - DESLIGADO Características Dinâmicas dos Tiristores Entrada em condução (chave fechada em t0) Para que o SCR entre em condução há um tempo para que IG provoque o decaimento de VAK e o aumento de IA; Tempo de retardo (td) depende da amplitude de IG e sua velocidade de crescimento; tr depende das características do componente. Características Dinâmicas dos Tiristores Características Dinâmicas dos Tiristores Bloqueio do Tiristor (chave Ch2 fechada em t0) Em t1, Ch2 é aberta novamente - SCR bloqueado; Após tempo de recuperação (trr) deve-se manter tensão reversa por um tempo maior ou igual a tq para que seja alcançado o equilíbrio térmico e o SCR permanecer bloqueado. Características Dinâmicas dos Tiristores • O tiristor GTO (gate turn off) entra em condução através de um sinal positivo no gatilho, e bloqueia através de um sinal negativo no gatilho. Tiristor de desligamento pelo gatilho - GTO Tiristor de desligamento pelo gatilho - GTO Problemas Operacionais dos Tiristores Efeito di/dt Quando se inicia o processo de ignição de um tiristor, a região de condução se restringe a uma pequena área próxima ao gatilho. Esta área de condução cresce com uma determinada taxa, assim como a corrente direta. Se a taxa de crescimento da corrente for muito maior que a taxa de crescimento da área de condução, ocorrerá um aquecimento que poderá destruir o dispositivo. Problemas Operacionais dos Tiristores Efeito di/dt Solução: O crescimento da corrente pode ser limitado com a inclusão de um indutor em série com o tiristor. Problemas Operacionais dos Tiristores Efeito dv/dt Este efeito causa o disparo do tiristor em tensões abaixo da definida pela corrente no gatilho, isto é, disparos aleatórios. Problemas Operacionais dos Tiristores Efeito dv/dt Solução: O efeito dv/dt pode ser controlado com a inclusão de um circuito RC (circuito Snubber) em paralelo com o tiristor. Problemas Operacionais dos Tiristores Efeito dv/dt Solução: Problemas Operacionais dos Tiristores Sobretensões As sobretensões estão, normalmente, relacionadas a um corte brusco de corrente e o aparecimento de uma tensão (L.di/dt). As causas mais prováveis de sobretensões são: ✓ O processo de chaveamento do próprio tiristor; ✓ Tensões transitórias transmitidas pelas redes industriais, devido a chaveamentos de circuitos indutivos. ✓ A proteção mais utilizada também é um circuito RC (Snubber) em paralelo com o tiristor. Problemas Operacionais dos Tiristores Sobrecorrentes As principais causas do aparecimento de sobrecorrentes são: ✓ Partida de motores; ✓ Equipamentos de soldagem elétrica; ✓ Presença de curto-circuito. Para proteção: ✓ Disjuntores de ação rápida (correntes não muito elevadas) ✓ Fusíveis ultra-rápidos (correntes muito elevadas). Problemas Operacionais dos Tiristores Problemas térmicos A junção do semicondutor - região crítica sob o aspecto da temperatura - está diretamente submetida ao fluxo da corrente de carga, como consequência há uma resposta muito rápida às variações de corrente. Problemas térmicos Solução: Para evitar esses problemas é necessário o projeto de dissipadores para transferir o calor para o ambiente. Matemática do SCR: Circuitos utilizando SCR Objetivos: ✓Aprender algumas aplicações práticas utilizando SCR. ✓Aprender a dimensionar circuito de disparo para controlar fase em carga resistiva utilizando SCR. Circuitos utilizando SCR Circuito em corrente contínua A figura apresenta um circuito didático, utilizando SCR em corrente contínua. Circuitos utilizando SCR Consultando o catálogo do SCR TIC106D, foram obtidas as seguintes informações:: Para que o SCR dispare, uma corrente no mínimo igual à IGT deve ser aplicada ao gatilho do SCR. Além disso, a tensão entre anodo e cátodo (V ) deve ser maior ou igual a 0,6 V (VGT). Neste caso, o resistor R1 irá determinar (ou limitar) a corrente de gatilho IG. Circuitos utilizando SCR Para dimensionar R1, basta aplicar a Lei de Ohm na primeira malha do circuito. Os cálculos são apresentados a seguir: Circuitos utilizando SCR SCR como retificador de meia onda Circuito retificador de meia onda controlado Circuitos utilizando SCR Segundo a sua folha de dados, o SCR TIC116B precisa: ✓ 20 mA de corrente de gatilho, ✓ 6 VCC de tensão entre anodo e catodo (VAK) (VGK), ✓0,6 V de tensão de gate (VGT) nesse circuito é igual a (VGK)). Desta forma, logo no início do semiciclo positivo, a tensão da rede de alimentação atinge um valor suficientemente alto para garantir as condições de disparo de SCR, que conduzirá e acenderá a lâmpada. Circuitos utilizando SCR Desconsiderando a queda de tensão no diodo e entre gatilho e cátodo, após a condução do SCR (VGT), a tensão da rede em que o disparo ocorre pode ser calculada da seguinte maneira: Como as condições de disparo fixam dois valores (VAK = 6 V e IGT = 20 mA), com certeza, entre 3,6 V e 6 V, a corrente necessária será atingida para garantir o disparo do SCR. Circuitos utilizando SCR Com quantos graus, a tensão da rede atinge 6 V? Em que: – ângulo de disparo em graus Circuitos utilizando SCR Portanto, praticamente todo semiciclo positivo é aplicado à lâmpada, como pode ser observado pelas formas de onda da Figura. Formas de onda no circuito retificador de meia onda com SCR Circuitos utilizando SCR SCR controlando fase numa carga resistiva Observe o circuito da Figura : Dados IGT = 200 μA VGT = 0,6 V a) Calcule os valores do resistor fixo R1 e da resistência variável (potenciômetro) R2, para disparo do SCR em 2°, 15°, 30°, 60° e 90°, em relação à tensão da rede. Circuitos utilizando SCR Disparo em 15° Disparo em 2° Circuitos utilizando SCR Disparo em 30° Disparo em 60° Circuitos utilizando SCR Disparo em 90° Portanto, podem ser escolhidos os seguintes resistores: Tabela 6.1: Ângulos de disparo e componentes relacionados Ângulo de disparo () RX (Ω) R1 (kΩ) R2 (Ω) 2° 28.340,6 20 8.340,6 15° 229.426,1 20 208.426,1 30° 445.012,8 20 425.012,8 60° 774.713,0 20 754.713,0 90° 895.025,6 20 875.025,6 Circuitos utilizando SCR b) Desenhe as formas de onda da tensão sobre a carga. Disparo em 2° Forma de onda da tensão sobre a carga com disparo em 2º Circuitos utilizando SCR Disparo em 15° Forma de onda da tensão sobre a carga com disparo em 15º Circuitos utilizando SCR Disparo em 30° Forma de onda da tensão sobre a carga com disparo em 30º Circuitos utilizando SCR Disparo em 60° Forma de onda da tensão sobre a carga com disparo em 60º Circuitos utilizando SCR Disparo em 90° Forma de onda da tensão sobre a carga com disparo em 90º Circuitos utilizando SCR O valor médio da tensão na carga para uma senóide, retificada em meia onda, com ângulo de disparo , é dado pela Equação 6.1. O valor eficaz da tensão na carga para uma senóide, retificada em meia onda, com ângulo de disparo , é dado pela Equação 6.2. c) Calcule o valor médio e eficaz da tensão na carga para os valores de , bem como a potência dissipada. Circuitos utilizando SCR A potência dissipada pela carga é dada pela Equação 6.3. A Tabela mostra os valores da tensão média, da tensão eficaz e da potência dissipada pela carga para cada ângulo de disparo. Tensões média, eficaz e potência dissipada pela carga para cada ângulo. Ângulo de disparo () Vm (V) Vrms (Vrms) P (W) 2° 57,2 89,8 80,64 15° 56,2 89,6 80,28 30° 53,3 88,5 78,32 60° 42,9 80,5 64,80 90° 28,6 63,5 40,32 Circuitos utilizando SCR Atividades de aprendizagem 1.O circuito da Figura é alimentado por uma fonte CA de 127 Vrms. Calcule os valores do resistor RX para disparo do SCR em 2°, 15°, 30°, 60° e 90° (ângulo de disparo em relação à tensão da rede) e desenhe as formas de onda da tensão na carga RL de 100 ohms e no SCR. Calcule o valor médio eeficaz da tensão na carga para os valores de . Calcule também a potência dissipada. Para o cálculo do valor dos resistores no circuito de gatilho, considerar a queda de tensão do diodo D1 igual a 0,7 V. Dados IGT(tip) = 200 μA VGT(tip) = 0,6 V ITmax = 8 A VRRM = 200 V (próximo assunto TJB) • O transistor bipolar pode ser do tipo NPN ou PNP. O transistor pode funcionar na região de corte, região ativo ou região de saturação. Em fontes chaveadas, o transistor é utilizado em corte ou saturação. 3. Transistor de Potência bipolar de junção (TJB) • O transistor bipolar é um interruptor controlado por corrente e requer uma corrente de base para que flua uma corrente de coletor. 3. Transistor de Potência bipolar de junção (TJB) É um dispositivo de três camadas P e N (P-N-P ou N-P-N), cujos símbolos são mostrados na figura. 3. Transistor de Potência bipolar de junção (TJB) ▪ Segue os mesmos parâmetros do transistor de sinal, com alguns parâmetros próprios devido aos níveis de correntes e tensões de trabalho: ❖ O ganho varia entre 15 e 100; ❖ Operação como chave em dois estados: corte e saturação; ❖ Tensão e corrente máximas de coletor de 700V e 800A; ❖ Tensão de saturação é de 1,1V para um transistor de silício. ❖ Tensão de bloqueio reverso entre coletor e emissor em torno de 20V, de modo que o impede de trabalhar em AC. ❖ (próximo assunto mosfet) 3. Transistor de Potência bipolar de junção (TJB) 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) ▪ O transistor de efeito de campo de semicondutor de óxido metálico (MOSFET) de potência é um dispositivo para uso como chave em níveis de potência. ▪ Os terminais principais são o dreno e a fonte, com a corrente fluindo do dreno para a fonte e sendo controlada pela tensão entre a porta e a fonte. 3. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) ▪ Abaixo é mostrado o símbolo do MOSFET: ▪ O MOSFET é um transistor de chaveamento rápido, caracterizado por uma alta impedância de entrada, apropriado para potências baixas (até alguns quilowatts) e para aplicações de alta frequência (até 100kHz). ▪ O MOSFET infelizmente sozinho não consegue bloquear uma tensão reversa entre dreno e fonte. 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) ▪ Isto de deve a um diodo acoplado internamente a sua estrutura em antiparalelo. ▪ Este diodo é chamado de diodo de corpo e serve para permitir um caminho de retorno para a corrente para a maioria das aplicações de chaveamento. Este diodo é mostrado na figura ao lado. 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) • O MOSFET é um interruptor controlado por tensão e requer apenas uma pequena corrente de entrada para que flua uma elevada corrente de dreno para source. 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) • A velocidade de chaveamento do MOSFET é elevada. • Os tempos de comutação são da ordem de nano segundos. • Permitem elevadas frequências de chaveamento. 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) • O MOSFET é um dispositivo controlado por tensão e possui uma impedância de entrada muito elevada. Portanto, o gatilho ou gate drena uma corrente muito baixa. Desta forma, o circuito de gatilho se torna mais simples. 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) 4. Transistor de efeito de campo metal-óxido- semicondutor (MOSFET) 5. Transistor bipolar de porta isolada (IGBT) ▪ O transistor bipolar de porta isolada (IGBT) mescla as características de baixa queda de tensão de saturação do TJB, com as excelentes características de chaveamento e simplicidade dos circuitos de controle da porta do MOSFET. Figura 11 – Símbolo do IGBT ▪ Os IGBTs substituiram os MOSFETS em aplicações de alta tensão, nas quais as perdas na condução precisam ser mantidas em valores baixos. ▪ Embora as velocidades de chaveamento dos IGBTs sejam maiores (até 50 kHz) do que as dos TJBs, são menores que as dos MOSFETs. 5. Transistor bipolar de porta isolada (IGBT) ▪ Portanto, as frequências máximas de chaveamento possíveis com IGBT ficam entre as dos TJBs e as dos MOSFETs. ▪ Ao contrário do que ocorre no MOSFET, o IGBT não tem qualquer diodo reverso interno. Assim, sua capacidade de bloqueio para tensões inversas é muito ruim. A tensão inversa máxima que ele pode suportar é de menos de 10 V. 5. Transistor bipolar de porta isolada (IGBT) • O IGBT integra as vantagens do transistor (capacidade de corrente) com as do MOSFET (controle por tensão). 5. Transistor bipolar de porta isolada (IGBT) • O IGBT, portanto, é um dispositivo acionado por tensão. O IGBT é mais rápido que o transistor bipolar, porém, mais lento que o MOSFET. 5. Transistor bipolar de porta isolada (IGBT) • O IGBT possui baixas perdas em condução e elevada capacidade de corrente. • Possui perda de comutação significativa, devido a presença da corrente de cauda. 5. Transistor bipolar de porta isolada (IGBT) 5. Transistor bipolar de porta isolada (IGBT) 5. Transistor bipolar de porta isolada (IGBT) 6. TRIAC ▪ Para se evitar a necessidade de utilização de dois SCRs em antiparalelo, foi desenvolvido o TRIAC. ▪TRI (triodo ou dispositivo de três terminais) e AC (corrente alternada) formam o nome deste elemento, cuja principal característica é permitir o controle de passagem de corrente alternada. ▪ As condições de disparo são análogas ao do SCR. Podendo ser disparado com corrente de gatilho positiva ou negativa. ▪Em condução, apresenta-se quase como um curto-circuito com queda de tensão entre 1V e 2V. ▪ Os terminais são chamados de anodo 1 (A1 ou MT1), anodo 2 (A2 ou MT2) e gatilho (G) Figura 23 – Símbolo do triac 6. TRIAC ▪O TRIAC pode ser disparado em qualquer polaridade de tensão e sentido de corrente, desta forma ele opera nos quatro quadrantes, tomando-se o terminal A1 como referência. Quadrantes de polarização do triac 6. TRIAC a) Existem quatro modos diferentes para disparo de um TRIAC, operando em quatro quadrantes. Tomando-se MT1 como referência, os quatro quadrantes são definidos pela polaridade de MT2 e o gatilho (G) em relação a MT1. A seguir são detalhados estes quatro modos de disparo. b) Disparo no 1° quadrante – os terminais MT2 e gatilho (G) estão positi- vos em relação a MT1. c) Disparo no 2° quadrante – o terminal MT2 está positivo e o terminal G está negativo, ambos em relação a MT1. d) Disparo no 3° quadrante – o terminal MT2 está negativo e o terminal G está negativo, ambos em relação a MT1. e) Disparo no 4° quadrante – o terminal MT2 está negativo e o terminal G está positivo, ambos em relação a MT1. Logo, a corrente entra em G. 6. TRIAC 6. TRIAC ✓ No 1° e 3° quadrantes, obtêm-se maior sensibilidade de disparo para o TRIAC em relação às outras possibilidades; ✓ No 4° quadrante, a sensibilidade é pequena; ✓ No 2° quadrante, é ainda mais reduzida, devendo ser utilizada somente em TRIACs concebidos especialmente para este fim. Portanto, o disparo de um TRIAC não é simétrico, ou seja, não dispara nas mesmas condições para os quatro quadrantes. 6. TRIAC Pergunta Em circuitos de corrente alternada, como o TRIAC pode ser bloqueado se ele nunca fica reversamente polarizado? Resposta Na passagem do sinal de tensão por zero a corrente principal (IA) também cai a zero e o TRIAC é bloqueado (IA < IH). ▪ A sensibilidade ao disparo varia conforme o quadrante, em função das diferenças nos ganhos de amplificação, em cada caso. Normalmente, o primeiro quadrante é o de maior sensibilidade ao disparo e o quarto, o de menor.▪ Os circuitos a seguir mostram, como exemplo, aplicações simples do TRIAC em corrente alternada: 6. TRIAC 6. TRIAC 6. TRIAC Controle de onda completa com TRIAC Observe que esse circuito efetua disparo no 1° e 3° quadrantes. 6. TRIAC Controle de onda completa com TRIAC Considerando que este TRIAC possui módulos iguais de corrente de disparo (|IGT| = 50 mA) para o 1° e o 3° quadrantes e; Considerando que a queda de tensão típica de disparo entre G e MT1 é VGT = 1,2 V. , Calcular em quais ângulos serão efetuados os disparos. Portanto, o TRIAC irá disparar em: ✓ 1,13° (1° quadrante) e ✓181,13° (3° quadrante). 6. TRIAC ✓ O TRIAC bloqueia quando o sinal de corrente entre os terminais MT1 e MT2 passa pelo zero da senoide. ✓ No caso deste circuito, como a carga (lâmpada incandescente) é puramente resistiva, a tensão passa por zero no mesmo instante da corrente, ou seja, a tensão e a corrente estão em fase. ✓ Neste circuito a lâmpada receberá praticamente todo o ciclo de onda, de acordo com a figura. Forma de onda da tensão VR sobre a carga (lâmpada incandescente) 6. TRIAC a) Como você faria para alterar o ângulo de disparo? b) Como você faria para disparar o TRIAC em uma tensão pré-estabelecida? Estas questões serão abordadas na próxima aula. • O TRIAC pode conduzir em ambos os sentidos. Podemos, inclusive, considerar o TRIAC como dois tiristores em antiparalelo. 6. TRIAC 6. TRIAC Circuitos utilizando TRIAC Objetivos ✓Aprender dimensionar circuito para controlar fase de carga resistiva utilizando TRIAC. ✓Compreender o funcionamento de um DIAC e de um circuito dimmer. ✓Compreender a função e o funcionamento de um acoplador óptico. 6. TRIAC TRIAC controlando fase de uma carga resistiva Exemplo Observe o circuito da figura: Dados IGT = 50 mA (1º e 3º quadrantes) VGT = 2,0 V (1º e 3º quadrantes) a) Calcule os valores do resistor fixo R1 e da resistência variável (potenciô- metro) R2 para disparo do TRIAC em 2°, 15°, 30°, 60° e 90° em relação à tensão da rede. 6. TRIAC Disparo em 2° Disparo em 15° 6. TRIAC Disparo em 30° Disparo em 60° 6. TRIAC Disparo em 90° Portanto, podem ser escolhidos os resistores apresentados na tabela. Ângulos de disparo e componentes relacionados Ângulo de disparo () RX (Ω) R1 (Ω) R2 (Ω) 2° 85,4 50 35,4 15° 889,7 50 839,7 30° 1.756,1 50 1706,1 60° 3.070,9 50 3.020,9 90° 3.552,1 50 3.502,1 6. TRIAC b) Desenhe as formas de onda da tensão sobre a carga. Disparo em 2° Forma de onda da tensão sobre a carga com disparo em 2º 6. TRIAC Disparo em 15° Disparo em 30° 6. TRIAC Disparo em 60° Disparo em 90° 6. TRIAC c) Calcule o valor médio e eficaz da tensão na carga para os valores de , bem como a potência dissipada. Quando se utiliza um circuito com TRIAC em corrente alternada, o valor médio da tensão na carga, para qualquer ângulo de disparo, é sempre igual à zero. Entretanto, o valor eficaz da tensão na carga é diferente de zero e dependerá do ângulo de disparo “alfa” (), conforme a equação abaixo: 6. TRIAC Tensões média, eficaz e potência dissipada pela carga, para cada ângulo de disparo Ângulo de disparo () Vm (V) Vrms (Vrms) P (W) 2° 0 127,0 161,29 15° 0 126,8 160,78 30° 0 125,2 156,75 60° 0 113,9 129,73 90° 0 89,8 80,64 tabela acima, observa-se que, quanto maior o ângulo de disparo do triac, menor será a tensão eficaz aplicada à carga e vice-versa. Disparando-o em diversos ângulos da tensão senoidal da rede, é possível aplicar à carga RL, potências diferentes. cálculo da potência foi utilizada a mesma expressão utilizada na Equação 6.3. 6. TRIAC Disparo com divisor de tensão ✓ R1 é um resistor fixo cuja função é limitar a corrente de gatilho do TRIAC. ✓ R2 é um resistor variável, cuja variação provoca a variação do ângulo de disparo do TRIAC. ✓ Observe que Rx = R1 + R2, pois estão em série e possuem a mesma corrente. ✓ O conjunto R3 e C1 formam um circuito Snubber de proteção contra disparo por variação de tensão. 6. TRIAC Dados IGT = 50 mA (1º e 3º quadrantes) VGT = 2,0 V (1º e 3º quadrantes) RGK = 1 kΩ Responda a) Encontre a expressão para calcular RX, em função da corrente de disparo (IGT) do TRIAC. 6. TRIAC De acordo com Lei dos Nós, observamos que: Sabemos que a tensão sobre o resistor RGK é igual à VGT, após o disparo. Portanto, podemos reescrever a equação anterior da seguinte maneira: Logo: 6. TRIAC Cálculo de RX Cálculo de R2 b) Determine os valores de RX e R2 para disparo em 30°. 7. DIAC ✓ O DIAC (Diode Alternative Currente) é uma chave bidirecional disparada por tensão. ✓ Normalmente, a tensão de disparo dos DIACs ocorre entre 20 e 40V. ✓ A sua curva característica está mostrada a seguir, junto com seus símbolos mais utilizados . 7. DIAC ✓ Basicamente, trata-se de um TRIAC sem gatilho. ✓ Ele só dispara quando a tensão aplicada atinge as tensões de disparo VD. ✓ Geralmente este valor se encontra entre 20 e 40 volts. Trata-se de um dispositivo simétrico, ou seja, ele possui as mesmas condições de disparo tanto para o 1°, quanto para o 3° quadrantes. Portanto, ele corrige o problema de antissimetria de disparo do TRIAC, de acordo com o circuito dimmer da figura 7. DIAC ✓ O capacitor C1 atrasa a tensão aplicada sobre o DIAC. ✓ Então, é comum dizer que se trata de disparo por rede defasadora. 7. DIAC ✓ Torna-se possível disparar o TRIAC com ângulos maiores que 90° e 270°. ✓ A tensão sobre o capacitor, atrasada em relação à tensão da rede, é quem vai disparar o DIAC e, consequentemente, o TRIAC. 7. DIAC Optoacopladores ✓Os optoacopladores ou acopladores ópticos possuem a função de proporcionar isolamento elétrico entre o circuito de disparo e o circuito de potência, já que o contato passa a ser realizado por luz. ✓ Eles são construídos com um LED infravermelho e um fotodetector, que pode ser um transistor, um SCR ou um TRIAC (sensíveis a luz), de acordo com a figura. 7. DIAC Nesse circuito luz emitida pelo LED D2 irá acionar o fototriac Q2. , disparando o TRIAC principal Q1, ligando a carga. Dados Optoacoplador MOC3011 LED D2 IA = 10 ~ 50 mA VF = 1,3 V ~ 10mA TRIAC Q2 VBR, VB0 = 250 V VT(max) = 3 V @100mA IA(max) = 1,2 A TRIAC Q1 VGT = 2,0 V IGT = 100 mA 7. DIAC Exemplo Observe o circuito da Figura 8.12. A luz emitida pelo LED D2 irá acionar o fototriac Q2. Estes elementos estão encapsulados em um único circuito integrado. Assim, polarizando diretamente o LED D2, por meio da tensão de controle (Vcontrole), o fototriac Q2 irá conduzir, disparando o TRIAC principal Q1, ligando a carga. Dados TRIAC Q1 VGT = 2,0 V IGT = 100 mV Optoacoplador MOC3011 LED D2 IA = 10 ~ 50 mA VF = 1,3 V @ 10 mA 7. DIAC Responda a) Verifique se o MOC está sendo usado dentro de seus parâmetros máximos. LED D2 (dentro da faixa de 10~50 mA) TRIAC Q2 Considerando VT = 0 V para Q2 e VGT = 0 V para Q1, a corrente máxima em Q2 será: (menor que 1,2 A) 7. DIAC b) Cálculo do valor da tensão da rede no instante de disparo do TRIAC Q1. 7. DIAC Resumo Nessa aula, você aprendeu como controlar a fase em uma carga resistiva, utilizando TRIAC. Você também conheceu o dispositivo DIAC e compreendeu a função e o funcionamento de um optoacoplador. Aplicações práticas dos tiristores: Os tiristores de comutação natural ou pela rede podem operar até 6000 V e 3500 A; Os tiristores de alta velocidade, neste caso apresentam tempos de desligamento da ordem de 10 a 20 ms e valores de tensão de 1200 V e corrente de 2000 A; Os tiristores de condução reversa RCT e de desligamento auxiliado pelo gatilho GATTs são amplamente utilizados para chaveamento em alta velocidade, em especial em aplicações de tração; Um RCT pode ser conside-rado como um SCR com um diodo em anti-paralelo, 2500 V, 1000 A (400 A em condução reversa) e apresentam tempos de cha-veamento da ordem de 40 ms.Aplicações práticas dos tiristores: Os GATTs são fornecidos em até 1200 V e 400 A, com uma velocidade de chaveamento de 8 ms; Os LASCR, retificadores controlados de silício controlados por luz são fornecidos em até 6000 V e 1500 A , com uma velocidade de chaveamento de 200 a 400 ms; Os LASCR são apropriados para sistemas de alta potência HVDC; Aplicações práticas dos tiristores: Os TRIACs são amplamente utilizados no controle de cargas CA de baixa potência; Os GTOs e os tiristores de indução estática SITHs são tiristores autodesligáveis. São ligados e desligados pela aplicação de um curto pulso positivo e negativo respectivamente. GTOs são fornecidos em até 4000V e 3000 A; Aplicações práticas dos tiristores: Os SITHs, cujos valores nominais podem ser tão altos, como 1200V e 300 A, têm expectativa de aplicação em conversores de média potência, com uma freqüência de várias centenas de quilohertz e além da faixa de freqüência dos GTOs; Os MCTs podem ser ligados por um pequeno pulso de tensão negativa na porta MOS e vice-versa em relação ao seu ânodo, fornecidos em até 1000 V e 100 A. Aplicações práticas dos tiristores: Os BJTs, apresentam três terminais cbe sendo normalmente operados como interruptores na configuração emissor comum devido as suas características é normalmente utilizado em conversores que operam até 1200 V, 400 A e 10 kHz; Os MOSFETs, são utilizados em potências relativamente baixas, na faixa de 1000 V, 50 A e dezenas de quilohertz; Aplicações práticas dos tiristores: Os IGBTs, são transistores de potência controlados por tensão; São inerentemente mais rápidos que os BJTs, mas não tão rápidos quanto os MOSFETs; São fornecidos em até 1200 V, 400 A podendo operar em freqüências de até 20 kHz; Aplicações práticas dos tiristores: O Transistor de indução estática SITs é similar a um JFET; Possui baixo ruído, baixa distorção e capacidade de potência em altas frequências de áudio; São fornecidos em até 1200 V, 300 A podendo operar em frequências de até 100 kHz; Usados em áudio, VHF/UHF e microondas; Aplicações práticas dos tiristores: Aplicações práticas dos tiristores: Limites de Funcionamento Principais Características dos Dispositivos de Potência Principais Aplicações dos Dispositivos de Potência Características e Simbologia dos Dispositivos de Potência file:///D:/Meus Documentos/zMeus D_C/elopot/Aulas/Elopot Grad aula 1 aux.PPT#1. Slide sem título 1.5 Tipos de Circuitos em Eletrônica de Potência 1. Retificadores com diodos; 2. Conversores CA-CC (retificadores controlados); 3. Conversores CA-CA (controladores de tensão CA); 4. Conversores CC-CC (choppers); 5. Conversores CC-CA (inversores); 6. Chaves estáticas; Os circuitos de eletrônica de potência podem ser: u Um circuito retificador converte tensão CA em uma tensão CC fixa; 1. Retificadores a Diodo CA - CC u O valor médio da tensão pode ser controlado variando-se o tempo de condução dos tiristores ou o atraso do ângulo de disparo, . 2. Retificadores controlados (Conversores CA – CC) São usados para que se possa obter uma tensão CA variável a partir de uma tensão CA fixa. Através do controle do ângulo de disparo, ; 3.Conversores CA – CA (Controladores de tensão CA) u Também conhecido como chopper ou regulador chaveado. A tensão média de saída é controlada pela variação do tempo de condução do transistor, tON. Se T é o período de operação do conversor, então tON=DT. Onde D é chamado ciclo de trabalho do conversor; 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Principais tipos de conversores CC/CC Objetivos ✓Compreender o princípio de funcionamento dos conversores CC/CC. ✓ Conhecer os principais tipos de conversores CC/CC. ✓Especificar os componentes eletrônicos principais dos conversores estudados. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Segundo Mello (2011), existem seis conversores CC/CC básicos e a maioria dos conversores encontradas na prática são baseados nesses circuitos: ✓ Buck, ✓ Boost, ✓ Buck-Boost, ✓ CUK, ✓ SEPIC, ✓ ZETA. o Em todos, a tensão de saída é controlada por uma chave ativa (transistor) e uma chave passiva (diodo). o O transistor sempre opera como chave, (corte / saturação). o Há sempre um filtro capacitivo na saída, de modo a manter, sobre o circuito, a tensão estabilizada. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) O conversor buck também é chamado de abaixador(step-down). BUCK O conversor buck é um conversor abaixador de tensão e é utilizado quando se deseja uma redução na tensão de saída VS em relação à tensão de entrada VE. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) 1ª Etapa (TON) – Transistor em condução e diodo em corte: ✓A corrente circula pelo transistor, pelo indutor L (iL = iT) e pela saída. ✓A tensão de entrada VE fornece energia para a saída e para a magnetização do indutor L, bem como para o capacitor. ✓Quando o valor instantâneo da corrente pelo indutor for maior do que a corrente da carga, a diferença carrega o capacitor. Transistor conduzindo, Diodo em corte 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) 2ª Etapa (TOFF) – Transistor está bloqueado e diodo conduzindo. ✓ A tensão de entrada VE se desliga do circuito. ✓O diodo entra em condução e mantém a corrente circulando pelo indutor (iL = iD). ✓Em (TOFF), a energia do indutor é transferida para a carga (indutor é desmagnetizado). ✓Enquanto o valor instantâneo da corrente pelo indutor for maior do que a corrente da carga, a diferença carrega o capacitor. ✓Quando a corrente for menor, o capacitor se descarrega, suprindo a diferença, a fim de manter constante a corrente da carga (já que estamos supondo constante a tensão VS). Transistor em corte, diodo em condução 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) ✓ A forma de onda da corrente no indutor tem o formato triangular, variando entre os valores mínimo (ILmin) e máximo (ILmax). ✓ O valor médio desta corrente será IS, a corrente de saída para a carga, uma vez que o valor médio da corrente no capacitor será nulo. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) ✓ A forma de onda mostrada trata-se de condução contínua, pois a corrente no indutor não cai a zero em cada período. ✓ Se atingisse o valor zero e permanecesse em zero algum instante teríamos o caso de condução descontínua de corrente. ✓ Caso ficasse no valor limite teríamos a chamada condução crítica de corrente. ✓ Conforme o modo de condução de corrente dos conversores os valores dos componentes serão alterados. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Lembre-se de que, no indutor, a tensão induzida em seus terminais é dada pela Equação 10.1. Durante o intervalo de tempo TON (primeira etapa de funcionamento), a tensão sobre o indutor é dada pela Equação 10.2. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) ✓ Se VS tem um valor constante e menor que VE (circuito abaixador de tensão), ✓ Nesta etapa, a tensão sobre o indutor terá um valor constante e positivo, ✓ A corrente no indutor aumentará linearmente com o tempo (Figura 10.3a), de acordo com a equação: Durante o intervalo de tempo TOFF, a tensão sobre o indutor terá um valor negativo e constante, dado pela Equação 10.4. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Nesta etapa, a corrente no indutor diminuirá linearmente com o tempo, de acordo com a equação. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Essas equações desprezam a tensão VCE de saturação do transistor e a tensão direta sobre o diodo, uma vez que na maioria dos casos VE e VS são muito maiores do que estas tensões. Eliminando as correntes IL min e IL max, nas Equações 10.3 e 10.5, teremos a Equação 10.6. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) ✓ A Equação abaixo descreve o funcionamento básico do conversor buck. ✓ Como D ≤ 1, a tensão de saída será sempre menor do que a tensão de entrada. ✓ Se o conversor operar com relação cíclica constante, variações na tensão de entrada irão acarretar em variações na tensão de saída.✓ Para uma saída constante, é utilizado um circuito de controle que ajusta a relação cíclica D. (independentemente das variações na tensão de entrada e da corrente drenada na saída). 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Se a corrente pelo indutor não vai a zero durante a condução do diodo, diz-se que o circuito opera no modo de condução contínua. Tanto o transistor, como o diodo não podem deixar de conduzir em algum instante do período de chaveamento TS. Caso contrário, tem-se o modo descontínuo. Prefere-se operar no modo de condução contínua, pois há, neste caso, uma relação bem determinada entre a largura de pulso e a tensão média de saída. A corrente de carga IS, de acordo com a equação : 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) A corrente mínima de saída para manter o modo de condução contínua de corrente pode ser calculada, fazendo-se nula a corrente mínima no indutor: ✓ Como VS, L e TS = 1/fS são constantes, o valor da corrente mínima de saída, para manter o modo contínuo, varia com a razão cíclica D. ✓ Essa equação é útil para a determinação do valor da indutância L, necessária para o funcionamento no modo contínuo. ✓ Se, por acaso, a tensão de entrada varia, o valor de D deve ter o maior valor possível encontrado para a tensão mínima de entrada. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) ✓ O capacitor C, colocado em paralelo com a carga RS, serve para diminuir a ondulação da tensão de saída. ✓ A carga armazenada pelo capacitor pode ser calculada pela área sombreada (área do triângulo) na figura, ✓ Enquanto a corrente pelo indutor for maior que IS (corrente na carga, suposta constante) o capacitor se carrega, ✓ Quando for menor, o capacitor se descarrega. ✓ A carga armazenada será descrita pela equação abaixo: 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Eliminando ILmax e ILmin, com auxílio da Equação 10.3, encontraremos a Equação 10.10. A variação de tensão (ondulação) em um capacitor está relacionada à carga que ele adquire por meio da Equação 10.11. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) ✓ Assim, o capacitor de saída pode ser definido a partir da variação da tensão admitida, lembrando-se que valores muito baixos para a ondulação ocasionam valores de capacitância elevados. ✓ Quanto maior for a frequência de chaveamento (fS = 1/TS), menor será o valor do capacitor. ✓ Finalmente, o transistor e o diodo podem ser especificados em termos da máxima tensão que estes dispositivos podem suportar, quando não estão conduzindo, e da máxima corrente que os percorre, quando em condução. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) CONVERSOR BOOST (STEP-UP) 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Conversor boost (STEP-UP) O conversor Boost é um conversor elevador de tensão e é utilizado quando se deseja um aumento na tensão de saída VS em relação à tensão de entrada VE. Na figura abaixo é ilustrado o diagrama elétrico do conversor boost. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) As etapas de funcionamento do conversor Boost podem ser visualizadas na Figura 10.5 e são descritas a seguir. Figura 10.5: Etapas de funcionamento do conversor boost – transistor conduzindo (a) e transistor em corte e diodo em condução (b) 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) 1ª Etapa (TON) – nesta etapa, o transistor está conduzindo (saturado) e fun- ciona como uma chave fechada (iL = iT). Durante esse período (TON), a fonte de entrada VE fornece energia ao indutor L e ele é magnetizado. O diodo encontra-se reversamente polarizado não fornecendo corrente à carga. Durante esse período, o capacitor fornece corrente à carga RS e deve manter a tensão de saída sem grandes variações. Deve-se escolher um valor de capacitância alto, para que a ondulação na tensão de saída seja baixa. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) 2ª Etapa (TOFF) – nesta etapa, o transistor T está bloqueado. O diodo D entra em condução e mantém a corrente circulando pelo indutor (iL = iD). Durante esse período (TOFF), a energia armazenada no indutor é transferida para a carga e para o capacitor. A tensão na carga aumenta. A corrente no indutor deve ser capaz de repor a carga perdida pelo capacitor durante a 1ª etapa e manter a corrente da carga IS constante. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Durante o intervalo de tempo em que o transistor está conduzindo (TON), a tensão sobre o indutor tem o seguinte valor: VL = VE. Como a tensão sobre o indutor tem um valor constante e positivo, a corrente no indutor aumentará linearmente com o tempo (Figura 10.6.a), de acordo com a Equação 10.12. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Da mesma forma, durante o intervalo de tempo TOFF, a tensão sobre o indutor será a diferença entre a tensão de saída VS e a tensão de entrada, dada pela Equação 10.13. Como VS é maior do que VE, a tensão no indutor terá um valor negativo nesta etapa e a corrente no indutor diminuirá linearmente com o tempo, de acordo com a Equação 10.14. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) As equações acima foram escritas desprezando a tensão VCE de saturação do transistor e a tensão direta sobre o diodo, uma vez que, na maioria dos casos, a tensão de entrada e de saída serão muito maiores do que estas tensões. Eliminando as correntes ILmin e ILmax, nas Equações 10.12 e 10.14, teremos a Equação 10.15: 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) A Equação 10.15 descreve o funcionamento básico do conversor buck. Como D ≤ 1, a tensão de saída será sempre maior do que a tensão de entrada. Se o conversor operar com relação cíclica constante, variações na tensão de entrada irão acarretar em variações na tensão de saída. Como se deseja que a saída seja constante, na prática é utilizado um circuito de controle que ajusta a relação cíclica D, de tal forma que a tensão de saída seja constante, independentemente das variações na tensão de entrada e da corrente drenada na saída 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) De acordo com a Figura 10.4, a corrente de saída IS é igual ao valor médio da corrente que passa pelo diodo, uma vez que a corrente média no capacitor é nula. Como o diodo só conduz no intervalo de tempo TOFF, durante o período de chaveamento TS, pode-se escrever a Equação 10.16. A corrente mínima de saída, para manter o modo contínuo de corrente, pode ser calculada, fazendo-se nula a corrente mínima no indutor. Assim, fazendo-se ILmin = 0 nas Equações 10.12 e 10.16 e rearranjando, encontraremos a Equação 10.17. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Como VE, L e TS = 1/fS são constantes, o valor da corrente mínima de saída, para manter o modo contínuo, varia com a razão cíclica D. Essa equação é extremamente útil para a determinação do valor da indutância L necessária para o funcionamento no modo contínuo. O valor mínimo do capacitor de saída, para manter a ondulação da tensão de saída VC, dentro de limites especificados, pode ser calculado pela carga perdida pelo capacitor durante o tempo de condução do transistor TON, de acordo com a Equação 10.18. 4. Conversores CC – CC (CHOPPERS) Finalmente, o transistor e o diodo podem ser especificados em termos da máxima tensão que estes dispositivos podem suportar quando não estão conduzindo e da máxima corrente que os percorre quando em condução. Resumo ✓Buck, que é utilizado quando se deseja uma redução na tensão de saída VS em relação à tensão de entrada VE . ✓Boost, que é utilizado quando se deseja um aumento na tensão de saída VS em relação à tensão de entrada VE. ✓Finalmente, definimos o modo de condução contínua dos conversores e vimos como especificar os elementos passivos (indutor e capacitor) e ativos (transistor e diodo) que compõem os conversores CC/CC. ✓. No conversor elevador de tensão, da questão anterior, admite-se uma on- dulação na tensão de saída de ±2 V. Determine o valor mínimo do capacitor de saída, para uma corrente de saída, em modo contínuo igual a 5 A. u Como os dispositivos de potência podem ser operados como chaves estáticas, relês, contatores ou até circuitos de proteçãocomo disjuntores eletrônicos, a alimentação para essas chaves pode ser tanto CA quanto CC e as chaves são chamadas chaves estáticas CA ou chaves estáticas CC; 5. Chaves Estáticas Chaves estáticas 6. Conversores CC-CA (INVERSORES) OBJETIVOS: Compreender o princípio de funcionamento de um inversor de fre- quência. Identificar as principais vantagens de se utilizar um inversor de fre- quência em sistemas de acionamento. Conhecer os elementos constituintes de um inversor. Conhecer os principais parâmetros de um inversor de frequência. Distinguir um inversor de frequência escalar de um vetorial. 7-.Inversores de Frequência Finalidade do inversor de frequência: Também conhecidos como conversores de frequência, são dispositivos eletrônicos que convertem a tensão da rede alternada senoidal, em tensão contínua e finalmente convertem esta última, em uma tensão de amplitude e frequência variáveis. 7-.Inversores de Frequência A frequência de operação de um inversor está normalmente entre 0,5 e 400 Hz, dependendo do modelo e da marca, podendo facilmente controlar a velocidade do eixo do motor, por meio da variação de frequência imposta pelo inversor. Os inversores de frequência possuem uma entrada ligada à rede de energia comum de alimentação, podendo ser monofásica ou trifásica, e uma saída que é aplicada ao dispositivo que deve ser alimentado, no caso um Motor de Indução Trifásico (MIT). 7-.Inversores de Frequência 7-.Inversores de Frequência Esse equipamento versátil e dinâmico é muito utilizado nas mais Diversas áreas: ✓Elevadores, ✓Máquinas-ferramenta, ✓Bombas, ✓Tração mecânica, etc. Os inversores de frequência também, controlam outros parâmetros inerentes ao motor elétrico, sendo que um deles é o controle de torque. 7-.Inversores de Frequência Mas quando a velocidade de um motor é alterada pela variação da frequência, seu torque também será modificado. No motor de indução, o torque é diretamente proporcional à tensão aplicada no estator e inversamente proporcional à frequência. Assim, para manter o torque constante, basta fazer com que a relação tensão/ frequência, ou V/F, seja constante. 7-.Inversores de Frequência Os inversores de frequência são usados para substituir: ✓ Os rústicos sistemas de variação de velocidades mecânicos, ✓ Polias e variadores hidráulicos, ✓ Os custosos motores de corrente contínua. 7-.Inversores de Frequência As principais vantagens de se utilizar um conjunto motor assíncrono e um inversor de frequência em sistemas de acionamento são: a)Redução dos custos de instalação. b)Otimização do processo, pois o inversor contribui para a redução das taxas de perdas e consumo de material na produção. c)Possibilidade de controlar as partidas e frenagens dos motores, tornando a operação das máquinas mais suaves. Além disto, o inversor permite operações em vários regimes de carga. 7-.Inversores de Frequência d) Menor manutenção, aumentando a vida útil do sistema, pois usa motores de corrente alternada, mais robustos e mais baratos. e) Minimizar o consumo de energia, utilizando rotações menores. Por exemplo, em bombas e ventiladores, o consumo elétrico é proporcional ao cubo da velocidade de rotação. Uma carga desse tipo, ligada a um inversor à meia velocidade, a energia elétrica consumida é de apenas 12,5 % da energia de rotação nominal. f) Manutenção da capacidade de conjugado aplicado à carga durante toda a faixa de variação de velocidade. 7-.Inversores de Frequência g) Melhoria do fator de potência. Inversores de frequência naturalmente corrigem o fator de potência. Apesar de o motor estar operando com um fator de potência baixo ( 0,8), em um dado instante de tempo, o fator de potência visto pela rede é o do inversor, que está próximo de um (0,96). h) Possibilidade de se implantar um controle em malha fechada, por meio de uma rotina PID interna ao inversor. 7-.Inversores de Frequência Além disso, em sistemas de controle de vazão, pressão e temperatura, usando válvulas e/ou dampers de estrangulamento, desperdiçam energia elétrica. Isso porque utilizando esses elementos, a vazão é reduzida, porém, o motor da bomba continua operando na mesma velocidade, pressionando (estrangulando) o fluído sobre a entrada da válvula, absorvendo sempre a mesma potência. Ao diminuir a velocidade, os inversores proporcionam grande economia de energia. 7-.Inversores de Frequência Funcionamento do inversor de frequência: Ligado à rede monofásica ou trifásica, e em sua saída geralmente um motor que necessita de uma frequência variável. Para tanto, o inversor possui: ✓ Primeiro estágio, um circuito retificador, responsável por transformar a tensão alternada em contínua, ✓ Segundo estágio, composto de um banco de capacitores eletrolíticos e circuitos de filtragem de alta frequência, ✓ Terceiro estágio (composto de transistores IGBT), capaz de transformar a tensão contínua do barramento (CC), para alternada, e com a frequência variável. 7-.Inversores de Frequência 7-.Inversores de Frequência Diagrama resumido de um inversor de frequência Blocos constituintes do inversor Blocos dos principais componentes de um inversor de frequência. 7-.Inversores de Frequência 7-.Inversores de Frequência 1. 1º Bloco – Unidade Central de Processamento (CPU) Formada por um microprocessador ou por um microcontrolador, é na CPU que todas as informações (parâmetros e dados do sistema) estão armazenadas, visto que uma memória está também integrada a esse conjunto. A CPU não apenas armazena os dados e parâmetros relativos aos equipamentos, como também executa a função mais vital para o funcionamento do inversor: geração dos pulsos de disparo através de uma lógica de controle coerente para os IGBT (transistores bipolares de porta isolada, do inglês Insulated Gate Bipolar Transistor). 2. 2º Bloco – Interface Homem Máquina (IHM) É por meio desse dispositivo que se pode visualizar o que está ocorrendo no inversor (display), e parametrizá-lo de acordo com a aplicação (teclas). Por meio da IHM, podem-se visualizar diferentes grandezas do motor, como tensão, corrente, frequência, e do próprio inversor como tensão do barramento CC, alarmes, entre outras funções. É também possível visualizar e alterar o sentido de giro, verificar e alterar o modo de operação (local ou remoto), ligar ou desligar o inversor, variar a frequência e velocidade, alterar parâmetros e outras funções. A Figura 3.4 ilustra a IHM padrão do inversor CFW08 da WEG 7-.Inversores de Frequência 3.3.3 3º Bloco – interfaces A maioria dos inversores pode ser comandada por meio de dois tipos de sinais: analógicos ou digitais. Normalmente, quando se necessita controlar a velocidade de rotação de um motor no inversor, utiliza-se uma tensão analógica de comando (0 à 10 VCC). A velocidade de rotação será proporcional ao seu valor, por exemplo: 1 VCC = 1000 rpm, 2 VCC = 2000 rpm. Pode-se também configurar cada uma das entradas analógicas para operação com sinal de corrente (0-20 mA ou 4-20 mA). Além da interface analógica, o inversor possui entradas e saídas digitais. Por meio de um parâmetro de programação, pode-se selecionar qual entrada é válida (analógica ou digital). A Figura 3.5 ilustra um diagrama de conexões do inversor CFW08 Plus da WEG no qual estão apresentadas a pinagem, descrição e especificação das 4 entradas digitais (DI1, DI2, DI3 e DI4), das duas entradas analógicas (AI1 e AI2), da saída analógica (AO) e da saída digital a relé (contatos NF, NA e comum). 7-.Inversores de Frequência 7-.Inversores de Frequência INTERFACE HOMEM MÁQUINA 7-.Inversores de Frequência Figura 3.5: Diagrama de conexões do inversor CFW08 Plus da WEG Fonte: CTISM, adaptado de WEG Automação, 2009 3.3.4 4º Bloco – etapa de potência A etapa de potência é constituída por um circuito retificador, que alimenta (por meio de um circuito intermediário chamado “barramento CC”), o circuito de saída inversor (módulo IGBT). Estebloco já foi apresentado na Figura 3.2. As tensões trifásicas defasadas de 120º que alimentam o motor são obtidas por meio de um chaveamento correto dos IGBT (chaves) que compõem o inversor. Essa técnica de chaveamento é conhecida como PWM (modulaçãopor largura de pulsos, do inglês Pulse Width Modulation). A frequência com que os transistores são chaveados (frequência de chaveamento) é da ordem de kHz e é um parâmetro que pode ser alterado no inversor e não deve ser confundida com a frequência de saída do inversor. A frequência de saída de um inversor está normalmente entre 0,5 e 400 Hz, dependendo do modelo e da marca. A maioria dos inversores permite gerar as três tensões de saída defasadas de 120º com frequência variável, ainda que se alimente o inversor com apenas duas fases. 7-.Inversores de Frequência 7-.Inversores de Frequência 3.4 Parametrização Para que o inversor funcione a contento, não basta instalá-lo corretamente. É preciso informar a ele em que condições de trabalho irá operar. Essa tarefa é justamente a parametrização do inversor. Quanto maior o número de recursos que o inversor oferece, tanto maior será o número de parâmetros disponíveis. As funções de um inversor de frequência são executadas de acordo com os parâmetros pré-definidos alocados na CPU. Os parâmetros são agrupados de acordo com as suas características e particularidades, conforme apresentados em seguida: 7-.Inversores de Frequência Parâmetros de leitura – variáveis que podem ser visualizadas no display, mas que não podem ser alteradas pelo usuário, como por exemplo, tensão de saída, corrente de saída, tensão no barramento CC, potência ativa, etc. Parâmetros de regulação – são os valores ajustáveis a serem utilizados pelas funções do inversor de frequência, como por exemplo, frequências mínima e máxima, tempo de aceleração e desaceleração, frequência de JOG, etc. 7-.Inversores de Frequência Parâmetros de configuração – definem as características do inversor de frequência, as funções a serem executadas, bem como as entradas e saídas, como por exemplo, parâmetros dos relés de saída e das entradas (analógicas e digitais) do inversor de frequência. Parâmetros do motor – indicam as características nominais do motor, como por exemplo, a corrente, tensão e rendimentos nominais. Parâmetros especiais – alguns modelos de inversores disponibilizam a função de controle PID (Proporcional, Integral e Derivativo) que pode ser usada para fazer o controle de um processo em malha fechada. Por meio desses parâmetros, pode- se, por exemplo, definir os ganhos do controla- dor, bem como o tipo de ação (direta ou reversa). 7-.Inversores de Frequência Para a programação, normalmente faz-se o uso de teclas em uma sequência que é determinada pelo fabricante. Os principais parâmetros encontrados nos inversores são Parâmetro de acesso (leitura/escrita) – é um parâmetro de proteção. Por meio dele, é permitida ou não ao usuário, a alteração dos demais parâmetros do inversor. Tensão nominal do motor – esse parâmetro existe na maioria dos inversores comerciais e serve para informar ao inversor qual é a tensão nominal em que o motor irá operar. Corrente nominal do motor – esse parâmetro determina o valor de corrente que será utilizado nos cálculos que serão feitos pelo inversor, como por exemplo para protegê-lo de sobrecargas. 7-.Inversores de Frequência Frequência mínima de saída – esse parâmetro determina a velocidade mínima do motor. Deve ser sempre menor que a frequência máxima. Frequência máxima de saída – esse parâmetro determina a velocidade máxima do motor. Deve ser sempre maior que a frequência mínima. Frequência de JOG – JOG (impulso) é um recurso que faz o motor girar com velocidade bem baixa. Isso facilita o posicionamento de peças antes da máquina funcionar em seu regime normal. Por exemplo: Encaixar o papel em uma bobinadeira, antes de o papel ser bobinado efetivamente. 7-.Inversores de Frequência Tempo de partida (rampa de aceleração) – esse parâmetro indica em quanto tempo deseja-se que o motor chegue a velocidade programada, estando ele parado. Esse parâmetro deve respeitar a inércia da carga e o limite de corrente do inversor. Tempo de parada (rampa de desaceleração) – o inversor pode pro- duzir uma parada gradativa do motor. Essa facilidade pode ser parame- trizada e, como a anterior, deve levar em consideração a massa (inércia) da carga acoplada. 7-.Inversores de Frequência Seleção da fonte (local/remoto) – na maioria dos inversores pode-se trabalhar em dois modos de operação (local ou remoto). Esse parâmetro define como é feita a seleção entre a situação local e a situação remota. Seleção do setpoint de frequência – o setpoint de frequência geral- mente pode ser feito por meio das teclas da IHM ou utilizando-se uma entrada analógica de tensão ou corrente. Pode-se também trabalhar com frequências fixas por meio de combinação das entradas digitais (mul- ti-speed – multi-velocidades). Deve-se definir uma referência (setpoint) de frequência para cada modo de operação (local ou remoto). Funções das entradas digitais – para cada entrada digital existe um pa- râmetro associado. Por meio desses parâmetros, pode-se definir a função de cada uma das entradas digitais utilizadas. Essas funções podem ser, por exemplo, seleção do sentido de giro, seleção do modo local/remoto, habilitação, liga, desliga, comando gira/para, multi-speed, dentre outras. 7-.Inversores de Frequência Tipo de controle – esse parâmetro informa o tipo de controle utilizado: escalar, cuja relação V/f é constante, ou vetorial, no qual se consegue um melhor controle de conjugado em toda faixa de operação. Frequência de chaveamento PWM – esse parâmetro determina a fre- quência de PWM do inversor (frequência de chaveamento). Para evitar- mos perdas no motor e interferências eletromagnéticas (EMI), quanto menor essa frequência, melhor. Entretanto, ao parametrizarmos o PWM com frequências baixas (2 ou 4 kHz), são gerados ruídos sonoros, isto é, a máquina fica mais “barulhenta”. Portanto, devemos fazer uma “análise crítica” das condições gerais do ambiente de trabalho, antes de optar- mos pela melhor frequência PWM. 7-.Inversores de Frequência Cuidados na instalação, escolha e dimensionamento de inversores A utilização de inversores de frequência exige certos cuidados na instalação para evitar a ocorrência de interferência eletromagnética (conhecida por EMI). Esta se caracteriza pelo distúrbio no funcionamento normal dos inversores ou de componentes próximos, tais como sensores eletrônicos, controladores programáveis, transdutores, equipamentos de rádio, etc. Para minimizar este problema existem, internamente aos inversores, filtros capacitivos que são suficientes para evitar este tipo de interferência na grande maioria dos casos. No entanto, em algumas situações, pode existir a necessidade do uso de filtros supressores, principalmente em aplicações em ambientes residenciais. Estes filtros podem ser instalados internamente (alguns modelos) ou externamente aos inversores. Quando a interferência eletromagnética, gerada pelo inversor, for um problema para outros equipamentos, os seguintes cuidados fazem-se necessários: 7-.Inversores de Frequência Utilizar filtros supressores, como citado anteriormente. Utilizar fiação blindada ou fiação protegida por conduite metálico, para a conexão entre a saída do inversor e o motor. Aterrar o inversor e o motor, bem como conectar a blindagem em cada extremidade, ao ponto de aterramento do inversor, e à carcaça do motor. Separar os cabos do motor dos demais cabos. Prever conduítes ou calhas independentes para a separação física dos condutores de sinal, controle e potência. 7-.Inversores de Frequência No que diz respeito à escolha e dimensionamento dos inversores, é comum a pergunta: como posso saber qual é o modelo, tipo e potência do inversor adequado para a minha aplicação? Bem, vamos responder a essa pergunta nas três etapasa seguir. a) Potência do inversor – para definirmos a potência do inversor temos de saber qual a corrente do motor (e qual carga) ele acionará. Normalmente se escolhe um inversor com uma capacidade de corrente igual ou um pouco superior à corrente nominal do motor. A tensão, tanto do inversor, quanto do motor, deve ser igual a da rede de alimentação. 7-.Inversores de Frequência b)Tipo de inversor – existem dois tipos de inversores: escalar e vetorial. A maioria dos inversores utilizados é do tipo escalar. Só utilizamos o tipo ve- torial em duas ocasiões: extrema precisão de rotação, torque elevado para rotação baixa ou zero (ex.: guindastes, pontes rolantes, elevadores, etc.). c)Modelo e fabricante – para escolher o modelo, basta consultar os catá- logos dos fabricantes, e procurar um que atenda às características mínimas necessárias. Quanto ao fabricante, o preço e qualidade desejada devem determinar a escolha. Apenas como referência ao leitor os mais encontra- dos na indústria são: Siemens, Weg, Yaskawa, Allen Bradley e ABB. 7-.Inversores de Frequência Visão Geral Esse dispositivo é amplamente utilizado no acionamento de Motores de Indução Trifásicos (MIT), pois permite o controle da velocidade e do conjugado do motor em uma ampla faixa de operação. Com a utilização do inversor, pode-se alimentar um MIT com tensões trifásicas e com frequências variáveis, ainda que se utilize alimentação monofásica. É amplamente utilizado, pois oferece inúmeras vantagens que o sistema formado pelo inversor e motor de indução possuem em relação aos sistemas mecânicos de variação de velocidade e aos sistemas de acionamento com motores de corrente contínua. Internamente, o inversor é constituído por quatro blocos básicos, com dife- rentes funções, a saber: Unidade Central de Processamento (CPU), Interface Homem-Máquina (IHM), interfaces e etapa de potência. Por meio da IHM, pode-se parametrizar o inversor de frequência. Para realizar um determinado acionamento, é necessário o conhecimento dos principais parâmetros de um inversor de frequência. Uma vez corretamente parametrizado, o inversor de frequência está apto a entrar em operação. Também foram vistos alguns cuidados na instalação, escolha e dimensionamento de inversores de frequência. Resumo Os conversores de energia podem ser classificados como: retificadores, conversores CA-CC, conversores CA-CA, conversores CC-CC, conversores CC-CA e chaves estáticas; O projeto de circuitos de eletrônica de potência requer o desenvolvimento dos circuitos de potência e controle; As tensões e correntes harmônicas geradas pelos conversores de energia são reduzidos com uma escolha adequada da estratégia de controle; Resumo À medida que a tecnologia para dispositivos semicondutores de potência e circuitos integrados se desenvolve, o potencial para aplicações da eletrônica de potência torna-se mais amplo. Existem muitos dispositivos semicondutores de potência que são fornecidos comercialmente; entretanto, o desenvolvimento neste sentido é contínuo. Periódicos ✓ IEEE Transactions on Industrial Electronics; ✓ IEEE Transactions on Industry Applications; ✓ IEEE Transactions on Power Electronics; Obrigado e Boa Sorte!
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