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Individualização dos Planos de Orientação e Registro Intermaxilar em PT

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Individualização dos Planos de Orientação e Registro Intermaxilar em PT – Clinica 4.
1. Quais são os passos clínicos para o ajuste do plano de cera superior?
2. Quais são os critérios que devemos observar no ajuste do plano de orientação superior, que são relacionados com a estética do sorriso? 
3. Defina os conceitos de relação central e dimensão vertical. 
4. Quais são as técnicas mais adequadas para se obter um correto registro na RC? 
5. Quais parâmetros devemos seguir para definir uma DVO adequada para o paciente?
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Bases de prova e planos de orientação: meio para registro e transferência das características biotipológicas (características individuais-pessoais; ex: tamanho do dente) e relação maxilo mandibular. 
Os planos de orientação serão ajustados de acordo com as características do paciente, para simular a presença dos dentes artificiais, dando previsibilidade ao trabalho final. 
Nomenclatura
Base de prova: parte de resina acrílica, que reveste todo o modelo chapeavel. Cobrir toda base de suporte. Rígidas. Estáveis. Retentivas. Bem adaptadas ao rebordo.
Chapa de prova
Base experimental
Linha frontodentária (LFD) representa a posição do incisivo superior. LFD forma 75 graus com o plano oclusal. 
Individualização do plano de orientação superior: suporte labial > altura incisal > linha do sorriso > corredor bucal > linha média e dos caninos. 
Suporte labial deve ser obtido com objetivo de fazer com que os lábios acompanhem o perfil do paciente, o qual é determinado em tecido mole por três pontos: glabela, subnásio e mento. 
Fatores que devem ser observados: compensação para perda alveolar com espessamento do flange labial da prótese, contorno adequado do rolete de cera, os dentes devem ser montados a frente do rebordo.
*avaliar o angulonasolabial.
Altura incisal é a porção visível dos dentes com o lábio em repouso. 
Quantidade de exposição incisal: homens – 1,9mm; mulheres – 3,4mm. Idade: adultos – 1 a 2mm; idosos – 1mm ou ao nível do tubérculo do lábio. 
O plano oclusal paralelo ao plano de camper e a linha bipupilar (linha imaginária que passa de olho a olho), produz automaticamente uma linha do sorriso em harmonia com o lábio inferior. 
E se tiver convergente ou divergente? Acrescentar ou remover a cera. Pois a régua de fox tem que está paralela uma a outra. 
Convergente (acrescentar cera)
Divergente (derreter cera)
Plano de Camper
Tecido mole: borda superior do trágus à borda inferior da asa do nariz. 
Tecido duro: pório (Po) à espinha nasal anterior (ENA)
Linha do sorriso: os dentes formam uma curva ascendente que acompanham o lábio inferior. 
Curva descendente = sorriso invertido (errado). 
Após os ajustes, o plano de orientação deve estar paralelo ao lábio inferior do paciente quando o mesmo sorrir. 
Corredor bucal: espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha. 
Amplo (muito espaço negro): o rodete precisa acrescentar cera.
Estreito (pouco espaço negro): o rodete precisa remover cera. 
Ele tem que ser harmônico para obter uma curva ascendente (parabólico) na estética. 
Linha média e dos caninos: a linha mediana vai pegar o fio dental e realizar uma linha média pela glabela. Linha vertical que vai marcar no plano de orientação superior.
A linha do canino marca baseada na comissura labial do paciente. Pela pupila. Ou asa do nariz (+ correta). 
Linhas de referências que devem ser marcadas no plano de orientação superior: linha mediana, linha do canino direita e esquerda, linha do sorriso. 
Ajuste do plano de orientação inferior
- Relacionado ao restabelecimento da posição da mandíbula em relação a maxila nos planos vertical e horizontal. 
Dimensão vertical (DV): altura inferior da face ou relação espacial da mandíbula em relação a maxila no plano vertical. 
Espaço funcional livre (EFL): espaço existente entre os dentes quando a mandíbula se encontra em repouso. 
Dimensão vertical de oclusão (DVO): distancia entre a maxila e a mandíbula, quando os dentes estão em contato. 
Métodos de determinação da DVO: métrico > fisiológico > estético > fonético. 
Método métrico: DV = distancia do canto externo do olho à comissura labial igual à distancia do subnasal ao gnátio. 
DVO = distancia do canto externo do olho à comissura labial – EFL 3 a 4 mm. 
Método fisiológico: 
Método estético: obtenção da harmonia do terço inferior da face com as demais partes do rosto. 
Método fonético: objetivo de aferir a funcionalidade da DVO previamente estabelecida. Pronuncia de palavras com sons sibilantes para observar o movimento da mandíbula, formando um espaço interoclusal.

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