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Aula 7 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM NEONATOLÓGIA E PEDIATRIA

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM 
NEONATOLÓGIA E PEDIATRIA
Professora: Ruth Kelly
Disciplina: Enfermagem Neonatológica e Pediátrica 
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
Considerações e riscos associados aos pacientes pediátricos
• Apresentação imprópria para crianças
• Toxicidade
• Falta de informação sobre o efeito em pacientes pediátricos
• Prescrições: mg/kg em 24 horas
• Interações medicamentosas
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
Terapia farmacológica em lactentes e crianças 
Processos fisiológicos específicos da criança
Influência na farmacocinética
(Absorção, Distribuição, Metabolismo e Excreção)
Principalmente nos primeiros meses de vida
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
1. Absorção : igual a dos adultos?
• Fluxo sanguíneo no local de aplicação
• Massa muscular muito pequena
• Perfusão periférica sujeita a mudanças ambientais
• Sistema cardiovascular menos desenvolvido
Absorção irregular
Difícil previsão
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
1. Absorção
• Função gastrintestinal
• Trato gastrintestinal menor
• Esvaziamento gástrico mais lento
• Ph menos ácido
• Menor produção de enzimas lipossolúveis
• Maior número de refeições Maior quantidade de alimentos e 
enzimas digestivas
Menor absorção
Subdose
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
2. Distribuição
• Água corporal:
- 83% em RN prematuro
- 60% em criança ≥ 2 anos
- 50% em adultos
• Água extracelular:
- 45% em crianças
- 40% adultos
Necessidade de
maiores
doses/Kg de
peso de
medicamentos
solúveis em água
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
• 2. Distribuição
Gordura:
• 16% do peso do RN
• + 23% em crianças de 1 ano
• 8 e 12% em crianças pré-escolares
• 15% a 48% em adultos
Drogas lipossolúveis:
 Saturação do tecido 
adiposo
 Aumento dos níveis 
plasmáticos
 Potencial para toxicidade
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
2. Distribuição
Proteínas Plasmáticas
• RN - baixa ligação do fármaco
• RN - concentração diminuída
 Fármaco distribuído em
maior parte do corpo;
 Maiores doses.
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
3. Metabolização
• Imaturidade do sistema enzimático
- Poucos sítios para os fármacos se ligarem
- Metabolização no fígado lenta
• Maior nível do fármaco circulante – não ligada
• Biotransformação lenta do fármaco
Risco de toxicidade
PARTICULARIDADES DA CRIANÇA NA ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
• 4. Excreção
• Ocorre geralmente nos rins
• Sistema renal imaturo
• Filtração glomerular
- 30% em RN
- Criança atinge 50% ~ 9 a 12 meses
 Lentidão da filtração glomerular e excreção urinária
 Maior tempo de permanência no sistema 
circulatório
 Maior risco de toxicidade
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Processo multidisciplinar
• Uso de tecnologia;
• Controle de qualidade dos fármacos;
• Controle de qualidade dos equipamentos; preparo técnico e
responsabilidade dos profissionais envolvidos e políticas institucionais
estabelecidas.
ENFERMAGEM INTERPRETAÇÃO E TRANSCRIÇÃO 
DAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS
• Requisição e checagem da medicações dispensadas pela farmácia;
• Armazenamento da medicação no posto de enfermagem;
• Preparo ( técnica asséptica)
• Administração do medicamento;
• Monitorização da resposta do paciente ao fármaco;
• Checagem no prontuário e anotações da atividade realizada e 
intercorrências;
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
UM DESAFIO QUANTO AS MEDICAÇÕES E AS DILUIÇÕES EM
NEONATOLOGIA E PEDIATRIA DIZ RESPEITO A INDISPONIBILIDADE
DAS FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS ADQUADAS PARA USO NESSA
CLIENTELA, POIS A MAIORIA DOS FÁRMACOS FORAM
DESENVOLVIDOS E TESTADOS EM ADULTOS JOVENS.
(Perteline;Chaud;Pedreira,2003)
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
• EVENTO ADVERSO é qualquer ocorrência médica desfavorável, que
pode acontecer durante o tratamento com um medicamento, mas que não
possui, necessariamente, relação causal com o tratamento.
( OMS/OPAS,2005)
• Devido a ausências de formulações medicamentosas próprias, a maioria 
dos medicamentos tanto por via oral ( VO) como por via intravenosa (IV) 
em neonatologia e pediatria necessita de diluição.
• Diluição de medicação oral – considerar a qualidade da água.
CUIDADOS ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
EM PEDIATRIA
• História da criança
• Idade
• Peso
• Via e Forma de administração
• Preparar e Identificar a medicação seguindo os requisitos para a 
segurança do paciente
CUIDADOS ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
EM PEDIATRIA
• Orientar a criança e a família sobre o procedimento e medicação a ser
administrada
• Avaliar a compreensão pela criança e pelos pais dos medicamentos
administrados
• Preparar a criança de forma adequada, considerando a idade da criança
• Seguir procedimentos para garantir a segurança do paciente.
• Realizar a administração do medicamento de forma apropriada
CUIDADOS ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
EM PEDIATRIA
• Conforte a criança
• Oriente e esclareça as dúvidas da criança e família
• Despreze o material em local adequado
• Cheque a medicação na folha de prescrição médica
• Registre o procedimento nas anotações de enfermagem em caso de 
intercorrências
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: PELE E MUCOSAS
• Aplicação tópica de unguentos, cremes, pós ou loções na pele
• Espessura da pele mais fina – maior risco de haver absorção e efeitos 
sistêmicos;
• Fazer aplicação em pele integra;
• Orientar a criança a não coçar ou esfregar o local onde está a medicação;
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: OCULAR
• Secreção ocular
• Decúbito dorsal ou no colo da mãe
• Manter os olhos fechados até a administração
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: OCULAR
• Pingar ou aplicar medicamento no centro da pálpebra inferior – globo
ocular não!!!
• Orientar a fechar o olho sem apertar
• Lactentes e crianças até 3 anos instilar as gotas no saco conjuntival
• Solução em temperatura ambiente
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: AURICULAR
• Frasco em temperatura ambiente e um para cada paciente
• Colocar em decúbito lateral
• Criança o canal auditivo é mais curto repousa sobre a membrana 
timpânica
- Puxar o lobo da orelha para baixo e para trás com menos de 3 anos
- Nas crianças maiores, puxar a orelha para cima e para trás
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: AURICULAR
• Massagear o trago e manter a criança por 2 a 3 minutos na posição.
• Pode ser usado compressa de algodão
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: NASAL
Soluções na mucosa nasal
• Desobstrução nasal
• Sedação
• Tratamento de inflamações locais
• Soluções, Spray nasal, Inalação
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: NASAL
Cuidados Gerais:
• Manter a solução em temperatura ambiente;
• Usar frasco separado;
• Fazer a remoção de muco e sujidade do nariz.
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA NASAL: SOLUÇÃO
• Deitar, manter a cabeça para trás e imóvel;
• Segure o conta-gotas com a medicação exatamente acima da narina e 
instile o medicamento;
• Mantenha nesta posição por 2 a 3 minutos para permitir que as gotas 
permaneçam em contato com a mucosa nasal.
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: SPRAY NASAL
• Posicionar a criança ficar ereta ao sentar ou colocar em posição semi-Fowler
(decúbito elevado 30º);
• Inclinar a cabeça para traz;
• Instilar o spray mantendo uma narina fechada, enquanto o medicamento é 
pulverizado na outra narina;
• Instruir a inspirar profundamente;
• Repetir o procedimento na outra narina se indicado.
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: INALAÇÃO
• Nebulizador:
- Forma névoa;
• Aerossóis – necessita de fluxo pressurizado (ar comprimido, oxigênio, 
dosímetro com espaçador)
- Forma partículas – gotículas ou pó.
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: INALAÇÃO COM 
NEBULIZADOR
• Coloque a criança em posição confortável;
• Adapte a máscara ao rosto envolvendo nariz e boca;
• Estimule a tosse ao final da inalação;
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: INALAÇÃO COM 
ESPAÇADOR
• Coloque a criança em posiçãoconfortável;
• Agite o dosímetro e adapte-o ao espaçador;
• Adapte a máscara do espaçados no rosto dos lactentes e crianças 
menores e o bocal de saída na boca das crianças maiores;
• Aplique um jato por vez e espere por no mínimo 10 segundos;
ADMINISTRAÇÃO PERCUTÂNEA: INALAÇÃO COM 
ESPAÇADOR
• Reaplique outro jato se indicado;
• Caso a medicação seja corticoide, a boca deverá ser enxaguada.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA ORAL
• Via preferida das crianças
• Complicações: vômitos, recusa
• Lactentes
- Até 3 a 4 meses
- Utilizar seringa oral
- Reflexo de sucção faz com que o lactente sugue o medicamento
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA ORAL
Lactentes
• De 5 a 12 meses e Infantes
- Utilizar seringa oral
- Administrar em pequenas quantidades em direção à lateral da boca
Pré-escolar e Escolar
- Oferecer opções de técnica (colher, copo, seringa) e líquidos para beber 
após
- Solicitar cooperação da criança
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA ORAL
• Administrá-lo lentamente, principalmente se criança estiver chorando;
• Manter decúbito elevado ou no colo da mãe;
• Misturar o medicamento com alimento ou líquido, usando pequena 
quantidade;
• Nunca tratar o medicamento como bala ou recompensa.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA ORAL
• Permanecer com a criança até que tome o medicamento;
• Se o medicamento for administrado pelos pais, deixar que eles façam no 
início sob supervisão da enfermagem;
• Pode deixar a seringa ou copo para a criança brincar após a 
administração do medicamento.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS ORAIS
• Quando em forma líquida não necessita diluição;
• Cápsula e drágeas são contra indicadas quando se requer uma dosagem
diferente daquela comercializada.
• Comprimidos sulcados podem ser partidos ao meio;
• Comprimidos não sulcados, devem ser diluídos, não há segurança quanto
a concentração.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
REGRA DE PROPORÇÃO 
Quando possível, defina o volume do diluente de forma a corresponder a 
dose prescrita. 
Ex: 1.000mg respectivamente 10,0ml 
500mg - 5,0ml 
250mg - 2,5ml
ATENÇÃO! 1g corresponde a 1.000mg 
Converter gramas em miligramas
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
01 – Cimetidina 150mg VO de 12/12 horas( apresentação disponível: comp.
De 200mg, não sulcados)
02 – Ciprofloxacina 150mg Vo de 12/12 h. ( apresentação disponível:
cápsulas de 250mg e 500mg)
03 – Furosemida 5mg VO de 12/12h.( apresentação disponível:
comprimidos 40mg,sulcados)
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA RETAL
• Não é preferida – possíveis traumas;
• Via alternativa nos casos de intolerância a medicamentos por via oral
• Apresentação: supositórios e líquidos;
• Técnica semelhante a dos adultos;
• Manter as nádegas da criança aproximadas até ela relaxar ou 
desaparecer a urgência de fazer força.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
SUBCUTÂNEA
• Técnica semelhante a do adulto
• Solicitar a ajuda da criança para permanecer o mais imóvel possível
• Volume de infusão máximo: 0,5 a 1 ml
• Comprimento da agulha: 4, 5 ou 6 mm – ângulo 90º
≥8 mm – ângulo 45º
• Prega cutânea: sempre fazer.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAMUSCULAR
Regiões:
• Vastolateral – recomendado até os 3 anos
• Ventroglúteo – recomendado após 1 ano.
• Dorsoglútea – usado em crianças que deambulam a pelo menos 2 anos
• Deltóide – recomendado para maiores de 10 anos.
Volume:
• Lactente: 0,5 a 1ml
• Infantes a pré-
escolares: 2,0 ml
• Escolares: 3 ml
• Adolescentes : 4ml
Volume:
Adolescente: 3 ml
ANGULAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL 
CORRETA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAMUSCULAR
• Solicitar a ajuda da criança para permanecer o mais imóvel possível
• Administra em duas pessoas, para contenção da criança se necessário
• Técnica semelhante a do adulto
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAVENOSA
• Técnica de punção semelhante a do adulto
• Administra em duas pessoas, para contenção da criança, se necessário
• Administração deve ser feita diluída utilizando bureta
- Exceção quando a medicação não pode ser diluída – administrar com 
seringa diretamente no vaso
• Administrar em tempo mínimo de 30 minutos
• Avaliar na criança: peso, altura e estado de hidratação
• Não infundir fármacos hipertônicos, com concentração superior a 7,5%
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAVENOSA
• Sistema cardiovascular: dificuldade em adaptar-se rapidamente a 
mudanças e grande quantidade de volume.
Maior risco de hipervolemia
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Medicamentos intravenosos
• necessitam ser puros e livres de agentes contaminantes físicos e 
biológicos.
• em neonatos e crianças a administração de medicamentos por via IV 
exige a diluição de drogas e ajustes de dose.
• podem resultar reações leves ou fatais.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
VEÍCULO
• Um veículo normalmente não tem atividade terapêutica e não é tóxico.
Contudo, é de grande importância na formulação, visto que se apresenta
aos tecidos corporais na forma do constituinte ativo para absorção. A
absorção normalmente ocorre mais rápida e completa quando o
medicamentos apresenta-se na solução aquosa.
( Avis; Levchuk,2004)
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Veículos aquosos isotônicos:
• Solução de glicose a 5% ( SG a 5%)
• Solução fisiológica a 0,9% ( NaCl a 0,9%)
• Soro glicofisiológico ( SGF)
• Solução de Ringer (SR)
VANTAGENS: meio que reduz a irritação em potencial do medicamento e
constitui-se em um método de terapia medicamentosa contínua.
(Turco, 2004)
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Água para injeção ( AD) É recomendada para reconstituição da quase
totalidade dos fármacos injetáveis liofilizados, por disponibiliza-los para
serem administrados após a rediluição em soluções isotônicas.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
• As substâncias adicionadas as preparações parenterais tem como intuito 
melhorar ou garantir qualidade dessas. 
( Avis; Levchuk, 2004)
• Provocarem solubilidade;
• Darem conforto;
• Aumentarem a estabilidade;
• Protegerem um preparação.
CONHECIMENTOS MÍNIMOS PARA PREPARO E
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS QUE EXIGEM
DILUIÇÃO
• princípio ativo do fármaco;
• dose do frasco;
• via de administração;
• diluição inicial ( reconstituição)
• diluentes compatíveis;
• volume mínimo sugerido para infusão calculado ( mg/ml)
• tempo recomendado para infusão;
• estabilidade do fármaco de dose múltiplas reconstituída
CUIDADOS A SEREM TOMADOS NO PREPARO E NA 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
• escolha dos diluentes;
• Prevenção de incompatibilidade físico-química;
• Prevenção de incompatibilidade entre os fármacos;
• Determinação do volume dos diluentes;
• Atenção a velocidade de infusão;
• Manipulação adequada do acesso venoso e dos equipamentos utilizados 
para infusão do fármaco;
• Emprego da técnica asséptica no preparo e administração dos 
medicamentos;
• monitorização dos pacientes durante infusão.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Cálculo Matemático
Regra de três
Qual o volume representa 20mg de gentamicina, considerando uma ampola 
de 80mg/2ml?
Concentração existente(mg) Vol existente ( ml)
Concentração desejada (mg) Vol. Desejado ( ml)
80mg - 2ml 80X = 20 * 2
20mg - X X = 40/ 80 X = 0,5ml
ENTÃO: 20mg da ampola de gentamicina 80mg/ml é igual a 0,5ml.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS PARENTERAIS
• IM são poucos utilizados, devido a musculatura em desenvolvimento dos
recém-nascidos e das crianças pequenas justifica tal conduta. São
comercializados em foram líquida ou com volume do solvente já definido.
• IV comercializados em forma de ampola(líquido) ou em frasco ampola( pó
liofilizado)
• IV atingem a corrente sanguínea concomitante a sua administração,
portanto não sofrendo processo de absorção como aquele presente no
sistema digestivo.
• IV representa maior risco de contaminação e consequências graves
imediatas em caso de erro. Requer técnica asséptica rigorosa.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS PARENTERAIS
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
• Existe controvérsiasquanto a diluição do DIAZEPAM relacionada a sua
compatibilidade e incompatibilidade com a SF a 0,9% e SG a 5%.
Administração lenta devido a risco de depressão respiratória. Para facilitar
o controle a ser infundido utilizar seringas de 100ui/ml.
• Amicacina, Gentamicina e Vancomicina são antibióticos com efeitos
secundários ototóxicos e nefrotóxicos, relacionados ao pico da
concentração do fármaco na corrente sanguínea, além da atenção a
cálculo resultante da relação concentração/volume(mg/ml), atenção
especial deve ser dada ao TEMPO de administração, que deve ser de
01h para VANCOMICINA e 30 minutos de Gentamicina e AMICACINA.
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS PARENTERAIS
• Atenção especial aos fármacos que alteram o volume após reconstituição.
Ex: penicilina G sódica e potássica o frasco é de UI. O pó do liofilo 
acrescenta 2ml ao volume do diluente.
Então: Para obter em 10ml, deve-se diluir em 8ml.
Pode ser diluída após reconstituição em SF a 0,9%
ATENÇÃO!
Diluir para 30ml – significa acrescentar a um diluente, totalizando 30ml. Ex: 
2ml de X + 28ml do diluente = 30ml
Diluir em 30ml – significa acrescentar o medicamento em 30 do diluente. 
Ex: 2ml de y + 30 ml de diluente = 32ml
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAVENOSA
Cuidado na Diluição dos Fármacos
• Necessidade hídrica basal diária:
- 0 a 10 kg: 100 mL/kg
- 10 a 20 kg: 50 mL/kg de peso excedente a 10 kg
- Maior que 20 kg: 20 mL/kg de peso excedente a 20 kg
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAVENOSA
Volumes para diluição em torno de 1% do volume total diário
• RN – 3 ml
• Lactentes – 10 ml
• Infantes – 10 a 15 ml
• Pré-escolares – 15 a 20 ml
• Escolares – mais que 20 ml
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAVENOSA
Dispositivos utilizados para punção intravenosa periférica
• Cateter agulhado – scalp
- Calibres: 27, 25, 23 gauges
• Recomendação
- Coleta de sangue para exames
- Infusões rápidas de fluídos
Não são recomendados para população pediátrica pelos maiores riscos de 
complicação
ADMTINISRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAVENOSA
• Dispositivos utilizados para punção intravenosa periférica
• Cateter fora da agulha
- São os recomendados para população pediátrica
- Tipos: Jelco e Intima
- Calibres: 24 e 22 gauges
• Recomendação de uso
- Longa permanência – até 3 dias
- Punção em dobras
ADMTINISRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: VIA 
INTRAVENOSA
• Locais de punção
REFERÊNCIA
• Clayton BD, Stock YN. Farmacologia na prática de enfermagem. 2006.
• Silva LR. Farmacoterapia pediátrica. In: Silva P. Farmacologia. Cap 115, 2010.
• National Initiative for Children's Health Care Quality Project Advisory Committee. 
Principles of Patient Safety in Pediatrics. Pediatrics 2001;107;1473.
• Harada MJCS, Chanes DC, Kusahara DM, Pedreira MLG. Seguração na administração 
de medicamentos em Pediatria. Acta Paul Enferm. 2012;25(4):639-42.
• Peterlini MAS, Chaud MN, Pedreira MLG. Orfãos de terapia medicamentosa: a 
administração de medicamentos por via intravenosa em crianças hospitalizadas. Rev
Latino-am Enfermagem. 2003; 11(1):88-95

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