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Atividade Imp Exp - ATV 4 - 2021 1 (3)

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FACULDADE MADRE THAÍS - FMT 
Curso de Logística 
 
As novas rotas da seda da China 
Megaprojeto pretende conectar a China com a Europa por via terrestre e marítima 
Primeiro trem de direto da China chega a Madri, em dezembro. J. R. 
 
O que o trajeto de trem mais longo do mundo, o porto de Pireus e um centro logístico no 
Cazaquistão têm em comum? Ou Duisburg, na Alemanha, as ilhas Maldivas e Gwadar, no 
Paquistão? A resposta é a China. 
Todos formam parte do ambicioso conceito que Pequim transformou em uma das grandes 
prioridades de sua política exterior: a criação de extensas redes de transporte, conexões e 
infraestrutura que partam da China e, por via terrestre e marítima, cheguem à Europa. O Governo 
chinês batizou a iniciativa de Novas Rotas da Seda e pretende completá-la até 2025. O projeto 
prevê investimentos de 40 bilhões de dólares (113 bilhões de reais). E também inclui acordos de 
construção e empréstimos na Ásia Central em torno de 54 bilhões de dólares (153 bilhões de 
reais). 
O Governo chinês quer completar a rede de infraestrutura até 2025 
Caso funcione —e Pequim está concentrando esforços políticos e meios econômicos para 
isso—, o projeto proporcionará à China um volume potencial de comércio exorbitante, em uma 
área de 4,4 bilhões de pessoas e com um terço da riqueza mundial. E aumentará 
exponencialmente a influência global da segunda economia do mundo diante dos EUA, que por 
sua vez se volta para a região Ásia-Pacífico. Mas praticamente todos os detalhes do projeto ainda 
precisam ser definidos. 
“As chamadas Novas Rotas da Seda são projetos de diplomacia econômica, mas sua 
realização concreta está incerta no momento, com exceção do desenvolvimento da infraestrutura. 
Muitos países vizinhos da China se perguntam como podem ser beneficiados. E os altos 
funcionários de instituições de pesquisa da China se perguntam como aplicar sobre o terreno esse 
conceito geral, decidido pelas instâncias mais altas do Governo central”, destaca por e-mail Alice 
Ekman, pesquisadora responsável da China no Instituto Francês de Relações Internacionais 
(IFRI). 
O presidente chinês, Xi Jinping, propôs o projeto de rota terrestre pela primeira vez em 
outubro de 2013, durante uma visita ao Cazaquistão. Um mês depois, na Indonésia, discutia a rota 
marítima. Pequim afirma que 50 países mostraram interesse no projeto. 
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/19/economia/1419009258_040938.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/19/economia/1419009258_040938.html
http://brasil.elpais.com/tag/china/a/
Embora alguns países, como a Índia, demonstrem certa reserva, outros anunciaram sua 
adesão, interessados no investimento que possam receber do gigante asiático. O novo Governo 
do Sri Lanka, depois de se mostrar inicialmente contra o projeto, deu finalmente o sinal verde este 
mês para o porto que a China está construindo em Colombo. 
Segundo o rascunho fornecido por Pequim, o braço marítimo, o “cinturão” – de grande 
importância para o país, já que 90% de seu comércio é realizado por via marítima –, sairia do leste 
da China para atravessar o Estreito de Malaca e, através de Bangladesh, Sri Lanka e Paquistão, 
continuaria pelo Mar Vermelho até o porto de Pireus, em Atenas. 
O braço terrestre atravessaria a China de leste a oeste e, através da região de Xinjiang, 
chegaria aos países da Ásia Central para continuar até a Europa, uma alternativa mais rápida 
para o transporte de produtos do que a atual via marítima. Nessa rede de trajetos está incluída a 
rota ferroviária Madri-Yiwu, a mais longa do planeta e ainda em fase experimental. 
 
 
Uma das grandes vantagens que a China obtém com o plano – além de conseguir novas 
rotas de abastecimento e distribuição – é o desenvolvimento de infraestrutura em países 
vizinhos, num momento em que esse setor perde fôlego no mercado interno diante do 
desaquecimento da economia. E, se esses países são ricos em energia, pode tentar receber 
acesso privilegiado a esses recursos, em troca das obras. 
Sob a perspectiva da segurança, afirma Vikram Nehru, do Carnegie Endowment for 
International Peace, “há quem diga que, na hipótese de que haja um conflito e não possa acessar 
facilmente o comércio através do Pacífico, a China sempre teria a rota ocidental por terra para 
alcançar a Europa e ter acesso a matérias-primas e energia”. 
O desenvolvimento da rota terrestre permitirá também à China desenvolver as províncias 
mais pobres do centro e do oeste, que não se beneficiaram tanto do boom econômico dos últimos 
20 anos no país, como as regiões do leste. 
Mas essa rota terrestre, alerta Ekman, “pode enfrentar ainda muitos desafios em seu 
desenvolvimento. Pode, por exemplo, gerar uma competição econômica com outros atores 
regionais. Assim, o reforço da presença econômica chinesa em vários países da Ásia Central 
pode competir com os interesses russos a longo prazo e, com isso, pode ser que Moscou não a 
receba de braços abertos. Além disso, a segurança das rodovias (contra redes de contrabando, 
ataques terroristas) também pode se tornar um desafio significativo, à medida que se 
desenvolvam e se valorizem”. 
Referência: 
LIY, MACARENA VIDAL. As novas rotas da seda da China. Jornal El País Digital. Pequim 17 
FEV 2015 - 15:50 BR. 
 
 
 
http://www.elpais.com/elpais/2015/02/16/media/1424110286_697913.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/01/20/economia/1421727104_207841.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/01/20/economia/1421727104_207841.html
http://brasil.elpais.com/autor/macarena_vidal_liy/a/
http://brasil.elpais.com/tag/fecha/20150217
http://brasil.elpais.com/tag/fecha/20150217
 
 
FACULDADE MADRE THAÍS - FMT 
Curso de Logística 
 
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA 
 
Disciplina: Imp., Exp. E Logística Internacional 
Prof.: Anderson Farias 
Aluno: _______________________________________________________________ 
Período: 4º e 5º Semestre/2021.1 
Instruções: 
1- Leia atentamente toda a atividade! Preencha o cabeçalho identificando seu curso e assinando seu 
nome no lugar indicado. 
2- A atividade contém 01 questão discursiva. Confira! 
3- A atividade deve ser realizada de forma individual, não sendo aceitos nenhum tipo de grupo; 
4- Atividades com respostas iguais não serão consideradas. Faça sua atividade e não divida a sua 
resposta. 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
Questão 1 – Valor 4,0 (pontos) 
O processo de globalização econômica ocorrido nos últimos anos acelerou o ritmo do comércio 
mundial, levando à inserção de um número cada vez maior de países no cenário internacional, 
com ganhos de qualidade, produtividade e competitividade, e através disto podemos afirmar que: 
1. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da 
globalização. 
2. O avanço industrial, dos transportes, e o surgimento das corporações multinacionais, 
tiveram grande impacto no incremento do Comércio Exterior. 
3. Com o fenômeno da globalização cada vez mais a interação e interdependência entre as 
nações torna aparente o perfeito funcionamento das relações exteriores mediante a 
criação de organismos inter e supranacionais que intercedam para equilibrar as relações e 
o desenvolvimento dos países membros. 
Considerando as afirmações acima e a com base no texto “As novas rotas da seda 
da China”, construa um texto traçando um paralelo entre a situação atual do comércio 
global e o posicionamento da China com as ações estratégicas de infraestrutura e 
desenvolvimento de novas rotas. Em seu texto aborde os seguintes aspectos: 
a) integração comercial entre os países; 
b) competição econômica e riscos que surgem com o desenvolvimento das novas rotas 
comerciais.

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