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Trabalho Empresarial

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ANÁLISE DOS ACÓRDÃOS REFERENTE A DISCIPLINA DE DIREITO EMPRESARIAL I 
Marcio Pavão da Silva
 Análise de Acórdãos de Jurisprudência referente a área estudada na disciplina de Direito Empresarial I, trabalho realizado tendo como base os temas apresentados nas informações do plano de ensino da disciplina.
Acórdão nº 001/1.14.0237236-2 (Dissolução de Sociedade)
	
	
 A presente Jurisprudência é uma ação ajuizada pelo senhor ALCIO CHAGASTELLES PINTO em face de ODÍLIO ARRUDA LINS NETO e LUCIANO ANTÔNIO DOSSIN, dizendo ter constituído a empresa Profitare Administração de Cursos Ltda, com o primeiro demandado, tendo essa sociedade perdurado aproximadamente seis meses, entre 09 de junho e 1º de dezembro de 2004, quando transferiu suas quotas sociais para Luciano, por instrumento particular de alteração do contrato social. Ocorre que os demandados garantiram que a alteração havia sido registrada na Junta Comercial dentro de trinta dias após a assinatura, mas para sua surpresa, veio a saber que permanecia como sócio e teve acesso a documento fraudulento de alteração, datado de 14/10/2005, que jamais assinou, registrado na Junta Comercial. Disse tratar-se de falsificação grosseira de sua assinatura, protocolada na Junta Comercial em 2006 e que tem lhe trazido inúmeros prejuízos e danos de ordem moral, pois vinha sendo demandado em reclamatórias trabalhistas como se sócio fosse sofrendo penhoras de valores e temendo pela visita de Oficiais de Justiça. Ademais, obrigou-se a contratar advogado, suportando honorários contratuais no valor de R$18.000,00. Assim, porque o documento é nulo e o ato que ilustra, inexistente, necessário o cancelamento de sua averbação na Junta Comercial. Com essa narrativa, pugnou fosse determinada sua exclusão da sociedade “Profitare Administração de Cursos Ltda.” a partir de 01/12/2004 ou a averbação da existência da demanda nos contratos da empresa arquivados na Junta Comercial. Ao final, confirmada a medida, fossem declaradas a falsidade da assinatura no contrato social da empresa, datada de 14/10/2005 e a nulidade da alteração, com consequente cancelamento. Ainda, pediu fosse declarada sua retirada da sociedade em 01/12/2004, com a retificação da data na Junta Comercial, e a condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos materiais no valor de R$18.000,00 e morais. Requereu a concessão da gratuidade judiciária e instruiu a inicial com documentos.
 Esta ação foi originada pela falta de averbação junto a junta comercial, sendo que o autor da ação usando da sua boa-fé foi gravemente lesado pela parte ré, uma vez que a averbação de documentos firmados em cartório não foi averbada na junta comercial e o autor da ação foi executado judicialmente como se ainda sócio fosse da referida empresa. Essa ação foi julgada PARCIALMENTE PROCEDENTE para o senhor ALCIO CHAGASTELLES PINTO em face de ODÍLIO ARRUDA LINS NETO e LUCIANO ANTÔNIO DOSSIN.
 A falsidade da assinatura ficou constatada pela perícia judicial, que apontou divergências na habilidade técnica da grafia, “característica intimamente ligada à formação psico-fisiológica do escritor, que, no presente caso, não corresponde ao punho estudado, velocidade e dinamismo aplicado, proporcionalidade e calibre” e concluiu não ser autêntica porque não partiu do punho de Alcio Chagastelles Pinto.
 Concluímos que a vontade dos sócio de se retirar da sociedade foi amplamente divulgada e aceita pelo outro sócio, tanto é que foi firmado em cartório a dissolução de sociedade, detalhe este que não foi averbado no tempo previsto na junta comercial competente, podemos destacar que o autor da ação usou todos os meios legais para a dissolução da sociedade e por estes motivos se sentiu lesado e ajuizou a ação referida, conforme podemos verificar que para uma sociedade ser dissolvida totalmente, torna-se necessário, no caso da mesma ser de prazo determinado, a unanimidade dos sócios. Com isso, a sociedade pode ser dissolvida antes do prazo acordado pelos sócios, desde que a vontade seja manifestada por todos. No caso da sociedade de prazo indeterminado, não é necessária a maioria para a total dissolução, bastando a vontade do sócio ou sócios que detenham mais da metade do capital social para essa prática. No entanto, de acordo com o princípio da preservação da empresa, a jurisprudência tem decidido a continuidade da empresa como direito do sócio minoritário, admitindo nela pelo menos um outro sócio. Com isso, a dissolução da sociedade com prazo indeterminado pode ser questionada pelos minoritários dissidentes. Porém, às Juntas Comerciais compete registrar o distrato assinado apenas pelo sócio ou sócios que possuem maioria do capital social.
O artigo 335 do Código Comercial dispõe o seguinte:
 "As sociedades reputam-se dissolvidas:
1. Expirando o prazo ajustado de sua duração.
2. Por quebra da sociedade, ou de qualquer dos sócios. 
3. Por mútuo consenso de todos os sócios.
4. Pela morte de um dos sócios, salvo convenção em contrário a respeito dos que sobrevierem
5. Por vontade de um dos sócios, sendo a sociedade celebrada por tempo indeterminado.
Em todos os casos deve continuar a sociedade, somente para se ultimarem as negociações pendentes, procedendo-se à liquidação das ultimadas."
O artigo 336 do Código Comercial, por sua vez dispõe o seguinte:
 "As mesmas sociedades podem ser dissolvidas judicialmente, antes do período marcado no contrato, a requerimento de qualquer dos sócios:
1. Mostrando-se que é impossível a continuação da sociedade por não poder preencher o intuito e fim social, como nos casos de perda inteira do capital social, ou deste não ser suficiente;
2. Por inabilidade de alguns dos sócios, ou incapacidade moral ou civil, julgada por sentença;
3. Por abuso, prevaricação, violação ou falta de cumprimento das obrigações sociais, ou fuga de algum dos sócios."
Acordão nº 1.190.755 - RJ (2010/0070811-8) (Aumento de Capital Social)
 AÇÃO DE RITO ORDINÁRIO. DIREITO SOCIETÁRIO. SOCIEDADE
ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO. AUMENTO DE CAPITAL SOCIAL.
EMISSÃO DE AÇÕES PARA SUBSCRIÇÃO PARTICULAR. FIXAÇÃO DO
PREÇO DE EMISSÃO COM BASE NA COTAÇÃO DO MERCADO.
ALEGAÇÃO DE DILUIÇÃO INJUSTIFICADA DA PARTICIPAÇÃO DE
ACIONISTA ANTIGO. ART. 170, § 1º DA LEI DE SOCIEDADES ANÔNIMAS.
PEDIDO DE ANULAÇÃO DE DELIBERAÇÕES DE ASSEMBLÉIA GERAL.
SENTENÇA QUE JULGA IMPROCEDENTES OS PEDIDOS INICIAIS.
APELO DE AMBAS AS PARTES. - Rejeitada a prescrição alegada pelo réu em agravo retido, reiterado em sede de apelação. A citação válida retroage ao momento da interposição da ação, que ocorreu dentro do prazo prescricional. A demora na citação ocasionada pelo funcionamento da máquina forense não pode prejudicar a parte autora. - Restou comprovado que o aumento do capital social era necessário e urgente, em virtude do crescente endividamento da companhia ré. Por outro lado, o demandante não comprovou que o valor de emissão da ação foi fixado de forma ilícita, sabendo-se que o critério utilizado pela ré – cotação das ações no mercado - é um daqueles estabelecidos pelo art. 170, § 1º da Lei de Sociedades Anônimas. - A fixação com base nos critérios pretendidos pelo autor baseou-se em premissas equivocadas, conforme esclarecido pelo expert do juízo. - Demonstração de que os aspectos técnicos utilizados para a fixação do
Valor de emissão foram explicitados a parte autora, não obstante a desnecessidade de maiores formalidades quanto à exposição desses aspectos. - Pedido de anulação de deliberações de assembleia geral que não se coaduna com doutrina majoritária, no sentido de que a teoria das nulidades, com seus contornos fornecidos pelo direito civil, não se aplica irrestritamente ao direito societário. A existência de eventual ilícito a ensejar a anulação de decisão assemblar, fato que não restou comprovado nos autos, deve ser sopesado considerando o princípio da preservação da empresa. - Diluição justificada da participação de acionista, em virtude do interesse da companhia. Nesse sentido, precedentes do Superior Tribunal de Justiça. - Recursoda parte ré postulando a condenação do autor em litigância de má-fé. Rejeição em virtude da não configuração das hipóteses autorizadoras de condenação sob essa rubrica. - Preclusão do direito de impugnar o valor da causa. Quando este não for determinado por lei, a impugnação deve ser realizada no prazo de contestação. - Provido o pedido de revisão dos honorários sucumbenciais que, em virtude do valor irrisório atribuído a causa na inicial, e em reconhecimento à complexidade do feito e ao zelo da atuação do profissional, devem ser
majorados de forma razoável. - DESPROVIMENTO DO RECURSO DO AUTOR E PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO DA RÉ.
 Esta Jurisprudência é uma Recurso especial onde a turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Raul Araújo, Maria Isabel Gallotti, Antônio Carlos Ferreira e João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator, ao qual recorrido pela FUNDO FATOR SINERGIA - FUNDO MÚTUO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES - CARTEIRA LIVRE contra PORTOBELLO S/A. Alega o recorrente que houve injustificada diluição de sua participação acionária em razão do critério utilizado para fixação do preço de emissão das ações, o qual somente tomou por base a cotação dos papéis na Bolsa de Valores Sustenta que, dentre os critérios permitidos pela lei, no caso de Companhias cujas ações possuem pouca liquidez, o menos adequado é o de valor de mercado, razão por que deveria ter sido adotado outro critério para fixar o preço de emissão que melhor refletisse o valor real das ações. De resto, aduz que o acórdão não se manifestou sobre fato novo surgido depois da propositura da ação, qual seja, a recorrida, nos novos aumentos de capital (2006 e 2007), abandonou o critério antes adotado, por entender que as ações possuíam baixa liquidez.
 A conclusão desta Jurisprudência se dá pelo fato de o recorrente pretende a anulação das deliberações para aumento de capital da Companhia do qual é sócio minoritário, uma vez que, segundo entende, os atos causaram diluição injustificada de sua participação acionária na sociedade ré, o que não é permitido pelo art. 170, § 1º, da Lei n. 6.404/76 (LSA).
Pode-se ressaltar que o art. 170, § 1º, da LSA não veda, em abstrato, a adoção do critério eleito pela recorrida para fixação do preço de emissão das ações, podendo ser adotado qualquer daqueles previstos no dispositivo, conjunta ou isoladamente, verbis: 
 Art. 170, § 1º, da LSA. “O preço de emissão deverá ser fixado, sem diluição injustificada da participação dos antigos acionistas, ainda que tenham direito de preferência para subscrevê-las, tendo em vista, alternativa ou conjuntamente: I - a perspectiva de rentabilidade da companhia; II - o valor do patrimônio líquido da ação; III - a cotação de suas ações em Bolsa de Valores ou no mercado de balcão organizado, admitido ágio ou deságio em função das condições do mercado. ”
 “Basta dizer que o valor de referência para a fixação do preço, com base na cotação em bolsa, pode ser manipulado por movimentações artificiais de compra e venda de papéis, operação conhecida por churning, visando a dar a falsa impressão de consistência mercadológica” (CARVALHOSA, Modesto. Op. cit., p. 529)
Essa é a precisa percepção de Fábio Konder Comparato.
 “Nas relações internas de maioria e minoria, nas companhias fechadas, o problema que se põe não é o de colocação de ações, mas sim o de eventual abuso do poder de controle, o qual, digamos desde já, pode se consubstanciar muito mais sob a forma de fixação de preço de emissão excessivo, para marginalizar os minoritários, do que pela emissão a preço reduzido” (COMPARATO, Fábio Konder. A fixação do preço de emissão das ações no aumento de capital da sociedade anônima. In. Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. n. 81, janeiro-Março/1991, p. 80).
 “De notar que o preceito, ao determinar a emissão de ações pelo seu valor Documento: 1072456 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 01/08/2011 Página 8 de 13 Superior Tribunal de Justiça real, não assegura ao acionista o direito de manter a mesma participação no capital da companhia. Evita apenas que seja o acionista não subscritor espoliado das reservas a que tinha direito e que ajudou a construir. A possibilidade de manter a posição acionária decorre do exercício do direito de preferência (art. 171). Não poderia, evidentemente, a lei fazer depender o aumento de capital da concordância da unanimidade dos acionistas, nem evitar que estes, caso não subscrevam o aumento, tenham sua participação no capital diminuída “(CARVALHOSA, Modesto. Op. cit., p. 544).
 Não fosse isso bastante, é bem de ver que o acórdão recorrido reconheceu que o aumento de capital se fazia necessário e urgente, tendo havido demonstração dos aspectos técnicos para a fixação do preço tal como deliberado em assembleia e que o critério utilizado pelo autor como sendo o melhor estava baseado em premissa equivocada, conforme esclarecido pelo perito do juízo. Assim, no particular, o recurso especial esbarra na Súmula 7/STJ
Súmula 7 do STJ: “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. ”
 Finalmente, mostra-se despicienda a análise de suposta violação aos arts. 535 e 462 do CPC, porquanto o fato novo alegado pelo recorrente que supostamente não teria sido apreciado pelo acórdão - qual seja, futuros aumentos de capital em que o preço das ações foi fixado com base em outros critérios que não o valor de mercado -, não acarreta, ainda assim, a nulidade dos atos deliberativos da assembleia. Diante do exposto, foi negado o provimento ao recurso especial.
Acórdão nº 1.0694.12.005820-1/001 TJ-MG (Nome empresarial)
 A presente jurisprudência é um Agravo de Instrumento ajuizado pela Drogaria Líder Ltda. ME contra a decisão de f. 49-TJMG que, nos autos da ação cominatória, indeferiu o seu pedido de antecipação de tutela, ao argumento de que, apesar de ter efetuado seu registro há um considerável lapso de tempo, não há prova robusta de que seu registro seja o mais antigo, sendo imprescindível a instrução probatória. Em suas razões, a agravante alegou que explora, desde a sua constituição (meados de 1965), a atividade de comércio varejista de produtos farmacêuticos e correlatos, tendo os seus atos constitutivos devidamente registrados na Junta Comercial de Minas Gerais, utilizando, a princípio, o nome comercial e fantasia de Farmácia Líder - ME, e depois, a partir de 05 de julho de 2007, a denominação de Drogaria Líder Ltda. - ME. Disse que a agravada, embora tenha constituído sua empresa com a denominação RS Comercial Ltda. - ME, em abril de 2012, passou a utilizar a expressão Rede Líder, para identificar seu estabelecimento drogaria/farmácia. Asseverou que a adoção pela agravada da expressão Líder vem causando enorme confusão e levando a erro os seus clientes, tendo em vista a tamanha semelhança entre as denominações. Sustentou que tem direito exclusivo ao uso do nome empresarial "Drogaria Líder", devido a seus atos constitutivos estarem devidamente registrados desde 1965, conforme dispõe o Decreto 1.800/96.
 Analisando a jurisprudência podemos ressaltar que a empresa Drogaria Líder Ltda. ME se considerou lesada pela empresa que passou a utilizar a expressão Rede Líder para identificar seu estabelecimento drogaria/farmácia, uma vez que a semelhança entre os nomes está trazendo inúmeros erros, fazendo com o que os clientes da primeira empresa pensem que a outra empresa é da mesma franquia, sendo assim sendo lesada por perda de clientes pelo um erro causado pela semelhança de nomes e mesmo ramo comercial.
 A conclusão desta jurisprudência foi que a turma da 17ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, acorda em unanimidade, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO, sendo que o nome empresarial é assegurado a empresa que primeiro fez sua inscrição junto a junta comercial competente para tal ato, o fato das duas empresas seremdo mesmo ramo e ambas estarem situadas na mesma cidade levou o provimento do presente acórdão e assim assegurar que o nome empresarial prevalece ao da Drogaria Líder Ltda. ME que exerce este nome desde de 05 de julho de 2007.
Dispõe o artigo 273 do CPC que:
 "Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu".
 A Constituição Federal prevê que "a lei assegurará proteção aos nomes de empresas" (art. 5º, XXIX). Por sua vez, dispõem os artigos 1.163 e 1.166, ambos do Código Civil que:
 "Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro. Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar designação que o distinga". 
 "Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado".
 “O nome empresarial, à semelhança dos demais direitos incorpóreos do empresário com os quais identifica sua empresa, seu estabelecimento, seus serviços, produtos ou mercadorias, goza de proteção jurídica que lhe assegura o uso exclusivo, para evitar que seja confundido com outro empresário e para assegurar sua permanente identificação junto a terceiros, entre os quais estão os concorrentes e sua clientela. Esta regra decorre das disposições contidas no art. 1.163 e seu parágrafo único, que exigem (i) distinguir-se o nome empresarial de qualquer outro já inscrito no mesmo registro, e (ii) dever o empresário modificar seu nome quando idêntico ou semelhante a outro já registrado com acréscimo de designação que o distinga. “ (Alfredo de Assis Gonçalves Neto. Proteção ao nome empresarial. p 688)
 “É com o registro do nome na Junta Comercial que fica assegurado o direito de uso exclusivo no âmbito estadual. Esse registro é procedido sem pedido expresso do empresário; a proteção decorre automaticamente de sua inscrição - inscrição que, no regime anterior, correspondia ao arquivamento da declaração da firma individual ou do ato constitutivo da sociedade". (Gonçalves Neto, Alfredo de Assis. Direito de empresa: comentários aos artigos 966 a 1.195 do Código Civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007, p. 637)
 Concluindo o trabalho sobre análise dos acórdãos referentes a disciplina de direito empresarial I, verificamos a importância que este trabalho tem e sua repercussão na sociedade civil, pois nos leva a aprofundar nosso conhecimento na área e nos ajuda a ter o discernimento e a capacidade de analisar acórdãos de jurisprudência e fazer conclusões do que está sendo julgado em nosso poder judiciário diariamente, podemos descrever que este trabalho nos aproxima do nosso futuro ambiente de trabalho, sendo que esse tipo de análise deve ser constante e diário, afim de proporcionar aos futuros clientes e colegas maior gama de experiência e poder dar maior suporte para possíveis ações que possamos analisar e entrar com casos similares.
Referências Bibliográficas:
http://www1.tjrs.jus.br/site_php/consulta/consulta_sentenca.php?id_comarca=porto_alegre&num_processo=11402372362&code=6081&nomecomarca=PORTO%20ALEGRE&orgao=14%AA%20Vara%20C%EDvel%20do%20Foro%20Central%20:%201%20/%201%20%20(Foro%20Central%20(Pr%E9dio%20II)) _mask=70077427276&num_processo=70077427276&codEmenta=7776148&temIntTeor=true
https://jurisprudencia.s3.amazonaws.com/STJ/IT/RESP_1190755_RJ_1327373363963.pdf?Signature=UAcODTQqYyGnN73secPHD7ceXG0%3D&Expires=1528372573&AWSAccessKeyId=AKIAIPM2XEMZACAXCMBA&response-content-type=application/pdf&x-amz-meta-md5-hash=241b47046ecc66e706fbec7e9b999fb0
https://jurisprudencia.s3.amazonaws.com/TJ-MG/attachments/TJ-MG_AI_10694120058201001_0caa4.pdf?Signature=9xtMR28FRk3A2yOCIhWpbKxGEHw%3D&Expires=1528379353&AWSAccessKeyId=AKIAIPM2XEMZACAXCMBA&response-content-type=application/pdf&x-amz-meta-md5-hash=a1ae8a82eeec586759baf0712eaf197d
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm
CARVALHOSA, Modesto. Op. Cit
Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro. n. 81, janeiro-Março/1991
Alfredo de Assis Gonçalves Neto. Proteção ao nome empresarial
Gonçalves Neto, Alfredo de Assis. Direito de empresa: Editora Revista dos Tribunais, 2007.

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