Buscar

Trabalho de Conclusão de Curso (Letras) - Volume 1 v1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Recife, 2013
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia
Ivanda Maria Martins Silva
Volume 1
Orientações para 
Trabalho de Conclusão de 
Curso (TCC) de Licenciatura 
em Letras a Distância
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Reitora:
Vice-Reitor:
Pró-Reitor de Administração:
Pró-Reitor de Atividades de Extensão:
Pró-Reitora de Ensino de Graduação:
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação:
Pró-Reitor de Planejamento:
Pró-Reitor de Gestão Estudantil:
Maria José de Sena
Marcelo Brito Carneiro Leão
Gabriel Rivas de Melo
Delson Laranjeira
Mônica Maria Lins Santiago
José Carlos Batista Dubeux Júnior
Romildo Morant de Holanda
Severino Mendes de Azevedo Júnior
Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia
Diretor Geral e Acadêmico:
Coordenadora Geral da UAB:
Vice-Coordenadora Geral da UAB:
Coordenadora de Cursos de Graduação:
Coordenador de Produção de Material Didático:
Coordenador Pedagógico:
Francisco Luiz dos Santos
Marizete Silva Santos
Juliana Regueira Basto Diniz
Sônia Virgínia Alves França
Rafael Pereira de Lira
Domingos Sávio Pereira Salazar
Produção Gráfica e Editorial
Capa:
Ilustração de Capa:
Projeto de Editoração:
Diagramação:
Ilustrações:
Rafael Lira e Igor Leite
<editar>
Rafael Lira e Italo Amorim
Italo Amorim
Hayhallyson Santos, Mário França e Moisés de Souza
<SILVA, Ivanda Maria Martins>.
Orientações para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Licenciatura em Letras a Distância / 
Ivanda Maria Martins Silva – Recife: Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia, 
UFRPE, 2014. 1ª edição.
1. Trabalho de Conclusão de Curso. 2. Educação a Distância. I. Título.
Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida, sejam quais forem os meios empregados, sem a permissão, por escrito, da Unidade Acadêmica 
de Educação a Distância e Tecnologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Aos infratores aplicam-se as sanções previstas nos artigos 
102, 104, 106 e 107 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Sumário
Palavrinhas Iniciais .......................................................................................................... 5
A construção do Projeto de Pesquisa ............................................................................ 7
1º Desafio: seleção do tema. Eu vou pesquisar sobre o que mesmo? ...................... 9
Eixo 1: Gêneros Textuais e Ensino de Língua Portuguesa .............................................11
Eixo 2: Leitura e Ensino de Língua Portuguesa ..............................................................11
Eixo 3: Produção Textual e Ensino de Língua Portuguesa ..............................................12
Eixo 4: Análise Linguística e Ensino de Língua Portuguesa ............................................14
Eixo 5: Literatura, Letramento e Ensino ..........................................................................15
2º Desafio: a formulação do problema de pesquisa................................................. 18
3º Desafio: a construção dos objetivos. Para que irei realizar esta 
pesquisa? ................................................................................................................. 20
Delineando o Objetivo geral ............................................................................................20
Delineando os Objetivos específicos ...............................................................................22
Recapitulando ..................................................................................................................23
4º Desafio: a revisão da literatura. Quais são os autores que irão 
subsidiar a minha pesquisa? .................................................................................... 23
Você sabe elaborar citações em trabalhos científicos? ...................................................26
Como elaborar citações diretas? .....................................................................................27
E as citações indiretas? Como ficam? .............................................................................28
5º Desafio: a seleção da metodologia. Como eu vou desenvolver 
esta pesquisa? ......................................................................................................... 29
Refletindo sobre pesquisas quantitativas e qualitativas ..................................................30
A coleta de dados ............................................................................................................31
Selecionando os sujeitos da pesquisa .............................................................................31
Definindo local e momentos da pesquisa ........................................................................32
Selecione as técnicas de coleta de dados .......................................................................32
6º Desafio: planejamento do cronograma de pesquisa. Quando eu 
irei realizar esta pesquisa? ...................................................................................... 34
7º Desafio: a organização das referências. Como referenciar os 
textos lidos? ............................................................................................................. 34
8º Desafio: Envio do seu projeto de pesquisa para o professor 
orientador do TCC .................................................................................................... 36
Palavrinhas Finais .......................................................................................................... 38
Referências ..................................................................................................................... 39
Biografia da Autora ........................................................................................................ 41
5
Palavrinhas Iniciais
Olá, cursista!
Seja bem vindo(a)!
Convidamos você para realizar a leitura atenta deste guia de orientações para a 
realização do TCC/Trabalho de Conclusão de Curso. Este guia foi produzido 
especialmente para você, estimado(a) licenciando(a) de Letras, que enfrentou vários 
desafios para chegar até essa etapa em sua formação profissional.
Ao iniciar a construção do TCC/Trabalho de Conclusão de Curso, você poderá se 
sentir angustiado(a) com o volume de leituras e atividades propostas para que consiga 
pesquisar e desenvolver seu trabalho final de conclusão de curso.
É natural se sentir um pouco sozinho(a), atônito(a), mas certamente você enfrentará 
mais esse desafio e conquistará sucesso em seus percursos de aprendizagem.
Você encontrará orientações iniciais para o planejamento de sua pesquisa, visando à 
elaboração do projeto para a futura organização do TCC.
Lembre-se! Você não estará sozinho nessa jornada. Estaremos sempre juntos(as), 
tutores(as), professores(as), orientadores(as), coordenações, sempre apoiando você 
nessa jornada rumo ao conhecimento.
Forte abraço!
Bons estudos e sucesso sempre!
Ivanda Maria Martins Silva
Professora autora
7
Capí tu lo 1
A construção do Projeto 
de Pesquisa
Bate-papo
Então, vamos lá? 
Vamos iniciar o processo de construção do Projeto de Pesquisa!
A primeira etapa para a construção do TCC/Trabalho de Conclusão 
de Curso é organizar o seu projeto de pesquisa. Antes de iniciar 
a pesquisa, é muito importante planejar todas as etapas que irão 
direcionar a sua investigação. Compare, por exemplo, o ato de 
pesquisar à ação de fazer compras em um supermercado. 
Imagine que você decide ir ao supermercado sem uma lista de 
compras e começa a fazer sua pesquisa pelos produtos de forma 
desordenada, ou seja, primeiro, você entra na seção de frios e 
escolhe um queijo, depois vai até a seção de produtos de limpeza e 
seleciona um sabão em pó. Depois, você se lembra que precisa voltar 
até a seção de frios, porque se esqueceu de comprar manteiga. Já 
imaginou?
Agora, pense: se você tivesse realizado o planejamento de suas 
compras,colocando tudo em uma lista com os produtos necessários, 
será que não seria mais fácil? Certamente seria sim, não é mesmo? 
Então, o exemplo da lista de compras pode nos ajudar na construção 
de mapas conceituais para irmos organizando nossas ideias. O 
mapa conceitual é uma estratégia interessante para irmos associando 
ideias afins, tendo como base eixos temáticos norteadores.
Você pode facilmente realizar uma pesquisa na internet sobre mapas 
conceituais e irá encontrar vários exemplos. Também veja a dica 
de leitura para você aprender a fazer mapas conceituais usando as 
ferramentas do Word.
8
Hiperlink
Como fazer um mapa conceitual no Microsoft Word
Por Vanessa Lopes
http://tecnologia.umcomo.com.br/articulo/como-fazer-um-mapa-conceitual-no-microsoft-
word-1893.html
Viu como é fácil? Não há segredo! Voltemos, então, para nosso 
exemplo da lista de compras e vamos tentar organizar nosso mapa 
conceitual para realizarmos a nossa feira no supermercado com 
sucesso.
Veja que o mapa conceitual a seguir é organizado por eixos temáticos 
que representam as seções do supermercado onde vamos encontrar 
os produtos que desejamos comprar.
Então, vamos lá?
Figura 1 – Mapa conceitual do Supermercado.
Viu como ficou mais fácil organizar as nossas compras no 
supermercado? Agora, que tal comparar essa situação das compras 
no supermercado ao ato de pesquisar?
9
De olho na dica
Pesquisar exige planejamento de todas as etapas que serão importantes para a 
organização de sua investigação.
Veja as etapas listadas na tabela a seguir:
Planejamento da Pesquisa (o Projeto)
Seleção do Tema Sobre o que pesquisar?
Elaboração do 
Problema de Pesquisa Qual o problema de pesquisa?
Justificativa Por quê? Quais as motivações para a realização da pesquisa?
Objetivos
Para quê? Quais são os objetivos da 
pesquisa, possíveis metas a serem 
alcançadas?
Revisão da Literatura Que autores irão subsidiar a fundamentação teórica da pesquisa?
Metodologia Como a pesquisa será realizada? Quais serão os procedimentos metodológicos?
Cronograma Quando? Qual a previsão temporal para a realização da pesquisa?
Referências Que fontes de pesquisa foram referenciadas na fundamentação teórica?
Tabela 1 – Organização das etapas de pesquisa
Puxa! São muitas etapas, não é verdade? Que tal conhecermos cada 
uma dessas etapas de modo mais detalhado? Vamos lá?
1º Desafio: seleção do tema. Eu vou 
pesquisar sobre o que mesmo?
Você está matriculado(a) na disciplina TCC/Trabalho de Conclusão 
de Curso e precisa fazer inicialmente seu projeto de pesquisa (já 
pensado antes em Metodologia da Pesquisa Aplicada ao Ensino de 
Língua e Literatura). Então, é importante que você reveja suas ideias 
iniciais e tente selecionar um tema de pesquisa para realização de 
10
seu TCC.
É fundamental que você considere suas leituras prévias, sua 
experiência profissional na docência, suas descobertas nas disciplinas 
do curso, suas investigações e regências no estágio curricular 
supervisionado, suas experiências com a prática como componente 
curricular (PCCC/Projetos Interdisciplinares). 
Você só conseguirá escrever com sucesso se você conhecer e se 
aproximar do seu tema de pesquisa. Por isso, é muito importante 
que você realize uma pesquisa exploratória na internet sobre alguns 
assuntos de seu interesse e que estejam relacionados às possíveis 
temáticas do seu curso.
Lembrete
Lembre-se de consultar o Regulamento do TCC do Curso de Licenciatura em Letras. 
Observe o Art. 6 quando aborda a seleção temática a seguir:
Art. 6º Os eixos do ensino de língua portuguesa, tais 
como: oralidade, leitura, produção textual, análise 
linguística e literatura, deverão ser priorizados, quando 
da seleção temática para a organização do Trabalho de 
Conclusão de Curso (TCC). (Regulamento do TCC do 
Curso de Licenciatura em Letras a distância da UFRPE, 
2013).
Então, viu que é simples! Basta selecionar, por exemplo, um eixo 
temático macro (oralidade, leitura, produção textual, análise 
linguística e literatura) e depois você vai tentando delimitar um 
pouco mais esse eixo.
Orientações de Estudos
Revisite seu plano de pesquisa elaborado em Metodologia da Pesquisa Aplicada ao 
Ensino de Língua Portuguesa e Literatura e tente selecionar seu tema de pesquisa 
para o TCC. Pode ser o mesmo tema já iniciado em seu plano de pesquisa, elaborado 
no 7º período ou você pode ajustar o tema, em função de suas demandas atuais e em 
conformidade com as orientações do seu orientador.
É importante que agora a delimitação temática seja efetivada com 
a ajuda do professor orientador do TCC. Cada professor terá um 
espaço virtual de orientação para apoiar suas pesquisas. Sucesso e 
boa sorte!
11
Bom, para ir ajudando você neste processo de seleção temática, 
que tal dar uma olhadinha nas possibilidades de temas de pesquisa 
listados a seguir?
Eixo 1: Gêneros Textuais e Ensino de 
Língua Portuguesa
Estudos e pesquisas sobre gêneros textuais estão sendo amplamente 
requisitados quando se aborda o ensino de língua portuguesa/
literatura. As diversas concepções sobre gêneros e textos, além de 
reflexões sobre suportes, linguagens e situações comunicativas de 
circulação e usos dos gêneros e tipos textuais são pontos importantes 
em estudos que abordam esse eixo temático.
1.1. Gêneros textuais e ensino de língua portuguesa
 Promover uma reflexão geral (macro) sobre o ensino de língua 
portuguesa na educação básica, considerando os gêneros 
textuais (de modo amplo) como alternativas para motivar a 
aprendizagem dos alunos para os eixos de língua portuguesa.
1.2. A representação dos gêneros textuais nos livros didáticos de 
Língua Portuguesa
 Analisar a representação de gêneros textuais nos livros didáticos 
de Língua Portuguesa, considerando a diversidade de gêneros e 
as atividades propostas para leitura e/ou produção textual.
1.3. Análise de gêneros discursivos da oralidade
 Estudar os gêneros discursivos da oralidade, tendo em vista 
reflexões sobre representações em livros didáticos, bem como na 
prática docente do professor de língua portuguesa e literatura.
Eixo 2: Leitura e Ensino de Língua 
Portuguesa
A leitura revela-se como um grande eixo temático que vem sendo 
amplamente estudado, sob diversas perspectivas. As dificuldades 
dos educandos em relação às práticas de leitura e os desafios dos 
docentes acerca do ensino de estratégias de leitura na escola são 
aspectos importantes na contextualização dessa rede temática.
2.1. Leitura de histórias em quadrinhos em sala de aula
 Abordar as histórias em quadrinhos, tendo em vista o eixo da 
leitura para o ensino de língua portuguesa. Pesquisar as histórias 
12
de Maurício de Sousa no portal turma da Mônica. Neste portal, 
está disponível a Máquina de Quadrinhos, ferramenta que 
possibilita a criação de histórias em quadrinhos.
2.2. Leitura de imagens: telas de pinturas na dinâmica de sala de 
aula
 Os alunos não têm o hábito de ler imagens. Seria importante 
abordar a relevância da leitura de imagens na formação de 
leitores críticos. Pode-se trabalhar com pintores clássicos que 
representam traços culturais (Portinari, Tarsila do Amaral, etc.). 
Por exemplo, a representação da seca em telas de Portinari 
poderia gerar a ideia de projetos didáticos na escola, articulando 
a leitura sob um olhar interdisciplinar.
2.3. O ensino da leitura: a magia das capas de revistas
 Abordar a diversidade de capas de revistas em meio impresso 
e digital, a estrutura das capas. Trabalhar com os elementos 
da comunicação (emissor, canal, código, receptor....) a fim de o 
aluno perceber que cada revista tem um interlocutor específico. 
Articular a leitura de capas de revistas à criticidade.
2.4. Escolarização das práticas de leitura
 Estudar o processo de escolarização das práticas de leitura, 
tendo em vista as funções das atividades de leitura em sala de 
aula.
2.5. Estratégias metodológicas na formação de leitores: 
pedagogia da leitura
 Investigar estratégias metodológicas recorrentes em sala de aulana formação de leitores, tendo em vista a análise de atividades 
direcionadas às práticas de leitura na escola.
Eixo 3: Produção Textual e Ensino de 
Língua Portuguesa
A produção textual tem se revelado como importante tema para 
pesquisa na área do ensino de língua portuguesa, em função da 
problemática em relação à motivação dos alunos para as práticas de 
letramento.
Várias são as reflexões sobre dificuldades dos discentes da educação 
básica quanto à produção de textos, tendo em vista a diversidade de 
textos, gêneros e suportes. Além disso, é importante compreender 
as relações entre enunciador (autor) e enunciatários (leitores) no 
13
processo de interação por meio das práticas de produção textual.
3.1. Fábulas: dinâmicas de leitura e produção textual
 A fábula é um gênero importante, pois funciona como espécie de 
alegoria da sociedade. Também revela ensinamentos, por meio 
da moral da história. Abordar a estrutura do texto narrativo para 
as práticas de leitura e produção textual.
3.2. Trabalhando com notícias de jornais em sala de aula
 Os alunos não têm o hábito de ler jornais. As notícias de jornais 
podem se transformar em um recurso lúdico para se abordar o 
ensino de língua portuguesa. Pode-se estimular a criação de 
notícias a partir de temas importantes dentro da própria escola.
3.3. O papel do blog nas atividades de produção textual na escola
 A escola precisa trabalhar com os gêneros digitais em sala de 
aula.Vários alunos estão nas redes sociais e muitos já têm blogs. 
A produção de textos pode ser importante quando articulada às 
demandas da internet (do ciberespaço), no sentido de motivar os 
alunos. Pode-se trabalhar com a construção do blog da turma, 
por exemplo, a fim de o aluno manter interação com os colegas e 
com o professor dentro e fora da escola.
14
3.4. Mural de recados do Facebook: dinamizando a escrita no 
ensino médio
 Aqui seria importante abordar o uso pedagógico da rede social 
Facebook para as praticas de produção textual no ensino 
médio. A rede social pode ser usada como estímulo à pesquisa 
e a produção escrita. Há também outra rede (skoob.com.br) que 
trabalhar com mural de livros online. 
3.5. A autobiografia nas práticas de escrita em sala de aula
 Motivar os alunos à prática da escrita na escola, tendo em vista 
as características do gênero biografia, sobretudo autobiografia.
3.6. Letramento digital e ensino de língua portuguesa: dos livros 
impressos aos e-books
 Analisar práticas de letramento digital, considerando a leitura e a 
escrita em novos suportes tecnológicos.
3.7. Redação ou produção textual: desafios para o ensino médio
 Abordar distinções entre ensino da redação e ensino da produção 
textual, tendo em vista os desafios para o ensino médio na 
preparação dos estudantes para o ENEM.
Eixo 4: Análise Linguística e Ensino de 
Língua Portuguesa
O ensino crítico-reflexivo da gramática tem se revelado como grande 
desafio para os docentes da educação básica. A análise linguística, 
15
em sintonia com a análise textual e as questões dos tipos de textos e 
gêneros, vem transformando o ensino de língua portuguesa de modo 
mais significativo.
4.1. Tirinhas: como motivar a aprendizagem da análise 
linguística?
 Trabalhar com a análise linguística (pode ser pontuação), por 
meio das tirinhas. Pode-se pesquisar na internet tirinhas que são 
publicadas em jornais, revistas.
4.2. Gramática textual na escola: usos e reflexões
 Discutir como a gramática textual poderia ser abordada de modo 
eficaz na escola, considerando principais desafios para o ensino 
da análise linguística na educação básica.
4.3. O papel da análise linguística nos livros didáticos de Língua 
Portuguesa
 Analisar o tratamento da análise linguística nos livros didáticos de 
língua portuguesa. De que modo o livro didático aborda noções 
gramaticais?
4.4. Diversidade linguística: contribuições da sociolinguística 
para o ensino da análise linguística
 Considerar a diversidade linguística como objeto de estudo da 
Sociolinguística, analisando de que modo as contribuições da 
Sociolinguística podem apoiar o estudo da análise linguística.
Eixo 5: Literatura, Letramento e Ensino
Estudos no campo da literatura, discutindo o processo de 
escolarização da leitura literária e as práticas de letramento literário, 
têm se destacado no cenário das pesquisas na área de Letras. O 
ensino da literatura vem sendo alvo de interesse de pesquisadores 
que investigam propostas de se trabalhar o letramento literário 
de forma crítica no contexto escolar, considerando questões 
sobre gêneros literários, períodos e estilos literários, perspectivas 
intersemióticas para análise e ensino da literatura, além de outros 
subtemas importantes.
5.1. Contos de fadas: fantasias e releituras
 Poderia abordar releituras de contos de fadas, trabalhando com a 
intertextualidade, para motivar o eixo da oralidade, por exemplo, 
a contação de histórias. Aqui seria importante destacar que os 
16
contos de fadas podem estimular a imaginação dos leitores, a 
criação de mundos possíveis e, muitas vezes, essa capacidade 
imaginativa dos alunos não está sendo devidamente abordada 
na escola. Pode-se trabalhar com contos clássicos e possíveis 
releituras (em filmes ou outros textos).
5.2. Poemas, rimas e brincadeiras: contribuições para o 
letramento literário
 Focalizar o conceito de letramento literário e utilizar poemas 
para crianças, a fim de estimular o caráter lúdico em atividades 
de leitura e produção. José Paulo Paes é um autor que trabalha 
muito com poemas para crianças.
5.3. Literatura infantojuvenil em sala de aula
 Abordar a prática do letramento literário, por meio da literatura 
infantojuvenil, considerando estratégias didáticas para motivar a 
leitura de obras infantojuvenis no ensino fundamental.
5.4. Contação de histórias: descobrindo o imaginário da literatura 
infantojuvenil
 Enfatizar a contação de histórias na formação do leitor crítico, 
considerando o universo ficcional da literatura infantojuvenil.
5.5. Desafios para o ensino da Literatura brasileira
 Realizar pesquisa sobre o ensino de literatura brasileira, 
considerando questões sobre currículo, recursos didáticos e 
materiais didáticos, articulando com a prática docente.
5.6. Literatura e outras linguagens: perspectivas intersemióticas
 Pesquisas sobre interfaces entre literatura e outras linguagens, 
outros campos semióticos (literatura e cinema, literatura e pintura, 
17
literatura e fotografia, etc.).
5.7. Literatura e expressões inter/multiculturais
 Pesquisas sobre literatura e suas conexões com expressões 
inter/multiculturais, refletindo sobre representações sociais, 
étinicorracais, etc.
5.8. Literatura, mídias e tecnologias digitais
 Análise das influências tecnológicas nas práticas de leitura e 
escrita de obras literárias em novos suportes tecnológicos. Discutir 
o futuro do livro impresso e suas conexões com os livros digitais, 
analisando as implicações no campo do ensino da literatura na 
eudcação básica.
Uma pausa para reflexão
“Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. 
No meio você coloca idéias.”
(Pablo Neruda)
Ufa! Viu quantas possibilidades de temas de pesquisa? Agora, é 
importante que você compreenda que essa lista é apenas uma 
sugestão, ok? 
Você pode ter pensado em um tema completamente diferente dos 
apresentados. Não há problema. A lista temática foi inserida apenas 
para que você tenha uma ideia das possibilidades que a pesquisa na 
área de Letras oferece, sobretudo, considerando o ensino de língua/
18
literatura na educação básica.
Orientações de Estudos
Selecione seu tema de pesquisa, observe as orientações de seu orientador e continue 
pesquisando sobre o tema selecionado.
Então...
Agora, é o momento de embarcarmos em outra viagem: a formação 
do problema de pesquisa. Preparado(a) para mais este desafio?
2º Desafio: a formulação do problema 
de pesquisa
O problema de pesquisa é a chave de sua investigação.O problema 
de pesquisa pode surgir em função de uma determinada necessidade, 
de uma curiosidade a respeito de algo, ou ainda, de uma problemática 
para a qual se busca uma possível solução.
Nesse sentido, podemos dizer que um problema de pesquisa é 
um questionamento sobre determinada situação que necessita 
de discussão, investigação, decisão ou solução. Para tentar 
encontrar possíveis respostas para tal questionamento, é preciso 
realizar uma profunda reflexão acerca do objeto de estudo, com apoio 
de uma revisão da literatura.
Mas, você pode estar se perguntando: 
Que características devem ser apresentadas no problema de 
pesquisa? Que passos devo seguir para formular o problema de 
minha pesquisa?
Então, veja as dicas a seguir:
1. Tente fazer o mapa conceitual de sua pesquisa, refletindo 
sobre a rede temática que será a chave para a sua investigação. 
Observe o exemplo que demos do mapa conceitual para você 
realizar compras no supermercado. Tente fazer o mesmo com 
seu possível tema de pesquisa.
2. Descreva o problema de pesquisa, de forma clara e simples, 
e procure destacar as palavras-chaves. 
19
3. Elabore o problema de pesquisa de modo conciso, procurando 
ater-se, aproximadamente, a um parágrafo. Transforme seu tema 
em um questionamento que dará origem ao seu problema de 
pesquisa.
4. Procure responder, para você mesmo(a), por que o problema de 
pesquisa formulado merece uma investigação?
Não se esqueça!
Para realizar a pesquisa, você precisa procurar informações relacionadas com o 
problema a ser resolvido.
Lembre-se: quando você formular o problema de sua pesquisa 
considere o seu conhecimento prévio e atual do assunto. Formule 
o problema de forma espontânea, apresentando uma descrição 
do mesmo, de maneira clara, explicando como você chegou a ele, 
contextualizando-o e procurando responder, de modo especial, à 
questão principal: “O quê você pretende pesquisar?”
Que tal observar o exemplo a seguir?
João é um estudante do Curso de Licenciatura em Letras a distância 
e precisa elaborar seu problema de pesquisa. O tema de pesquisa que 
João selecionou é:
Tema de Pesquisa: A intertextualidade na 
motivação de práticas de letramento literário no 
ensino fundamental (6º ao 9º anos).
Com base nesse tema, João está formulando o seguinte problema de 
pesquisa:
Problema de pesquisa: De que modo a 
intertextualidade poderá se transformar em 
um instrumento importante na motivação das 
práticas de letramento literário do aluno do ensino 
fundamental (6º ao 9º anos), considerando a 
intertextualidade como processo de absorção e 
transformação de intertextos, especialmente na 
obra Romeu e Julieta, de Maurício de Sousa?
Viu como foi simples? Você acha que João está no caminho certo? 
Provavelmente com esse planejamento inicial, João não correrá o 
risco de se perder no meio da pesquisa, não é mesmo? Que tal agora 
você tomar a mesma iniciativa de João? Pense em seu tema e em 
seu problema de pesquisa e já comece a rabiscar suas ideias.
20
Vá exercitando, então...
Escreva seu TEMA DA PESQUISA:
Formule o seu PROBLEMA DA PESQUISA:
3º Desafio: a construção dos objetivos. 
Para que irei realizar esta pesquisa?
Você já parou para pensar na importância dos objetivos em uma 
pesquisa? Ainda não? Então, é bom você começar a se preocupar 
com os objetivos de sua pesquisa.
Observe que a elaboração dos objetivos da pesquisa precisa 
considerar a especificidade do tema que você pretende investigar. 
Os objetivos irão orientar os aspectos cruciais que você irá abordar, 
a partir de seu tema de pesquisa selecionado, bem como de acordo 
com o problema de pesquisa.
É importante que você reflita sobre o objetivo geral e os objetivos 
específicos de sua pesquisa para que consiga realizar a investigação 
com sucesso.
Então, que tal debatermos um pouco sobre o desenho do objetivo 
geral e dos objetivos específicos para o planejamento da pesquisa? 
Vamos lá?
Delineando o Objetivo geral
Em uma pesquisa, os objetivos respondem a possíveis 
questionamentos, como, por exemplo:
1. Para que realizar essa pesquisa?
2. Qual a finalidade principal para desenvolver a pesquisa?
21
O objetivo geral está ligado a uma visão global e abrangente do tema. 
Normalmente, o objetivo geral é elaborado, tendo em vista dimensões 
mais amplas que precisam estar articuladas aos objetivos mais 
específicos. 
Voltemos à história de João, nosso pesquisador. Observe novamente 
o tema e o problema de pesquisa, os quais foram planejados 
inicialmente por João.
Tema de Pesquisa: A intertextualidade na motivação de práticas de 
letramento literário no ensino fundamental (6º ao 9º anos).
Problema de pesquisa: De que modo a intertextualidade poderá se 
transformar em um instrumento importante na motivação das práticas 
de letramento literário do aluno do ensino fundamental (6º ao 9º 
anos), considerando a intertextualidade como processo de absorção e 
transformação de intertextos, especialmente na obra Romeu e Julieta, de 
Maurício de Sousa?
Agora, João precisa começar a pensar no objetivo geral de sua 
pesquisa. Diante desse desafio, o pesquisador propõe o seguinte 
objetivo geral:
Objetivo Geral: Estudar a intertextualidade na literatura infanto-juvenil, 
sobretudo, na obra de Maurício de Sousa (Romeu e Julieta), como recurso 
motivador das práticas de letramento literário no ensino fundamental (6º 
ao 9º anos).
Viu como é simples! Basta pensar no tema e tentar direcionar a 
22
pesquisa para uma determinada ação que se pretende realizar.
Agora, entram em cena os objetivos específicos:
Delineando os Objetivos específicos
Os objetivos específicos apresentam caráter mais concreto, 
palpável. Esses objetivos propiciam, por um lado, a concepção do 
objetivo geral e, por outro, a aplicação do objetivo geral em situações 
particulares. A especificação dos objetivos de uma pesquisa deve 
responder às perguntas: Para quê? Para quem?
Você sabe como redigir os objetivos?
É muito importante que os objetivos sejam claros, concisos, redigidos 
com os verbos no infinitivo, por exemplo: estudar, investigar, 
analisar, descrever, caracterizar, determinar, buscar, aplicar, 
avaliar, classificar, descrever, distinguir, enumerar, reconhecer, 
explicar, etc.
No caso de João, os objetivos específicos foram pensados da 
seguinte forma:
1. Realizar estudo comparativo entre a obra Romeu e Julieta, de 
Maurício de Sousa e o clássico Romeu e Julieta, de Shakespeare, 
considerando o processo de adaptação e transformação do intertexto 
para a linguagem em quadrinhos.
2. Avaliar a recepção e o horizonte de expectativas dos alunos do 
ensino fundamental (sobretudo, 6º ao 9º anos), quando da leitura 
da obra de Maurício de Sousa, tendo em vista as características do 
gênero HQ (Histórias em quadrinhos).
3. Investigar principais dificuldades dos alunos no processo de leitura 
literária, oportunizando a ampliação de práticas de letramento literário 
na escola.
4. Organizar atividades de produção textual, no sentido de o discente 
criar novas versões para a história de Romeu e Julieta, percebendo a 
natureza e as características do texto narrativo literário e considerando 
a diversidade de linguagens, suportes e mídias para circulação dos 
textos.
Pronto! João já pensou em seu tema, seu problema de pesquisa, e 
agora já organizou o objetivo geral e os objetivos específicos para 
iniciar a sua investigação.
Que tal seguir os passos de João? Veja as dicas a seguir e boa sorte!!
23
Recapitulando
1. Uma vez delimitados o seu tema e o seu problema de pesquisa, é 
necessário definir quais objetivos você pretende alcançar com 
a sua pesquisa. Tente pensar no objetivo geral e nos objetivos 
específicos, detalhando-os, de forma concisa e precisa.
2. Nesta etapa de seu planejamento é muito importante que você 
defina claramente os termos e o enfoque que está utilizando 
no seu Projeto de Pesquisa. Para tanto, observe os passos 
descritos a seguir:
 • Retome o seu Projeto de Pesquisa, nos itens que já foram 
elaborados. 
 •Dê uma lida mais atenta e procure identificar os seus objetivos, 
ou seja, que resultados pretende alcançar.
 • Lembre-se que nessa nossa proposta você tem sempre a 
possibilidade de refazer o seu Projeto de Pesquisa, no sentido 
de aperfeiçoá-lo.
 • Continue lendo e pesquisando textos que poderão subsidiar o 
seu trabalho de pesquisa. As leituras continuam fundamentais 
para sedimentar o seu trabalho.
4º Desafio: a revisão da literatura. 
Quais são os autores que irão subsidiar 
a minha pesquisa?
Chegamos à etapa da elaboração da revisão da literatura. Você já 
ouviu falar nesse assunto? Ainda não? Não se preocupe, são tantos 
24
termos que às vezes ficamos confusos. Referencial teórico, aporte 
teórico, revisão da literatura, pressupostos teóricos, revisão da 
bibliografia,... Ufa, parece que não termina nunca, não é mesmo? 
O fato é que não importa a terminologia, mas é preciso ler muito sobre 
o seu tema de pesquisa para consolidar a sua revisão da literatura, 
ou seja, a parte de seu trabalho que irá revelar principais autores e 
abordagens que irão fundamentar sua investigação.
Assim, a revisão da literatura irá dar conta de TUDO o que você 
conseguir pesquisar em livros, artigos, teses, monografias, 
dissertações, manuscritos, sites, ou seja, tudo que tenha relevância 
para o seu projeto.
É importante considerar autores que deem respaldo a sua abordagem, 
tendo em vista o que você pretende analisar. Tente fazer um recorte 
teórico, selecionando, por exemplo, três autores e suas respectivas 
abordagens que consigam alimentar e fundamentar sua pesquisa. 
Pense em autores de base que revelem conhecimento sobre o seu 
objetivo de estudo.
Vale lembrar que: a Revisão da Literatura não é uma mera menção 
“Fulano disse, sicrano descobriu, beltrano recomenda...” Cada obra, 
ideia ou autor citados merecem ser comentados criticamente por 
você. Revele as conexões entre os autores citados e as abordagens 
de base para a fundamentação de sua pesquisa.
O formato da construção da Revisão da Literatura não é fixo. Você 
pode desenvolver a Revisão da Literatura da maneira que lhe 
parecer mais coerente com sua pesquisa. Mas, mantenha o espírito 
e propósito desta seção: você demonstra que conhece a bibliografia 
pertinente, sabe separar o que é relevante do que não é e usar os 
autores como seus aliados na construção do seu caso.
Voltando para o caso de nosso pesquisador, João, a pesquisa 
aponta para a necessidade de construir uma revisão da literatura que 
apresente autores para as categorias:
 ● Estética da Recepção: para tratar dessa categoria teórica, João 
poderia pesquisar autores, como Wolfgand Iser e Hans Robert 
Jauss. Veja algumas das obras que João poderia ler para realizar 
sua pesquisa:
1. ISER, W. “A interação do texto com o leitor”. in : LIMA, Luiz 
Costa. (Org. ) A literatura e o leitor. Rio de Janeiro: Paz e 
25
Terra, 1979.
2. ISER, W. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético. São 
Paulo: Ed. 34, 1996.
3. JAUSS, H. Literatura Como Provocação. Vega, 1993.
4. JAUSS, H. História da Literatura como Provocação à 
Ciência Literária. São Paulo: Ática, 1994.
 ● Intertextualidade: para fundamentar a questão da 
intertextualidade, João poderia recorrer aos seguintes autores:
1. HUTCHEON, L. Uma teoria da paródia: ensinamentos das 
formas de arte do século XX. Trad. Teresa Louro Pérez. 
Lisboa: Edições 70, 1985. 
2. JENNY, L. et alii. Intertextualidades. Poétique: revista 
de teoria e análise literárias. Trad. Clara Crabbé Rocha. 
Coimbra: Almeidina, 1979. 
3. KRISTEVA, J. Introdução à semanálise. São Paulo: 
Perspectiva, 1974.
 ● Gênero Histórias em Quadrinhos: como João irá trabalhar com o 
gênero HQ, é importante também referenciar autores que abordam 
esse subtema:
1. CIRNE, Moacy. Quadrinhos, sedução e paixão. Petrópolis, 
RJ: Vozes, 2000.
2. McCLOUD, Scott. Desvendando os quadrinhos. São 
Paulo: M. Books, 2005
 ● Literatura na escola: também é importante destacar que a 
pesquisa de João requer uma discussão sobre o papel da literatura 
na escola, visto que o pesquisador irá tratar de questões relativas 
à leitura literária e às práticas de letramento literário. Nesse 
sentido, seria interessante se João também pesquisasse sobre o 
letramento literário e as características do texto literário. Assim, a 
proposta de leitura seria:
1. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São 
Paulo: Editora Contexto, 2009. 
Você percebeu que a construção da Revisão da Literatura requer o 
aprofundamento de suas leituras e pesquisas? Então, não perca mais 
tempo! Comece rapidinho a pesquisar tudo o que você conseguir para 
facilitar a construção de sua Revisão da Literatura. Observe a dica a 
seguir:
26
Você sabe elaborar citações em trabalhos 
científicos?
Em trabalhos científicos devemos ter sempre a preocupação de fazer 
referências precisas às ideias, frases ou conclusões de outros autores, 
isto é, citar a fonte (livro, revista e todo tipo de material produzido 
gráfica ou eletronicamente) de onde são extraídos esses dados.
As citações podem ser:
 ● Diretas, quando se referem à transcrição literal de uma parte do 
texto de um autor, conservando-se a grafia, pontuação, idioma, 
etc, devem ser registradas no texto entre aspas.
 ● Indiretas, quando são redigidas pelo(s) autor(es) do trabalho a 
partir das ideias e contribuições de outro autor, portanto, consistem 
na reprodução do conteúdo e/ou ideia do documento original; 
devem ser indicadas no texto com a expressão: conforme ... 
(sobrenome do autor).
Dica Importante!
Pesquisar autores e abordagens é uma tarefa importante na construção de sua Revisão 
da Literatura!
LEMBRE-SE! Pesquisar não é simplesmente COPIAR E COLAR. O plágio é CRIME, 
pois atenta contra as leis de direitos autorais. Você precisa saber elaborar citações, com 
base nas pesquisas realizadas.
As citações fundamentam e melhoram a qualidade científica do 
trabalho, portanto, elas têm a função de oferecer ao leitor condições 
de comprovar a fonte das quais foram extraídas as ideias, frases 
ou conclusões, possibilitando-lhe ainda aprofundar o tema/assunto 
em discussão. Têm ainda como função, acrescentar indicações 
bibliográficas de reforço ao texto.
As fontes podem ser:
 ● Primárias: quando é a obra do próprio autor que é objeto de 
estudo ou pesquisa.
 ● Secundárias: quando se trata da obra de alguém que estuda o 
pensamento de outro autor ou faz referência a ele.
Conforme a ABNT (NBR 6023), as citações podem ser registradas 
tanto em notas de rodapé chamadas de Sistema Numérico, como no 
27
corpo do texto, chamado de Sistema Alfabético.
De olho na dica
Na elaboração de sua Revisão da Literatura, tente priorizar o Sistema Alfabético para 
as citações.
Como elaborar citações diretas?
Vamos começar pelas citações curtas.
Citações Curtas: as citações curtas, com até 3 linhas, deverão ser 
apresentadas no texto entre aspas. A referência ao autor poderá estar 
no texto ou ao final da citação, neste caso, usa-se o sobrenome do 
autor entre parênteses e em letras maiúsculas. 
Veja os exemplos a seguir:
Exemplo 1:
É neste cenário, que “[...] a AIDS nos mostra a extensão que uma 
doença pode tomar no espaço público. Ela coloca em evidência de 
maneira brilhante a articulação do biológico, do político, e do social.” 
(HERZLICH e PIERRET, 1992, p.7).
Exemplo 2:
Segundo Paulo Freire (1994, p. 161), “[...] transformar ciência em 
conhecimento usado apresenta implicações epistemológicas porque 
permite meios mais ricos de pensar sobre o conhecimento [...]”.
Exemplo 3:
Nóvoa (1992, p.16) se refere à identidade profissional da seguinte 
forma: “A identidade é um lugar de lutas e conflitos, é um espaço de 
construção de maneiras de ser e de estar na profissão.”
Agora, você precisa conhecer um pouco mais sobre as citações 
longas.
Citações longas: as citações longas, com mais de 3 linhas, deverão 
ser apresentadas em destaque (normalmente, usa-se o itálico), 
separadas do texto por um espaço. O trecho transcrito é feito emespaço simples de entrelinhas, fonte tamanho 10, com recuo de 
4 cm da margem esquerda. Ao final da transcrição, faz-se a citação. 
28
Observe os exemplos a seguir:
Exemplo 1:
As autoras apontam que:
[...] para compreender o desencadeamento da 
abundante retórica que fez com que a AIDS 
se construísse como ‘fenômeno social’, tem-
se freqüentemente atribuído o principal papel à 
própria natureza dos grupos mais atingidos e aos 
mecanismos de transmissão. Foi construído então 
o discurso doravante estereotipado, sobre o sexo, 
o sangue e a morte [...]. (HERZLICH e PIERRET, 
1992, p.30).
Exemplo 2:
A escolha do enfoque qualitativo se deu porque concebemos a 
pesquisa qualitativa na linha exposta por Franco (1986, p.36), como 
sendo aquela que:
[...] assentada num modelo dialético de análise, 
procura identificar as múltiplas facetas de um 
objeto de pesquisa (seja a avaliação de um curso, 
a organização de uma escola, a repetência, a 
evasão, a profissionalização na adolescência, etc.) 
contrapondo os dados obtidos aos parâmetros mais 
amplos da sociedade abrangente e analisando-os 
à luz dos fatores sociais, econômicos, psicológicos, 
pedagógicos, etc. [...].
E as citações indiretas? Como ficam?
No caso das citações indiretas, é importante reproduzir a ideia do(a) 
autor(a) consultado(a) sem, contudo transcrevê-la literalmente. 
Nesse caso, as aspas ou o itálico não são necessários, todavia, citar 
a fonte é indispensável. Veja os exemplos:
Exemplo 1:
De acordo com Freitas (1989), a cultura organizacional pode ser 
identificada e aprendida através de seus elementos básicos tais 
como: valores, crenças, rituais, estórias e mitos, tabus e normas.
Exemplo 2:
A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida através de 
seus elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais, estórias 
29
e mitos, tabus e normas. Existem diferentes visões e compreensões 
com relação à cultura organizacional. O mesmo se dá em função 
das diferentes construções teóricas serem resultantes de opções de 
diferentes pesquisadores, opções estas que recortam a realidade, 
detendo-se em aspectos específicos (FREITAS, 1989).
Exemplo 3:
A expressão latina apud (citado por, conforme, segundo) é 
utilizada quando se faz referência a uma fonte secundária. Observe: 
É na indústria têxtil de São Paulo que temos o melhor exemplo da 
participação da família na divisão do trabalho. A mulher, neste setor, 
tem uma participação mais ativa na gestão dos negócios e os filhos 
um envolvimento precoce com a operação da empresa da família. 
(DURAND apud BERHOEFTB, 1996, p.35).
Viu como é fácil? Você pode pesquisar e realizar vários tios de 
citações para organizar a sua Revisão da Literatura. Só não vale 
COPIAR E COLAR, sem dizer a fonte pesquisada, ok? Vamos, então, 
ao próximo desafio?
5º Desafio: a seleção da metodologia. 
Como eu vou desenvolver esta 
pesquisa?
Nessa etapa do planejamento de sua pesquisa, é muito importante 
refletir sobre o recorte metodológico. Em outros termos, você precisa 
pensar em COMO desenvolver a pesquisa. Alguns questionamentos 
são relevantes, como:
Que tipo de pesquisa pretendo desenvolver? Quais os dados 
que serão analisados? Onde a pesquisa será realizada? Quais 
os procedimentos metodológicos a serem utilizados? Quantos 
sujeitos e quantos instrumentos de coleta serão utilizados? Onde 
encontrar as respostas sobre o tema que estuda? Quem pode 
tê-las? Que fenômenos ou fatos expressam essa realidade? Em 
que contexto obtê-los?
Ao selecionar a metodologia, você precisa decidir sobre o tipo de 
dados importantes para o estudo: dados quantitativos, dados 
qualitativos, ou uma combinação, uma complementaridade entre 
eles?
30
Refletindo sobre pesquisas quantitativas e 
qualitativas
Os dados quantitativos remetem a elementos mensuráveis, 
passíveis de tratamento numérico e análise estatística. Você pode 
realizar uma pesquisa de natureza quantitativa, buscando investigar 
quantos alunos estão matriculados no ensino fundamental de 
uma determinada escola e quantos destes revelam dificuldades na 
aprendizagem das práticas de leitura literária, por exemplo.
Assim, você poderia aplicar um questionário, instrumento de coleta 
de dados, para obter as informações que procura e depois levantar 
gráficos, com base em dados estatísticos. Esses dados podem 
dimensionar o universo que estamos investigando. Muitas pesquisas 
podem ficar por aí. Neste caso, diremos que foi feito um levantamento 
de dados. 
No entanto, diante dos dados quantitativos, você ainda pode buscar 
construir significações para a problemática estudada. Você pode 
querer ouvir professores e alunos sobre as principais dificuldades 
de leitura literária. Nesse sentido, você pode focalizar as visões e 
concepções dos professores, ou ainda analisar depoimentos de 
alunos sobre as dificuldades nas práticas de leitura realizadas na 
escola. 
Ao entrar no campo das significações e do sentido, você pode 
mergulhar num mundo de subjetividade muito importante, de onde 
pode buscar respostas fundamentais para entender todo o processo 
e os resultados esperados para a pesquisa. Estamos diante de uma 
pesquisa que busca qualificar os dados e não apenas quantificar 
estatisticamente.
31
Na abordagem qualitativa, esperamos que os sujeitos participantes 
do estudo colaborem com suas reflexões, dúvidas, sugestões, 
apontando dificuldades, facilidades, desafios, perspectivas, acervos, 
experiências, de modo que suas percepções e experiências 
contribuam para o conhecimento do tema, sua natureza, problemática, 
possibilidades de abordagem, análise e interpretação, estudos 
já realizados, resultados e dificuldades encontrados por outros 
pesquisadores. Nesse tipo de investigação, o que menos interessa 
é a quantidade (embora você possa, complementarmente, agrupar 
respostas por proximidades e convergências).
Na pesquisa qualitativa, a natureza das respostas dos sujeitos 
participantes é o eixo principal da análise dos dados. Desse 
modo, o pesquisador fica muito interessado nas respostas, nas 
opiniões, nas concepções e crenças dos sujeitos participantes. Diante 
das respostas dos sujeitos, o pesquisador realiza interpretações e a 
subjetividade surge como um ponto importante nas análises.
Saiba Mais
As abordagens quantitativas e qualitativas podem combinar-se dialogicamente, embora, 
seja importante considerar que são dimensões distintas e inconfundíveis.
A coleta de dados
Após selecionar o tipo de abordagem (se quantitativa ou qualitativa, 
ou ainda, uma mescla dos dois tipos), é hora de selecionar as 
técnicas e instrumentos de coleta de dados mais convenientes para 
sua pesquisa.
Lembrete
A escolha dos caminhos metodológicos tem relação direta com O QUE você 
investiga. Na hora de escolher os instrumentos de coleta de dados, considere a natureza 
do fenômeno, o objetivo de sua pesquisa, a abordagem metodológica definida.
Selecionando os sujeitos da pesquisa
Você já parou para pensar nos sujeitos participantes de sua pesquisa? 
Defina agora quem participará do seu estudo: se a totalidade 
32
(universo) dos indivíduos que possuem as características definidas, 
ou se apenas uma amostra deles.
Definindo local e momentos da pesquisa
É fundamental que você reflita sobre onde e quando irá coletar 
dados. Pense no trabalho de campo, ou seja, momento em que, como 
pesquisador, você entra em contato direto com as pessoas estudadas. 
Se sua pesquisa será realizada em uma escola, por exemplo, você 
precisa entrevistar a Direção e solicitar permissão para iniciar a coleta 
de dados. Organize um documento de livre consentimento e solicite a 
assinatura dos sujeitos envolvidos na pesquisa.
Planeje, também, quando a pesquisa será realizada, ou seja, tente 
organizar o seu cronograma com a programação das etapas da 
pesquisa e o tempo previsto para cada ação que será desenvolvida.
Selecione as técnicas de coleta de dados
Existem vários tipos de técnicas que poderão ajudar a sua coleta de 
dados. Veja a seguir alguns tipos.Observação
A observação é utilizada para obter informações sobre fatores 
explícitos e implícitos de determinados aspectos da realidade 
estudada. A observação costuma ser compreendida como ponto de 
partida da pesquisa. Há vários tipos de observação, como os descritos 
a seguir:
 ● Observação sistemática: ocorre em situação controlada, com 
propósito pré-estabelecido pelo pesquisador. 
 ● Observação assistemática: ocorre de modo espontâneo, 
informal, em estudos exploratórios, de modo que as descobertas 
ocorram de modo casual, sem planejamento rígido por parte do 
pesquisador.
 ● Observação participante: o pesquisador se insere no grupo e 
confunde-se com ele, participando das atividades, exercendo 
influência e sendo influenciado.
 ● Observação não participante: o pesquisador presencia o fato, 
mas não interfere, permanecendo como espectador.
33
Dica Importante!
Se sua pesquisa irá utilizar a observação, é preciso que você realize um registro 
cuidadoso de suas observações, por meio de notas de campo, diários de campo, 
formulários, registros em vídeo ou áudio, fichas de observação, etc.
Entrevista
A entrevista pode ser um instrumento importante na coleta de dados, 
dependendo do tipo de pesquisa que se pretende realizar. Antes 
de realizar a entrevista, é fundamental realizar um planejamento, 
refletindo sobre o objetivo principal e os assuntos que serão 
abordados.
Análise de Conteúdo
Com base no material coletado durante a pesquisa, você pode optar 
pela análise de conteúdo, visando interpretar os dados coletados. A 
análise de conteúdo requer meticulosa e sistemática identificação, 
descrição e classificação do conteúdo evidente de comunicação.
Na análise de conteúdo, o interesse maior do pesquisador está 
na captação das ideias e seus significados. É importante eleger 
unidades de análise, ou seja, quais elementos se considera como 
fundamentais para a qualidade do próprio estudo e seus resultados. 
Questionários
Os questionários também são instrumentos importantes na coleta de 
dados, pois permitem abordar aspectos objetivos e subjetivos sobre 
sujeitos participantes da pesquisa.
Os questionários devem estar de acordo com os objetivos da pesquisa. 
É preciso ter cuidado com a redação das perguntas apresentadas nos 
questionários, pois a clareza e a precisão são indispensáveis. 
Você poderá variar as perguntas quanto ao formato, com perguntas 
fechadas ou abertas. Alguns pesquisadores preferem as perguntas 
fechadas pela eficácia na coleta de dados, classificação e análise, 
mas lembre-se: as perguntas fechadas não substituem as abertas.
34
6º Desafio: planejamento do 
cronograma de pesquisa. Quando eu 
irei realizar esta pesquisa?
A organização do cronograma é uma etapa muito importante no 
planejamento de sua pesquisa. A partir da definição das atividades do 
projeto, sua relação com outras ações e seu encadeamento lógico, 
deve ser preparado um cronograma geral para todo o período de 
execução da pesquisa.
O cronograma é a disposição gráfica das épocas em que as 
atividades serão realizadas e permite uma rápida visualização da 
sequência em que devem acontecer. Veja o exemplo a seguir:
Atividades Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
Pesquisa bibliográfica X
Leitura do referencial teórico
xxxxxxxxx
xxxxxxxxx
xxxxxxxxx
xxxxxxxxx
Redação Parcial do TCC X
Redação Final do TCC X
Apresentação do TCC em 
evento no polo X
Figura 2 – Exemplo de cronograma.
7º Desafio: a organização das 
referências. Como referenciar os textos 
lidos?
Ufa!! Estamos chegando ao final do planejamento da pesquisa. Agora, 
é importante saber referenciar todas as fontes bibliográficas que 
serviram de apoio teórico-científico para o desenvolvimento do 
seu projeto de pesquisa. 
As referências devem ser apresentadas de acordo com as normas da 
ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas). As Referências 
devem surgir em ordem alfabética, usando-se espaçamento simples 
entre cada uma das entradas com o sobrenome dos autores.
35
Veja exemplos a seguir:
Um Autor
SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e 
programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997. 104 p. 
Dois Autores
SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. 
ed. London: MacMillan, 1994. 714 p.
Três Autores
NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a 
bíblia do programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: 
Campos, 1994. 640 p. 
Mais de três Autores
BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas físicas: 
livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 
1996. 288 p. 
Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições). 
Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, 
entrar diretamente pelo nome da entidade, em caixa alta, por extenso, 
considerando a subordinação hierárquica, quando houver. 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. 
Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279 p.
Livros
DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 
2. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. 132 p. 
Dicionários
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua 
Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou 
volumes. Categoria (Grau e área de concentração) - Instituição, local.
Dissertação de Mestrado
RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f.. 
Dissertação (Mestrado em Administração) - Faculdade de Ciências 
36
Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 
1989.
Artigo de Revista
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado 
ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do 
Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano.
ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na 
empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 
8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979. 
Artigo de Jornal
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de 
Publicação, dia, mês e ano. Número ou Título do Caderno, seção ou 
suplemento e, páginas inicial e final do artigo. 
OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de 
Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7.
Artigos de Periódicos (On-line) 
AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume, 
número, mês ano. Paginação ou indicação de tamanho. Disponível 
em: <Endereço.>. Acesso em: data.
MALOFF, Joel. A internet e o valor da “internetização”. Ciência da 
Informação, Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.
ibict.br/cionline/>. Acesso em: 18 maio 1998. 
Artigos de Jornais (On-line) 
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação, 
seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. 
Disponível em: <Endereço>. Acesso em: data.
TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil 
professores. Globo, Rio de Janeiro, 19 maio 1998. Disponível 
em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19 maio 1998. 
8º Desafio: Envio do seu projeto de 
pesquisa para o professor orientador 
do TCC
Puxa, você chegou à finalização do planejamento de sua pesquisa! 
37
Parabéns por ter conseguido chegar até aqui. 
Lembrete
O planejamento é sempre um processo que precisa ser revisto e reavaliado 
continuamente para que sua pesquisa se desenvolva com sucesso.
É hora de seguir em frente, apresentar seu projeto ao orientador, ficar 
atento(a) às dicas de orientação e continuar caminhando em direção 
à construção do TCC.
38
Palavrinhas Finais
Olá, estimado(a) cursista!
Esperamos que você tenha aproveitado as orientações sobre o 
planejamento de sua pesquisa.
Agora, já com seu projeto de pesquisa melhor organizado, é hora de 
iniciar a elaboração de seu TCC/Trabalho de Conclusão de Curso.
Imagine que você precisa atravessar a ponte até conseguir chegar ao 
outro lado da margem. Metaforicamente, a ponte representa todas as 
fases da pesquisa que você precisa vivenciar, enquantoque o outro 
lado da margem seria a conclusão do seu TCC.
Figura 3 – A Ponte de Charing Cross, Londres, 1906. André Derain (França, 1880-1954). 
Galeria Nacional de Arte, Washington, D.C. Domínio Público.
Vamos continuar conversando um pouco mais sobre a organização 
de seu TCC no próximo módulo de aprendizagem.
Sinta-se já convidado(a) e até lá!
Abraços,
Ivanda Martins
Professora Autora
39
Referências
AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos científicos: sem 
arrodeio e sem medo da ABNT . 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 126 
p.
BARROS, Aidil Jesus da Silveira, LEHFELD, Neide Aparecida de 
Souza. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação 
científica. 2. ed. São Paulo: Makron, 2000. 121 p.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Org.). A pesquisa em educação 
e as transformações do conhecimento: Ivani Fazenda (org.). 9.ed. 
Campinas, SP: Papirus, 2007. 159 p
FIGUEIREDO, Antônio Macena de; SOUZA, Soraia Riva Goudinho 
de. Como elaborar projetos, monografias, dissertações e teses: 
da redação científica à apresentação do texto final. 3. ed. Rio de 
Janeiro: Lumen Juris, 2010. xix, 284 p. ISBN 9788537507834 (broch.).
LIMA et al. Pesquisa e Prática Pedagógica: Metodologia do Trabalho 
Científico. Material Didático para EAD. Secretaria de educação a 
distância (SEAD/UECE), 2010.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos 
de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xvi, 297 p. 
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de 
monografias e dissertações. São Paulo: Atlas, 2000.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do 
conhecimento científico: do planejamento aos textos, da escola à 
academia. 4.ed. São Paulo: Respel, 2010. 260 p. 
PEREIRA, José Matias. Manual de metodologia da pesquisa 
científica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. ix, 154 p.
Sites para pesquisas
 ● CEEL- Centro de Estudos em Educação e Linguagem
 http://www.ufpe.br/ceel/ceel-livros-para-download.html
 ● Programa de Pós-graduação em Letras UFPE
 http://www.pgletras.com.br/
40
 ● SCIELO - portal de revistas online
 http://www.scielo.org/php/index.php
 ● Google books - portal de livros online
 http://books.google.com/
 ● Google acadêmico
 http://scholar.google.com.br/
 ● Biblioteca digital monografias UNB
 http://bdm.bce.unb.br/handle/10483/1
 ● Revista ao pé da Letra- UFPE
 http://www.revistaaopedaletra.net/
41
Biografia da Autora
Ivanda Maria Martins Silva
Olá, pessoal! Sou Ivanda Maria Martins Silva, professora da UFRPE. 
Tenho Doutorado em Letras (UFPE), Mestrado em Letras (UFPE), 
Especialização em Literatura Brasileira (UFPE) e Especialização em 
Educação a Distância (UnB).
Atuo na Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia 
(UAEADTec) como docente e Coordenadora do Curso de Licenciatura 
em Letras a distância da UFRPE. Também sou docente no Mestrado 
Profissional do Programa de Pós-graduação em Tecnologia e 
Educação a Distância da UFRPE.
Tenho experiência nas áreas de Educação a Distância, Letras/
Linguística, com publicações sobre: Educação a Distância, letramento 
digital, ensino de literatura. Atualmente desenvolvo pesquisas sobre 
materiais didáticos para Educação a Distância. Adoro escrever 
materiais didáticos para EAD e espero que tenham gostado da leitura.

Outros materiais