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SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
1 A HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA............................................ 
1.1 A Câmera Escura................................................................................ 
1.2 A Fotossensibilidade.......................................................................... 
1.3 Os Acontecimentos No Mundo Graças À Fotografia....................... 
1.4 A Descoberta da Fotografia no Brasil............................................... 
 
2 A EVOLUÇÃO DA CÂMERA FOTOGRÁFICA........................... 
 
3 A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA.................................................... 
3.1 Os Elementos da linguagem fotográfica........................................... 
3.1.1 Planos - corte, enquadramento...................................................... 
3.1.2 Foco - foco diferencial, desfoque, profundidade de campo....... 
3.1.3 Movimento - em maior e em menor grau, estaticidade................ 
3.1.4 Forma - espaço................................................................................ 
3.1.5 Ângulo - posição da máquina........................................................ 
3.1.6 Cor - gradação de cinzas, as cores............................................... 
3.1.7 Textura - impressão visual............................................................. 
3.1.8 Iluminação - sombras, luzes.......................................................... 
3.1.9 Aberrações - ópticas, químicas..................................................... 
3.1.10 Perspectiva - linhas....................................................................... 
3.1.11 Equilíbrio e composição............................................................... 
3.1.12 A leitura da imagem fotográfica................................................... 
 
4 A REGRA DOS TERÇOS................................................................. 
 
5 COMO ESCOLHER SUA CÂMERA FOTOGRÁFICA.............. 
 
6 TIPOS DE LENTES PARA A SUA CÂMERA......................... 
6.1Lente Normal........................................................................................ 
6.2 Lente Micro.......................................................................................... 
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6.3 Lente Macro......................................................................................... 
6.4 Lente Olho de Peixe............................................................................ 
6.5 Lente Grande Angular......................................................................... 
6.6 Lente Teleobjetiva............................................................................... 
6.7 Lente Zoom.......................................................................................... 
 
7 DIAFRAGMA, OBTURADOR E ISO....................................... 
7.1 Sensibilidade ISO................................................................................ 
7.2 Velocidade do obturador ................................................................... 
7.3 Diafragma ou Abertura........................................................................ 
 
8 A DIFERENÇA ENTRE O ZOOM DIGITAL E O ZOOM 
ÓPTICO...................................................................................... 
8.1 Zoom Óptico........................................................................................ 
8.2 Zoom Digital......................................................................................... 
 
9 O EFEITO DA LUZ.................................................................. 
 
10 CONHEÇA O WHITE BALANCE.......................................... 
10.1 A Temperatura da Cor..................................................................... 
 
11 HISTOGRAMA...................................................................... 
 
12 ENTENDA PROFUNDIDADE DE CAMPO........................... 
 
13 DICAS PARA ORGANIZAR SUAS FOTOS DIGITAIS......... 
 
14 SAIBA COMO CONSERVAR E ARMAZENAR A SUA 
MÁQUINA FOTOGRÁFICA....................................................... 
14.1 Mantenha a lente da sua câmera sempre limpa............................. 
14.2 Limpe os contatos da bateria de sua câmera................................ 
14.3 Proteja o slot para cartão de memória............................................ 
14.4 Cuidado- umidade e os fungos........................................................ 
 
 
15 CONCLUSÃO........................................................................ 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
O termo FOTOGRAFIA traduz- se na forma de registrar a 
imagem realista sem qualquer participação ou interferência do homem, 
sendo realizada apenas pela ação direta da luz natural do ambiente. 
 
A fotografia contribuiu e contribui em vários âmbitos profissionais 
e agrega como meio de expandir as possibilidades e promover estudos 
minuciosos e exatos. A fotografia é aplicada na medicina, no jornalismo 
(fotojornalismo), na ciência, enfim,para o desenvolvimento de diversos 
estudos. 
 
Através de pesquisa aprofundada à respeito do tema, o Curso 
Fotografia Online compôs e reuniu uma gama de importantes 
informações que um fotógrafo precisa saber para entrar no mercado de 
trabalho e atuar em sua área com sucesso. 
 
No decorrer do Curso abordamos desde o início da Fotografia 
com o seu surgimento, desenvolvimento até os dias atuais, mostrando 
as técnicas mais utilizadas e explicando de maneira simples e direta a 
teoria da fotografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 A HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA 
 
Fonte: dieselpunks 
 
 
No momento em que a França ainda vivia um período de 
instabilidade política, por volta do século XIX, em decorrência da 
Revolução Francesa e do Império Napoleônico, eis que há um 
acontecimento na história, criando uma nova profissão, considerado 
mais tarde, também como arte: a fotografia. 
 
Na realidade, registros revelam que na época de Aristóteles já 
se conhecia o fenômeno da formação de imagens pela transição da luz 
através de uma pequena abertura e boa parte dos princípios básicos da 
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óptica e da química que envolveriam mais tarde o surgimento da 
fotografia. 
 
Por volta do século X, o árabe Alhazen mostrou como observar 
um eclipse solar por dentro de uma câmera escura: um quarto às 
escuras, com uma pequena abertura para fora. 
 
No período da Renascença, uma lente foi acrescentada ao 
pequeno orifício e obteve- se imagem com qualidade superior ao 
primeiro resultado. Assim a câmera escura começou a ganhar novos 
moldes, cada vez menor, até se transformar em um objeto portátil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: inkoherence 
 
 
Diante disso a câmera escura portátil, no século XVII, já era 
utilizada por muitos pintores na criação de suas obras-primas. 
 
Até que no ano de 1604, um cientista italiano chamado Ângelo 
Sala, analisou o escurecimento de um certo composto de prata por 
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exposição ao sol, mas não conseguia fixar ou gravar a imagem que 
acabava sumindo. 
Surgiram muitos estudiosos que com o suceder dos tempos 
faziam novas descobertas, quando em 1725 com Johan Heinrich 
Schulze, professor de medicina da Universidade de Aldorf, na Alemanha 
e no início do século XIX com Thomas Wedgwook, que, assim como o 
professor adquiriu silhuetas gravadas em negativos, porém a luz insistia 
em escurecer as imagens. 
 
De fato a Fotografia, surgiu no verão de 1826, pelo inventore 
litógrafo francês Joseph Nicéphore Niépce. Utilizando uma placa de 
estanho e betume branco da Judéia que enrijecia quando exposto a luz, 
Niépce conseguiu em uma exposição de 8 horas, gravar e revelar com 
óleo de lavanda, a imagem do quintal de sua casa. Essa imagem é 
considerada a primeira fotografia da História. 
 
 
Fonte: photosofwar 
 
 No ano seguinte Niépce recebe uma carta de Daguerre, grande 
estudioso da época manifestando o interesse de sociedade, que logo é 
firmada. 
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Aconteceu portanto a união de dois gênios. Enquanto Niépce se 
preocupava com uma maneira de fixar a imagem num suporte concreto, 
Daguerre queria obter o controle da ilusão da imagem e os seus 
resultados. 
 
Daguerre, ao observar as limitações do betume da Judéia, 
decidiu seguir sozinho com as pesquisas com a prata halógena. Suas 
experiências consistiam em expor, na câmera escura, placas de cobre 
recobertas com prata polida e sensibilizadas sobre o vapor de iodo, 
formando uma capa de iodeto de prata sensível à luz. 
Niépce morre em 1833. Seis anos após sua morte, em 7 de 
janeiro de 1839, Daguerre revela à Academia Francesa de Ciências um 
método que originou as fotografias ou os daguerreótipos. 
 
O acontecimento atraiu a atenção de tantas pessoas que, 
movidos pelo entusiasmo, tornaram-se seguidores da técnica, fazendo 
"explodir" Londres e Paris, com compras de lentes e reagentes 
químicos. 
 
Surge nessa época a profissão de fotógrafo, que com suas 
caixas de formas estranhas começavam a registrar suas imagens. 
 
Graças à ciência da química e física surgiu a arte da fotografia, 
já que os processos da revelação e da fixação da fotografia são 
essencialmente físico-químicos, em um conjunto de condições 
ambientais e de iluminação a produtos químicos. 
 
A câmera escura e a existência de materiais fotossensíveis 
foram fundamentos do que veio se chamar fotografia, dois princípios 
básicos, de conhecimento do homem há séculos, mas que tiveram que 
esperar muito tempo para se articular. 
 
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1.1 A Câmera Escura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A descoberta da câmera escura foi a 
primeira descoberta de destaque. 
 
Composta por uma caixa formada por 
paredes opacas que possuía uma abertura em 
um dos lados e na sua parede paralelamente a 
abertura uma superfície fotossensível inserida. 
 
A física explica o processo do funcionamento da câmera escura 
através do princípio da projeção retilínea da luz permitindo que os raios 
luminosos atinjam o objeto e passem pela abertura da câmera que 
consequentemente são lançados na proteção fotossensível na parede 
paralela a abertura, fazendo com que seja produzida uma imagem real 
inversa do objeto na superfície fotossensível. A nitidez da imagem obtida 
depende do tamanho da abertura da caixa, quanto menor, melhor será o 
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resultado, pois a incidência de raios luminosos provenientes de outras 
direções é bem inferior. 
 
Fonte: karlwinkler 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto menor a abertura na câmera, melhor 
será o resultado mas com pouca claridade 
 
 
Apesar de ter sido desenvolvida realmente no século XIX, pelos 
precursores da fotografia, há relatos do uso da técnica da câmera escura 
desde a Antiguidade, iniciada com o filósofo grego Aristóteles, que a 
utilizava para fazer observações astronômicas. Em meados do século 
XI, o árabe Ibn al-Haitham também fez menção à câmera escura como 
apoio na observação de um eclipse solar. Já no século XIV, vários 
artistas já colocavam em prática a técnica da câmera escura como 
auxiliar na produção de desenhos e pinturas. Em seguida, no 
Renascimento, Leonardo Da Vinci escreveu sobre o mecanismo de 
captura de imagens. Posteriormente, no século XVII, foi inserido um 
sistema óptico com a intenção de aperfeiçoar a captura das imagens e 
aumentar a qualidade. 
 
 
 
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Se, na parede oposta, ao invés de uma superfície opaca, for 
inserida uma translúcida, como um vidro fosco, a imagem adquirida, 
mesmo que seja invertida, será visível do lado externo da câmera. 
 
Mas a relação do tamanho do orifício com a nitidez do objeto 
abria uma discussão, pois ao mesmo tempo que a diminuição do orifício 
na caixa traria uma nitidez superior da imagem, esta seria também 
escurecida. 
 
Por essa razão, foi adotado a utilização de lentes biconvexas, 
pelo físico italiano Girolamo Cardamo. Com a introdução das lentes no 
sistema da câmera escura, caiu por terra discussões à respeito da 
claridade da imagem e nitidez. Acontecia que a lente de vidro tinha a 
capacidade de refração que em convergência com os raios luminosos 
refletiam no objeto formando uma imagem que pra aquela época era 
perfeita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com a inserção da lente, o resultado será 
superior/ Fonte: karlwinkler 
 
Diversas ilustrações de tratados renascentistas fazem menção a 
este tipo de câmera, mas que estavam longe de ser as portáteis e sim 
tinham as dimensões de uma sala, onde artistas adentravam, para obter 
a projeção de imagens para moldes de suas obras. Subentende- se 
portanto que os homens dessa época não chegaram a testar as câmeras 
escuras mais modernas. 
 
 
 
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Fonte: theartofphotography1 
Acima, exemplo que ilustra o registro do uso da câmera escura como um grande 
quarto em que poderia caber um homem. 
 
Existem poucas câmeras escuras no mundo hoje, mas é 
possível ver algumas em Bristol na Inglaterra, Grahamstown na África do 
Sul, Edinburgh na Escócia, Santa Monica, Kirriemuir, Dumfries, em São 
Francisco na Califórnia e no Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz, 
no Rio de Janeiro. 
 
 
1.2 A Fotossensibilidade 
 
 
A outra ponta da corrente que emergiu a fotografia diz respeito 
aos materiais fotossensíveis. Fotossensibilidade é um fenômeno que 
tem o significado de 'sensibilidade à luz'. Ou seja, toda a matéria 
existente é fotossensível, em outras palavras, ela se altera com a luz, 
como um tecido que perde a cor no sol, ou a tinta de uma parede que vai 
aos poucos se desbotando. Algumas demoram milhares de anos para 
se alterarem, enquanto outras apenas alguns segundos são suficientes. 
Diante disso, para a reprodução de uma imagem, não resolveria 
um material com pouca fotossensibilidade, portanto os sais de prata 
seria o material mais adequado para ser utilizado nos experimentos. 
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Os sais de prata ou haletos são alterados rapidamente com o 
efeito da luz, escurecendo- se na mesma intensidade em que recebem 
luz. 
 
Outros registros, continuamente em 1727, 1763, 1777 e 1800, 
nos evidenciam experimentos à partir de imagens adquiridas através de 
papéis encharcados em misturas de sais de prata. Grande parte dessas 
experiências era feita com um objeto que era colocado sobre o papel 
sensibilizado,ou seja, por contato que sendo assim se adquiria a imagem 
daquele objeto. Em meio a esses acontecimentos, também chegou a 
usar a câmera escura com êxito um estudioso chamado Wedgwood. 
 
Mesmo com todas as conquistas a fotografia não chegou ao seu 
ápice pois a imagem estampada na folha de papel de sais de prata não 
permanecia constante, pela prata simplesmente continuar fotossensível 
e assim aos poucos escurecer a imagem. 
 
Essa foi a questão levantada pelo uso do método pelos 
precursores da fotografia que foram à procura de uma técnica eficaz de 
estabilizar a prata, impedindo-a de se sensibilizar depois da impressão 
da imagem. 
 
 
1.3 Os Acontecimentos No Mundo Graças À Fotografia 
 
 
No decorrer de suahistória, a fotografia foi marcada por 
controvérsias relacionadas às suas práticas e funções. Até mesmo no 
meio artístico, no século XIX, sua disseminação provocou rebuliço pois 
estava sendo interpretada como tentativa de substituir a reprodução da 
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imagem através das pinturas, já que a fotografia fazia a cópia fiel do 
objeto observado sem qualquer contestação. 
 
 Tais acontecimentos fizeram-se levar a crer que a 
fotografia era como uma reprodução exata do real, tirando a 
responsabilidade, conforme o poeta francês Baudelaire, de se pintar 
uma cópia fiel do real, libertando assim a arte e deixando- a livre para 
criar segundo cada interpretação do objeto. A beleza e a poesia de tudo 
estava em perceber que agora tudo poderia ser eternizado no papel 
sendo-se incapaz de levantar dúvidas sobre a imagem refletida. 
 
Sua prática foi crescendo e expandindo seus horizontes até 
chegar no campo das ciências dos mais diferentes aspectos, desde a 
entomologia até a análises das características físicas de malfeitores, 
pois era considerada como prova irrefutável, ou seja, indiscutível. 
 
Dentro do plano de controle social a fotografia foi ligada à 
identificação do cidadão, através de documentos de identidade, 
passaporte e outros, desde o início do século XX. Até no âmbito privado, 
com o retrato de família podendo servir de prova para a entrega de uma 
determinada herança. 
Segundo o autor Barthes, 
 
...é bem verdade que a imagem não é o real, mas é, pelo 
menos, o seu análogo perfeito, e é precisamente esta 
perfeição analógica que, para o senso comum, define a 
fotografia (BARTHES, 2001, p.12). 
 
 
Segundo Freund (1995), a imagem, em relação a escrita, é mais 
acessível a toda gente e de mais fácil compreensão. Ela pode alcançar 
um número maior de pessoas, alfabetizadas ou não. Entretanto, essa 
consideração não busca desvalorizar a escrita. Mas discutir a 
possibilidade de outra forma de enunciado. Colaborando com esta idéia, 
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Kossoy afirma que a fotografia já faz parte da história da cultura. “Ela se 
faz presente como meio de comunicação e expressão em todas as 
atividades humanas. Reúne informações múltiplas da realidade 
selecionada e representa papel fundamental na inovação dos moldes 
geradores de informação e conhecimento” (Kossy In FERRAZ, 2007, 
p.?). 
 
Por fim, diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas 
para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.4 A Descoberta da Fotografia no Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antoine Hercule Romuald Florence, conhecido como 
Hércules Florence 
 
Antoine Hercule Romuald Florence, conhecido como Hércules 
Florence, nascido no sul da França, chegou ao Brasil, especificamente 
no Rio de Janeiro, por volta de 1824 à bordo de um navio. 
 
Florence fez grande contribuição à Ciência, Artes e à História. 
Em expedição pelo interior do Brasil, onde foi contratado para ser 
desenhista e saber cartografia, por Barão Langsdorff. Durante o 
percurso escreveu um detalhado diário contendo suas observações 
sobre os diversos temas referente à fauna, flora, costumes e hábitos do 
século XIX. 
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Ele não se limitava a escrever e desenhar, se encantava pela 
descoberta do novo. E em meio a seus pensamentos, eis que surge a 
grande idéia de reprodução através de um processo isolado de gravação 
mediante a luz que chamou de FOTOGRAFIA em agosto de 1832, ou 
seja, antes de Daguerre. (Há controvérsias). 
 
A partir daí, se dedicou a realizar mais estudos à respeito e por 
sua habilidade, em 1833 inventou uma rústica câmera fotográfica, em 
que utilizou- se de uma chapa de vidro e uma câmera escura, cuja a 
imagem era transmitida por contato para um papel sensibilizado. Sendo 
constatada a sua descoberta isoladamente no Brasil. 
 
Precursor então da fotografia, Florence, foi o primeiro a se 
utilizar da técnica matriz: negativo/positivo, aplicada até os dias de hoje. 
Uma curiosidade é que contam que em seu diário ele dizia ter passado 
urina, que é rica em amônia, como fixador. Logo depois trabalhou na 
fixação das imagens através da luz solar. As suas observações feitas em 
seu diário leva a crer que realmente sua descoberta da fotografia foram 
feitas antes de Daguerre. 
 
Uma anotação feita em seu diário chamou atenção: 
 
“A fotografia é a maravilha do século. Eu também já havia 
estabelecido os fundamentos, previsto esta arte em sua 
plenitude. Realizei-a antes do processo de Daguèrre, mas 
trabalhei no exílio. Imprimi por meio do sol sete anos antes de 
se falar em fotografia. Já tinha lhe dado este nome; 
entretanto, a Daguèrre todas as honras.” 
 
Atualmente, depois de muitos estudos, Hercules Florence é 
reconhecido e aceito como o pai da Fotografia. Em março de 1879 morre 
em Campinas . 
 
 
 
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2 A EVOLUÇÃO DA CÂMERA FOTOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: photo-forum 
 
A evolução da fotografia vem caminhando ao longo de 3 
décadas e se fortaleceu como meio tecnológico de manifestação com 
mais popularidade e adesão da história. 
 
A fotografia se materializa por meio da câmera fotográfica, que 
como vimos no capítulo anterior surgiu à partir da câmera escura. 
 
Desde então, centenas de modelos foram desenvolvidos por 
diversas marcas. Concomitante às câmeras profissionais, foram 
desenvolvidos modelos práticos, as denominadas câmeras automáticas, 
que aos poucos foram excluindo "excessos" como a abertura do 
diafragma e o tempo de exposição, consentindo que o exercício 
fotográfico fosse isolado do conhecimento da luz e do processo 
fotográfico. 
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É criada pelo francês Louis Daguerre a máquina Daguerreótipo e 
sela o princípio da câmera fotográfica em escala comercial. 
 
As pessoas que desejavam tirar uma fotografia com tal 
equipamento eram obrigadas a ficar estáticas por um período de 25 à 30 
minutos. O sucesso era grande, e todos queria fazer uma fotografia, até 
mesmo de pessoas no caixão, ou seja, mortas. A família era retratada 
com o morto para guardar de recordação. 
 
 
 
 
 
 
 
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O método agora já mais avançado, baseava- se em uma lâmina 
de prata que era sensibilizada com vapor de iodo, formando o iodeto de 
prata que era exposto nessa lâmina na câmera escura por 20 a 30 
minutos, assim, os cristais de iodeto que eram tocados pela luz se 
metalizavam, transformando- se em uma imagem não aparente para 
enfim ser revelado com vapor de mercúrio. 
 
A patente do Daguerreótipo foi comprada pelo governo francês e 
apresentada ao mundo em 1839, e assim se tornou de poder público. 
A partir de então o instrumento se popularizou nos continentes 
Europeus e Americanos permanecendo em ascensão até a 
última década do século XIX. 
 
Melhoramentos foram feitos, como a sensibilidade das placas 
que foi ampliada, reduzindo o tempo de exposição dos objetos ou 
pessoas diante do fotógrafo para que assim as imagens fossem obtidas. 
 
Outras técnicas também surgiram para a concorrência com o 
daguerreótipo. Com destaque para o uso do chamado colódio úmido. 
Que se baseava no revestimento de uma chapa de vidro com nitrato de 
celulose que era sensibilizada com nitrato de prata. Antes de ser exposta 
a chapa era umedecida e sua revelação sefazia com sal ferroso. Mesmo 
com todo trabalho que se tinha para locomover o equipamento de um 
lado para o outro, ainda sim obteve- se sucesso, pois as imagens que 
eram geradas tinha uma excelente qualidade e o tempo que se esperava 
para ter o resultado foi reduzido bastante também. 
 
 
 
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Com o passar dos anos, as câmeras foram diminuindo seu 
tamanho e se tornando mais leves. Mas a popularização da fotografia 
começou em 1877, graças a George Eastman. Na época, Eastman tinha 
23 anos e trabalhava em um banco em Rochester, Estados Unidos. O 
rapaz começou a fazer aulas de fotografia, mas achava o processo de 
colódio úmido muito complexo. Inspirado em uma matéria de jornal, 
começou a vender suas próprias chapas sensíveis em 1881. Três anos 
depois, Eastman patenteava o primeiro filme fotográfico, guardado em 
rolo. 
 
Primeira Câmera Kodak 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Em 1888, George Estman, funda a empresa americana Kodak 
em decorrência do seu invento do filme de rolo, que funcionava por ter 
um revestimento de gelatina e uma camada química sobre uma base de 
papel, se tornando então um grande marco na história da fotografia. 
 
Em vista disso foi possível fazer fotos sequenciais tornando a 
máquina fotográfica portátil. 
 
O slogan usado pela Kodak foi: “Você aperta o botão e nós 
fazemos o resto”. Com apenas um filme era possível fazer 100 fotos, e a 
máquina custava aproximadamente 25 dólares. O incômodo, era ter que 
enviar a câmera inteira contendo o rolo fotográfico para revelação sendo 
devolvida ao proprietário posteriormente. 
 
 
Um funcionário da Kodak chamado Frank A Brownell desenvolve 
em 1900 a câmera que veio se chamar Brownie. Um modelo compacto e 
de fácil manuseio 
 
 
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Em 1900, Frank A Brownell da Kodak foi o responsável pelo 
desenvolvimento da câmera Brownie, que era um modelo de câmera 
fotográfica compacta e de uso simples, os materiais da câmera consistia 
em uma caixa de papelão, lente e um rolo de filme. 
 
Usando uma boa propaganda, logo a câmera se popularizou e 
toda a família desejava ter um modelo Brownie que logo no início obteve 
vendagem de 150.000 câmeras. 
 
Em cada foto tirada, o filme era enrolado a uma bobina e no final 
do processo era remetido à fábrica para a revelação. 
 
A fotografia podia agora ser realizada por qualquer pessoa, sem 
conhecimentos da química. 
 
Inicialmente com apenas 20 funcionários, entra no mercado, no 
século XIX, a empresa que teve como fundador Carl Kelnner que já era 
conhecido pela fabricação de microscópios. Falecido muito novo, a 
empresa tem um aumento nas vendas quando Ernst Leitz Wetzlar é 
nomeado diretor. Em seguida ele lança o microscópio binocular. Mas o 
sucesso ainda estava por vir, com a chegada na empresa, em 1911, de 
um grande admirador do cinema e fotografia, Oskar Barnack. 
 
O que Leitz não desconfiava é que em seu tempo livre, Barnack 
estava aplicando seu tempo vago na criação de uma câmera de cinema, 
para atrair ainda mais compradores. Com o uso de restos de produtos 
usados para a fabricação dos microscópios e filmes negativos do 
cinema, nascia aí a primeira câmera compacta Leica, no ano de 1913, 
modelo Ur- Leica. 
 
 
 
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Fonte: temnafotografia 
 
Passam -se os anos até que em 1920, Ernst Leitz falece sendo 
substituído por seu filho Erns Leitz II. Ele assume a empresa que está 
em grande ascensão. Enquanto Oskar Barnak caminha com suas 
pesquisas paralelas no melhoramento de suas lentes para as câmeras, 
chega na empresa o prof.º Max Berek, que desenvolve a lente 50mm 
com f/3.5, a famosa Anastigmat. 
 
Quatro anos depois, Ernst II anuncia que a câmera de Oskar 
Barnack será produzida em série. Foram então produzidas as 30 
primeiras Leica 0 (e depois mais 500 e depois mais 1000). Com um 
Slogan muito atrativo: "Uma Leica na mão e uma ideia na cabeça" 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEICA de Leitz Camera, passou então a ser o nome da empresa, modificação de Ernst Leitz 
II/Fonte: temnafotografia 
http://temnafotografia.wordpress.com/2012/03/13/historia-da-marca-leica/
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Após 1 ano já haviam produzido um novo modelo de Leica 
numero 1 e sua produção já ultrapassava a quantidade de 1.000 peças. 
Já na década de 30 lançam a primeira câmera com lente 
intercambiável, depois de algum tempo, em 1957 estreiam as câmeras 
da série M. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 1908 a câmera 35mm foi patenteada e ficou conhecida 
devido a projeção da marca Leica. Essas máquinas eram de fácil 
utilização, além de serem pequenas. O sucesso foi tão expressivo que 
outros modelos também aderiram a esse novo formato, como as SLRs 
(Single Lens Reflex= Lente Reflexiva Simples) que assim ficaram mais 
práticas. 
 
A empresa alemã Franke & Heidecke que ao longo do tempo 
teve seu nome modificado para para Rollei GmbH, no mercado desde 
1920, lança um novo modelo. A Rolleiflex, com uma ótima qualidade, 
tinha um rolo de 120 que gerava negativos com imagens em 6X6. 
 
Contendo duas lentes iguais, em formato Reflex, ou Twin-Lens, 
funcionava da seguinte maneira: a de cima refletia a imagem de baixo e 
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a de baixo capturava a imagem, facilitando o enquadramento. o seu uso 
pelos fotógrafos se tornou como um estilo de vida, como sendo a própria 
extensão de seu corpo ao segurar a câmera. Foi até considerada como 
status pelos fotógrafos, pois tinha uma qualidade muito boa e preço alto. 
A Rolleiflex foi a escolha de muitos jornalistas de sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: dieselpunks 
 
Logo a empresa sentiu a necessidade de criar uma câmera 
modelo mais acessível e simples para uso amador, a Rolleicord. Depois 
foram lançadas outras no estilo SLR (Single Lens) e em filmes em 
pequeno e médio formato, até chegar nas câmeras digitais. 
 
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Fonte: dieselpunks 
 
O engenheiro alemão Karl, da Lhagee inovou, em 1936 com a 
primeira câmera reflex de 35mm. Chamada Kine-Exakta era uma 
câmera em que o fotógrafo tinha a visão exata do objeto fotografado, 
sendo a mesma imagem formada nos filmes. Foram fabricadas 36 mil 
câmeras, entre 1936 e 1940 com um baixo custo aproximadamente de 
38 dólares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O sueco e empresário Arvid Victor da Hasselblad, entrou para a 
indústria das câmeras em 1948, quando se associou com a Kodak. O 
interesse pelo ramo veio em consequência de uma solicitação do 
governo da Suécia para a fabricação de câmeras fotográficas no uso 
militar. Estreou com o modelo 1600F, idealizada pelo projetista Sixton 
Sason, era uma câmera reflex com lente da Kodak que poderia ser 
trocada, as chamadas intercambiáveis, e filme 6X6. 
 
Esta câmera foi considerada como um marco para a engenharia. 
 
 
Fonte: dieselpunks 
Futuramente, em 1969, foi desenvolvida a câmera Hasselblad, 
modelo 500EL/70 usada pela NASA para fotografar o homem na lua, 
teve grande repercussão. 
 
 
Fonte: camerawest 
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Projetada pelo alemão Heinz Kuppenbender e desenvolvida pela 
empresa Zeiss, a câmera Contax S, tinha como singularidade ter sido a 
primeira câmera moderna SLR com a configuração pentaprisma com 
35mm. Composta por uma parte junto com o espelho e o vidro 
despolido, do visor das câmeras reflex mono-objetivas.O prisma permitia que o fotógrafo tivesse a visão exata do objeto 
fotografado captada pela objetiva, com o foco e enquadramento quase 
exato no resultado e com mais vantagem de não acontecer o erro de 
paralaxe. Este acontece quando o visor não capta a imagem que a 
objetiva da câmera está captando levando ao erro de enquadramento. 
 
Além desse avanço a Contax implementou a montagem da lente 
M42, que foi adotado como um padrão posteriormente 
 
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 Funciona com uma rosca padrão de montagem para sustentar 
as lentes de 36 milímetros das câmeras , sobretudo as SLR (single lens 
reflex) . 
 
 
Surge em 1948 a câmera Polaroid de revelação instantânea, 
desenvolvida pelo seu fundador, o físico norte- americano Polaroid 
Edwin Lan, que se chamou Land 95. O processo se resumia em aplicar 
uma difusão de transparência para transferir os corantes através do 
negativo para o positivo com a utilização de um reagente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A folha de negativo era exibido na parte interna da câmera e 
logo após, colocado emparelhado com uma folha de positivo e ajustado 
por um grupo de roletes que se disseminavam com um reagente entre 
as 2 camadas. 
 
Após 60 segundos já se podia abrir a câmera e retirar a folha do 
negativo para a impressão. A Polaroid, abriu falência em 2008 pela falta 
de estrutura para acompanhar o mercado em grande ascensão. 
 
Entra em cena a Nikon, com os modelos de câmeras 
profissionais. Lança então a SLR de 35mm, Nikon F, que era 
acompanhada de acessórios e vários tipos de lentes. O nome veio da 
idéia do formato de encaixe em F e o seu diafragma totalmente 
automático. Utilizava ainda um mecanismo automático de retração do 
espelho que era articulado com a ação do obturador, que depois foi 
adotado por todos os fabricantes de câmeras fotográficas. Outras 
inovações foram incluídas nos anos posteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
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Com a revolução causada no mercado pela empresa japonesa 
Nikon, com sua série Nikon F, chegou a ultrapassar e a concorrer com 
as alemãs, e desde então continua nesse patamar . Esse modelo 
continua em evolução até os dias de hoje. 
 
A linha Nikon F ganhou notoriedade por ser muito resistente e foi 
apelidada de “the hockey puck” que com tradução ficou "disco de hóquei 
sobre gelo". 
 
 
 
 
Em 1959 a alemã Agfa, lança a primeira câmera totalmente 
automática com 35 milímetros. Fotografia amadora moderna de fácil 
manuseio. 
 
 A Agfa continuou a melhorar suas câmeras, e sempre focada 
em simplificar o manuseio do seu equipamento. Funcionalidade foi outro 
fator importante quando a Agfa chegou ao mercado com a câmera 
totalmente automática primeiro 35mm. Foi um sucesso imediato durante 
os próximos três anos, a Agfa vendeu um milhão destas câmeras Agfa 
Optima, que continha três posições de zoom e controle do obturador. O 
ponto vermelho do visor ficava verde quando a abertura do obturador era 
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alcançado corretamente. Apontava - se a luz, que era razoável para 
obter uma imagem de qualidade como um "olho mágico". 
 
 
A Kodak dominou o mercado de câmeras de 1963 à 1972 com o 
lançamento da linha de câmeras fotográficas Instamatic que vendeu 50 
milhões do exemplar em 7 anos. O processo era simples, com um rolo 
de filme em formato 126. Com o grande sucesso a Kodak lançou um 
novo modelo da Instamatic em tamanho reduzido, o Pocket Instamatic 
com formato de filme de 110. O resultado das vendas foi grande, com 
uma venda em 3 anos de 25 milhões de exemplares. 
 
 
 Fonte: Camerapedia/Kodak Instamatic 
 
 
 
 
 
 
 
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Kodak Pocket Instamatic /Fonte: apphotnum.free 
 
O engenheiro da Kodak Steve Sasson, em 1975 , desenvolveu 
com a sua equipe um protótipo que viria a ser no futuro a câmera 
fotográfica digital. Com um peso de aproximadamente 3,6Kg, fazia as 
gravações das imagens em preto e branco em uma fita cassete, 
daquelas que as pessoas gravavam músicas em casa. Demorava 23 
segundos para realizar a captura da imagem que possuía uma resolução 
de 0,01 megapixels. Na lateral da invenção portátil, acoplou- se um 
gravador de fitas cassete. Junto a isso 16 baterias de níquel-cádmio, um 
novo tipo de sensor CCD altamente temperamental, um conversor 
analógico/digital retirado de um voltímetro digital, algumas dúzias de 
circuitos digitais e analógicos conectados em aproximadamente meia 
dúzia de placas de circuito que viria a inspirar a criação câmera 
fotográfica portátil totalmente eletrônica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:mundowireless 
Primeira câmera fotográfica digital do mundo, construída 
pela Kodak em 1975 (Foto: Reprodução) 
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Em 1934, é fundada a Fuji, empresa japonesa que atua no 
mercado industrial que em 1956 lança sua primeira câmera fotográfica, a 
Fujica Six . 
 
Fonte: ajcc 
 Em 1986, a empresa lançou a QuickSnap que foi pioneira no 
conceito de câmeras descartáveis, era aproveitada apenas para 27 
poses, se tornou referência para o apelo ambiental da reciclagem. 
Fabricada em material plástico, com ausência de flash e lentes 
especiais. Em seguida o modelo sofreu alterações para sua melhora 
adicionando flash, que era embutido para utilização durante o dia ou à 
noite, além do zoom manual, os modelos eram a prova d´água e de 
visão panorâmica. 
 
 
 
 
 
 
 
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Em 1981 é lançada a MAVICA( Magnetic Video Camera), pela 
Sony, empresa japonesa fundada em 1950. Armazenava as fotos em 
disquetes. Funcionava sendo analógica e Digital 
 
Em 1981, a Sony lança a MAVICA Akiko Morita, presidente da Sony 
 
 
Em 1984, quando acontecia as Olimpíadas de Los Angeles nos 
EUA, a marca japonesa Canon desenvolve um projeto de câmera de 
vídeo em sociedade com uma empresa de jornal e transmite fotos de 0,4 
megapixel através do aparelho de telefone que chegavam a demorar 
cerca de meia hora para chegar no Japão diferentemente dos outros 
jornais que dependiam doas aviões. 
 
Desde 1928 no ramo da fotografia, a Minolta, agita o mercado, 
com o lançamento em 1985, de câmeras fotográficas com o ajuste da 
focagem e o avanço do filme fotográfico automáticos,a Minolta Maxxum 
7000 e Maxxum 9000 tornando o sistema aplicado como padrão para os 
modelos da indústria na época. Uma câmera totalmente automática 
projetado para facilidade de uso, a Minolta permite mudanças de lentes, 
flashes e configurações múltiplas para velocidades do obturador e 
exposição filme. As lentes eram 35mm, SLR( Single Lens Reflective). A 
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Minolta 7000, teve seus sensores de ajuste de foco no interior do corpo 
da câmera, e como resultado, as lentes eram menores e mais baratas. 
 
 Como uma câmera reflex de lente única que usa filme, a queixa 
mais comum dos consumidores era sobre a bateria, que era ineficiente. 
Lançado em 1981, a empresa Minolta não faz mais câmeras e Sony 
assumiu todo o apoio ao cliente para câmeras Minolta. Junto com a 
mudança da bateria, configurações inadequadas ou acessórios 
embutidos indevidamente ou lentes Minolta fará com que o X-700 não 
funcione adequadamente. 
 
 Fonte: ajilbab 
 
Fonte: ajilbab 
A Canon lança em julho de 1986 a RC-701, tinha 780 pixels na 
horizontal e gravou suas imagens em um disco especial de disquete. 
Este disquete suportava até 50 imagens. A RC-701tinha uma alta 
velocidade de obturador e multi-programa da câmera de exposição 
automática. A exposição de dados e informações sobre a câmera estava 
concentrada em um painel de LCD. 
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Em 1988, a Fuji lançou o primeiro modelo de câmera totalmente 
digital Fuji DS-1P, com memória de 2MB, trocou o disquete por cartão de 
memória. Mas não chegou a ser comercializado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: timerime 
 
 Apenas 2 anos depois, em 1990, os consumidores conhecem a 
câmera digital introduzida por Dycam, com o modelo Dycam 1 e Logitech 
Fotoman. 
 
 A câmera produzia imagens em preto e branco que poderia ser 
baixada para o computador através de um cabo. Tinha uma capacidade 
de armazenar 32 imagens comprimidas de 1MB de RAM com uma 
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resolução de 320 x 240 pixels, 2 lentes de foco fixo 8mm.O seu flash era 
ativado através da conexão da câmera com um computador e assim era 
usado um programa que acompanhava a máquina. Tinha um custo 
inicial de 995 dólares. 
 
Fonte: gdgt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A primeira câmera digital profissional comercializada foi 
provavelmente a Kodak DCS-100, lançada em 1991. Uniu- se à empresa 
japonesa Nikon para produzi-la. Era um modelo de 1.3 megapixels e 
custava cerca de 30.000 dólares. E você tinha que carregar uma grande 
bolsa com os acessórios que acompanhavam a máquina. Continha uma 
unidade de armazenamento separada para ver as imagens e seu disco 
rígido era de 200MB, suportando até 600 fotografias. 
 
Quem aderiu primeiramente foram os profissionais da TV da 
área do fotojornalismo pois facilitava a transmissão das imagens aos 
estúdios com rapidez e precisão. 
 
Fonte: smh 
 
 
 
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Logo no próximo ano lançou a DSC 200 com um design mais 
bonito, as fotos tiradas eram armazenadas no disco rígido interno no 200 
DCS câmera, ou em um disco rígido externo opcional 
Fonte: .mir 
 
 
A Fuji lança, em 1993, o modelo DS200, que foi de grande 
importância para a evolução da história, pois foi a primeira câmera 
fotográfica digital com flash inserido na máquina. 
 
No ano de 1994, a Apple, empresa americana, lança as câmeras 
Quick Take 100, 150 e 200. Foi feita uma parceria com a Kodak e a Fuji. 
A Kodak ficou com a Quick Take 100 e 150 com funções mais simples já 
a Fuji, com a 200, era mais indicada para os fotógrafos, já que tinha 
controles de foco e cartão de memória para facilitar. 
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A câmera fotográfica produzia até oito imagens com resolução 
VGA (640x480). Tinha um custo mais baixo, sendo considerada a 
primeira câmera fotográfica colorida a custar menos que U$ 1000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: wuwei1101 
 
 
 
 
 
 
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A empresa japonesa Casio lança no ano de 1995 o modelo QV-
10 com tela LCD, que deu início a uma nova era. 
 
 
 
 
Fonte: 163 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 163 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fundada em 1936, a empresa japonesa Ricoh, lança em 1996 a 
câmera digital RDC-1. Esta câmera foi a primeira câmera digital para 
captar imagens em movimento com gravação de som, bem como 
imagens estáticas. No entanto, era capaz de capturar apenas filmes de 
10 segundos de duração no formato NTSC. Ela foi uma das 
responsáveis pela popularização da câmera fotográfica no Japão nos 
anos 50. 
 
Fonte: mrmartinweb 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo depois, em 1997 a Hitachi lança o modelo MP-EG, a 
primeira câmera a fazer a transferência das fotos em MPEG e a Sony 
lança a DSC- MD1, sendo o primeiro a gravar imagens a laser e em 
pequenos disquetes em JPEG. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: phphuoc 
 
 
 
 Fonte: thedigitalphotographyr 
http://www.phphuoc.com/
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Em 1999 a Nikon desenvolveu a sua própria classe profissional 
a SLR digital D1 advento da fábrica permitir nova nomenclatura que 
permitiu se começar o caminho de suas próprias regras. 
 
 
 
Em 2001, a japonesa Sharp faz o lançamento do primeiro celular 
com câmera digital acoplada modelo J- SH04, tela colorida e seu 
sistema tinha o processador de imagens CMOS. 
 
 Fonte: mobilephonemuseum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A Coreana Sansung lança e, 2008 o modelo ST500, que oferece 
12,4 megapixel, duplo LCD e tela touchscreen. Em 2010 lança o modelo 
PL100 uma versão mais acessível com menos funções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: samsung 
 
 
A Nikon lança em 2009, câmera digital, modelo chamado 
Coolpix, que tem um miniprojetor integrado, podendo projetar as 
imagens automaticamente em qualquer superfície plana em tamanhos 
de até 40 polegadas, com qualidade próxima à de projetores de bolso. 
Além dos 12MP de resolução e um zoom óptico de 5x.. 
 
 
 Fonte: reghardware 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A Fuji lança em 2010 a câmera fotográfica que fotografa e filma 
em 3ª dimensão, o mais conhecido 3D. A Fuji Fine Pix Real 3D tem 2 
lentes com espaçamento próximo ao dos olhos e 2 sensores de 10 
megapixels, Zoom Óptico3x e Digital 6.3x, com um visor 3D de 2.8” . 
 
 
Fonte: 3dvision 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta câmera 3D depende de um chip RP (Real Photo) 
Processor 3D, sua função é sincronizar os dados que passam 
por ele e distribui-los aos dois sensores. Em seguida, as 
informações são misturadas, formando uma única imagem de 
alta qualidade, tanto para fotos como para filmes. 
(Revista Dicas / Fotografia Nota 10, Edição 80, 2010) 
 
A evolução das câmeras digitais aconteceu de maneira bem 
rápida. Desde o ano de 1988 com um mínimo de megapixel de 
resolução, que chegaram a custar 40.000 dólares até os dias atuais que 
tem o mínimo de 8 megapixel podendo chegar até 570 megapixel (usada 
pela NASA). Atualmente é possível encontrar uma câmera fotográfica 
digital de boa qualidade, com 10 megapixel em um preço acessível . 
 
Através da câmera fotográfica digital é possível obter 
fotografias digitais que é produzida quando um sensor 
eletrônico é colocado no plano focal, que é onde as imagens 
são formadas, nas câmeras analógicas é chamado de plano 
do filme (Trigo, 2005). 
 
Com modelos cada vez mais compactos e rapidez na 
transmissão das fotografias para o computador contendo em alguns 
modelos conexão wi-fi, bluetooth e até o auxílio de uma tela frontal para 
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auto- retratos. Com a integração com telefones celulares, e internet, 
ficou fácil postar fotos em redes sociais ou mandar pra alguém via 
mensagem ou email. 
 
 
Foto: Reprodução 
 
Evoluiu- se as câmeras que estão sendo feitas apenas para os 
profissionais - em termos de preço e facilidade de uso - para algo que 
mesmo o amador ou entusiasta pode pagar e usar facilmente. Agitando 
as mãos com a evolução da tecnologia, os fabricantes estão sempre a 
olhar para algo que lhes dá uma vantagem sobre os concorrentes.Graças a esta concorrência, os consumidores de hoje podem apreciar o 
mundo encantador de fotos coloridas, a um custo moderado. 
 
Segue abaixo uma relação de empresas que fizeram ou estão 
fazendo produtos utilizados no campo da fotografia. 
 Adobe 
 Agfa 
 Altman 
 Apple 
 BASF 
 Belkin 
 Bogen 
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 Broncolor 
 Bushnell 
 Cachimbo da paz 
 Canon, Inc. 
 A Casio Computer Co., Ltd. 
 Chinon Industrial, Inc. 
 Columbia Magnetic Products Co., Ltd. 
 Copal Co., Ltd. 
 Cometa 
 Contax 
 Dai Nippon Printing Co., Ltd. 
 Dell 
 DuPont 
 Kodak Company 
 Efke 
 Elinchrome 
 Elmo Co., Ltd. 
 Epson, Inc. (Seiko Epson Co.) 
 Formatt 
 Forte 
 Fuji Photo Film Co., Ltd. 
 Gossen 
 Hasselblad 
 Heliopan 
 Hensel 
 Hewlett-Packard 
 Hitachi, Ltd. 
 Hoodman 
 Hoya 
 IBM 
 Ilford 
 Ikelite 
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 Imacon 
 Iogear 
 Kaidan 
 Kasei Corporation Verbatim 
 Keystone Câmera dos Japan, Ltd. 
 Konica / Minolta Corporação 
 Kowa 
 Kyocera Corporation 
 LaCie 
 Leica 
 Lexar 
 Lumedyne 
 Macally 
 Mamiya Camera Co., Ltd. 
 Manfrotto 
 Matsushita Electric Industrial Co., Ltd. 
 Microtech 
 Mitsubishi Electric Corp 
 Mole-Richardson 
 Motorola, Inc. 
 NEC Corporação 
 Nikon Corporation 
 Nokia 
 Normando 
 Olympus Optical Co., Ltd. 
 Panasonic 
 Pentax (Asahi Optical Co., Ltd.) 
 Phase One 
 Philips International BV 
 Polaroid Corporation 
 Profoto 
 Quantum Instruments 
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 Ricoh Company, Ltd. 
 Rollei, Inc. 
 Sailwind 
 Sachtler 
 Samsung Japan Electronics Co., Ltd. 
 Sankyo Seiki Co., Ltd. 
 SanDisk 
 Sanyo Electric Co., Ltd. 
 Schneider 
 Sea & Sea 
 Seagate 
 Seiko Co. 
 Sekonic 
 Sharp Corporation 
 Sigma 
 Sinar-Bron 
 Singh-Ray 
 SMARTDISK 
 Strand Lighting 
 Sunpak 
 Sony Corporation 
 Svema 
 Tamron 
 TDK Corporação 
 Thompson-Japan KK Co. 
 3M Company / Sumitomo 3M, Ltd. 
 Tiffen 
 Toshiba Corporation 
 Victor Company of Japan, Ltd. ( JVC ) 
 Visatec 
 Carcaju 
 Zeiss 
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3.A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA 
 
 
O fotógrafo deve estar ciente de que o seu trabalho não é 
apenas captar uma cena e sim é a manifestação de sua visão sobre 
aquela imagem, é o modo como você vê e a interpreta. Portanto o seu 
trabalho e suas imagens registradas viram sua identidade, expressa o 
que você é. 
 
Claro que tem alguns "profissionais" que simplesmente aplicam 
apenas a técnica sem sentir o que está fazendo. O profissional deve se 
entregar e ter uma certa sensibilidade, como uma intuição, para saber a 
hora e o lugar certo de fazer uma boa foto, assim a sua criatividade 
estará sempre dando bons frutos. 
 
Além das qualidades citadas, o fotógrafo também não pode 
parar de estudar nunca, deve estar sempre se atualizando dentro da 
linguagem fotográfica e seus novos elementos. 
 
O seu material deve estar sempre muito bem organizado, como 
uma maleta de um médico, disposto a atender em qualquer momento. 
Um fotógrafo deve estar sempre preparado para registrar a sua melhor 
imagem,aquela que ele ainda não conseguiu fazer. 
 
"Da próxima vez que você segurar uma câmera , pense nela 
não como um robô, automático e inflexível,mas como um 
instrumento maleável que você precisa compreender para 
utilizar adequadamente. Uma câmera pode ser um milagre da 
eletrônica e da óptica, mas não cria nada sozinha.Tudo que 
ela pode representar em termos de beleza e encantamento 
está, a princípio, em sua mente e em seu espírito." 
(Ansel Adams) 
 
 
 
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3.1 Os elementos da linguagem fotográfica 
 
A linguagem fotográfica está ligada diretamente às suas 
características e para se entender melhor necessita- se conhecimento 
técnico que é o processo da linguagem fotográfica. Essa base vai ditar 
os elementos da linguagem. 
 
Os recursos elementares da base técnica são os filmes e a 
câmera. 
 
Cada filme possui uma chapa com a imagem gravada de uma 
realidade exterior, obtida através dos controles que a máquina oferece. 
 
Existe uma dimensão determinada para a superfície do filme, 
quer sejam os cartuchos, os 135, os 120 ou mesmo os filmes em 
chapas. A realidade do processo fotográfico é reduzido 
tridimensionalmente a uma imagem bidimensional e as objetivas têm 
determinadas distâncias focais que transformam esta realidade de 
diferentes formas . 
 
A câmera tem um formato de janela pré determinado com as 
dimensões: 18 x 24 mm., 24 x 36mm., 6 x 6cm.,4 x 5 polegadas e 
outros. Observamos que, ao fotografar a realidade, a câmera já traça 
determinadas alteração do real, transformando- as em uma figura de 
dimensões determinadas e suscetível a um certo número de limitações 
que são chamadas linguagem fotográfica. 
 
Formam os elementos da linguagem fotográfica: 
 
 Planos - Corte, Enquadramento 
 
 Foco - Foco Diferencial, Desfoque, Profundidade De Campo 
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 Movimento - Congelamento Da Imagem Ou Efeito Borrão 
 
 Forma - Espaço, Tridimensionalidade 
 
 Ângulo - Posição 
 
 Cor - Gradação De Cinzas, Cores 
 
 Textura - Efeito Visual 
 
 Iluminação - Luz Natural Ou Luz Artificial, Sombras E Luzes 
 
 Aberrações - Ópticas, Químicas 
 
 Perspectiva - Linhas 
 
 Equilíbrio e composição- balanço, arranjo visual dos 
elementos. 
 
3.1.1 Planos 
 
Se trata do distanciamento da câmera em relação ao ponto do 
objeto a ser fotografado, considerando- se a forma como as objetos são 
organizados no enquadramento. Analisa- se que cada tipo de plano que 
o fotógrafo se utiliza, passa ao público uma mensagem diferente. Com 
uma mesmo objeto, na mesma posição, é possível tem diferentes 
interpretações. 
 
É através dos planos que foi introduzida a linguagem fotográfica, 
pois se refere a utilização de possibilidades que se desenvolvem dentro 
da fotografia. 
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Essa linguagem é bastante encontrada dentro da nomenclatura 
cinematográfica. Vejamos a seguir como os planos são divididos: 
 
- Planos Gerais 
 
- Planos Médios 
 
- Primeiros Planos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Grande Plano Geral (GPG) 
 
 
No plano geral, a atmosfera do ambiente é o ponto principal em 
que o indivíduo fica em segundo plano, fazendo a sua localização 
geográfica ressaltar aos olhos de quem as vê. A ênfase maior é no 
ambiente mostrado, podendo ser uma cidade, paisagem ao mesmo um 
campo de futebol. 
 
A sua interpretação se dá pelo envolvimento do indivíduo no 
local ou mostrando a dominação sobre o indivíduo, como o exemplo 
acima a beleza da paisagem e o poder exercido sobre o homem. A 
intenção é mostrar realmente o local em que se está, enfatizando a 
beleza ou um desastre ocorrido no local, por exemplo. 
 
 
 
 
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Plano Geral (PG) 
 
 
 
No exemplo acima mostra bem como é feito o distanciamento, 
em que o ambiente deve dividir a cena, dando visão as pessoas, 
mostrando a integração com o lugar. 
 
Descreve bem a situação, mostrando a ação do sujeito no seu 
espaço e sua relação com a localização. Identificando no olhar o que 
está acontecendo, como em um local de trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Plano Médio (PM) 
 
 
Os planos não tem uma medida exata, é apenas um norte para o 
profissional se orientar.A parte inferior sai de cena, e a cabeça 
localizada no superior do quadro até o enquadramento na linha inferior 
próximo à cintura. Nesse caso do exemplo a mulher foi enquadrada em 
meio corpo. A intenção é dar ênfase nas expressões faciais e gestuais. 
 
Os planos médios são bastante usados nas composições 
jornalísticas. Deixando bem os gestos de mão e boca do jornalista na 
visão do espectador. 
 
 
 
 
 
 
 
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Primeiro Plano (PP) 
 
 
 
 
No primeiro plano o indivíduo é destacado por sua expressão. 
Tem como objetivo mostrar sentimento, emoção. Pois seu semblante 
transmite alegria, tristeza, aos seus espectadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Plano de Detalhe (PD) 
 
 
 
No plano de detalhe o personagem é caracterizado através de 
uma parte apenas do seu corpo. Podendo ser como na maioria das 
vezes, o seu rosto. Isolando no caso acima os olhos do animal. 
 
A distância é mínima entre a câmera e o personagem, 
consentindo sejam bem enfatizados. Podendo até, se tratando de um 
animal, muitas vezes fazendo com que o espectador tenha dúvidas do 
que realmente se trata, criando um clima bacana e deixando a 
imaginação se soltar. 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1.2 Foco 
 
 
 
No exemplo acima o fotógrafo focalizou apenas o pássaro, 
deixando o restante em segundo plano, destacando assim a beleza do 
animal. 
 
Para dar o efeito desfocado, deve- se propor uma distância entre 
o objeto que se quer destacar e o fundo. 
 
Essa área que fica com foco e portanto nitidez é chamada na 
fotografia de profundidade de campo. 
 
Diferentemente da nossa visão, a câmera tem o poder de 
focalizar apenas um objeto da composição da imagem ou o todo. 
 
Portanto em uma fotografia podemos controlar a profundidade 
de campo com a abertura do diafragma (com o valor "f") a aumentando 
ou diminuindo. 
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A imagem com o foco em um objeto consegue transmitir sua 
mensagem de forma clara sem distrair o espectador com o restante, 
mostrando exatamente o quer. 
 
 
3.1.3 Movimento 
 
O registrar de um movimento é realizado pelo fotógrafo com a 
intenção de dar destaque a ação do objeto fotografado. É usado com 
frequência no esporte para mostrar a beleza da corrida do atleta por 
exemplo. No exemplo acima o fotógrafo quis realçar a velocidade do 
trem resultando no aspecto de borrão. 
 
A fotografia pode ser feita tanto em movimento como paralisada. 
Como o clique de uma pessoa na hora de um pulo, passando a 
impressão de estar no ar, no congelamento da imagem. 
 
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3.1.4 Forma 
 
A forma mostra como o objeto ocupa o seu espaço. Portanto, 
não é somente o contorno que demonstra as formas do elemento. 
 
O fotógrafo com sua câmera tem a capacidade de transformar 
uma imagem bidimensional, simples, em uma ilusão de fotografia em 
3D, apenas utilizando truques visuais realizados como um efeito de 
perspectiva ou mesmo a relação entre os elementos distantes e os 
próximos. 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1.5Ângulo 
 
 
Foto tirada de " cima para baixo" 
 
 
Foto tirada de "baixo para cima" 
 
 
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A câmera pode ser posicionada na mesma altura do objeto ou 
acima dele. Acontece na prática quando a fotografia é feita de cima para 
baixo conhecido também como "mergulho", ou de baixo para cima, 
conhecido como "contra-mergulho". Temo que tomar cuidado com a 
interpretação causada pela visão. Um exemplo frequente é quando se 
faz uma fotografia de uma pessoa usando o ângulo contra-mergulho, 
que passará a impressão de ter "engordado" a pessoa no resultado da 
fotografia. 
 
Dependendo do ângulo, também pode trazer um resultado à 
fotografia positivo, como no contra- mergulho, pode destacar a força, 
poder e domínio. Já no mergulho pode passar a sensação de derrota ou 
fraqueza do sujeito. Tudo vai depender das circunstâncias e contexto 
que será encaixada a fotografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1.6 Cor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É o primeiro detalhe a ser observado em uma fotografia. 
Contribui para chegar o mais próximo da realidade. Diferentemente de 
fotos B&P (fotos em preto e branco) que permite a imaginação do 
espectador. 
A cor deve ser usada com cautela , pois o seu exagero poderá 
mudar a visão da foto positivamente ou negativamente. 
 
 
 
 
 
 
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3.1.7 Textura 
 
 
 
A textura na fotografia passa, para quem observa a imagem, a 
ideia de realidade, densidade e poder de tato. Como se você sentisse 
realmente a textura do inseto do exemplo acima ao tentar passar as 
mão na fotografia. 
 
A textura pode ser vista separadamente O aspecto de um 
elemento pode apresentar inúmeros tipos de textura como: porosa, 
grossa, ou lisa dependendo do ângulo, dos cortes, da luz e outros 
fatores. 
A exploração da textura de um objeto na fotografia pode 
transmitir a realidade fiel do que o fotógrafo queria passar. 
 
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3.1.8 Iluminação 
 
 
Uma boa iluminação no ambiente em que será feita a fotografia 
é fundamental e oferece ao fotógrafo muitas possibilidades de criação. 
 
É um elemento de linguagem que tem a função de determinar a 
atmosfera que você quer dar à fotografia. Com uma foto com ar de 
suspense, ou que queira causar impacto ou impressão de sonho. E 
principalmente tem a função de destacar um elemento da foto pra 
destacar. 
 
Assim como o pintor precisa saber usar cada cor de tinta para 
compor sua obra, o fotógrafo requere luz e necessita saber usa- la para 
captar a imagem no plano. 
 
 
 
 
 
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3.1.9 Aberrações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para se realizar as deformações de imagem existem técnicas 
fotográficas que são permitidas o uso com bastante cautela. Pois por 
vezes fogem à realidade causando espanto ao invés de admiração. 
 
Mudança de tom das cores da composição podem remeter ao 
irreal. Podem se tornar arte com o uso na medida certa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.1.10 Perspectiva 
 
 
 
A imagem feita com perspectiva cria a ilusão de 3ª dimensão, 
passando a impressão de profundidade e forma. O efeito é adquirido à 
partir de um ponto de convergência que centraliza as principais linhas da 
fotografia. 
 
 
3.1.11 Composição e Equilíbrio 
 
A composição é o arranjo visual dos elementos e o equilíbrio é 
causado pela junção dos componentes visuais. 
 
O equilíbrio não depende dos elementos individuais, mas sim da 
relativa importância que o fotógrafo dá a cada elemento. Assim, admite- 
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se que o mais relevante para o equilíbrio é a importância que traçará a 
composição dos outros elementos, tais como: localização, conceituação, 
cor, volume. 
 
O equilíbrio será adquirido conforme a intenção do fotógrafo, de 
querer ou não estabilidade na foto, harmonia, conforto, etc. 
 
 
3.1.12 A leitura da imagem fotográfica 
 
A fotografia foi definitivamente um dos mais importantes inventos 
da humanidade, nasceu de uma necessidade fascinante de se eternizar 
pessoas e acontecimentos da vida. Tendo inicio no século XIX. 
 
Com o passar dos anosa fotografia foi se tornando cada vez 
mais conhecida e tendo assim o uso da linguagem fotográfica cada vez 
mais frequente. 
 
Ainda hoje em dia a imagem fixa é algo que fascina e intriga, 
sabendo também que não obstante apenas ao equipamento e técnicas, 
necessita-se de criatividade e uma visão ainda mais consistente do 
mundo exterior. Podendo transmitir a realidade com fidelidade. 
 
A linguagem da imagem é cada vez mais ampla, fazendo com 
que pessoas que visualizem-na tenha perspectivas diferentes de uma 
mesma imagem. Cada vez mais, a imagem fotografada nos mostra um 
mesmo quadro na qual fotografo, fotografado e espectador, tenham 
leituras diferentes de uma mesma linguagem, a linguagem da Imagem. 
 
 
 
 
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4 A REGRA DOS TRÊS TERÇOS 
 
 
A Regra dos Terços é uma linguagem derivada da pintura é 
bastante utilizada entre o leque de técnicas da composição de uma 
fotografia. 
 
Baseada na divisão da imagem em nove partes, através de duas 
linhas paralelas na horizontal e na vertical. Com uma visão de um jogo 
da velha. 
 
A fotografia teve grande evolução, e qualquer pessoa consegue 
fazer uma foto com o diferencial de que nem todas conseguem ter um 
enquadramento correto. 
 
Na hora de se fazer uma foto, deve- se ter em mente qual será o 
destaque da foto, qual será o foco. Não podemos deixar o foco ser 
confundido entre os objetos e o pano de fundo do ambiente. 
 
Não existem regras rígidas, mas uma composição adequada é 
essencial para a construção da imagem. 
 
O centro de qualquer imagem não é um ponto aceitável para o 
olhar. Uma composição com foco no centro, é estática, não dinâmica. 
 
O principio básico da regra dos terços parte de imaginar a 
imagem dividida em três parte iguais horizontalmente e três partes 
verticalmente. O que irá produzir uma grade como um jogo da velha, ou 
seja 9 blocos iguais a este: 
 
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Quando o assunto ou seu elemento mais importante é colocado 
perto de um dos pontos de interseção desse quadriculado imaginário, o 
olhar de quem observa é transportado através do quadrado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A imagem resultante é marcante e bonita. 
 
 
 
 
 
 
 
C 
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Como podemos observar acima, o fotógrafo quis destacar o 
primeiro plano com as velas, dando um efeito super bonito na foto. Pela 
regra, o Padre vem em segundo e o casal em terceiro plano. 
 
Mas para escolher o que será o foco da foto, deve- se ter 
cuidado para não deixar a foto sem sentido. Sempre deve- se tentar 
transmitir uma mensagem, como nesse caso, o fotógrafo quis passar a 
mensagem da vida, através da simbologia da vela. 
 
Portanto, antes de fazer a foto, você deve então saber qual é o 
ponto de interesse na foto e saber onde vai querer que ele se posicione. 
 
Um outro treinamento que pode ser feito para você absorver 
melhor as informações, é durante o processo de edição onde possuímos 
ferramentas para cortar e reordenar as imagens para que vejamos onde 
erramos e possamos corrigir essas e acertar nas próximas fotos. 
 
Uma boa fotografia se dá pelo treinamento do seu olhar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 COMO ESCOLHER SUA CÂMERA FOTOGRÁFICA 
 
Existem basicamente dois tipos de câmeras digitais: as 
compactas e as com lentes intercambiáveis (possíveis para troca). 
Câmeras compactas são mais leves, baratas e fácil de se transportar e 
armazenar. Elas variam em características desde o simples até o 
sofisticado. Já as câmeras de lente intercambiáveis, por outro lado, 
oferecem uma qualidade de imagem superior,com maior liberdade de 
criação, um desempenho com maior rapidez, e portanto apresenta um 
preço mais superior . As DSLR (Digital Single Lens Reflex), que 
resumindo usa sistema de espelho e lentes para capturar as imagens. 
 
Nos últimos anos, temos acompanhado novos modelos que 
utilizam um design mais simples e menores mas que oferecem alguns 
recursos das DSLR, como lentes intercambiáveis. 
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Estas incluem as câmeras Micro Four Thirds feitas pela Olympus 
e Panasonic, a linha NEX da Sony e da série NX da Samsung. A 
qualidade da imagem está perto de níveis DSLR, também. 
 
Existem dois principais requisitos a considerar ao escolher entre 
DSLRs e compactas câmeras de lentes intercambiáveis (CILCs). O 
primeiro é o visor óptico que permite segurar a câmera na altura dos 
olhos ao fotografar. Isso é de grande valia em um dia ensolarado, pois 
com as LCDs pode ser difícil a visão por causa do reflexo. A outra 
diferença fundamental é operação rápida, particularmente quando se 
trata de autofoco, as DSLRs levam vantagem. 
 
Características importantes que você deve observar ao 
comprar a sua câmera: 
 
 Megapixel 
 
A resolução da câmera é medida em megapixels. Mas como a 
maioria pensa, a câmera com o maio número de megapixel não é 
necessariamente a melhor. 
 
 Quando você começa a levantar a contagem de megapixels em 
uma câmera compacta, você está apertando uma enorme quantidade de 
sensores de luz em um espaço muito pequeno, o que pode realmente 
resultar em uma imagem de baixa qualidade. 
 
 Escolhendo a lente adequada 
 
A lente da sua câmera terá o maior impacto sobre a qualidade 
de suas imagens. A Nikon e Canon são conhecidas por sua qualidade 
de lente, mas outros fabricantes geralmente incluem igualmente lentes 
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de alta qualidade de fabricantes de lentes respeitadas, como Leica, Carl 
ou Zeiss. Procure por esses nomes durante suas compras. 
 
A lente também fornece potência de zoom para closes. Neste 
caso, o maior realmente pode ser melhor, com algumas ressalvas. Você 
encontrará câmeras compactas que oferecem uma ampliação de zoom a 
3x a 5x, que é bom para fotos do dia a dia. 
 
Câmeras que são quase tão pequena, mas com preços um 
pouco mais alto já vêm com lentes na faixa de zoom de 12x para 18x, o 
que lhe dá mais liberdade para enquadrar uma foto com distância. E há 
os megazooms, as câmeras dos paparazzi com estilo close-ups em 30x 
ou até mais. Estes comprimentos de zoom exigem uma maior câmera no 
entanto. 
 
Olhe para as especificações do fabricante, em "distância focal" 
para o "equivalente a 35mm." Quanto menor o número de mm, capta 
uma imagem de pouco distância com cobertura maior, 28 milímetros é 
perfeito para fotos de grupos grandes e paisagens, enquanto 35 
milímetros-38mm é melhor para fotos regulares. 
 
E se tratando de zoom há algumas novas tecnologias que 
melhoram o zoom digital, como o Zoom Inteligente da Panasonic ou da 
Sony, Zoom de imagem clara, o que pode melhorar a qualidade da 
imagem se você não pode obter a imagem de outra forma. De qualquer 
maneira é melhor usá-lo somente se necessário 
 
 Mostrador 
 
Neste ponto, ambas as câmeras têm LCDs na parte traseira que 
permite que você veja o que você irá fotografar, antes de pressionar o 
botão do obturador. 
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A resolução é uma característica distintiva - aqui, os números 
mais altos são consistentemente melhor, apresentando uma clara 
representação de sua foto ao fotografar e ao jogá-la de volta. Brilho é 
outro desafio, já que uma tela de LCD é difícil de ver em um dia 
ensolarado. Alguns fabricantes usam revestimentos para tentar domar o 
brilho do meio-dia, com variados graus . 
 
 Estabilização de imagem e velocidade ISO alta 
 
Suas mãos vão ter sempre algum nível de trepidação ao tentar 
segurar sua câmera. Isso pode se tornar um problema sério em 
situações de pouca luz, quandoa velocidade do obturador tem de 
diminuir para criar uma exposição correta. A estabilização óptica de 
imagem reduz ou elimina este borrão. 
 
O ISO é uma forma técnica de medir a sensibilidade do sensor 
da câmera à luz. Quanto maior o ISO, mais rápido a velocidade do 
obturador será. Com a velocidade do obturador mais rápida, menos 
manchas em sua foto você terá. A maioria das câmeras têm um valor 
ISO superior de pelo menos 800, o que é bom para melhores fotos em 
pouca luz. 
 
 Imagem Tirando Velocidade 
 
A foto é um registro permanente de uma fração de segundo no 
tempo - e se sua câmera é muito lenta, a fração de segundo que você 
capturar não será como o esperado. Portanto, há duas considerações. 
Um deles é o tempo que decorre entre o momento em que você 
pressiona o obturador e o momento em que a câmera tira a foto. Isso é 
chamado de atraso do obturador. Isto costumava ser um importante 
fator de diferenciação entre os modelos de câmera diferentes, mas nos 
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últimos anos tem crescido o atraso do obturador menor e a diferença 
entre as câmeras diminuiu. 
 
Se você tem filhos, uma câmera lenta vai garantir fotos perdidas. 
Estas velocidades podem variar significativamente de câmera para 
câmera. A taxa de disparo alta pode ser um salva-vidas, se você está 
tentando pegar expressão fugaz de um bebê por exemplo. 
 
 
 Filmando com a sua câmera 
 
Quase todas as câmeras digitais de hoje, podem fazer filmes. A 
qualidade muitas vezes é surpreendentemente boa. Você vai encontrar 
dois padrões de alta definição de vídeo representados por: a 720p muito 
forte que é usado em transmissões em HD chegando até a Blu-ray de 
qualidade Full HD, em 1080p. 
 
 Recursos opcionais 
 
Detecção de rosto : Se você já teve uma foto com o fundo em 
foco bonito e o seu rosto, um borrão irreconhecível, você vai entender 
porque você precisa de detecção de rosto. Câmeras com esta opção são 
inteligentes o suficiente para reconhecer rostos e concentrar-se sobre 
eles, mesmo se eles não estiverem no centro do quadro. Algumas 
câmeras fazem isso automaticamente, outros têm modos especiais. Em 
alguns modelos mais novos você pode até escolher o seu assunto ou 
diferenciar entre crianças e adultos. 
 
Rastreamento de foco automático: Com este recurso, uma vez 
que você selecionar o seu tema, a câmera automaticamente irá mantê-lo 
em foco até que você tirar a foto desejada. 
 
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HDR: HDR, ou High Dynamic Range, refere-se a um modo em 
que a câmera tira três imagens, uma sobrexposição, uma subexposta e 
uma em intervalos regulares de exposição e assim as mescla juntos 
para revelar mais detalhes em todas as áreas da imagem . É ótimo para 
imagens onde há pouco movimento ou nenhum, como paisagens. 
 
Detecção de sorriso e piscadas: Uma câmera com detecção de 
sorriso ou piscadas encontra um rosto, e só registra a imagem, se todas 
as pessoas estão sorrindo e/ou se todos os olhos estão abertos. 
 
Wi-Fi : Câmeras com built-in Wi-Fi pode automaticamente baixar 
as fotos para o computador, e-mail e/ou enviá-los para serviços web 
como o Facebook, Picasa ou YouTube. É um recurso ótimo para quem 
está conectado com o mundo virtual 
 
GPS: Quando um receptor de GPS está em sua câmera digital, 
as coordenadas do ponto onde você pressiona o obturador são salvas 
com cada imagem. Chamado de "geotagging", pode ser divertido para 
as imagens de suas férias. Algumas câmeras e sites de 
compartilhamento de fotos da web, como o Flickr, permitem que você 
visualize suas fotos com ícones ligados a um mapa. 
 
Saída HD : Cada câmera permite ver suas imagens na TV. Mas 
só alguns têm a tomada de saída (HDMI) que permite que você tire 
proveito de uma resolução total HDTV. Surpreendentemente, até mesmo 
algumas câmeras que fotografam em HD não vão deixar você reproduzir 
os resultados diretamente da câmera. Se você está pensando em 
visualizar as imagens regularmente na sua HDTV, este recurso deve 
estar em sua lista de verificação. 
 
Touchscreen : Algumas câmeras digitais com telas de 3 
polegadas ou maiores permitem a navegação sensível ao toque em vez 
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de botões. Se esta é ou não uma vantagem é uma questão de 
preferência pessoal. 
 
6 TIPOS DE LENTES 
 
As objetivas das câmeras ou as lentes, como é mais conhecida, 
age como o olho da câmera, logo é apontada como uma das peças de 
maior importância que compõe a câmera fotográfica. A qualidade da 
lente é responsável pela angulação do enquadramento e boa nitidez da 
imagem obtida, pois ela é utilizada no processo do ajuste do foco da 
cena a ser fotografada. 
 
A abertura do diafragma, regula a quantidade de iluminação que 
reflete no filme ou no chip. Ele é descrito por números que começam 
com “f”. Quanto maior o número, menor a abertura, pois ele representa a 
divisão entre o diâmetro do diafragma com a distância focal da lente. O 
diafragma f32, por exemplo, é mais fechado que o f1.4. 
 
Quanto menor a abertura: 
 Menos luz entrará na câmera; 
 Maior será o tempo de exposição; 
 Maior será a profundidade de campo. 
 
Quanto maior a abertura: 
 Mais luz entrará na câmera; 
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 Menor será o tempo de exposição; 
 Menor será a profundidade de campo. 
 
Existem hoje no mercado, os mais diversos tipos de lentes que 
captam planos distintos da mesma cena, isto é, diferentes ângulos de 
visão. As câmeras reflex e profissionais possuem objetivas cambiáveis, 
possíveis de trocar. 
 
As lentes das câmeras fotográficas são classificadas em 7 
grupos que são definidas basicamente pela distância focal de que são 
habilitadas. Podendo ter uma variação regular entre os 35mm e 200mm. 
A distância focal provém da medida em milímetros entre o pano do filme 
e o ponto onde a imagem é invertida depois de entrar na câmera escura. 
 
Vamos conhecer agora as qualificações pelas quais são 
normalmente conhecidas as lentes para câmeras fotográficas. Cada 
grupo se refere as suas características relativas à sua aplicação; 
distorção causada na imagem final e dimensão relativa da imagem final. 
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6.1 Lente normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na prática: Esses tipos de lentes provocam 
uma imagem com perspectiva que se aproxima da 
visão natural, em que a proporção dos assuntos 
enquadrados não sofre ampliação nem redução 
clara. 
Distorção: Semelhante à do olho humano. 
Imagem: Menor que o objeto fotografado. 
 
 
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6.2 Lente micro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na prática : Esses tipos de lentes são 
indicadas principalmente 
 para fazer imagens de modelos 
menores, pelos quais são ampliados pela lente. 
Distorção: Por apresentar profundidade 
de campo muito reduzida, a perspectiva da 
fotografia é perdida na desfocagem. 
Imagem: Maior que o objeto ou ser 
fotografado. 
 
 
 
 
 
 
 
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6.3 Lente macro 
 
 
 
Na Prática: Esses tipos de lentes são 
indicadas para fotografar temas de pequena 
dimensão onde é necessário um grande pormenor. 
Pode focar objetos a pequenas distâncias, e assim 
proporciona ao fotógrafo a possibilidade de fotografar 
detalhes minúsculos como, pequenos insetos, 
vegetação ou micro organismos. 
Distorção: Apresenta profundidade de campo 
muito reduzida e distorções. 
Imagem: Um pouco maior ou menor que o 
objeto ou ser fotografado. 
 
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6.4 Lente olho de peixe 
 
 
Na Prática: Esses tipos de lentes

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