Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Daniel Soares De Araújo Alexis de Tocqueville ao contrário de outros pensadores influentes como Marx e Comte, tomou a primordialidade à Democracia, onde ele analisa determinados fundamentos de uma sociedade, afim de comparar essa à outras de mesmo período, e assim entender sua estruturação político administrativa. Em suas obras mais importantes podemos citar “La démocratie en Amérique” e “L’Ancien Régime et la Révolution” onde elas têm como tema central, respectivamente, o fato de os Estados Unidos serem uma democracia liberal, e no outro, o porque da França encontrar tantos empecilhos em sua evolução a uma democracia, para assim manter uma forma de organização liberal. Em um segundo plano cabe lembrar que mesmo se referindo diversas vezes à democracia em suas obras, ele não a conceitua formalmente, o mais próximo disso, é onde ele afirma que a função do governo não é ser preponderante perante outras nações, mas sim proporcionar a cada um de seus residentes o maior estado possível de comodidade, segurança e outras garantias que todos temos direito, bem como diminuir as distinções e aproximar as classes. E por aproximar classes, pode ser que venha à mente o ideário de igualdade, mas não é nesse exato sentido que Tocqueville visa, mas sim que todos os cargos do corpo estatal possam sem alcançados independente de laços sanguíneos ou linhagens, e que a partir desse preceito que se pode alcançar a igualdade, mas dessa vez uma igualdade social. No que se refere a seu conceito de liberdade, Tocqueville afirma que ela não pode ser baseada unicamente na existência da desigualdade, e sim deve estar firmada no fator democrático, onde todos tem iguais direitos, e na ausência de arbitrariedade, e para isso, fica um governo onde o povo rege a si mesmo. Analisando sua obra “La démocratie en Amérique” mais a fundo, pode ser percebida uma semelhança entre uma enumeração de três fatores que fazem a democracia nos EUA liberal, onde são: a situação a qual a sociedade americana se encontra, como geografia, presença de imigrantes fugidos da Europa, a falta de vizinhos que possam trazer algum perigo iminente como invasão; em segundo lugar suas leis e por último seus costumes e sua religião. No referente as suas leis, ele ainda ressalta o fato de os Estados Unidos, como seu próprio nome sugere, ele é uma nação federalista dividida em estados-membros, e afirma que grandes nações não são grandes por terem vastas terras, mas sim por que tem poder, e essas vastas terras em países unificados ficam reféns a uma legislação comum que não leva em conta os distintos costumes e tradições de cada região, problema que estados no modelo federativo não encontra pois os estados membro adaptam sua legislação para as necessidades de cada região. Voltando a atenção agora para “L’Ancien Régime et la Rèvolution”, onde a revolução contra o Antigo regime culminou e teve maior força, bem como ocorreu de forma abrupta. Tocqueville no livro antes mencionado já responde algumas perguntas e dá algumas introduções ao livro estudado agora. A primeira delas é o motivo cuja a revolução aconteceu na França, foi a retaliação das províncias francesas que assustou a Tocqueville demonstrando sua surpresa:” viam-se homens a fazer em pedaços sua pátria, de modo tão bárbaro”. Ele atenta ainda para o fato que nesse período a França caminhava para uma unificação das classes, mas devido as tradições e costumes, mas acima de tudo, os privilégios impediam essa unificação, os separando ainda mais. Nesse sentido, Tocqueville considera que em inícios do segundo milênio, na Europa, apenas um pequeno número de famílias detinha o poder hereditário e usava a força para obter a obediência. Entretanto, ao longo dos anos, gradativamente os diversos segmentos sociais – membros da igreja, ricos e pobres, senhores e vassalos – tiveram acesso ao poder político. Considerando que este processo de nivelamento social não pode tomar uma direção inversa e que todos são “instrumentos cegos na mão de Deus”, Tocqueville tem esse processo de nivelamento social ou de igualdade das possibilidades de participação política, como um fato natural. ´ Nesse sentido, em que o processo o qual estava culminando em uma ampla participação popular no corpo administrativo do Estado, onde antes somente aqueles descendentes de determinada família podiam sequer assistir as tomadas de decisões, agora está elegível aquele que se propusera a fazer. Ao fim, uma síntese geral, onde ficou visível que em ambas suas obras principais, ele faz em seus primeiros volumes, análises sob o espectro sociológico onde ele ilustra a sociedade americana e o estudo da crise no modelo vigente mais icônico da história, a própria Revolução Francesa. Em seu volume subsequente do livro que diz respeito a democracia na américa, ele faz projeções de como aquela sociedade com alguns ajustes poderia ser um modelo de sociedade ideal e deduz tendências dessa sociedade póstuma. Outro ponto é que ele afirma, ao mesmo tempo que pergunta, porque os americanos não têm a mesma paixão pela revolução que os franceses tinham, e ele mesmo responde, que isso se deve pelos americanos sempre tomou rédeas de seu próprio rumo político, enquanto que os franceses só podiam imaginar e sonhar com uma forma que melhor seria administrada a França. A sociedade democrática peca ao pressupor o ser humano como algo perfeito e incorruptível, onde com a mobilidade social decorrente da democracia, os seus indivíduos sonham com essa ascensão de classes, e ao chegar no poder, ele busca formas de por ascender mais ainda no cenário de poder e capacidade econômica, tornado assim o sistema falho, embora seja melhor uma democracia ruim à uma ditadura boa. Daniel Soares De Araújo Alexis de Tocqueville ao contrário de outros pensadores influentes como Marx e Comte, tomou a primordialidade à Democracia, onde ele analisa determinados fundamentos de uma sociedade, afim de comparar essa à outras de mesmo período, e assim entender sua estruturação político a dministrativa. Em s u as obras mais importantes podemos citar “ La démocratie en Amérique ” e “ L ’ Ancien Régime et la Révolution ” onde elas t ê m como tema central, respec t ivamente, o fato de os Estados Unidos serem uma democracia libe ral, e no outro, o porque d a França encontrar tanto s empec ilho s em sua evolução a uma democracia , para assim manter um a forma de or gani zação liberal . Em um segundo plano c abe lembrar que mesmo se referindo diversas vezes à democracia em suas obras, ele não a conceitua forma l mente, o mais próximo disso , é onde ele afirma que a função do governo não é ser preponderante perante outras nações , mas sim proporcionar a cada um de seus residentes o maior estado possível de comodidade, segurança e outras garantias que todos temos direito, bem como diminuir as distinções e a proximar as classes . E por aproximar classes , p ode ser que venha à mente o ideário de igualdade, mas não é nesse exato sentido que Tocqueville visa, mas sim qu e todos os cargos do corpo estatal possam sem alcançados independente de laços sanguíneos ou linhagens , e que a partir desse pre ceito que se pode alcan çar a igualdade , mas dessa vez uma igualdade social . N o que se refere a seu con ceito de liberdade, Tocqueville afirma que ela não pode ser baseada unicamen te na existência d a desigualdade, e sim deve estar firm ada no fator democrático , onde todos tem iguais direitos , e n a ausência de arbitrariedade , e para isso , fica um go verno onde o povo rege a si mesmo . Analisando sua obra “ La démocratie en Amérique ” mais a fundo , pode ser percebida uma se melhança entre uma enumeração de três fatores que fazem a democracia n os EUA liberal , onde são: a situação a qual a soci ed ade ameri cana se encontr a , como geografia, presença de imigrantes fugidos da Europa, a falta de vizinhos que possam trazer algum p erigo iminente como invas ão ; em s egundo lugar suas leis e por ú ltimo seus costumes e sua religião . No re ferente as suas leis, ele ainda ressalta o fato de o s Estados U nidos, como s e u próprio nome sugere, ele é uma nação federalista dividida em estados - membr os, e afirma que grandes nações não são grandes por terem vastas terras, mas sim po r que tem poder , e essas va stas terras em pa íses uni ficad os ficam refé n s a uma legisla ção comum que não leva em conta os di stintos costumes e tradições de cada região , p roblema q ue estados no modelo federativo não encontra po is os est ados membro adaptam sua legislação para as necessidades de cada região . Voltando a aten ç ã o a gora para “ L ’ Ancien Régime et la Rèvolution ” , onde a revol ução contra o Antigo re gime c ulminou e teve maior força , bem como ocorreu de forma abrupta . Tocqueville no livro antes mencionado já responde algumas perguntas e dá algumas introduções ao livro estudado ag ora . A primeira delas é o moti vo cuj a a Daniel Soares De Araújo Alexis de Tocqueville ao contrário de outros pensadores influentes como Marx e Comte, tomou a primordialidade à Democracia, onde ele analisa determinados fundamentos de uma sociedade, afim de comparar essa à outras de mesmo período, e assim entender sua estruturação político administrativa. Em suas obras mais importantes podemos citar “La démocratie en Amérique” e “L’Ancien Régime et la Révolution” onde elas têm como tema central, respectivamente, o fato de os Estados Unidos serem uma democracia liberal, e no outro, o porque da França encontrar tantos empecilhos em sua evolução a uma democracia, para assim manter uma forma de organização liberal. Em um segundo plano cabe lembrar que mesmo se referindo diversas vezes à democracia em suas obras, ele não a conceitua formalmente, o mais próximo disso, é onde ele afirma que a função do governo não é ser preponderante perante outras nações, mas sim proporcionar a cada um de seus residentes o maior estado possível de comodidade, segurança e outras garantias que todos temos direito, bem como diminuir as distinções e aproximar as classes. E por aproximar classes, pode ser que venha à mente o ideário de igualdade, mas não é nesse exato sentido que Tocqueville visa, mas sim que todos os cargos do corpo estatal possam sem alcançados independente de laços sanguíneos ou linhagens, e que a partir desse preceito que se pode alcançar a igualdade, mas dessa vez uma igualdade social. No que se refere a seu conceito de liberdade, Tocqueville afirma que ela não pode ser baseada unicamente na existência da desigualdade, e sim deve estar firmada no fator democrático, onde todos tem iguais direitos, e na ausência de arbitrariedade, e para isso, fica um governo onde o povo rege a si mesmo. Analisando sua obra “La démocratie en Amérique” mais a fundo, pode ser percebida uma semelhança entre uma enumeração de três fatores que fazem a democracia nos EUA liberal, onde são: a situação a qual a sociedade americana se encontra, como geografia, presença de imigrantes fugidos da Europa, a falta de vizinhos que possam trazer algum perigo iminente como invasão; em segundo lugar suas leis e por último seus costumes e sua religião. No referente as suas leis, ele ainda ressalta o fato de os Estados Unidos, como seu próprio nome sugere, ele é uma nação federalista dividida em estados-membros, e afirma que grandes nações não são grandes por terem vastas terras, mas sim por que tem poder, e essas vastas terras em países unificados ficam reféns a uma legislação comum que não leva em conta os distintos costumes e tradições de cada região, problema que estados no modelo federativo não encontra pois os estados membro adaptam sua legislação para as necessidades de cada região. Voltando a atenção agora para “L’Ancien Régime et la Rèvolution”, onde a revolução contra o Antigo regime culminou e teve maior força, bem como ocorreu de forma abrupta. Tocqueville no livro antes mencionado já responde algumas perguntas e dá algumas introduções ao livro estudado agora. A primeira delas é o motivo cuja a
Compartilhar