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Nome: Leticia de souza dos santos 
Matrícula: 201708048871 Turma:1017
A violência contra a mulher aumenta durante a pandemia no Brasil Descrição da reportagem: 
A reportagem relata o aumento de casos de violência contra a mulher durante o período de isolamento; expondo um caso de feminicídio ocorrido em São Paulo, onde uma jovem de 21 anos foi morta pelo namorado. Como mostra um dos dados estatísticos da reportagem, o número de casos de feminicídio quase dobrou de 24 de março a até 13 de abril de 2020 (16 assassinatos) e no mesmo período de 2019 (9 assassinatos). Como a promotora Valéria Scarance afirma, “ o corona vírus não transforma homens bons em homens violentos, apenas tem uma proporção maior” ou seja, os sinais de violência já eram visíveis. Mesmo durante a quarentena a maioria das redes de apoio às vítima seguem em atividade, incluindo centro de atendimentos, delegacia da mulher, e registro de queixa online. A delegada que participa da reportagem afirma que vizinhos que perceberem agressões devem sim interferir, para que a vítima tenha a chance de pedir ajuda. A promotora afirma que a violência acontece no final do processo de violência, no início ocorre outras formas de agressões, como xingamentos, o controle sobre a vida da vítima, o controle patrimonial, rebaixamento moral, a violência sexual. A delegada faz um alerta a mulheres que estão nesse ciclo de violência, “saia desse ciclo antes que você não consiga sair e ocorra o feminicídio”. 
Dados estatísticos: 
· Em abril, quando o isolamento social imposto pela pandemia já durava mais de um mês, a quantidade de denúncias de violência contra a mulher recebidas no canal 180 deu um salto: cresceu quase 40% em relação ao mesmo mês de 2019, 
· Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH). Em março, com a quarentena começando a partir da última semana do mês, o número de denúncias tinha avançado quase 18% e, em fevereiro, 13,5%, na mesma base de comparação. 
· Um estudo coordenado pela promotora Valéria Scarance, coordenadora do Núcleo de Gênero do Ministério Público do Estado de São Paulo, Constatou que, no início do isolamento, de fevereiro para março, as prisões em flagrante envolvendo agressores de mulheres aumentaram 51,4%. O resultado é muito diferente do registrado em fevereiro, quando houve queda de 10% no número de prisões na comparação anual. 
· Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com a empresa Decode, feito a pedido do Banco Mundial, revela aumento de 431% em relatos de brigas de casal por vizinhos em redes sociais entre fevereiro e abril deste ano. 
· Segundo a outra pesquisa realizada junto a órgãos de segurança de 12 estados do País, casos de feminicício aumentaram 22,2% de março para abril, enquanto houve queda nos boletins de ocorrência em casos de agressão e violência sexual. 
· No mundo online, o Magazine Luiza, uma das maiores varejistas do País, registrou em maio, ante o mesmo mês de 2019, aumento de 450% no uso do botão de denúncia de violência contra a mulher dentro do canal específico que existe em seu aplicativo de compras. 
· O avanço de casos de violência doméstica na pandemia não ocorre só no Brasil. Outros países que enfrentaram a covid-19 tiveram o mesmo problema. A Organização das Nações Unidas (ONU) tem recomendado medidas para prevenir e combater a violência doméstica durante a pandemia, com investimentos de denúncia online, serviços de emergência em farmácias e supermercados, abrigos temporários para as vítimas, entre outros. 
· Para facilitar o registro do boletim de ocorrência, que, em geral, exige presença física das vítimas em uma delegacia, o FBSP recomenda que os governos façam adaptações no serviço, a exemplo do que fez São Paulo. O estado mudou as regras vigentes até o início da pandemia e agora permite que a vítima preste queixa mediante o preenchimento de um formulário via Delegacia Eletrônica , pela aba "Outras ocorrências" 
O que me inquietou a buscar informações sobre este assunto foi a preocupação com as mulheres, antes da quarentena já víamos muitos casos de feminicídio sendo relatado em reportagens todos os dias, e com a chegada da pandemia o foco foi voltado para o corona vírus, onde em quase todas as redes de transições falavam sobre a covid-19, e por alguns meses a luta dessas mulheres para sobreviver foi “esquecida”, apesar da aparente redução, os números não parecem refletir a realidade, quando na verdade ocorre a dificuldade de realizar a denúncia durante o isolamento, onde a maioria não sabe como se faz uma denúncia eletrônica ou nem acesso tem a Internet. 
OBS: A pesquisa foi baseada com reportagem e dados de São Paulo pois foi o estado que mais relatou o ocorrido.

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