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Brucelose: etiologia, epidemiologia e profilaxia

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Doença infecto-contagiosa crônica
Pode afetar mamíferos domésticos e silvestres, mas é
mais prevalente em: bovinos, caprinos, suínos, cães
e ovinos. 
Caracterizada por causar abortos e infertilidade.
Possui potencial zoonótico. 
Bacilos curtos (cocóides) gram
negativas, não encapsuladas,
não esporuladas e imóveis
BRUCELOSEBRUCELOSEBRUCELOSE
ETIOLOGIA:
Gênero Brucella: B. abortus, B. suis, B. canis e B. ovis. 
Bactéria intracelular
facultativa
Não é espécie-específica,
mas possui preferências
Resistente no ambiente,
principalmente em locais úmidos
e de baixas temperaturas.
ECONOMIA:
Gera importantes perdas econômicas.
Redução do tempo
de vida reprodutiva
Repetição de cio
Abortos
Monyk Dias
Diminuição da
produção de leite
Limitação da
comercialização
Gastos para a reposição de
animais no rebanho
EPIDEMIOLOGIA:
Distribuição mundial
Maior prevalência em países em desenvolvimento
Prevalente na região norte do Brasil
Persistente nos derivados de leite de animais infectados
Os animais infectados são a fonte de transmissão
VIAS DE ELIMINAÇÃO:
Fezes e urina de animais infectados
Leite de vacas infectadas
Água contaminada
Monyk Dias
Sêmen contaminado
Feto e secreções vaginais
Pasto contaminado
VIAS DE TRANSMISSÃO: Leite e derivados, fômites,
pastagem, água e sêmen contaminado.
PORTA DE ENTRADA: Oro-faringe, mucosas (genital,
respiratória e conjuntiva) e pele lesada.
Sensibilidade: desinfetantes (álcool 96%, hipoclorito
de sódio 5%, hipoclorito de cálcio 5%, formol 3% e fenol
5%) e calor (autoclavação 120°C por 20 minutos,
pasteurização 65°C lenta 30 minutos, Pasteurização
rápida 72-74°C por 15 a 20 segundos e fervura).
Migração para o LINFONODO REGIONAL
NECROPSIA:
Tropismo por úteros gravídicos: gera
placentite necrosante aborto, bezerros
fracos ou natimortos
Retenção de placenta e endometrite
Infertilidade
PATOGENIA:
PORTA DE ENTRADA
Disseminação linfática ou hematológica
Monyk Dias
NA FÊMEA:
NO MACHO:
Inflamação aguda do sistema reprodutivo:
testículos, epidídimo e glândulas acessórias
Pode gerar infertilidade
Ou pode cronificar (assintomático)
Inflamação da placenta (aguda, subaguda ou crônica)
Inflamação de cotíledone: inodoro, exsudato abundante,
amarelo-amarronzado, espesso e viscoso. 
Linfonodos mamários aumentados com inflamação
medular
Feto: pneumonia fibrinosa, edemas na pele, pericárdio,
cordão umbilical; zonas focais de necrose e granulomas
nos linfonodos, baço, fígado e rins.
Aborto
Principalmente entre o
quinto e oitavo mês
Diminuição da
eficiência reprodutiva
 
Surtos de aborto
no rebanho
Algumas vacas podem abortar uma única vez, mas continuam
infectadas com a doença por tempo indeterminado.
SINAIS CLÍNICOS:
Febre e apatia
Monyk Dias
Febre e apatia
Diminuição da libido Abortamento tardio
Linfadenopatia
(retofaríngea e inguinal)
Discoespongilite (discos intervertebrais)
Meningite
DIAGNÓSTICO:
Nos bovinos
Nos cães
TESTES DE TRIAGEM: Abrange muitos animais, é
rápido e possui baixo custo.
AAT: Antígeno acidificado tamponado
TAL: Teste do anel do leite
 Usa soro sanguíneo do animal e antígeno da Brucella, se
AGLUTINAR (também forma halo colorido ao redor) após 4min de
homogenização na placa é porque está POSITIVO, há reação
cruzada entre as cepas lisas e as cepas rugosas.
É feito no leite do rebanho todo, se formar o anel deve testar animal
por animal. O leite não pode ser fresco (direto da coleta) e nem
advindo de animais com mastite, é indicado refrigerar por 24 horas
primeiro para evitar FALSO-POSITIVO. Além disso, não pode ter sido
congelado ou pasteurizado para evitar FALSO-NEGATIVO.
Monitoramento de rebanhos livres.
Soroaglutinação lenta e 2-mercaptoetanol
A reação com 2-mercaptoentanol degradam as unidades de IgM,
logo, se esse teste der positivo significa que o animal está com
infecção crônica.
Fixação de complemento
Usado mais para animais que irão passar por trânsito
internacional. Se o complemento foi utilizado para aglutinação,
NÃO OCORRERÁ HEMÓLISE e o teste é POSITIVO, se HOUVER
HEMÓLISE o teste é NEGATIVO. 
Teste de polarização fluorescente
As moléculas não marcadas com fluorocromo e mede-se sua
despolarização, moléculas sem anticorpos são mais leves. Quanto
mais leves, maior sua velocidade e maior a despolarização. O
resultado é expresso em mP (unidade de luz polarizada)
VACINAÇÃO:
Só deve ser realizada em fêmeas entre 3 e 8 meses. 
Não é indicada para machos, pois além de não imunizá-
los, eles podem se infectar.
Perigosa para humanos (exige técnica para aplicação)
Monyk Dias
TESTE CONFIRMATÓRIO: Confirmam os testes de
triagem
B-19: B. abortus lisa, viva e atenuada.
RB51: B. abortus rugosa, viva e atenuada.
O teste só deve ser realizado em animais que NÃO
FORAM vacinados e apenas após 24 MESES em
animais que foram vacinados (para evitar que a
titulação alta seja devido a vacinação)
Monyk Dias
ATENÇÃO
CONTROLE:
Educação sanitária.
Desinfecção das instalações e destruição
de restos placentário e de fetos.
Vacinação em fêmeas de 3 a 8 meses.
Possuir piquetes de materninade.
Rotina de testes sorológicos.
Quarentena em animais recém adquiridos.
Abate sanitário de animais reagentes.
Exame nos profissionais envolvidos.

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