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Larva Migrans Cutânea

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 Homem não faz parte do ciclo 
evolutivo, ele é considerado 
hospedeiro acidental; 
 Erupção unilateral, serginosa e 
pruriginosa nas mãos, pés ou 
nádegas; 
 A transmissão ocorre após contato 
direto com larvas filarióides de 
Ancylostoma braziliensis ou 
Ancylostoma caninum (cães e gatos); 
 As apresentações atípicas incluem 
distribuição bilateral, foliculite e 
placas urticariformes e síndrome de 
Loffler; 
 A infecção é autolimitada, mas o 
tratamento geralmente é necessário 
devido ao prurido intenso. 
 Distribuição ampla no Brasil e no 
mundo; 
 Áreas tropicais e subtropicais. 
Ilhas do Caribe, África, Américas do 
Sul e Central, Sudeste Asiático e 
Sudeste dos EUA; 
 Terrenos arenosos em praças, 
praias, tanques de areias em escolas, 
clubes, etc; 
 Endêmica em áreas pobres e 
localidades rurais. Surtos nas demais 
regiões; 
 A faixa etária mais atingida é a de 
crianças. Jardineiros, nadadores e 
viajantes (que retornaram de países 
tropicais) também são afetados. 
Reino Animalia 
Filo Nematoda 
Classe Secerneta 
Subclasse Rhabditia 
Ordem Strongylida 
Família Ancylostomatidae 
Gênero Ancylostoma 
Espécie 
A.braziliensis, A. 
caninum. 
 
 Ancylostoma braziliensis: 
 5 a 10 mm; 
 Cápsula bucal com 1 par de dentes. 
 
 Ancylostoma caninum: 
 9 a 20 mm; 
 Cápsula bucal com 3 pares de 
dentes. 
 
 
 
 
 Ovos: 
 Casca delgada com blastômeros 
no interior. 
 
 
 Parasitismo acidental; 
 O homem não é o hospedeiro 
natural e por isso, o parasito não 
completa seu ciclo. 
Contato da pele humana com as 
larvas filarióides 
 
Penetração cutânea das larvas sem 
percepção ou, às vezes, com 
discreto ardor 
 
Formação de túnel, cujo teto é 
formado pela epiderme e o assoalho 
pela derme 
 As larvas buscam um sítio para a 
maturidade, mas isso só é possível no 
hospedeiro natural; 
 Destruição da camada 
malpighiana; 
 Desintegração da epiderme / 
queratinócitos pela ação de 
hialuranidase secretada pelas larvas; 
 Antígenos derivados induzem a 
formação de infiltração rica em 
linfócitos, histiócitos, eosinófilos e 
mononucleares. 
 Assintomática ou aparecimento 
de pontos eritematoso / pápulas no 
local de penetração das larvas 
filarióides; 
 As larvas filarióides deixam para 
trás um cordão eritematoso, saliente, 
irregular e pruriginoso (morrem 
dentro de 2 a 8 semanas); 
 As larvas filarióides formam túneis 
que desenham trajeto irregular, 
avançado 2 a 5 cm por dia; 
 Infecções microbianas 
secundárias agravam as lesões 
(Staphylococcus aureus e 
Streptococcus pyogenes). 
 Exame físico com a avaliação do 
aspecto da lesão e de sua evolução. 
Uso do dermatoscópio é útil e não se 
recomenda a biopsia de pele; 
 História de contato com terrenos 
arenosos frequentados por cães e 
gatos (ajuda na conclusão); 
 
 
 O exame parasitológico de fezes é 
sempre negativo. Ovos ou larvas não 
são eliminados com as fezes em 
humanos porque o homem não 
participa do ciclo evolutivo. 
 Cercar áreas recreativas em 
parques e escolas; 
 Educação em saúde; 
 Acompanhamento dos animais 
por médico veterinário; 
 Cuidados com manipulação de 
jardins; 
 Crianças na faixa de areia 
próxima à arrebentação.

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